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“Tome decisões, tome decisões Pansy”. É sempre assim. É incrível como que só eu tenho que tomar decisões. Como se ele não fosse capaz de se decidir sozinho. Francamente, se eu fosse suja ele poderia até falar alguma coisa. Mas o único erro que cometi foi ajudá-lo e sinceramente, me arrependo amargamente disso tudo!
As pessoas confundem perspectiva de vida com ganância, vontade com egoísmo e amor com ódio. Eu era a típica garota que pensava no futuro. Um futuro que envolvia sucesso, dinheiro e um casamento arranjado com o mais belo herdeiro do mundo bruxo.Doce ilusão.
Aos 16 anos perdi meu tio na Guerra, que até então p’ra mim era uma coisa divertida, onde trouxas e bruxos “moles” morriam por nada. Mas depois da morte dele eu descobri que a Guerra não atingia apenas os fracos, atingia a todos inclusive a mim, que pelo simples fato de ser sobrinha de um comensal morto, fui expulsa de Hogwarts.
Com certeza felicidade não foi o que senti quando recebi a notificação que não estudava mais na escola de magia e bruxaria de Hogwarts. Mas tristeza também não era. O que se passou por mim foi ódio, um ódio contra tudo e todos. Tudo que se passava pela minha cabeça era o desejo de vingança. Queria me vingar de Voldemort, – não, não tenho mais medo do nome dele – e na minha cabeça só havia uma forma de verdadeiramente me vingar daquele monstro: Aliando-me a Harry Potter.
A aliança, que até então estava apenas na minha cabeça, concretizou-se quando fui passar uma temporada com minha avó em Gales. Coincidentemente o encontrei no único bar bruxo de lá “O Bar Vassoura Quebrada”.
Eu estava sentada ao balcão quando a sineta da porta tocou. Virei a cabeça para ver quem era o indivíduo que entrava àquele recinto quase vazio. À porta do bar, estava, o que eu imaginava ser, um homem não muito alto envolto numa capa negra com um capuz que lhe cobria grande parte do rosto. Quando ele passou próximo ao lugar onde estava, tive a leve impressão que sussurrara meu nome causando-me assim um leve calafrio abaixo do pescoço. Pude ouvi-lo pedir uma cerveja amanteigada à garçonete, imediatamente reconheci sua voz. Mas era impossível...
- Potter? – Perguntei meio abobalhada.
- É, esse é meu nome, mas não o gaste a toa, por favor. - Harry virou o rosto para olhar-me na face, mas eu ainda não via alem de seus lábios ressecados alem da capa. – Mundo pequeno não, Parkinson?
- Me poupe do seu sarcasmo de quinta Potter.- disse tirando o sorriso maroto dele - O mundo não é pequeno é apenas o destino. – Harry tirou o capuz revelando-me sua face por completo. Os óculos redondos estavam quebrados e seus cabelos estavam mais compridos e desengonçados que o normal.- O que foi Cicatriz, não acredita no destino?
- Não sei...
- “Não sei” – interrompi Harry imitando-o exageradamente – existe alguma coisa que você saiba?
- Claro que existe! Mas nenhuma diz respeito a você – confesso que nunca vi em seis anos de convivência (má convivência) ele ser tão grosso – se me dá licença. – ele se levantou tomando o ultimo gole da cerveja amanteigada.
- Espera Potter – ele parou atrás de mim. – eu acredito no destino, pois a pessoa que eu mais precisava ver apareceu com um tocar de sineta às minhas costas. – Harry franziu o cenho enquanto eu continuava a falar – muitas coisas aconteceram... Podemos conversar? – eu fui educada, mas não implorei ao fazer o pedido.
- Falar comigo? – ele perguntou um pouco descrente – Falar o que Parkinson?
- Bem... – eu fiquei sem palavras por alguns instantes – é sobre... Você-sabe-quem. Podemos nos sentar em alguma mesa?
- Não me diga que você veio me matar? – Harry perguntou sorrindo, não um sorriso sarcástico... Apenas sorrindo. – Acho que aqui não é um bom lugar para conversarmos sobre Voldemort – ele comentou – você está muito ocupada?
- Não... Tenho o dia inteiro livre.
- Okay, então vamos para um lugar mais reservado – o garoto disse dando-me as costas. – Você não vem? – Harry indagou segurando a porta para eu passar.
Caminhamos em silêncio por algum tempo. Meus olhos estavam abertos, mas eu não enxergava nada a minha frente, tudo que eu via eram flashes de luz e sombra intercalando-se em minha mente. Essas foram às últimas lembranças que, tive daquele momento.
Acordei sobre uma cama não muito confortável com o bater do Sol escaldante no meu rosto.
- A Parkinson acordou! – dizia uma voz feminina próxima ao meu ouvido. Virei-me para ver quem era e encontrei um olhar hostil de Hermione Granger se encontrando com o meu. - Harry já vem falar com você ta?
- Ta. – Afirmei secamente da mesma forma que ela o havia feito.
Quando Granger levantou da cadeira ao meu lado, pude ver o ambiente em que nos encontrávamos. Ao que parecia, era um quarto de hotel/pensão humildemente pequeno e sujo. Abri a boca para perguntar a Hermione o que tinha acontecido comigo quando a porta abriu vagarosamente e a figura magra de Harry Potter adentrou o quarto com um pacote de papel marrom. Harry caminho até a ela e cochichou alguma coisa que a fez sair de lá um tanto quanto emburrada.
- Você está bem? – Harry perguntou preocupado.
- Tirando essa cama desconfortável - fiz uma cara de repulsa - eu estou ótima. Acho que podemos conversar agora.
- Calma! Não sei se percebeu, mas você desmaiou no meio da rua.
- Deve ter sido apenas uma queda de pressão – eu disse tranqüila – Sente-se que o que tenho p’ra falar com você é sério. E... Que mal lhe pergunte. Onde estamos?
- Está bem, já que insiste tanto...- Harry aproximou-se da cama e se sentou na cadeira ao meu lado – fale Parkinson, estamos em um lugar seguro.
- Sabe, é muito simples. Eu quero que aquele ofídio nojento morra.
- “Ofídio Nojento?” Presumo que esteja falando do digníssimo Lorde das Trevas – ele comentou com uma cara destorcida e cheia de um sarcasmo que realmente não combinava com ele.
- Ah Potter, esse seu falso sentimento de sarcasmo me enoja. A questão é: Você quer ou não minha ajuda? - Harry caiu da cadeira. – dá pra parar com essas manifestações de idiotice?
- Sim. – Ele disse levantando-se sem demonstrar expressão alguma..
- Sim?
- Sim – Harry abriu um sorriso enorme - eu paro com as manifestações de idiotice.
Naquele momento, a única coisa que se passava pela minha cabeça era levantar daquele pedaço de madeira que um dia talvez possa ter sido uma cama, abrir a porta e nunca mais voltar. Mas aquele pensamento durou o tempo de Harry ficar sério e começar a falar:
- A minha consciência está apitando contra e a favor a você. Se eu fosse analisar os fatos poderia até achar que estás aqui para me matar, ou me entregar para Voldemort.
- Não! Eu... – o garoto selou minha boca com a mão e continuou a falar.
- Mas algo me diz que devo acreditar em você, - Harry continuou - por isso, se você quiser pode ficar aqui conosco. Eu, Ron e Hermione estamos a procura de algumas “Coisas” que talvez ajudem na hora da luta final contra Voldemort.
- Certo estão – disse eu – Só preciso ir até a casa de minha avó para pegar algumas coisas e volto para cá. Aliás, onde estamos?
Harry escreveu o endereço num pedaço de papel e me entregou.
- Não mostre o papel a ninguém, só você pode saber onde estamos.
Bem....
eu quero realmente verseessa fictah boa....
por isso postei a pprimeira parte antes(bem antes)
do planejado....
se vc tiverlendo isso... provavelmente eu fuiencher o seu saco para pedi-lo...mas eu realmente quero saber se tah bom...
quero saber se continuo ou se paro com ela.....
ajudem-me!
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