Capítulo Único



Fic por: AuthoressMegz Link da fic: http://www.fanfiction.net/s/3058083/1/

N/A: Bom, tive a idéia de fazer a fic durante as férias de julho. A inspiração meio que veio de uma música country (Hum... Meio não, eu realmente me inspirei no que a música diz – Austin, por Blake Shelton -, então isso é um tipo de songfic). Eu espero que vocês gostem da fic, sinceramente, porque ela ficou no fundo da minha cabeça durante três semanas, pegando poeira. Enfim, essa é uma boa fic, eu acho – recebi bons reviews para ela e outros não tão entusiasmados assim, mas nenhum horrível. Por favor, deixem seus comentarios quando acabarem, ok?

N/T: Bom, já a idéia de traduzir veio num dia ensolarado, mas, ainda assim, pacato de setembro. Uma fic linda que já havia lido e resolvi traduzir para aqueles que não lêem ou simplesmente não gostam de fics em inglês. Eu também espero que vocês gostem e, claro, reviews seriam muito bons!

Eu vou fazer uma homenagem a minha beta com essa fic. A Thiis está fazendo aniversário dia 21 agora e eu espero que ela goste do “presente surpresa”. =D
Thiis, um feliz aniversário! Parabéns menina! Enjoy it! \o/


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Eu Ainda Amo Você


“Você tem certeza que é isso que você quer?” ele perguntou. Seus olhos azuis cheios de mágoa e tristeza. Ela mordeu o lábio inferior e olhou em volta, incapaz de encarar o olhar fixo dele.

“Tenho certeza” ela murmurou. “Eu sinto muito.”

“Mas por quê? Você não pode simplesmente... ficar?”

“Não, eu tenho que fazer isso. Me desculpe.” Ela disse de novo, finalmente olhando para ele. Os olhos dele se encontravam cheios de lágrimas agora e ela não pôde deixar de se sentir um pouco culpada. “Adeus.” Ela disse, virando-se e indo em direção ao estacionamento, que ficava a uma certa distância. Ela abriu a porta de trás do carro, colocou sua bolsa no banco e, dando a volta no carro, se dirigiu ao lado do motorista.

“Não vá!” A voz dele a seguiu e ela parou, com uma perna já dentro do carro. “Por favor, não vai embora.” Ele implorou.

“Sinto muito.” Ela disse mais uma vez. “Eu sinto muito mesmo.”

“Eu sempre te amarei!” Ele gritou. Ela sacudiu sua cabeça, entrou no carro e foi embora, suas lágrimas molhando todo seu rosto enquanto ela dirigia, seus soluços fazendo com que todo seu corpo tremesse.


***




Dois anos depois...

Hermione Granger se sentou e abriu os olhos. Olhou rapidamente para o relógio e suspirou. Este marcava 1:16 da madrugada. Que força inexplicável era essa que a acordava todas as madrugadas exatamente às 1:16? Sabendo que seria praticamente impossível voltar a dormir, ela suspirou e colocou seus pés no chão gelado. Conteve um bocejo e se espreguiçou, tentando convencer si mesma sobre levantar. Finalmente, com um grande bocejo, ela se levantou e pôs o robe. Foi até a cozinha, preparou uma xícara de chá e se apoiou no balcão, tomando pequenos goles do líquido quente.

Começou a vagar pelo pequeno apartamento, sem prestar atenção realmente para onde estava indo ou para onde seus pés a levavam. Antes mesmo de saber o que estava acontecendo, ela se viu sentando em frente a uma pilha de caixas num quarto que não era usado. Ela não olhava para aquelas caixas desde que as tinha fechado e lacrado, há dois anos atrás.

Colocando seu chá cuidadosamente no chão, Hermione puxou uma caixa em sua direção, sua curiosidade falando mais alto que a razão. Ela levantou a tampa de papelão da caixa e olhou para as mais diversas coisas dentro desta. Era basicamente uma “Caixa de Nada”, uma caixa com o que poderia ser chamado de lixo, cheia de coisas que ela não poderia guardar consigo, mas também não podia jogar fora. Lá estavam algumas revisões e resultados de testes, alguns trabalhos de Artes que ela havia feito na escola primária trouxa, quando criança, antes de ir para Hogwarts. Foi pegando cada coisa e tirando da caixa, fazendo pilhas, categorizando os objetos em pequenos grupos. Colocou todas as suas coisas de Hogwarts em uma pilha, seus boletins da escola trouxa em outra, seus trabalhos de Artes em outra e, em uma outra pilha, algumas bugigangas que com certeza não podiam pertencer a nenhuma das outras pilhas.

Hermione parou para ler uma redação sobre lobisomens de seu terceiro ano. Não havia nota para sua redação porque ela fora passada durante a doença do Professor Lupin, por Snape e, antes mesmo da entrega desta, o Professor Lupin voltou, deixando de lado tudo que havia sido passado por Snape. Sorriu durante a leitura, admirando sua letra aos 14 anos. Não havia mudado muito, ela pôde notar. A única coisa que diferenciava esta letra da sua atual era que a atual era ainda menor, se isso fosse possível.

Deixou a redação de lado e continuou sua busca pela caixa. Encontrou um pedaço de pergaminho dobrado, manchado e velho, que parecia ter sido enfiado em um canto qualquer ou coisa parecida. Curiosa, ela pegou o pedacinho de pergaminho e o desdobrou. Era um número de telefone. Não havia mais nada escrito – só a série de números. Encarou os números, tentando lembrar de onde eles eram. A compreensão bateu nela como uma onda e ela deixou que o pedaço de pergaminho caísse de sua mão como se tivesse sido golpeada. Ronald Weasley morava num apartamento trouxa – um apartamento com telefone.

Pegando um pouco de ar, Hermione lutou contra as memórias que envolviam o ruivo enquanto pegava o papel de novo. Rapidamente quis saber se ele ainda morava lá. Provavelmente não, mas qual era o problema? Ela se levantou, agarrou sua xícara de chá e o número de telefone e voltou para a cozinha. Enquanto discava o número, nem ao menos passou por sua cabeça que eram 1:30 da manhã.

Um toque. Dois. Três... Quatro... Beep.

“Hey, aqui é o Ron. Se é uh... Quinta, eu estou em Londres com a minha irmã a droga do dia inteiro e se é sexta, eu estou na casa dos meus pais pela manhã ajudando com os preparativos para o casamento do meu irmão. Se você está ligando para saber sobre o cachorro abandonado, eu já encontrei um lar para ele, então você está perdendo seu tempo. Se for qualquer outra pessoa, você sabe o que fazer quando escutar o beep. Ah...” a voz dele pausou por um tempo “Se for a Hermione... Eu ainda amo você.”

Beep.

O telefone caiu no balcão com um tinido, acertando o gancho do telefone no caminho e fazendo com que a ligação caísse. Encarou o fone em choque. Ela realmente ouvira aquilo? Ele realmente dissera aquilo? Ele ainda... Hermione foi escorregando pela parede até sentar no chão. Isso era impossível! Não era?

Pasma, Hermione se levantou, colocando o fone de volta no gancho e voltando para a cama, resolvendo não pensar nisso por um tempo.

Na manhã seguinte Hermione foi para o trabalho, esquecendo completamente o pequeno pedaço de pergaminho amarelado que estava jogado ao lado do telefone. Passou o dia no escritório completamente feliz devido a sua ignorância momentânea e quando chegou em sua casa naquela noite, cantarolou alegremente enquanto preparava o jantar. Só foi lembrar do pergaminho lá pelas 9 da noite, o que a fez lembrar da mensagem que escutou. Olhou para o telefone e suspirou. Ele disse que estaria na casa dos pais pela manhã, certo? Às nove horas ele com certeza já estaria em casa, não? Ela pegou o telefone mais uma vez e discou o número.

Um toque. Dois... Três... Quatro... Beep.

“Hey, aqui é o Ron. Se você está me ligando no sábado a noite, estou indo para a casa de um amigo e estarei fora pelo fim de semana, mas se você deixar seu número eu te ligarei de volta assim que voltar para a casa no domingo à tarde, ok? Obrigado. P.S. Se for a Hermione... Eu ainda amo você.”

Beep.

Hermione deixou seu número e nenhuma palavra a mais. Colocou o fone no gancho cautelosamente e foi tomar um banho antes de se deitar.

Manteve-se ocupada por todo o sábado, dando ao seu apartamento uma bem merecida e minuciosa faxina. Ela lavou e poliu todas as superfícies, lavou toda a roupa de cama e suas roupas, lavou todas as suas louças, e pronto.

Conforme domingo foi passando, ela já se encontrava completamente entediada. Havia passado o dia lendo e vendo televisão. Lá pelas 3 horas da tarde ela se postou a esperar na cozinha, sentando-se e fitando todo o espaço sem um propósito definido.

Às 5 horas ela finalmente decidiu fazer alguma coisa, então ela se levantou e começou a tirar coisas da dispensa para cozinhar, quando o telefone tocou. Praticamente correndo em direção ao telefone, parou já perto deste para esperar, lembrando-se do seu plano.

Esse era o segundo toque. Terceiro... Quarto...

Arrancou o fone do gancho, olhando de relance para o identificador de chamadas para ter certeza quer era ele. E era.

“Se é domingo à noite eu estou com saudades de você – na verdade sinto saudades todos os dias. Meu coração ainda é seu, achei que deveria saber, já que nunca te disse isso antes. A propósito, Ron.” Ela fez uma pausa por uns segundo e sorriu, silenciosamente “Não é a secretária eletrônica que você está escutando. É a Hermione... E eu também te amo.”

Silêncio. Essa a reação que ela esperava dele. Aquele estado indefinido de choque em silêncio. Ficou com medo de que talvez tivesse falado com alguém que não fosse Ron. Isso seria horrível! E ela praticara o dia inteiro!

“Hermione?” Não, era ele, definitivamente. “Hermione, é você mesmo?” A voz dele, ela pôde perceber, se tornara ansiosa e esperançosa, mas também precavida.

“Sim, Ron, sou eu, acredite.” disse Hermione com mais um sorriso. “Eu sinto tanto por não ter escutado meu coração antes. Eu realmente te amo.” Disse, num sussurro.

“Eu também te amo.” ele murmurou.

“Percebi pela maneira mais difícil.” Hermione falou. Do outro lado da linha, tudo que ela escutava era Ron, rindo consigo mesmo, feliz.



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N/A: É isso! Por favor, comentem! Você amou? Odiou? Foi terrível?
Escrevi em mais ou menos vinte minutos, mas tive a idéia há mais tempo, espero que não tenha saído ruim demais. Por favor, deixem algum comentário (de preferência os bons comentários, mas todos são bem vindos).
Uma última nota: esta é a segunda vez que eu posto essa fic – com pequenas correções e edições em algumas partes, tomara que tenha conseguido acabar com todos os meus errinhos! Viva!

N/T: Bom, já a tradutora – em toda sua humildade – sabe que a fic não foi perfeitamente traduzida. Peço desculpas para quem leu a versão em inglês também, mas se traduzisse ao pé da letra algumas partes ficariam um tanto quanto estranhas. Fiz só algumas arrumações e um jogo de palavras, mas nada que tirasse a essência dessa fic maravilhosa. Ah, e não posso deixar de agradecer aos meus queridos tradutores! rs Vê, Lex e Andy, valeu pela força que vocês me deram em momentos desesperadores com gírias malucas... rs Espero que tenham gostado! Bom, como a autora pediu... Vocês bem que poderiam deixar comentários mesmo, não? xD~

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Comentários (1)

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