A DOENÇA DE KAMILLA MAY



Ainda não vamos saber o que Gina contara para Mione, aguarde pelo cap. 14.


Susy estava arrumando uma mochila para ir passar o final de semana com seus pais, sua mãe estava doente e ira vê-la, estava nervosa, nunca tinha visto sua mãe doente, e doença lembrava morte, lembrava de Sara.
-vamos sentir sua falta. Falou Bruna que agora a amiga inseparável das três.
-não se preocupe, quando você chegar lá, ela vai melhorar, pode ter certeza. Fala Celina.
-vamos seu pai deve está te esperando, vamos com você até a porta. Diz Karen dando pegando a mochila da amiga.
O motorista da família já estava esperando, seu pai iria busca-la, mas o estado de sua mãe não parecia muito bom e Sr. May não se separava da esposa, as amigas deram um longo abraço, a amizade dela ela algo especial que muito não entendiam, até Bruna que não aparentemente não gostava de carinhos excessivos já estava pegando o jeito das três. Arthur lhe contara brevemente sobre o estado da Sra. Kamilla preparou Susy para vê-la, pois sua aparência estava diferente, naquele instante lembrou de Sara e da última vez que conversaram, lembrou que a mãe estaria daquele jeito, magra e pálida, não queria imaginar a mãe assim. A viagem foi rápida Sr. May estava nos jardins colhendo as lindas margaridas que estranhamente estavam mais belas do que nunca, ao vê a filha correu ao seu encontro deu um longo abraço, beijou sua testa e foram direto para o quarto.
-o que a mamãe tem?
-não sabemos, os médicos dizem que ela está perfeita de saúde, todos os exames que fizera estavam normais, mas desde que você foi para escola, ela não come, não cuida das margaridas que por incrível que parece a cada dia estão florescendo como se Kamilla cuidasse todo o dia, e fala coisa com coisa.
-o que ela fala, papai?
-que não deveria ter feito isso, que ela é culpada na morte de Sara, que você vai morrer e ela vai ser culpada também, e sempre cita o nome Nevelli Longbotton, não sei quem é esse homem, às vezes penso besteiras, mas estou muito preocupado com sua mãe.
-eu também, mas posso vê-la?
-sim, ela está no quarto, vou guardar suas coisas e você conversa com ela as sós.
Ao entrar no quarto Susy se assustou com a aparência da mãe, muito magra, com olheiras muito escuras, nem de longe lembra aquela mulher bela cheia de vida de tempos atrás, ela estava acorda e deu um sorriso ao ver a filha.
-oi, mamãe, vim lhe vê.
-oi, minha linda, princesa, o que você está fazendo aqui? Pergunta Sra. Kamilla com a voz muito baixa.
-você está doente e vim cura-la. Respondeu Susy sorrindo.
-não queria que me visse assim, estou um lixo.
-então vamos melhorar essa aparência, vamos levantar dessa cama e passear comigo no jardim.
Susy a levantou com dificuldade, vestiu um Roby na mãe e segurando na sua cintura a levou para fora do quarto, seu pai encontrou com elas no meio do corredor, ficou muito feliz e com lágrimas nos olhos colocou-a nos braços para descer as escadas, os empregados estavam muito felizes e aplaudiram quando viram Sra. Kamilla de pé indo para os jardins, a alegria tinha voltado para aquela casa, Susy tinha esse poder. Sra. Kamilla ficou impressionada com a beleza das margaridas, realmente estavam lindas, não sabiam o porque, os três sentaram nos jardins, o vento estava leve e fresco, Sra. Kamilla estava admirando as margaridas, falava alguma coisa que não escutaram.
-o que a senhora está falando mamãe?
-querido você podia nos trazer alguma coisa para comer, acho que Susy está com fome.
-claro, vou pegar. Sr. May saiu deixando as duas.
-às vezes cometemos atos e não pensamos nas conseqüências, não pensamos nas pessoas que poderão sofrer com nossas atitudes e temos que nos penalizar.
-eu não estou entendendo nada!
-sempre fui uma boa filha, boa irmã e decepcionei a todos com uma atitude burra e inconseqüente, minha família não merecia isso, não merecia.
-nossa mamãe o que você fez para sua família? E onde eles estão, você nunca falou deles, onde vivem? E Nevelli é da sua família? Que é esse garoto?
-eles nunca vão me perdoar, eu não mereço o perdão deles. Sra. Kamilla, chorava compulsivamente.
Sr. May chegou viu o desespero da mulher a abraçou forte, ela continuava chorando e falando frases incompreensíveis.
-calma mamãe, tudo ficará bem, vamos comer olha com estão gostosos. Imediatamente Sra. Kamilla enxuga as lágrimas, sorri e tomar um grande gole de chá, ela come muito pouco, Susy fica admirando a mãe que realmente não está bem, uma lágrima escorre pelo seu rosto, tenta esconder, mas seu pai percebe e pega na sua mão carinhosamente, a tarde chega, eles entram para almoçar, Sra. Kamilla pede para ir para o quarto. Na mesa de jantar Susy e seu pai conversam:
-papai, me fale um pouco sobre a família da mamãe.
-na realidade não sei muita coisa, ele nunca me falou dos pais ou irmão, primos ou tios, quando conheci sua mãe ela morava sozinha, disse que não tinha família e se eu realmente a amava nunca perguntaria sobre isso, e nunca perguntei, sempre fomos felizes assim, mas agora não entendo o que está acontecendo.
-ela falou “eles nunca vão me perdoar”, “que fazemos coisas que não pensamos as conseqüências”, será que ela fez alguma coisa grave com sues parentes?
-sinceramente não sei, filha, mas de qualquer forma sua presença aqui trouxe um pouco de alegria para sua mamãe.
O dia passou rápido, Susy ficaram longas horas conversando com sua mãe sobre a escola, suas amigas, sobre Bruna, riram de algumas coisas, o domingo chegou frio, Susy não dormira direito, pensando em sua mãe e sua família, queria perguntar sobre eles, mas temia outra reação de choro da mamãe, quando chegou o momento de voltar para escola, Susy foi para o quarto se despedir:
-tenho que ir, não sei o que está acontecendo com a senhora, mas quero dizer que não adianta ficar assim, reaja, lute e desfaça o que a senhora fez. Susy não sabia da onde vinham essas palavras, não entedia o porque estava falando aquilo.
-sabe filha você é a melhor coisa que me aconteceu e por você vou fazer o que me pediu.
-o que a senhora vai fazer?
-tenho uma doença que se chama remorso e orgulho, mas se eu não lutar contra elas você vai morrer e eu também, vá tranqüila para seu colégio e tudo vai se resolver terás sua mãe de volta.
Nesse momento as duas se abraçaram e choraram bastante, Susy sentia sinceridade nas palavras de sua mãe e desta vez seu pai foi deixa-la na escola.


O mistério está quase sendo revelado, alguém tem algum palpite? Alguém se arrisca?
Comentem ok!
Bjus...

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