Volta à Toca~~



PS: capitulo escrito comendo Ruffles e engordurando o teclado du meu vô. =D


Capítulo um: Volta à Toca.

Em uma casa comum da Rua dos Alfeneiros, no menor quarto da casa, duas camas se espremiam para caber no quarto. Seus ocupantes dormiam profundamente, e não pareciam ligar que a claridade do sol, que estava saindo, entrasse no ambiente.

Na cama bem embaixo da janela se encontrava um garoto. Cabelos muito negros e desalinhados, os olhos, agora fechados, eram verdes-vivo, e com um corpo bem escultural para a idade dele (vários anos de Quadribol serviram pra alguma coisa). Seu rosto daria inveja a qualquer um e arrancaria suspiros de qualquer uma.

Na cama ao lado repousava sua irmã, cabelos também negros e desalinhados, embora compridos. Olhos exatamente iguais ao do irmão e o corpo também muito atraente. Era uma mulher formada, praticamente.

Uma coruja extremamente branca piou de sua gaiola, e o garoto se mexeu em sua cama. Mas o sono parecia continuar bem pesado.

Dois malões estavam jogados e abertos no meio do quarto, um escrito em dourado “H.P” e outro escrito “M.P”. Havia várias coisas jogadas por cima dos malões, incluindo roupas trouxas, bruxas, livros, tinteiros, papéis de bala, penas de escrever, etc. Em cima da escrivaninha tinha vários pergaminhos escritos, rabiscados e amassados, com anotações e idéias sobre Horcruxes. E mais ao lado, jazia jornais com o nome de “Profeta Diário”, todos com pelo menos uma matéria rabiscada ou sublinhada.

A garota começou a se espreguiçar agora, e se levantava calmamente. Ela ia chamar o irmão, que estava todo esparramado na cama, mas ao levantar os olhos para a janela, soltou uma exclamação.

- Harry...! - ela cutucava o irmão, mas ele apenas resmungava. – Harry, DÁ PRA VOCÊ ACORDAR!?

- Quê... que acon... – e soltou um bocejo enorme. –...teceu?

Marcela não falou nada, só apontou através do ombro do irmão. Logo após Harry ter olhado pra trás, ele teve que se abaixar para evitar que a fênix colidisse nele. Fawkes pousou graciosamente sobre a cama da garota, e os olhou atentamente.

- Fawkes...? – falou Marcela com uma expressão de espanto no rosto.

- É uma carta...! mas... quem será que a mandou?

- Eu não sei, Harry... abre você... e vê.

O menino foi até a ave e retirou dela um pergaminho, e no mesmo instante que ele terminou ela voou para o ombro de Marcela.

- É... Do Dumbledore!

Ela arregalou os olhos para a carta como se esperasse uma explosão.

-Como pode ser dele? Ele morreu!

- E eu é que vou saber. Essa letra dele é muito característica.

- Ah... – começou ela a falar enquanto acariciava a fênix. – então lê, ué... mas lê em voz alta.

- Ok. – e abriu o pergaminho para começar a leitura.


Caros Marcela e Harry,

só para esclarecer à vocês: sim, se esta carta chegou em suas mãos é por que provavelmente eu estou morto. Antes da nossa visita à caverna eu estou escrevendo essa carta para que, se eu morrer, vocês não se sintam perdidos e continuem a caça dos Horcruxes.

Eu sempre pude contar com Fawkes, por isso a deixei encarregada disso. Eu não vou falar muito dos Horcruxes aqui, pois ao passar do tempo aparecerão outras cartas com conteúdos valiosíssimos.

Fiquem sabendo que eu tenho muito orgulho de vocês, e muita convicção que farão o possível e o impossível para terminarem nossa missão. Eu nunca me esquecerei de vocês, até depois da morte, e espero ser lembrado com muito carinho.

Caso vocês pensem muito em minha morte, lembrem-se no que eu falei no primeiro ano letivo de vocês, naquela manhã na enfermaria: “Para uma mente bem estruturada, a morte é apenas a aventura seguinte”.


Neste momento Harry parou um pouco de ler, pois sua voz estava meio embaçada, e Marcela, com os olhos cintilando de lágrimas, encarou a fênix que ainda acariciava.

Eu sei que os seus aniversários é só amanhã, mas quero lhes dar o parabéns adiantado e o meu presente. Eu lhes confio Fawkes, minha ave companheira, por que eu sei que ela não será tratada tão bem em nenhum outro lugar. Então, de hoje em diante, Fawkes os ajudará em tudo.

Os irmãos se encaram arregalando os olhos um para o outro. Como é que era? Dumbledore estava dando sua preciosa fênix para eles? O.o

- Ele... ‘tá dando ela pra gente? – falou Marcela se voltando para a fênix e passando as mãos por suas penas.

- Bom... é o que ‘tá aparecendo... QUE DEMAIS!

- hehehe... ta... agora continua, Harry.

- ‘tá bom.

Espero sinceramente que essa missão que estou lhes confiando não acabe com a vida de vocês, de um modo ou de outro, por isso peço que se cuidem, e como diz Alastor, “VIGILÂNCIA CONSTANTE!”.

Atenciosamente, Alvo Dumbledore.


- AHHH!!! Ela é muito linda!!! E é minha! – sorriu Harry.

- Por que sua? Ela também é minha! Dumbledore disse que era de nós dois!

- Ahhh... você não dizia sempre que a Edwiges gostava mais de você, por isso ela era sua e coisa e tal? Então... Você tem a Edwiges e eu a Fawkes! – terminou Harry com aquele famoso sorriso tenho-trinta-e-quatro-dentes, deixando Marcela mais irritada ainda.

- Mas... mas... você vai fazer isso comigo? – e ela fez uma cara de felino abandonado na sarjeta chovendo.

- Sim.

- Malvado! Pois fique sabendo que ela gosta mais de mim! E que ela não vai ser só sua.

- Isso é o que veremos. – desafiou ele. – e dá aqui a minha fênix que eu vou lá embaixo ver se tem alguma coisa pra ela comer.

Marcela fechou a cara e resmungou qualquer coisa de que tinha mesmo que se trocar, e deu a ave para o garoto.

- Agradecido! – disse ele saindo do quarto.

- Sem graça... humpf!






Tia Petúnia estava preparando o café da amanhã quando ouviu alguém descer as escadas e escutou a voz do sobrinho.

- O café ainda não ‘tá pronto! – disse sem ao menos se virar.

- Eu não vim tomar café. Só vim pegar uma fruta pra Fawkes. – ele ia abrindo a geladeira, e pegou uma pêra.

- Fawkes? Que raio é... – só que ao ver o que tinha no braço dele, ela deixou o queixo cair tamanha era surpresa.

- Você gosta de pêra, Fawkes?

- Eu quero uma explicação agora!

- Não tem nada o que explicar. – ele falou simplesmente, dando a fruta para a ave. – Eu apenas ganhei ela de presente.

- Quem daria isso pra você?

- Dumbledore.

- Aquele velho caduco deu isso pra você?

- Primeiro: Se chamar Dumbledore de velho caduco mais uma vez eu te esgano, e sem precisar usar magia. – começou Marcela entrando na cozinha já sem a roupa de dormir e olhando para a tia. – Segundo: Não diga mais isso quando se referir à Fawkes. Ela é uma fênix, e muito linda, por sinal. E terceiro: - mas nessa hora se voltou para o irmão. – EU JÁ TE DISSE QUE ELA NÃO É SÓ SUA! VOCÊ VAI ME PAGAR! SABE MUITO BEM QUE DUMBLEDORE DEU PRA NÓS DOIS!!!

- Ela é minha, e você sabe muito bem disso... – Harry ia se sentando na mesa com um sorrisinho no rosto e com Fawkes comendo alegremente no seu ombro. (N/A: buáááááááá!!! Acabou a Ruffles!!! =~~ magoei... *biquinho*).

- ORA, SEU... – mas não deu tempo dela terminar a frase, pois uma coruja entrou dando um rasante em sua cabeça batendo na cara do Duda, bem na hora que ele entrava na cozinha.

- AHHHHHH!!! TIRA ESSE BICHO DE MIM! TIRA!!! TIRA!!! – ele gritava abanando as mãos e parecendo um cego. Marcela correu até ele pra tirar a coruja, mas mesmo assim gargalhava. Fawkes olhava para Harry espantada, pois o garoto tinha a cabeça apoiada entre os braços na mesa, e estava quase chorando de tanto rir da cena.

- TIRA! TIRA!

- Cala a boca, rolha de poço. Eu já tirei ela de cima de você. – mas parecia que ele não tinha reparado. Tia Petúnia olhava de um para outro boquiaberta, fazia menção de ir ajudar o filho, mas via que ele estava totalmente descontrolado, então só ficou com a boca aberta apreciando a cena.

- AH! EU VOU MORRER! TIRA! – ele saiu correndo com os olhos fechados, só que no meio do caminho tinha a parede, e ele trombou com tudo nela.

- Duda! Meu filho! – e correu para o filho, que cambaleava. – Você está bem, filhinho?

- Estou, mãe. – e, de fato, estava. Só que ele parecia um tomate, devido a vergonha que acabara de passar, e olhou desafiadoramente para os primos, que gargalhavam, e estavam até chorando.

- hahahahahaha!!! Harry... vamos... hahahahaha... ler a... carta... hauhsuashauhsuas

- Vamos... ahshauhsuah – e nisso, saíram para ler a carta no quarto dos dois, encontrando Tio Valter descendo as escadas com uma expressão de curiosidade no rosto.

- Perdemos o café da manhã... – lamentou Harry quando entravam no quarto.

- Ah, mas por uma boa causa. – respondeu ela sorrindo marotamente.

- Muito boa. É de quem a carta?

- Do Rony. – e quando terminou de ler, passou para que o irmão lê-se, ele que antes colocava Fawkes ao lado de Edwiges, um pouco temeroso pela reação da coruja.

Na carta estava escrito:


Olá Harry e Marcela,

como vocês já sabem, o casamento de Fleur e Gui vai ser daqui a dois dias, então mamãe e papai estão contando com sua presença. Hoje mesmo, se vocês quiserem, iremos buscá-los na casa de seus tios, então mandem a resposta o quanto antes.

Mais uma coisinha: AMANHÃ IREMOS FAZER O TESTE DE APARATAÇÃO! \o/ Eu estou tão feliz... não agüento mais ouvir a Mione falando o que eu devo fazer, como eu devo fazer e quando eu devo fazer pra conseguir passar. ‘tá ficando irritante. Aliás, ela já está aqui a dois dias, e Matt chegará no dia do casamento.

Por favor, não esqueçam de mandar a resposta, e caso a resposta for sim, iremos buscá-los as 20:00. Estejam prontos.

Abraços, Rony.



- Então... nós já vamos mandar a resposta?

- Vamos... mas primeiro me responde uma coisa, Marcela?

- O quê?

- Como é que nós vamos fazer com Gina e Matt? - ele terminou num fio de voz, no que a irmã ficou branca e arregalou os olhos para ele.

- É verdade. – se sentou derrotada na cama. – Nós vamos ter que enfrentá-los. A única maneira disso não acontecer é mandando uma carta falando que não queremos ir no casamento e de que não precisam vir nos buscar.

- Impossível. Se fizermos isso vai ser uma tremenda falta de educação, além de que nós dois queremos muito ir pra lá uma última vez antes de procurarmos os Horcruxes.

- Então vamos ter de enfrentar nossos piores pesadelos... – começou Marcela.

- Que atendem pelos nomes de Matt e Gina. – terminou Harry se sentando ao lado da irmã na cama.

- E é nessas horas que eu falo que é moleza enfrentar um Rabo-Córneo-Húngaro...

- Esses dois acabam com a gente, não é? Nos têm nas mãos deles. É o amor... – terminou o garoto fazendo cara de poeta e botando a mão no coração.

- Mas, pensando bem, existe uma coisa boa nisso tudo.

- Ah, é!? O quê? – perguntou Harry se animando.

- Você vai ter que enfrentar a Gina amanhã. – disse ela se levantando e indo para a escrivaninha. – E eu só vou ter de enfrentar o Matt daqui a dois dias. =D

- ’ teoria interessante. Já vai escrever a carta?

- Nããããão. – respondeu a garota que segurava uma folha de pergaminho, uma pena e um tinteiro e se sentava de frente à escrivaninha. – Vou escrever uma música pra você. =]

- Educação mandou lembranças.

- Ah... tava com saudades dela... depois escrevo uma música pra ela também... primeiro vem aqui me ajudar a responder a carta.

- Ok.

N/A: negrito para Harry e itálico para Marcela.


Querido Rony,

Hey, que é isso de querido? Esqueceu que eu também vou assinar essa carta? Ò.Ó

Aff... ’ Então ta. Vamos começar tudo de novo.

Caro Rony, (assim está melhor?)
(Pode crer! =D)

Bom, depois dessa interrupção nada agradável do meu querido irmão, vamos ao que interessa. Sim, nós queremos que nos busquem aqui. Podem deixar que estaremos prontos!

Pois eu duvido muito que você esteja pronta, querida irmã. Esqueceu-se que demora 3 semanas, 4 dias e 19 horas pra se arrumar? Não que isso faça algum efeito, pois você continua parecendo um *borrão de tinta*

VOCÊ ESTÁ MORTO, HARRY THIAGO POTTER! COMO ASSIM EU ME PAREÇO UM TRASGO? E EU NÃO DEMORO TUDO ISSO PRA ME ARRUMAR! Só algumas horinhas...*corei*

’Ta bom, sei... Mas vamos continuar a carta que é mais importante. \o/ O TESTE VAI SER AMANHÃ!

Até eu tô que não me agüento de tão ansiosa! =]
Ta ansiosa agora, não é? Não foi essa a sua reação quando percebeu que teria que enfrentar o Matt... hehehe...

E nem a sua quando soube que teria de ver a Gina amanhã.=D

Sem graça...

Idem!

Então chega de blá-blá-blá e vamos acertar tudo. Pode deixar confirmado que as 20:00 estaremos prontos. Eu, pelo menos.

*olhar mortífero* É lógico que eu também estarei pronta, Rony. E não ligue para as asneiras que essa criatura diz. Nos vemos em breve.

Beijos... e até mais... Marcela.
Abraço, Harry.



N/A: encontrei um sobstituto para o Ruffles! \o/ BOLACHA PASSATEMPO! \o>

- Ai! Fecha! Fecha! – gritava Marcela enquanto pulava em cima de seu malão e tentava a todo custo fechar, mas nem chegava perto, pois ela não era tão pesada assim.

- Vai... quem mandou você sair comprando roupa naquelas lojas do centro? – insinuou Harry se referindo as compras que a irmã andava fazendo em algumas lojas perto da casa dos tios.

- Toda garota que se preze não pode andar mal-vestida por ai. E você não reclamou quando eu trouxe algumas roupas pra você, não é?

- Mas não tem nem comparação o tanto de roupas que comprou pra mim e o tanto que comprou pra você mesma. – terminou o rapaz fechando sua mala sem nenhum esforço.

- Mas isso não vem ao caso agora... será que você não poderia me ceder só um pouquinho do especo do seu malão? Só uma partezinha... ç.ç

- Só pra você não falar que eu sou ruim, eu vou pensar no seu caso. Ahhhh... – e ele colocou a mão no queixo fingindo estado e pensativo. – Não!?

- Você é mau, perverso, ruim, malvado! Isso sim!

- Hahahahaha... mas pra você que é minha irmão eu faço uma exceção... – respondeu divertido abrindo novamente o seu malão.

- Ah! Sabia que eu te amo? Você é o meu irmão preferido! – dando um beijo estalado na bochecha.

Depois da mala do Harry também ficar lotada, os dois desceram para o jantar, já depositando as malões no hall de entrada. Edwiges já tinha ficado por lá na casa de Rony, e Fawkes estava sumida desde que eles começaram a fazer as malas.

- Que barulho foi aquele nas escadas? – perguntou tio Valter quando os dois se sentaram na mesa para jantarem.

- Nossas malas. – respondeu Harry começando a se servir.

- Como? – perguntou Petúnia.

- Nossos amigos vão vir nos buscar hoje as 20:00. E já são quase sete e meia. – terminou Marcela também se servindo.

- Mas... o aniversário de vocês...

- É amanhã. Então fique feliz, tia Petúnia, hoje vai ser a última vez que você verá a mim e a Marcela.

- Jura? – se intrometeu Valter. – Vocês vão embora hoje e não vão mais voltar?

- Acredito, e espero que não. – respondeu Marcela dando a primeira garfada.

Mas no momento seguinte a campainha tocou, e Duda e Tia Petúnia ficaram brancos.

- A namorada do Dudiquinha! – exclamou Petúnia. – Eu a convidei pra jantar!

Vanessa era a namorada de Duda. Era magra e alta... muito alta. Alta até demais. Por isso várias outras pessoas que a conheciam a chamavam de girafa. Não era bonita, muito menos. Mas, como dizia Harry, essa foi a melhor coisa que Duda conseguira, e só de conseguir já era um milagre. Marcela sempre disse que morria de curiosidade pra perguntar como é que ela conseguia beijar seu primo e não pensar, que ao invés disso, estava beijando um porco. A menina sempre olhava para Marcela com uma admiração fora do comum, ou como aparentava mais: uma certa inveja do belo porte da garota. E também sempre olhava de esgoela para Harry, o que Duda fingia não ver, pois estava muito acostumado em ser superior à ele, como a mãe e o pai sempre faziam. (N/A: eu tava pensando em chamá-la de Matilda, mas ia ficar muito forçado, né? =P )

- Vanessa! – exclamou Duda. – Ela não pode ver os seus amigos e ninguém da sua laia aqui!

- Então tampe os olhos dela! Dããã... – falou Marcela debochando do primo e batendo na cabeça. Harry riu, mas ao receber o olhar desaprovador do tio tratou de fazer o riso virar um ataque de tosse.

- Como é que eu vou fazer se ela descobrir o que vocês são? – choramingou Duda ao ouvir a campainha tocar pela segunda vez e se levantando.

- Como eu sou uma boa prima, eu sugiro o seguinte: Vocês ficam aqui, enrolando ela até dar 20:00, enquanto eu e o Harry esperamos os nossos amigos na sala.

- Simples... Mas uma ótima solução, e devo acrescentar única. – sorriu Harry ao ver o desespero do primo.

- Tudo bem, mas não façam e não falem nada pra ela sobre vocês. – disse Duda saindo apressado para atender a porta.

Minutos depois apareceram um Duda extremamente vermelho e uma Vanessa risonha. Eles se sentaram na mesa e todos continuaram a comer e a conversarem. Quando faltavam apenas cinco minutos para dar 20:00 os dois se levantaram da mesa ao mesmo tempo, no que Vanessa os olhou atentamente.

- ‘Ta quase na hora, tia. – falou Marcela. – Tchau.

- Adeus. – Disse Harry seguindo a irmã pra fora da cozinha, e deixando os outros olhando por onde eles saíram.

- Para onde eles vão? – perguntou Vanessa com aquela voz irritante que só ela sabia fazer.

- Embora... – respondeu Petúnia se levantando e indo até a pia.

- Como?

- Uns amigos deles vão vir buscá-los. – falou Duda no momento que a campainha tocou. – Devem ser eles.

- E o que você está fazendo aqui, Duda? Vamos lá falar tchau pra eles! – sorriu Vanessa puxando o menino da cadeira, como se isso fosse a coisa mais normal do mundo. De fato, era normal para todas as outras famílias, mas não para os Dursleys. Eles não estavam nem ai para os dois, e nem queriam saber como ou para onde eles iriam.

- Vanessa, não!!! – tentou Duda, mas ela já o arrastava para a sala. Tia Petúnia e Tio Valter se entreolharam temerosos, e foram atrás, mas optaram por ficarem escondidos e só aparecerem se precisarem.




- Ah... tomara que eles cheguem logo. – falou Marcela se sentando no sofá da sala.

- Eles já devem estar chegando... – comentou Harry, também se sentando, mas sua bunda mal chegou a tocar o estofado e a campainha tocou. – Chegaram!

Ao abrirem a porta não puderam deixar de dar um sorriso radiante. Lupim e Tonks os esperavam na soleira da porta. E de mãos dadas!

- Beleza, gente?

- Eu estou bem, Tonks. Mas pelo visto não tão bem quanto vocês. – Tonks estava com os cabelos na altura dos ombros e de um vermelho vivo, e ao ouvir o comentário de Marcela ela e Lupim ficaram quase da mesma cor que o cabelo da mulher.

- Então já vamos? – perguntou Harry ansioso depois de ter gargalhado.

- Vamos, pegue as suas coisas. Eu e Tonks vamos esperar aqui na porta.

- Ok.

Mas ao se virarem deram de cara com Vanessa.

- Ah... Vocês vão embora? – falou parecendo decepcionada. – Eu vou sentir tanta saudades dos dois!

- Nós também, Vanessa. – Marcela deu seu sorriso mais falso que conseguiu. – Vem cá, amiga e me dá um abraço! – decididamente ela estava se divertindo com toda aquela cena. Ela falava alto e de um jeito meio cômico. Só Vanessa parecia não notar.

- Claro, amiga! – a menina estava radiante. Marcela nunca a havia tratado daquele jeito. Ela a considerava como uma amiga, e isso realmente a deixava orgulhosa. As duas se abraçaram, e Marcela, que não conseguia mais segurar o riso, sorriu baixinho no ombro da garota.

- E você, Duda? Meu primo! – gritou Harry assustando Duda e abrindo os braços em sinal de abraço. – Não me dar um abraço?

Duda arregalou os olhos para a cena, mas ao perceber que a namorada o olhava, tratou de abraçar o primo.

- Olha, eu não sei como eu vou poder te agradecer todos esses anos que me tratou tão bem. Saiba que você sempre foi como um irmão pra mim. – disse Harry enquanto abraçava Duda (uma tarefa difícil devido ao tamanho da barriga), e fingia estar emocionado.

- Não foi... nada... – Duda estava atônito. Não sabia de onde tinha vindo toda aquela inspiração dos dois. Mas antes que ele pudesse dizer mais alguma coisa os dois irmãos pegaram seus malões e carregaram para a soleira da porta.

- Bom... isso vai ser muito difícil pra mim, mas... – Marcela dizia tentando demonstrar emoção na voz. – Adeus! Vou sentir muita falta de vocês...

- Eu também... Se cuidem! – Harry disse apontando para o primo e a namorada.

- Ai, amiga. Que pena que você vai embora. Vão com Deus! – falou Vanessa dando um tchauzinho.

- Tchau! – disse Marcela fechando a porta. No momento que a porta bateu, Harry e Marcela olharam um pra cara do outro e explodiram de gargalhada.

- Eu pensava que vocês não gostassem de seu primo. – comentou Lupim passando as mãos na cabeça como um gesto de confusão.

- E não gostamos. – respondeu Harry com um custo imenso pra conseguir parar de rir.

- Pra falar a verdade, nós o odiamos. – Marcela também tentava se controlar.

- Então o que foi aquilo?

- Apenas um teatrinho para animar nossa saída, Tonks.

- Sabem... – começou Lupim com um sorrisinho maroto brincando em seus lábios. – Cada dia mais vocês se parecem com o pai de vocês. Podem ter certeza que se vocês fossem da época dos marotos iriam ser convidados para entrar no grupo.

- Obrigada, Remo. – ela deu um enorme sorriso para o homem. – E então, vamos do que?

- Aparatando. Você vai com Tonks e o Harry vai comigo.

- Mas aonde vamos fazer isso? – perguntou Harry olhando para os lados. – Provavelmente alguém vai ver.

- Vocês conhecem a senhora Figg? – perguntou Tonks divertida. – Então... a casa dela é perfeita.

Na hora que a velhota abriu a porta de sua casa, o velho e conhecido cheiro de gato entrou pelas narinas dos quatro.

- Harry, querido. Marcela, minha florzinha. – falou ela passando a mão pelos cabelos de Harry e dando um enorme beijo na bochecha da menina.

- Tudo bem, senhora Figg?

- Tudo ótimo, Tonks. Vejo que vocês finalmente se acertaram, não? – falou ela dando um enorme sorriso para o casal.

- É... finalmente. – disse Remo. – Então, podemos entrar?

- Claro... estejam a vontade.

Todos entraram na casa, e ficaram esperando a velha senhora fechar a porta. Quando ela terminou, Lupim se adiantou pegando o malão de Harry e Tonks o malão de Marcela.

- Caramba, Harry! O que você colocou nesse malão?

- É que não tem só as minhas coisas ai, não é, querida irmã? - e lançou um olhar mortífero para ela.

- Ah... você disse que não tinha nenhum problema. – respondeu ela ficando vermelha. – Então pára de reclamar.

- Vamos, então? – começou Tonks rindo um pouquinho. – Estão prontos?

- Aham.

- Então até mais, senhora Figg. E muito obrigado.

- Não foi nada, Remo. Sabem que se precisarem eu vou estar aqui.

- Obrigado de novo. – e se voltando para os meninos disse: - Quando eu contar três. Um... Dois...

Ao perceber que estavam quase no três, Harry e Marcela se concentraram o máximo possível no destino: A Toca.

- Três! – uma sensação nada agradável se apoderou dos garotos, mas segundos depois eles pisavam em terra firme, e avistaram aquela casa que lhes era tão aconchegante e familiar.





N/A: uhuuuuuuuuu \o/ ta ai o capitulo! =D

N/S: Então você vai cumprir sua promessa agora, não é?

N/A: Eu tava tão feliz... Você tinha que me lembrar disso agora? =[~

N/H: O Sirius realmente é mal... Mas não fique brava com ele não, autora.

N/S: Finalmente alguém que me entende. *emocionado*

N/H: É que ele não se toca se sua presença é dispensável aqui. Que o único que você ama realmente sou eu. =]

N/S: ’ Obrigado por tentar me defender, mas pode deixar que da próxima vez eu me defendo sozinho.

N/H: Não tem de quê! =D

N/A: As madames já pararam de brigar?

N/Sirius & Harry: Ò.Ó Já...

N/A: Ótimo! Então vamos aos primeiros coments da fic! \o/

Vick


N/A: primeirona a comentar e já recebo tantos elogios.... assim eu acostumo... ç.ç Bom, eu acho que você deve ter reparado já que tipo de narração é a fic. E eu também não gosto muito de narração feita por personagens... apesar de ter de aturar esses dois aqui. Se bem que eles são até bonitinhos!

N/Sirius & Harry: CONFESOU! CONFESOU!

N/A: ’ Menos, gente, bem menos... quase nada. Ah! Eu tava esquecendo: eu já te add no msn, viu. Espero que você me ajude em relação à capa... =~ Bjoks.

Amanda Regina Magatti


N/A: Ah! Que bom que você adorou a idéia! Tomara que goste do capítulo. E u já li sua fic, viu!? Não demora pra postar, por favor. Beijos.

N/H: hAHUHUHAUHAUHAahhHAHUHA Eu te falei, Sirius, mais uma autora com uma fic minha! =D Quando de tem a MIM, quem é que vai querer saber de você?

N/S: *emburrado* Pois fique sabendo que axistem várias fic’s sobre mim aqui, ta!

N/A: Eu não mereço esses dois. u.u’ PRÓXIMO! o/

Leo Potter


N/A: Ta começada!!


N/A: Gente, desculpa mesmo se tiver algum erro de português ou na história, ta? Mas se tiver podem me falar, e de quebra comentar.

Olhem, estou procurando um Beta, se alguém tiver gostado muito da fic e estiver disposto a betar é só me falar. Mas se tiver muitas pessoas, me desculpe se não for escolhido... =/

Então, até o próximo capítulo, que eu vou fazer de tudo para que seja maior que esse e melhor, pois as idéias já estão aqui *e bate na cabeça*
BjOs... e por favor... não custa nada comentar, custa? =]~

*autora posta seu lindo capítulo toda feliz, e se vira, no que vê Sirius e Harry tentando pegar os últimos farelos da embalagem da bolacha. A autora lança seu olhar mais mortífero para os dois, no que os dois se arrepiam e lançam um olhar mais medroso que o outro.

- Você... viu o que o gato do vizinho fez com a bolacha da autora, Harry? Ele comeu tudo.

- Então, o que eu tava te falando, né, Sirius, vamos lá no mercado comprar mais cinco bolachas dessas, que eu fiquei sabendo que são as preferidas da autora!? *sorrisinho amarelo* Vamos?

- Tô indo. =D

Autora se levanta apertando as mãos tentando conter a raiva no que os dois saem correndo da sala e derrubam três cadeiras ao passarem.

Locutor: Será que eles conseguirão sobreviver? Ou será que eles encontrarão seu fim nas mãos de uma autora sanguinária que mata por chocolate!? Veja no próximo episódio.

Continua...

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