Show me Love - POSTADO!!!



- Hoje não consigo acreditar que duvidei do meu amor por você. No começo achei que seria como tudo que já vivi antes, que logo desistiria e que só queria sentir algo novo, mas passageiro como tudo que já tive. E agora me vejo obrigada a assumir que eu estava extremamente enganada, pois eu amo você. Amo como nunca amei alguém antes, e você me faz tão feliz que desejo estar sempre perto de você, todos os segundos e momentos. Não consigo fazer planos que não envolvam você, e agora percebo que me doei inteiramente a esse amor. Eu te amo, Luna Lovegood. - E para aqueles mais cétipcos...Milagres acontecem. E Ginerva era a prova viva de tal fato.

Ela tinha a expressão mais serena e sincera do mundo, seus olhos fixos nos de sua amada transbordavam amor. Seus lábios pintados, trêmulos, preparavam-se para escrever amor nos lábios da pessoa que amava. Ela fechou os olhos tão lentamente que a outra teve tempo de piscar milhares de vezes. Aproximou-se com delicadeza e a beijou, envolvendo-a em um abraço carinhoso e sentimental. O beijo fora tão profundo e intenso, também demorado, que Luna sentiu sua boca adormecer um bocado.

- Então vem. Vem ser feliz do meu lado. Esquece o tempo ruim lá fora, ignore as críticas e não tema. O impossível não existe para nós, pois nos amamos. Eu amo a você como nunca amei a ninguém antes, e sei que esse é um amor infinito. É fogo que arde sem se ver, é ferida que dói e não se sente. É um contentamento descontente, é dor que desatina sem doer. O meu amor por você é...É inexplicável. É um não querer mais que bem querer, é querer estar preso por vontade. - Segurou com firmeza nas mãos de Gina e aproximou seu rosto do dela, selando seus lábios com extrema delicadeza, depois afastou-se - não muito - e encarou seus olhos com emoção e sentimentos aflorados. - Eu quero tornar nossos sonhos reais. Eu quero viver ao seu lado, ser feliz assim. - Despejou com sinceridade seus maiores anseios diante da outra.

E saíram juntas por aí. Uma mochila nas costas de cada uma, alguns trocados, sonhos e muito amor para suportar toda e qualquer barreira. Gina nunca acreditara que um dia encontraria alguém que pudesse amar de verdade, que despertasse em si os sentimentos que desejava, mas temia. E Luna temeu ser rejeitada, perder tudo aquilo que acreditava e sofrer um amor platônico e doentio. Mas de repente ambas se viram forte, pois estavam juntas. Juntas e mergulhadas em um amor incrível, sublime e praticamente inenarrável.

- Queremos um quarto. - Disse Gina, estendendo a mão com alguns galeões. Eram maiores de idade, agora não havia lei que as impedissem de serem felizes. E elas realmente queriam se amar. Se amar, apenas amar. Não ligariam para as críticas, os olhares preconceituosos, as advertências dos mais perigosos. O amor delas ardia em chama pura e pedia por liberdade, e era a hora de uma mostrar o amor para a outra.

O homem careca e corcunda do Hotel bruxo - daqueles bem baratos e simples, mas para elas estava ótimo - guiou-as até o quarto, que ficava no sétimo e último andar, apesar de não aparentar ser tão grande assim. Ele girou a maçaneta com cuidado, exibindo dedos longos e nodosos, que pareciam de qualquer criatura, menos um humano. Ele murmurou alguma coisa, sorriu - um sorriso assustador - e virou-se, falando sozinho, e desceu as escadas. O quarto era realmente simples, até a sala secreta delas era melhor. Mas quem precisava de muito luxo? Juntas podiam tornar aquele lugar perfeito para si, só pelo simples fato de trocarem carícias e juras de amor lá.

- Lu... - Murmurou Gina, enquanto jogava sua mochila para um canto escuro do quarto. Ela sentou-se na beirada da cama de casão e esticou todo o corpo, se jogando na cama em seguida. As madeixas ruivas contrastavam com o azul dos lençóis, os lábios umidecidos eram avermelhados e convidativos, pareciam estranhamente tão menina, mas era uma mulher. A mulher da vida da menina, a menina Luna. - Eu nunca havia conseguido me imaginar velhinha ao lado de alguém que não fosse um bicho de estimação ou meus irmãos...Mas ontem sonhei com você, com nós. E foi perfeito, apesar de eu estar com algumas rugas. - Acrescentou um ar cômico à confissão para disfarçar seu pouco de inibição. Era, anteriormente, tão indiferente ao amor que agora tudo parecia até novo. - Nós viviamos juntas, no sonho, em uma casinha no campo. Uma casa simples, de madeira, mas perfeita. Bem decorada, cercada de árvores e com uma trilha de mato que dava em uma cachoeira. Tantas flores, cheiros e os raios de sol nos acordavam de manhã, transformando nosso quarto em uma grande sala amarelo-alaranjada. Aí eu acordava primeiro, preparava o nosso café e depois ia levar para você na cama...Despejava mel puro em seus lábios e te acordava com um beijo, depois você me embalava com uma canção imaginária e flutuavamos, dançando agarradas uma a outra. E éramos felizes, mesmo que na simplicidade, pois eu tinha a você, e você tinha a mim para contar. - Os olhos da ruiva brilhavam, e ela sentiu os pêlos todos ouriçados de emoção. Agora era mais uma daquelas apaixonadas felizes, que apenas desejava amar e amar. E dessa vez não era mentira ou vaidade, apenas era.

Luna sentiu-se tão feliz com o que ouvira que estava sem palavras, pois nada que dissesse expressaria com extrema precisão o que sentira ou o que realmente queria dizer. Apenas se aproximou de Gina, colocou os joelhos na cama e deitou com cuidado seu corpo em cima do da amada. Mordiscou seus lábios e trilhou beijos por seu rosto e pescoço, acariciando-a por inteira. Gina permaneceu de olhos fechados e curtiu o momento sem pressa, agora havia aprendido a esperar Luna e amá-la seja como fosse, mas respeitando seus limites e decisões, como sempre devia ter feito. Os beijos mais intensos e apaixonados ali foram dados, as carícias mais apaixonadas e os sussuros mais sinceros. O amor era intenso, tão intenso que as fez se tornarem um. Gina era Luna. Luna era Gina, juntas elas eram um. Ambas com suas idéias diferentes, aparências físicas diferentes, mas apenas um coração, que era movido por um só amor.
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- Papai? - Luna estava receiosa, não sabia como tocar em um assunto tão delicado. Mas desde que assumira um sério compromisso com Gina - iria comprar as alianças naquele mesmo dia - decidiu assumir sua sexualidade ao pai, seu parente mais próximo e ligado. Ela respirava ofegante, seus lábios se mexiam e nenhum som saía, eram apenas testes e tentativas de dizer algo que fizesse coerência.

- Bom dia pra você, Luna. Dormiu bem? Ah, é hoje que a Srta. Weasley virá dormir aqui? - Jogada de mestre! Muita sorte ele ter iniciado a conversa sobre Gina, agora tudo seria muito mais fácil, muito mesmo. Luna sentou-se na cadeira perplexa e rápida, e isso fez a cadeira soltar ruídos engraçados. Ela balançou os ombros e fingiu certo mau-humor, coisa que não existia mais.

- Sim, ela virá. Papai...Bem, me senti na obrigação de lhe dizer isso, pois só tenho a você. Gina e eu...Nós...Eu e ela...Nós...Somos mais do que amigas, sabe? - Sentiu uma vontade imensa de se afogar no copo de suco de damasco, mas era pequeno demais, bem, mas cabia quase uma mão, não serve? É, não.

- Entendo, Luna. São mais do que amigas...Então são melhores amigas, amigas muito unidas. - Não, ele não era tão devagar assim. Piscou para ela, ia deixar para tocar naquele assunto em outra hora, pois talvez aquela fosse realmente difícil. Ele estava lendo o jornal, ela estava à beira de uma crise de nervos. Ele não ia discriminar a própria filha por sua escolha - ou não - de gostar de outra garota, amava-a como filha independente do que fosse ou como fosse, e se aquele caminho que ela escolheu lhe trouxer felicidade...Então ele seria feliz também, pois aquele homem compreendia muito bem a dor de perder a pessoa amada.

- Isso, papai. Obrigado! Obrigado! - Saltiou para o outro lado da cozinha, as cheias de torradas e farelos, não conseguia parar. Sentia-se mais aliviada, era como se todo o peso em suas costas estivesse muito mais leve. Ela foi diretamente para o seu quarto e escreveu uma mensagem rápida, pediu para a coruja do pai levá-la e trazer a resposta sem demoras.

Deitada em sua cama simples, bagunçada e muito confortável Luna pensava em tudo. Tudo que Gina dissera, tudo que elas passaram juntas. Era uma história linda, realmente muito envolvente e profunda. De uma amizade sincera brochou um amor tão intenso como aquele...Agora a ela não restava mais dúvida alguma: Ela e Gina eram almas-gêmeas. Podiam ser, aparentemente, os opostos, mas não. Eram ligadas não somente pelo desejo, mas por todo aquele amor aconchegante que aquecia suas vidas, que antes não tinham o menor sentido.

Duas horas. Faltavam duas horas para Gina chegar, mas Luna já estava arrumando tudo. Fazia questão de apresentar a ela uma casa aconchegante e familiar, um ambiente em que ela poderia se sentir à vontade e bem. E de repente uma luzinha vermelha pisca em sua mente: As alianças! Como faria, então? Correu até seu pai e pediu que ele arrumasse as poucas coisas que faltava, pois inventou alguma desculpa para sair e comprar algo. Não esperou a resposta dele, apenas virou-se e saiu. Estava ansiosa, a sensação de gafanhotos no estômago a deixava um pouco angustiada. Respirou fundo e começou a correr. No final daquela rua havia uma joalheria, era só correr que daria tempo. Correu como nunca o fez antes, os cabelos louros e espessos esvoaçavam junto ao vento fresco e cortante, mas ela não parava. Só parou quando ficou de frente para a loja, próximo da vitrine, e colou seu rosto nela. Havia uma diversidade grande, seria difícil. Ou melhor, escolher a primeira que lhe simpatizasse, não era de demoras. E logo encontrou a perfeita! Ouro branco, adornos delicados e suaves, quase impercetíveis. Ela saiu saltitando, orgulhosa de sua escolha, mas ao olhar para o relógio e ver que faltava agora cinqüente minutos - ah, uma mudança considerável para alguém apaixonado, vai - e saiu correndo novamente.

O banho foi quase terapeutico, mas palavras como: Relaxante e agradável também podem ser colocadas, ela secou-se por inteira e por um segundo parou para pensar em que roupa vestir. O que era melhor para aquela ocasião? Algo simples, mas bonito. Ela entregaria as alianças, que tornaria tudo mais oficial ainda, e depois diria palavras sinceras, vindas de seu coração. Óbvio! Um preto básico, ou um vestido em degradê moderado. Bem...Vestido, não, só tinha o do Baile e nem servia mais, e roupa preta...É, tinha um pseudo-tailleur executivo, ia vestí-lo.

Os cabelos estavam bem penteados, com algumas ondulações sedosas e cachos perfeitos e belos. A roupa contradizia um pouco com o cabelo, mas dava para conciliar. Uma blusa branca, uma calça social preta, suspensórios, chapéu e all star nos pés. Estava prontíssima, em sua própria opinião - nada excêntrica, não? Ela desceu para a Sala de Estar assim que pode, sentou-se no sofá e ficou esperando ansiosamente, enquanto suas pernas demonstravam descaradamente seu nervosismo e agonia, pois estava muito próximo ao horário de chegada. Respirou fundo e ficou repetindo um mantra bobo qualquer, desejando sorte e iluminação.

Trriiiiiiiiiim, DOC. Sim, o som da campainha dos Lovegood é bizarro.

Luna foi tão rápida que se acrescentasse um segundo bateria recoders mundiais trouxas e bruxos. Respirou mais uma vez, manteve a calma e abriu a porta. Seus olhos foram cegados pela coisa mais bela e esplêndida que já vira, Gina. Ela estava realmente divina, vestida em roupas mais simples e bem menos vulgares, uma maquiagem em tom claro e os lábios realçados apenas com um batom cor-de-boca. Elas se abraçaram com força, sentindo o sentimento arder dentro de seus peitos.

- É bom tê-la aqui, Gina. - Murmurou Luna, no ouvido de sua amada, e depois pegou de leve e longe sua mão. O Sr. Weasley e os gêmeos estavam por perto, mas a conversa com o pai da loura os distraiu o suficiente para não captar nada. Mas...Até quando ia esconder? Um dia todos irão descobrir, vão olhá-la e enxergá-la diferente ou igual, mas é em momentos críticos assim que descobrimos quem são os amigos ou não. Luna o fez perante a colegas e inimigos, e logo virou um ícone, talvez tacada de sorte, mas e Gina? Tão dependente, tão...Não pronta para assumir algo sério. Estaria a ruiva perigosa realmente mudada? A resposta pode ser sim, óbviamente. Mas as chances de um não ou talvez não são descartadas ainda.

- E é perfeito estar aqui com você, Luna. - Sorriram, a ruiva se despediu da família e logo estavam à sós na varanda do quarto de Luna. Era um lugar excelente para dias frescos ou quentes, pois a lua emergia e iluminava tudo, trazia consigo uma brisa refrescante e entorpecida pelo orvalho orbital. Elas estavam tão juntas, tão perfeitamente unidas que pareciam, de fato, um. Luna estava sentada com as pernas arqueadas, Gina sentara-se no meio. Logo se abraçaram como puderam e ficaram curtindo uma noite maravilhosa como aquela, depois iriam comer torta de fígado e abóbora (feita por Luna!) e depois...Trocar juras de um amor não tão proibido, e verdadeiramente instintivo.

"Quando a paz se anunciar, dentro de nós
é porque aquilo que nos cega, mostra um outro lado da moeda
que não apaga as coisas do meu peito
o preço é me fazer acreditar
sou tão perto de você"
- O Teatro Mágico - Perto de Você

- Gina...Sei que não sou perfeita, posso ter errado, nós podemos ter errado...Mas a vida nos deu mais uma chance, e então vamos tentar. Nada apagou ou apagará o que sinto aqui - Disse colocando as duas mãos no lado esquerdo do peito, o lugar do coração. - Estar com você me faz acreditar que sou capaz. E eu jamais vou te deixar, você faz tanta parte de mim que...Sem você eu fico desorientada. Gina...Quero selar com essa aliança o meu compromisso com você, e prometo que vou te amar sempre, servirei como sua fortaleza, serei amor, amiga e mãe, serei tudo que você precisar. Eu posso me transmutar em outras só por você, e no fundo continuarei a mesma, por nós. - As alianças estavam estendidas, Luna abaixou a cabeça e meneou o chapéu, fazendo um cumprimento cortês. - Aceita ser minha namorada oficial? Ocupar o lugar que lhe pertence em meu peito?

- Você é uma boba! - Sua voz chorosa, sua face enrubescida, seu corpo todo um tanto trêmulo. Nunca vivenciara algo como aquilo, com tal intensidade. Piscou os olhos algumas vezes para ter certeza de que era real. Não acreditava, não convíctamente, de que fosse totalmente perdoada por ter feito Luna sofrer tanto, mas aquilo era a prova que não. - Eu sempre fui...Eu sou...E sempre vou ser sua. Sua namorada, sua outra metade...A preenchedora do seu vazio, e serei seu cais para o amor. - Abaixou o rosto também, beijando a cabeça de Luna e em seguida as mãos, pegando uma das alianças e colocando em seu dedo. Ficara tão perfeita que jamais iria tirar. - Depois de tantos anos encontrei uma razão para ter sobrevivido no segundo ano, ter aguentado tantas coisas, ter suportado meu próprio veneno...Agora compreendo a razão. Você era o motivo. Eu não poderia morrer em vão, não sem conhecer a pessoa a quem eu pertenço por inteira, a pessoa que eu amo e que me ama. Essa pessoa é você, Luna. E eu te escolho para preencher minha vida também. - Não deixou a outra responder. Puxou-a pelos suspensórios e beijou-a apaixonadamente, apimentando as coisas aos poucos. A sicronia, a paixão, o amor, os sentimentos, os calores...Enfim, tudo contribuía para o cenário perfeito e agradável. O amor não tem barreiras, ele acontece onde, quando e como quiser. Opor-se ao amor é lutar contra um inimigo invencível ou invisível.

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- O que você viu em mim, Lana? - Sentadas no jardim, lado a lado, mãos entrelaçadas e corpos colados. Talena dispertara um lado novo em si mesma, talvez nem ela o reconhecesse. Estava sendo mais calma, conseguia pensar em Lana por um tempo saudável, e quando via garotas provocantes afastava os pensamentos. Não era milagre, mas sim boa vontade. Os olhos esverdeados, como um par de esmeraldas de valores inestimáveis, encaravam as íris negras, cor da noite, mistérios de uma turmalina. O contato visual era a segunda coisa mais importante naquela relação, só ficava depois do sexo.

- Bem, Srta.Mayfair...Vi em você uma chance de recomeçar minha vida ao lado de uma nova pessoa, uma pessoa que pode mudar meu presente e meu destino para melhor. Nunca ninguém conseguirá apagar as marcas do passado, mas constituir um novo futuro é sempre bom. Não é só por esse seu rostinho lindo e essa corpão gostoso não! Eu gosto de você assim, da cabeça aos pés. Mas gosto mais ainda do que você é, e do que me mostrou ser capaz de ser. Acho que posso me apaixonar por você...Talvez já tenha o feito. - A sinceridade era sua qualidade primordial, sorriu em seguida. Por muitas vezes a sinceridade serviu-lhe para o bem, pregando justiças, mas mais vezes ainda serviu para o mal. A questão é: A verdade é nua e crua, porém ferina. E talvez fosse cedo demais para revelar algo tão importante, mas não tinha como voltar atrás.

Talena chegou a engolir em seco ao ouvir tudo aquilo que sua garota dissera. Pensou por alguns segundos - que tornaram-se equivalentes à séculos - e depois percebeu que ainda não havia tomado nenhuma decisão, no mínimo, razoável. Ela deixou seu impulso a levar, e ele a levou. Não correu para o lado oposto, não moveu muitos músculos e não disse nada clichê, apenas aproximou-se e beijou-a. O beijo mais envolvente que tivera em sua vida, um beijo verdadeiro e apaixonado. Bem, talvez Talena estivesse se apaixonando também. O beijo era infinito? Se dependesse delas, sim. Mas logo Talena se afastou e fez uma cara meiga, como uma criança que pede desculpas pela travessura.

- Tenha um pouco de fé em mim. Mas não tenha muito. Eu...Eu não mereço você, Lana. Você é uma garota perfeita! Linda, quente, inteligente, carinhosa, misteriosa também, mas...Eu não mereço. Há muitas outras garotas por aí que combinam mais com você! Acho que a Chris combinaria, sabe? - Tentava se esquivar a qualquer custo, não queria expor a verdade - seria uma decisão feliz para Lana, mas covarde para Talena - Eu...Bem, você pode me odiar agora e pro resto de sua vida, Alanna Locklear.

Os olhos penetrantes, um pequeno par de amendôas, uma serenidade inigualável. E estes mesmos olhos agora estavam marejados, como se rios fossem escorrer por estes, mas ela segurava o choro, e sua força para fazê-lo era evidente. Abraçou as próprias pernas e respirou fundo, em um segundo repentino pôs-se de pé e encarou Talena profundamente, mas sem rancor ou mágoas.

- Eu tenho fé em você. Tenho fé em mim. Tenho fé em nós. - Sussurou, agora o olhar assemelhava-se à uma súplica encarecida. - Eu não quero um par perfeito! Uma namorada que me faça ficar deslumbrante ao seu lado, e que fiquemos parecidas com a Barbie e o Ken na versão gay e bruxa. Não quero isso! Eu quero você...E sei que se nós nos esforçarmos vamos conseguir. Dê a você mesma mais uma chance, Talena. - E aquela frase final seria a decisão delas, talvez uma bela história terminaria antes mesmo de começar, ou talvez começaria e se desenvolveria com sucesso em demasia.

CONTINUA NO CAPÍTULO 11 ;D
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GENTE! Desculpa a demora? Ok...Perdi parte da minha inspiração, aí recuperei só hoje :B

O capítulo 10 é menor, pois ele retrata 3 tipos de amor: O amor fraterno (conjunto com cúmplicidade e compreensão), o amor inenarrável (o encontro de uma única alma separada por dois corpos) e o amor pseudo-carnal (que dizem ser apenas desejo, mas no fundo há sentimentos). Qual deles investir? De qual fugir? Boa sorte, leitores (as)

Beijos e boa leitura!

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