Clã Potter~~
Os três andavam pelo jardim em direção à porta principal da mansão. Enquanto caminhavam, Lupin contava:
- Eu e Sirius andamos reformando ela desde o quarto ano de vocês. A casa estava destruída, mas não irrecuperável. O maior problema foi o estado dele, pois seria irresponsabilidade demais ele sair da Sede da Ordem para vir aqui; ele era um criminoso procurado, lembram? – Lupin riu um pouco e parou de falar. Eles já estavam em frente à porta. – Bem-vindos à sua nova casa. – e a abriu.
Harry e Marcela olharam para aquilo fascinados. Não era só o exterior da casa que era lindo. Dentro mostrava a mesma imponência que fora, se não mais. Nem parecia que estava abandonada à tantos anos. Atrás dos dois, que agora admiravam a casa em que já viveram, Lupin fechou a porta, e olhou para os irmãos, estudando a reação deles.
- Mas... ela é simplesmente maravilhosa. – Marcela tinha lágrimas nos olhos, como o irmão.
- Maravilhosa... - uma lágrima solitária desceu pelo rosto do rapaz.
Flashes de toda a vida deles vieram á mente dos irmãos. Na cabeça de ambos vinha a mesma pergunta: Como seria nossa vida se Voldemort não tivesse existido? Se nossos pais não estivessem mortos? Se não existisse essa maldita profecia e cicatrizes? As lágrimas escoriam livremente na face da menina, mas ao contrário de chorar, ela sorria. Estava feliz.
- Obrigada, Remo. – ela olhava para o maroto, agradecia do fundo do coração.
- É verdade, Remo. Nós só temos que agradecer... Esse foi o melhor presente de todos. – Harry também o olhava radiante.
- Não precisam agradecer... Essa casa é de vocês por direito. Não tinha cabimento vocês continuarem morando em outro lugar. – ele parou de falar e foi em direção a uma porta que ficava do lado da lareira. – Mas não é só essa surpresa que eu tenho. – e abriu a porta, mas não entrou totalmente. – Eu tomei a liberdade de chamá-los pra cá. Monstro! Dobby! – chamou Lupin, e imediatamente os dois elfos apareceram além da porta. Dobby sorrindo, e Monstro carrancudo, murmurando algo como “Preferia estar na casa da minha senhora. Aqui não é lugar pro Monstro.”
- Meninos Potter! Dobby ficou tão feliz que o professor Lupin chamou ele pra vim servir os senhores. – Dobby tinha o maior sorriso que ele conseguia produzir em seu rosto. – Se quiserem, Dobby trabalha de graça para os meninos Potter. Não precisa mais ganhar salário.
- Não! Nada disso, Dobby! Se quiser trabalhar para mim e para o meu irmão você vai ter que receber para isso.
- A Marcela tem toda razão, Dobby! E, além disso, Hermione não nos perdoaria. – terminou Harry dando um enorme sorriso.
- Sem contar que somos membros ativos do F.A.L.E! – brincou a menina com um sorriso maroto, já sem lágrimas nos olhos. – E você, Monstro? Quer receber pra trabalhar?
Parecia que Monstro havia levado um tapa na cara. Arregalou o quanto pôde os olhos para Marcela.
- Não! De jeito nenhum! Monstro ainda tem alguma dignidade! Receber para trabalhar... Isso é loucura! – e saiu resmungando para a cozinha.
- Dobby irá atrás dele e o fará se castigar, senhorita.
- Absolutamente não, Dobby. Não quero saber de vocês se castigarem aqui, está me ouvindo? A única coisa que você pode fazer é continuar cuidando de Monstro pra que ele não nos traia. Ainda não é confiável.
- Sim senhora! Dobby vai fazer o que ordena! Dobby vai terminar de fazer os biscoitos que estava preparando, e já vai servir. Dêem licença para o Dobby.
- Toda. – disse Lupin com um sorriso encantador, apesar de sua expressão de cansaço. Logo após ele falar Dobby saiu correndo feliz em direção à cozinha.
Durante o resto da tarde eles conheceram a casa toda. Lupin mostrou para os irmãos o quarto que ele e Sirius estavam fazendo para os dois, e o quarto dos dois quando eram bebês que eles deixaram intocável.
Harry e Marcela decidiram voltar para A Toca para jantarem, mas no mesmo dia voltarem e dormirem em casa.
A notícia que eles agora tinham uma casa, ainda mais a casa que fora dos pais dos garotos abalou várias pessoas, só que diferentemente. A Sra. Weasley chorou, falando que seria bem mais difícil ver os dois agora, mas que fazia questão de ter sempre eles ali pra almoçar pelo menos duas vezes por semana. Hermione falou que ter uma casa só pra eles era uma grande responsabilidade, mas viu que a nova casa poderia ser um ótimo esconderijo, ou simplesmente uma cede para os três na busca pelas horcruxes. Rony falou que seria demais ter uma casa só para os dois. “Imaginem só,” falava ele, “poder acordar a hora que quiser, comer o que quiser, e o melhor de tudo, comer quando quiser.” “No seu caso, toda hora!” falou Marcela deixando Rony com raiva e Hermione tendo uma acesso de riso. Gina ficou com a cara fechada desde que recebeu a notícia, mas para o alívio de Harry, desistiu de ter a tal conversa.
- Você não quer ir mesmo, Mione? – perguntava Marcela. Ela e o irmão haviam convidado Rony e Hermione para dormirem na nova casa deles, mas a Sra. Weasley descartou a idéia alegando que o filho teria que ficar e ajudar nos preparativos do casamento, que seria na manhã seguinte.
- Não, Má. Eu prefiro ficar aqui mesmo. Vou ajudar no que puder.
- Ok então. Mas não vá dizer que não chamamos. Vamos? – disse Harry olhando para a irmã.
- Vamos. Tchau Mione! – e deu um beijo de despedida na amiga.
Eles se encaminharam até a lareira, pois iam via Flú. Harry deixou as malas no chão e levantou o braço para pegar o vaso que se encontrava em cima de uma estante. Estava calor, então a maioria das mulheres estavam com blusas de alcinha e os homens com camisetas de manga curta. No que ele fez o movimento para pegar o vaso Marcela viu uma tatuagem preta no braço do garoto.
- HARRY! – gritou Marcela assustando todos que estavam na sala, principalmente o irmão.
- Que foi? – o garoto perguntou confuso.
- O QUE SIGNIFICA ISSO? – Marcela apontava para o braço do garoto que tinha uma bela tatuagem negra com detalhes vermelhos, e todos os olhares se voltaram para onde ela apontava. Harry deixou escapar um grito de surpresa, enquanto Marcela chegava perto do menino e tentava ver se era de verdade. A tatuagem era muito linda, isso ninguém podia negar. Ela era um “P” com desenhos em uma outra língua antiga em volta, estranhamente parecida com o símbolo que estava esculpido nos portões da casa deles. Todos olhavam atônitos para a cena. O único que não parecia assustado era Lupin. Um sorriso maroto brincava no canto de sua boca.
- Harry... Você fez uma tatuagem e nem pra me chamar!? – Marcela choramingava para o irmão. – E belo gosto hein!? ^.~
- Quantas vezes eu tenho que dizer que eu não fiz porcaria de tatuagem nenhuma!? Eu não sei como isso veio parar aqui!!!
- Mas eu sei! – disse Lupin finalmente. Todos olharam intrigados para o maroto esperando a resposta. – O Clã dos Potter! – disse simplesmente.
Uma expressão de entendimento passou pelos rostos dos mais velhos como o Sr., Sra. Weasley e Tonks.
- Clã? – perguntou Harry com uma cara de pura incredulidade. – Clã do quê?
- O Clã Potter. Levante o cabelo e mostre sua nuca, Marcela.
- Quê!? – a menina tinha os olhos arregalados.
- Levante seus cabelos e nos mostre sua nuca.
- Por quê?
- Faça isso e depois você verá.
Então Marcela levantou seus cabelos e virou-se para que todos vissem sua nuca. E lá estava uma tatuagem idêntica a de seu irmão. Quando todos fizeram uma expressão assustada ela perguntou:
- O que foi? – a voz saiu com um fio de medo.
- A tatuagem... – Hermione foi a que falou. -... Na sua nuca...
- O QUÊ? – repetiu ela agora gritando.
- Eu falei! Eu falei que eu não tinha feito tatuagem nenhuma! – disse Harry com um sorriso vitorioso.
- Remo, explica esse negócio de Clã Potter direito. – pediu Marcela ficando de frente a ele.
- O Clã Potter já foi muito famoso. Todos os da família fazem parte do Clã. Assim que um Potter fica maior de idade, ou seja, faz dezessete anos, aparece uma tatuagem. Nos homens aparecem no braço, e nas mulheres aparecem na nuca, como vocês já perceberam.
- Nossa! Eu ouvi tanto falar das famílias bruxas antigas que tinham Clã e tudo mais... – dizia Hermione com um brilho nos olhos. – Mas eu nunca imaginei que os Potter fossem uma família assim. Ainda mais que não se sabe se existe outro Clã desses hoje em dia.
- Hermione, veja bem, os Potter são uma das famílias mais antigas do mundo bruxo. E vocês dois, - disse remo apontando para os gêmeos que ainda mantinham uma expressão de incredulidade – já deviam perceber que a família de vocês era assim só pela casa dos seus pais. E além do mais, os Potter não são os únicos que ainda têm um Clã. Os Kurty também tinham um Clã, mas há muito tempo não é usado.
- Kurty? A família do Matt tem um Clã? – Marcela estava boquiaberta.
- É, mas eu não sei se o Clã Kurty ainda está ativo. – finalizou Remo – Eu vou com vocês. Preciso mostrar algumas coisas.
- Ah... Vamos então! – disse Harry entregando o vaso de pó de Flú na mão do maroto.
- Obrigado. – e entrou dentro da lareira falando “Mansão Potter” um pouco antes de tacar o pó na lareira e desaparecer.
- Eu vou agora! – disse a menina – Mansão Potter! – e logo desapareceu.
- Até amanhã. – disse Harry fazendo o mesmo que o ex-professor e a irmã tinham acabado de fazer.
- Dobby, Monstro, levem as nossas malas lá pros nossos quartos, sim? – pedia Marcela no momento que Harry saiu da lareira.
- Vamos! Preciso mostrar uma coisa a vocês. – disse Remo, e os dois irmãos o seguiram escadaria acima. Eles pararam na porta do antigo quarto dos dois. Lupin pôs a mão na maçaneta e respirou fundo, então abriu. Os irmãos não sabiam o que o homem estava pretendendo fazer, mas mesmo assim o seguiram. Ele atravessou o berço enorme em que os dois dormiam, e parou na outra extremidade do cômodo.
- Coloquem suas mãos nessa parede. – disse simplesmente. – Vamos ver se ainda funciona.
- Em que lugar da parede? – se adiantou Harry com Marcela em seu encalço.
- Qualquer lugar, desde que esteja nessa parte da parede.
Os dois se olharam e colocaram a palma da mão ao mesmo tempo no local que Lupin indicara. Imediatamente a parede começou abrir e sair uma luz vermelho sangue de dentro. A luz diminuiu e apareceu uma câmera com uma mesa enorme no centro e várias cadeiras em volta. Todas as cadeiras com o símbolo das tatuagens esculpidas. Lupin não parou para admirar a mesa nem as cadeiras, e foi direto para o outro lado da sala que tinha uma porta enorme também com o símbolo dos Potter. Quando o maroto abriu a porta eles puderam perceber que na verdade aquela porta era de um armário, no qual estavam penduradas quatro roupas, sendo duas femininas e duas masculinas.
- Esses daqui serão os uniformes de vocês. – disse Lupin pegando dois cabides de dentro do armário. – Esse será o seu. – e entregou para Harry um conjunto que tinha uma calça preta, uma camiseta de manga cumprida preta e um, sobretudo preto com o símbolo dos Potter em vermelho nas costas e uma touca que era vermelha no interior. – E esse o seu. – ele mostrou à menina um conjunto todo preto também, mas a calça e a camiseta, também comprida, eram agarradas, e o, sobretudo dela também tinha o mesmo desenho nas costas.
- Eu posso saber como é que essas roupas vieram parar aqui? – perguntou Harry.
- Eu não sei realmente... Só sei que toda pessoa que entrava para o Clã já vinha com uma roupa, eu acho que aparece no momento que você se torna um membro. – explicou.
- Então pra que serve essas duas roupas a mais aqui? – Marcela apontava para as duas peças de roupas que continuavam no armário.
- Esses são os uniformes dos seus pais. Eu não sei por que, mas eles nunca saíram daqui. – ele olhava com um “quê” de saudade as roupas.
- Remo... – Marcela olhava diretamente para ele. – Eu tenho algumas dúvidas.
- Fale então.
- Como você sabia de tudo isso?
- Ah... Não tinha como não saber. – ele mostrava agora um enorme sorriso. – Seu pai falava isso toda hora pra gente. Mas ele só falava porque confiava em nós. As outras pessoas sabiam, é claro, do Clã Potter, mas elas não podiam saber de todos os detalhes que ele contava com orgulho pra gente.Venham se sentar, eu vou contar tudo que sei.
Depois deles se sentarem, Remo começou a falar.
- A primeira coisa que vocês têm de saber é que isso é uma responsabilidade enorme. Estar em um Clã é estar contra as trevas, é estar disposto a lutar contra todo o tipo de mal a qualquer hora. Todas as famílias bruxas mais antigas tinham seus Clãs, tanto a que apoiava as artes das trevas, quanto a que lutava contra. Mas como é bem previsto, as que apoiavam as artes das trevas nunca viviam em paz e sempre discordavam um com o outro, então se pode dizer que não existe mais nenhum Clã desse tipo há anos. Só restaram os que eram contra as artes das trevas, mas mesmo assim, como vocês sabem muito bem, não restaram muitas famílias que são sangue-puro no mundo bruxo, então vários outros Clãs também foram encerrados. O Clã Potter foi um dos únicos que continuaram, mas na época da primeira guerra, quase todos morreram, como vocês já devem ter percebido, os últimos foram os pais de vocês. Tiago participava do Clã desde que tinha dezessete anos, e Lily começou a participar no momento em que se casou com ele. Todos acreditaram que o Clã Potter havia terminado no momento que os dois morreram, até hoje, que vocês aparecem com as tatuagens.
- Mas se todas as famílias puros-sangues antigas tinham um Clã, os Weasley também não deveriam ter um? – perguntou Harry.
- Mas não bastava ser puro-sangue só, a família também tinha que ser influente e bastante rica. E os Weasley nunca foram influentes nem ricos. Ter um Clã na família significava que a família a qual pertencia era puro-sangue, rica, influente e poderosa.
- E pra que servem as tatuagens?
- Marcela, você, logicamente, sabe como funcionam as tatuagens dos Comensais, não sabe?
- Claro, mas... Isso não é possível!
- É sim... Ele copiou a idéia das tatuagens dos Clãs. Quando você precisar reunir todos os membros é só você tocar com a varinha na tatuagem e ela arde em todos os outros, e imediatamente eles sabem onde têm que aparatar. Muito inteligente da parte de Voldemort.
- Aquele cara de cobra, desgraçado, filho da mãe (N/A: O quê? Vocês pensaram que eu ia colocar palavrão aqui? AiahsihIAHSUhais. Pra falar a verdade eu ia sim... mas vou deixar pra pôr mais pra frente. =P )(N/B: O_O! Parece q todos os Potter’s são estressados, hein? Hahaha), sem criatividade roubou a idéia da minha família pra usar naqueles idiotas Comensais? – Marcela estava ganhando uma coloração avermelhada em seu rosto por causa da raiva.
- É, mas não se pode fazer nada... Já era... Agora o que vocês têm que se preocupar é com a missão que Dumbledore deixou a vocês. Eu não sei o que é, mas é óbvio que é alguma coisa muito perigosa, e que se ele deixou essa missão aos dois é porque vocês são capazes de fazê-la.
- Obrigado Lupin.
- É, obrigada mesmo por tudo que você tem feito por nós. – Lupin não pôde deixar de sorrir com a gratidão dos dois meninos, que ele já tinha quase como filhos.
- Isso eu tenho como obrigação. Bom, eu já vou indo, se cuidem. – dizendo isso ele acenou aos dois e saiu pela porta, e alguns segundos depois eles ouviram o som de alguém aparatando.
- O que nos resta fazer agora é dormir... Depois de um dia desses... E amanhã nós vamos ter que ir ao casamento do Gui. – Dizia Harry sentado olhando para a roupa que ainda segurava. Mas um barulho de cabides sendo arrastados o tirou de seus pensamentos e ele olhou para onde vinha o barulho. Marcela estava com a cabeça metida dentro do armário onde antes estavam as roupas dos dois. – Marcela, o que você pensa que está fazendo!?
- ‘Tá faltando alguma coisa... Eu sei que ‘ta... – resmungou a garota ainda com a cara metida no armário e fazendo mais barulho ainda.
- O quê que você acha que ‘tá faltando?
- Calma Harry... Só mais um minutinho... AHÁ! ACHEI!
- Você pode me explicar agora o que você tanto procurava? – Harry já estava ficando preocupado. Devia ser alguma coisa bem importante.
Marcela vira para ele com as mãos nas costas e diz:
- Botas! – e mostra um par de botas que estava segurando, no mesmo instante Harry cai da cadeira. – Que foi? o.o
- Botas!? Esse escarcéu todo por causa de botas!? - ele se levantava e sentava de novo na cadeira.
- Lógico! – respondeu a garota como se fosse a coisa mais simples do mundo. – Você queria que nós fossemos lutar contra bruxos das trevas descalços, por acaso? Muita ignorância da sua parte. – Marcela pegava sua roupa e suas botas e saia da sala, e o irmão também fazia o mesmo, até que ela parou, virou para ele e perguntou: - Você não ‘ta se esquecendo de nada não? Ô.o
- Esquecendo do que?
- De suas botas. (N/B: Meu Deus como a Má ‘ta chata. Ela podia mtoo bem ter pego as botas do irmão, néh?)
- o.o’
- Estão em um compartimento atrás das roupas. – e saiu deixando o irmão se perguntando até quando teria que aturar esse carma na sua vida. Só que passados alguns minutos ele começou a rir imaginando que sua vida não teria nenhuma graça sem sua irmã.
N/A: Ok, como prometido eu estou aqui com um pedaço da história deles antes deles serem escolhidos para o Torneio Tribuxo. Ou seja, no quarto ano deles. Bem no momento em que o Matt e a Marcela se viram pela primeira vez. Considerem isso como um bônus por vocês terem comentado certinho, ta bom? ^.^ Espero que gostem.
Um ruído de chocalho pôde ser ouvido e os três se viraram vendo Hermione descendo as escadas sem nenhum pouco de pressa.
- Vamos Hermione! Depressa! – disse Rony se adiantando para fora do castelo com Harry logo atrás.
- É verdade, eu quero chegar logo na casa do Hagrid. – falou Harry carrancudo depois de olhar feio pra Marcela.
- Agora a culpa é minha... – suspirou Marcela cruzando os braços e esperando Hermione.
- Sinceramente... Eu não sei o que aconteceu com eles. – falou Mione indo em direção à amiga.
Mas Marcela sabia o que acontecera. Começando da noite anterior, onde os alunos de Durmstrang e Beauxbatons foram apresentados aos de Hogwarts. Nessa noite Rony viu uma garota loira e ficou obcecado por ela, e um menino esquisito de Dumstrang chamado Lucys havia tentado se aproximar de Marcela.
Logo que eles saíram da mesa do café da manhã naquele dia, aquele mesmo menino se aproximou de Marcela e tentou se engraçar para a menina, deixando-a muito sem graça e Harry morrendo de raiva. Felizmente ela conseguiu se livrar dele, mas seu irmão ainda não tinha desfeito a cara fechada que estava. Em quanto Rony os fez atrasar na hora que eles estavam saindo do salão principal por que tinha visto a garota veela de Beauxbatons e quis se esconder atrás de Marcela.
Hermione se lembrou que ainda não tinha chamado Hagrid para participar do F.A.L.E., então ela saiu correndo falando que ia buscar suas coisas e já voltava. Nesse meio tempo os alunos de Beauxbatons saem do Salão Principal e descem as escadas. Rony não tinha perdido aquela menina de vista, e estava louco atrás dela pra saber onde ela estava dormindo. Nesse momento Hermione desce as escadas e ele sai em disparada para fora do castelo, e Harry, que ainda estava zangado com a irmã sai logo atrás também as chamando.
- Vocês ai! Querem fazer o favor de irem mais devagar!? – gritou Marcela descendo calmamente as escadas, mas já ficando furiosa com os meninos.
- A CULPA FOI DE VOCÊS QUE DEMORAM TANTO! – gritou Harry. Da direção do lago vinha um outro grupinho de alunos de Durmstrang indo em direção ao castelo, provavelmente pra tomarem café.
- ISSO MESMO! AGORA CORRAM PRA NOS ALCANÇAR! – também gritou Rony.
- AH, AGORA O ATRASO É CULPA NOSSA? – gritava Marcela já ficando escarlate, mas não dando nenhum passo na direção dos dois. Hermione também não andava mais, e olhava furiosa para os dois, que viraram pra encará-las. – QUEM FOI QUE QUIS SE ESCONDER ATRÁS DE MIM POR CAUSA DE UMA CERTA MENINA LOIRA POR QUE ESTAVA MORRENDO DE VERGONHA, HEIN!?
Os olhares de todos já estavam indo para a discussão dos quatro.
Matt Kurty ainda não tinha dezessete anos, tinha apenas quinze, então era lógico que não poderia participar do Torneio Tribruxo que iria se realizar em Hogwarts. Mas ele tinha muita vontade de voltar ao país em que tinha nascido, e como ele era o melhor amigo de Vítor Krum, que por sinal era o preferido do diretor da escola, conseguiu que deixassem ele ir para Hogwarts. Ele simplesmente amou o lugar. Era tudo perfeito! E naquela manhã seguia para o castelo para tomar seu café da manhã, quando ouviu uma discussão que tomou sua atenção. Pelo que ele pôde entender aquela menina, que ele não conseguia ver direito por causa da distância gritava com um menino que estava mais embaixo falando pra ele que era culpa dele estar com ciúmes. Ele olhou novamente para a menina, que agora estava um pouco mais perto, e parou onde estava, fazendo o amigo parar também. A menina tinha longos cabelos negros que balançavam com o vento, o rosto parecido de um anjo e maravilhosos olhos verdes vivo. Ele ficou estático naquele momento, e percebeu que Vítor também estava.
- Quem são elas? – perguntou o amigo no idioma da Bulgária. Matt ainda não tinha reparado, mas tinha outra menina ao lado da primeira, e era pra lá que seu amigo olhava. Ela também era linda. Mas uma dúvida surgiu na cabeça do menino: será que aquele garoto que a morena acusava de estar com ciúmes era namorado dela? Será?
- DÁ PRA VOCÊS PARAREM DE BRIGAR!? – tentava acalmar Hermione, mas ainda assim olhava feio para os dois. – Nós não íamos visitar o Hagrid?
- É... Vamos! – dizia Marcela descendo as escadas com Hermione na frente. – MAS NÃO PENSE QUE SÓ POR QUE VOCÊ É MEU IRMÃO VOCÊ VAI FICAR INTERFERINDO NA MINHA VIDA, OUVIU BEM HARRY?
Não. Eles não eram namorados. Eram apenas irmãos. Isso deixou Matt um tanto mais feliz, fazendo um sorriso brincar em seu rosto ao admirar a morena que ele nem sabia o nome direito.
Marcela odiava quando o irmão dela fazia isso. Ele estourava muito fácil, e isso a irritava profundamente. Estava com uma das piores caras possíveis, quando olhou para o lado e viu dois garotos a observando, mas sua atenção só foi pra um deles: o que tinha um sorriso brincando nos lábios. Ele era simplesmente lindo. Tinha cabelos negros lhe caindo sobre os olhos e um rosto maravilhoso. Os olhos eram de um azul água de babar. Só depois de uns momentos que ela percebeu que ele também a olhava profundamente, e isso a deixou vermelha.
Matt ainda olhava para a menina quando ela descia as escadas e o olhou profundamente. Ela o analisou de cima a baixo, e quando percebeu que ele também a olhava ela corou ligeiramente. Ela ficava ainda mais bonita daquele jeito. Deu um sorriso maior ainda.
Marcela não tinha mais nenhuma reação. Suas pernas ficaram bambas quando ele deu um sorriso maior ainda. E só saiu de seus devaneios quando ouviu Rony falar que os alunos de Beauxbatons estavam dormindo na carruagem que eles vieram, e que provavelmente os de Durmstrang estariam dormindo no navio. Ela desviou o olhar a ponto de ver Harry, agora um pouco menos emburrado, bater na porta da cabana de Hagrid.
- Olá meninos! Quanto tempo! – disse Hagrid. – Pensei que não viriam mais aqui.
N/A: Pois é... vocês devem estar me amaldiçoando falando que eu não cumpro promessas e tudo mais... mas eu realmente tive 2 semanas muito difíceis esse mês... Eu realmente tinha o capítulo pronto há tempos, mas daí eu esqueci de mandar pra minha betha (ééééééééé eu conseguiiiiiii! \õ> ) e depois ma outra semana eu fico realmente mal... sabe... problemas... Mas até que enfim eu melhoro e resolvo postar a fic... Mas antes eu vou ler os comentários pra me animar um pouco, e realmente eu me animo! \o/
Vamos aos coments? =D
N/A: Garotaaaaaa! Onde ta sua fic que eu não acho? O.o Eu sei que eu demorei teeeempo demais pra postar... Mas óia eu aqui com capítulo novinho! =D Ah, e antes que eu me esqueça, o Osama mandou uns beijinhos e abracinhos com sabor de trufa de brigadeiro! E ele quer saber se você não quer um dia desses dar um passeio no parque com ele... ^.~ okay... viajei demais! \o/ Mas você é a única que não pode falar isso de mim! EU ENCONTREI ALGUÉM LOUCA COMO EU! Medo de mim? =O Assina embaixo desse documento que você entra pro clube. ;) E EU TENHO O PODER DO ESÔFAGO!!! Eeeeee \o/ beijoooooos! Aeeeeeee \o/ uhuuuuuu! Animeeeeeeei! \o/ :***
N:Harry: VOCÊ MORRE DE RI DE MIM? POR ACASO EU SOU ENGRAÇADO!? HEIM?
N/Marcela: Harry... dá pra você diminuir o tom de voz? O.o
N/Harry: EU TENHO UM NARIZ DE PALHAÇO, ÉH?
N/Tiago: Olha, você pode ser meu filho, mas se você não diminuir seu tom de voz eu não respondo por mim!
N/Harry: TA ESCRITO BOZO NO MEU REGISTRO DE NASCIMENTO?
N/Rony: Alguém dê um jeito nessa criatura...! u.u’
N/Harry: POIS FIQUE VOCÊ SABENDO QUE EU ME ACHO ENGRAÇADO MESMO, e só vou te perdoar por que você me chamou de gostoso! ^.~
Todos: *caem da cadeira*
N/Sírius: aiaiaiai... mais uma desmiolada pra aturar vai ser difícil! Já vou fazer meu testamento. u.u Nem me dou o trabalho de falar com a autora pra ela postar logo... mas ela vai postar mais rápido... *sorriso maroto* vocês vão ver. ;)
Todos: Beeeeeeeeijos! ;***
N/Marcela: Peraeeeeee! Eu ainda tenho que tirar uma coisa a limpo com esse ser! *põe as mãos na cintura* QUE HISTÓRIA É ESSE DE ME CHAMAR DE “XELA”? Se já não bastasse a autora querer me colocar o apelido de “céia” agora vem você dando idéia pra ela... u.u” Eu mereço...
N/A: Aeee! Boa idéia! Vamos fazer uma votação pra que apelido botar na Marcela.
N/Marcela: *arregala os olhos* Quê!?
N/A: Isso mesmo! Já temos Máh, Xela e Ceia. Votem conscientes! \o/
N/A: Ainda bem que você resolveu ver minha fic! xD~ Jura que gostou tanto assim da fic? *autora chora desesperada* buááááááááá
N/Sirius: O.O’ O que deu nela?
N/A: Buááááááá! Que emoção! Buáááááááááááááááá...
N/Tiago: *cochicha pro Sirius* E eu é que vou saber!? Eita povinho doido esse, viu? O.o
N/A: Snif! *enxuga as lágrimas* É que eu me emociono fácil... muitos beijos e espero que tenha gostado do capítulo! =]~
N/Marcela: Querida, só por cima do meu cadáver que o Matt vai vim comigo! Ele não é louco de querer me enfrentar! *sorriso-tenho-trinta-e-seis-dentes-na-boca*
N/Matt: Há-há-há! Vai sonhando que eu vou deixar você ir sozinha! *Marcela cai da cadeira ao ver Matt do seu lado* Você não resiste ao meu chaaaaalme! *manda beijos*
N/A: Hehehehe... vou deixar um suspense no ar se eles vão ou não! :*
N/Harry: É, eu também acho que ela ta demorando demais pra postar! Mas fazer o que? Se eu ficar bravo, ela disse que vai me fazer beijar o Snape e me declarar na frente de todos pro Malfoy. y.y
N/Tiago: Huahsihaishiauhs! Essa foi boa! Huahishaihsiuah!
N/Sirius: Beijos do melhor maroto que já pisou na Terra! ;*
Todos: :*
N/A: Kikiiii! Minha betha preferidaaaa! *ignore que é a única!*
N/Sirius: O QUE EU TÔ FAZENDO AQUI? Alegrando a vida da autora! =D INTROMETIDO? *cai pra trás* NUNCA FUI TÃO INSULTADO NA MINHA VIDA TODA! *vira pra autora* QUERO MINHA DEMISSÃO!
N/A: *.* Jura?
N/Sirius: JURO!!!
Todos: *dançam e cantam: ALELUIA! ALELUIA! ALELUIA! ALELUIA! ALEEEEELUIAAAAA!*
N/Sirius: Ok... entendi o recado. =X
N/Harry: Pois é... a Marcela me ajudou a despertar meu lado maroto.
N/Marcela: Alcancei o propósito da minha vida! Buáááááááááááá!
N/A: Beeeeijos e inté! =]
N/A: Uau! Você comentando aqui... nem sei o que falar... sou muito fã da sua fic! xD~ Vê se posta logo lá, okay? :***
N/Harry: Huahsiuahihsuah! Ta vendo Sirius!? Você ta perdendo a apostaaaa! Mais uma fic sobre mim! Lero lero leroooo! =P
N/Sirius: Mas isso não muda o amor que todas elas sentem por mim. Aposto que ela me ama! *.* Não é!?
N/Marcela: É... essa autora não tem mais o que fazer mesmo... de onde será que ela tirou essa idéia de me fazer como irmã desse traste! *Harry recebe um tapa na cabeça* Mas eu amo ele! *.* *abraça o irmão*
N/Harry: u.u’ A autora deve ter achado isso daqui no St. Mungus... Mais maluca impossível!
N/Marcela: Hey! Assim ofende! =~
Todos: Beijos e abraços! \o/
N/A: Ah... eu também pensei na idéia de começar desde o 1º ano deles em Hogwarts... Mas ai ia ficar muito chato...além de demorar demais pra chegar na parte boa da história. Mas pra vocês leitores não ficarem boiando muito em alguns capítulos eu vou colocar parte da história deles, beleza? Beijos e não esqueça de comentar sempreeeeee! ^^
N/Gina: Um encontro!? Com o Harry? Sei... *olha para o Harry e sai faísca dos olhos* Alguma coisa a declarar?
N/Harry: Lógico! Passa o seu telefone pra gente conversar melhor? *Gina belisca ele* AI!!!
N/Sirius: EU NÃO FAÇO SEU TIPO? MAS EU SOU O SER MAIS PERFEITO DO MUNDO! *pega e varinha e tenta mirar no computador* VOCÊ VAI VER O QUE É BOM PRA TOSSE!
TELA PRETA
COMPUTADOR FAZENDO LOGON... ... ...
Sirius gemendo no chão por que acabou de ser espancado pela autora
N/Sirius: Aiii... Desculpa... Eu não sabia que não podia lançar uma maldição no computador. Uiiii...
N/A: Morra, Sirius!
N/A: EU QUERO UM “A”!
Todos: AAAAAAAAAAAA!
N/A: EU QUERO UM “T”!
Todos: TTTTTTTTTTTTT!
N/A: EU QUERO UM “U”!
Todos: UUUUUUUUUUU!
N/A: QUERO OUTRO “A”!
Todos: AAAAAAAAAAAA!
N/A: EU QUERO UM “L”!
Todos: LLLLLLLLLLLLLL!
N/A: EU QUERO UM “I”!
Todos: IIIIIIIIIIIIIIII!
N/A: EU QUERO UM “Z”!
Todos: ZZZZZZZZZZZZZ!
N/A: EU QUERO UM “E”!
Todos: EEEEEEEEEEEEE!
N/A: QUERO OUTRO “I”!
Todos: IIIIIIIIIIIIIIIII!
N/A: O QUE NÓS TEMOS!?
Todos: ATUALIZEI!!!!!
N/Sirius: BRÓCOLES!
*Sirius recebe facadas*
N/A: Aeeeeee
Capítulo bethado! _õ/\õ_
Valeu, Kiki! :*
Beeeeeeeeeeeeeeijos com sabor de queeeeeeeeeijo!
E por favor: COMENTEM...?
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