A CHEGADA NA TOCA
Na manhã de domingo, Harry acordou mais cedo, e para sua sorte todos ainda estavam deixados, deixou um bilhete na cozinha e saiu em direção ao parque, como era muito cedo, Arthur não tinha chegado, sentou-se num banco perto do lugar onde o motorista sempre parara, e ficou pensando sobre o último dia que viria sua amiga, estava triste, não tinha muito a fazer mas ela também iria estudar sua escola ela longe ficava em lugar chamado Livenssing, é uma escola somente para moças e muito cara. De longe Harry avistou o carro de Arthur que logo parou e Harry entrou.
-bom dia garoto, chegou cedo hoje.
-bom dia sr. Arthur, tive que acordar mais cedo para evitar de ver meus tios e meu primo eles devem está com ódio de mim.
-ok, vamos que a viagem é um pouco longa.
Quando Harry chegou na casa de campo, algo estranho estava acontecendo, Sra. Kamilla estava assustada e muito nervosa.
-olá Arthur, preciso de um favor, vá comprar esse remédios, Susy está precisando com urgência.
-venha Harry, Arthur precisa sair.
Susy estava em seu quarto muito pálida e fraca, tinha esquecido de tomar os remédios e a hemorragia voltou, Harry não imaginava que seus últimos dias com a amiga seriam assim mas, não podia fazer nada.
-você trouxe o que prometeu? Pergunta Susy quase sussurrando.
-sim, está aqui. Harry tirou do bolso duas fotos, uma estavam Rony, Hermione e Harry e outra Harry estava com seus pais. Susy ficou chocada com as fotos, achou interessante mas teve que esconder pois sua mãe chegou no quarto.
-Harry você pode ir até a cozinha, Arthur disse que você saiu cedo e não tomou café, a mesa está colocada e pode se servir a vontade Murillo está lá.
-sim vou descer, obrigado.
A medicação de Susy era muito forte, a reação dos remédios era muito desagradável, Susy tinha enjôos, fortes dores de cabeça e estômago, depois que ingeria os remédios ela tinha que ficar uma meia hora descansando até o efeito dos remédios passarem.
Harry comeu tudo que estava na mesa, a comida era deliciosa, Sr. Murillo também tinha comido bastante e conversavam alegremente.
-seu tio nunca fala sobre você e quando fala sempre é algo negativo, as vezes fico chateado mas, ignoro, não entendo o porque de tanta raiva.
-bem, também não entendo. Sorriu Harry
A manhã passou rápida e a tarde Susy já estava bem melhor, ainda estava impressionada com as fotos e Harry falou mais sobre sua vida na escola de magia e especialmente do Quadribol um esporte muito popular no mundo bruxo, Harry até desenhou em um papel o esquema de jogo para Susy compreender melhor, ela estava encantada e ninguém tirava da cabeça dela que ainda poderia entrar em Hogwarts, a tarde também passou muito rápido e se aproximava a hora de Harry ir, antes do jantar os dois foram para varanda ficava no primeiro andar da casa era muito bonita com enormes cadeiras feitas de cipó com almofadas em tons pasteis que davam ao ambiente alegria e tranqüilidade.
-comprei um presente para você. Fala Susy com uma enorme caixa nas mãos entregando para Harry
-obrigado mais não precisava. Harry rapidamente abriu a caixa, em cima tinha um porta retrato com a fotografia de Susy e Harry que tiraram a uma semana no jardim de margaridas e um pacote com uma suéter vinho e uma calça jeans desbotada mas muito bonita.
-gostou? Sei que ta chegando seu aniversário e como só vou ver você hoje me antecipei.
-como você soube do meu aniversário? Perguntou Harry surpreso.
-você me contou seu bobo, mas você gostou ou não gostou?
-sim gostei. Mas Harry tinha certeza que não falou do seu aniversario.
-que bom, sei que a foto é meio sem graça mais o que posso fazer. Falou Susy rindo. Se referindo as fotos que Harry tinha lhe mostrado.
-como vou fazer para me corresponder com você? Já que em Hogwarts não tem correio?
-tem correio-coruja, posso te mandar Edwirges eu escrevo para você e ao mesmo tempo você me responde.
-legal.
-mais seja discreta, não deixe ninguém a ver entendeu?
-sim entendi.
-queridos, o jantar está servido. Grita educadamente Sra. Kamilla.
Na mesa do jantar:
-Susy nos disse que você irá mais cedo para sua escola. Perguntou sr. Murillo.
-na realidade não vou para escola, vou primeiro a casa de um amigo e de lá vamos para escola semana que vem. Respondeu Harry tomando um gole de suco de laranja.
-e você tem muitos amigos na sua escola, querido? Pergunta sra. Kamilla.
-sim tenho muitos amigos legais.
-e quem são eles? Essa pergunta da sra. Kamilla deixou Susy, sr. Murillo e Harry estarrecidos.
-mamãe, por que quer saber sobre os amigos do Harry.
-sei lá filha, ele pode conhecer alguma família que a gente conhece.
-tudo bem sra., acho que a senhora não conhece mas tem o Rony Weasley, Hermione Granger, Neville Longbotton, esse são os que eu converso mais.
Quando Harry falou o último nome a sra. Kamilla tossiu, pediu desculpas e saiu da mesa, todos não entenderam nada. Sr. Murillo pediu desculpas a Harry. Quando sra. Kamilla voltou todos já tinham comido sobremesa e já estavam saindo da mesa, Kamilla pediu desculpas novamente disse que estava com um pouco de resfriado, se despediu de Harry com um longo abraço e beijo-o a face e se retirou, Susy teve a impressão de ver lágrimas em seus olhos nesse momento Arthur o motorista chegou Harry tinha que ir.
-foi muito bom conhece-lo, garoto e gostaríamos que você passasse o natal conosco. Falou sr. Murillo dando um forte aperto de mão.
-obrigado pelo convite, mas não costumo passar o natal na casa do meus tios, prefiro ficar na escola.
-mas você não vai para casa com seus tios, vai para conosco, ok? Falou Susy bem determinada.
-ok, vou aceitar o convite. Respondeu Harry sorrindo.
Susy acompanhou Harry até o carro e falou:
-você promete que irá me escrever toda semana. Perguntou Susy.
-sim prometo, Harry fez um gesto que Susy sempre fazia quando prometia alguma coisa.
-e você me prometa que vai tomar os remédios certinho e comer bastante para ficar forte e enfrentar esse problema.
-sim prometo. Susy repetiu o gesto.
-Harry já está tarde, precisamos ir. Falou Arthur.
-te cuida e saiba que eu passei as melhores férias dos últimos 2 anos. Falou Susy com os olhos cheios de lágrimas.
-e eu passei as melhores férias dos últimos 13 anos.
Harry entrou no carro e partiu, deixando um enorme vazio no coração de Susy que tinha certeza que essa amizade duraria para sempre, antes de entrar, Susy viu sua mãe na varanda chorando, rapidamente Susy foi até a varanda e perguntou o que estava acontecendo mas, sra. Kamilla saiu e disse que não era nada, apesar de ser estranho a reação de sua mãe Susy não falou nada e foi dormir.
Na segunda feira Harry acordou cedo, fez o café da manhã de seus tios, estava muito contente iria reencontrar seus amigos mas, as vezes pensava em Susy e como ia demorar vê-la de novo. Seus tios acordaram e acharam muito estranho Harry ter feito tudo sem que ninguém pedisse, estranhamente ninguém perguntou onde ele esteve durante o final de semana, subiu para seu quarto e quando entrou Duda estava olhando seus livros.
-o que você está fazendo aqui? Falou Harry furioso.
-que livrinhos mais chatos? Falou Duda irônico.
-saia do meu quarto agora, Harry estava vermelho de raiva.
-sei onde esteve nesse final de semana.
-sabe é, e onde estive?
-como a família chata May. Tenho um amigo que mora perto da casa deles e disse que um certo garoto magricela de óculos todas as tardes estava na casa no final de semana foi com eles para casa de campo. E como deduzi que você todas as tardes estava saindo, pensei “lógico que esse garoto é o Harry” como você agüenta aquela chatinha da morta-viva, esse é seu apelido na rua. Falou Duda dando muitas gargalhadas.
-em primeiro lugar, não lhe interessa onde eu estava, em segundo seu amigo deve ser louco igual a você, em terceiro nunca fale de quem você não conhece e agora SAIA DAQUI! Gritou Harry.
-sua amiguinha está morrendo, vai ter o mesmo destino da irmã e além de tudo isso foi ser amiga logo de você um magricela feioso e boboca, deve ser louca mesmo.
Rapidamente Harry pegou sua varinha e colocou no pescoço do seu primo que fechou os olhos e começou tremer medo.
-se você não sair daqui agora, lançarei um feitiço em você, e nunca mais vai falar mal das pessoas.
-você não teria coragem seu...
-diga o que sou e você verá se tenho coragem ou não.
Duda saiu correndo do quarto, tropeçou em alguma coisa e caiu, estava gelado e tremendo, seu pai que ia subindo as escadas, perguntou o que havia acontecido, foi ao quarto de Harry, não deixou o garoto falar uma palavra, trancou o quarto e disse que só iria sair quando ele fosse para Hogwarts. Harry ficou com ódio de se mesmo, poderia ter evitado tudo aquilo, seu primo sabia exatamente como irrita-lo, falar sobre Susy, não podia deixar seu primo falar mal da sua melhor amiga, mas hoje Sr. Weasley virá busca-lo, não tinha avisado aos seus tios sobre sua visita, pensou em mandar um bilhete para Sr. Weasley não aparecer mas Edvirges tinha saído para caçar e ainda não voltara, o que resta é esperar pensou Harry, arrumou seu malão, deitou-se em sua cama e dormiu. As 8:00 hs da noite Sr. e Sra. Dursley e Duda estavam jantando, toda a família estava comendo sopa de espinafre com batata e rúcula, Duda estava muito mal humorado pois, detestava sopa, quando um barulho estranho veio da sala, todos levantaram e a surpresa foi enorme na sua sala haviam quatros pessoas todos de cabelos vermelhos, capas roxas e sujos de cinza.
-o o que significa isso, exclamou Sr. Dursley assustado.
-boa noite, desculpe-nos a invasão me chamo Artur Weasley e esses são meus filhos Fred, Jorge e Ronald estamos procurando Harry Potter, somos amigos dele.
-só podia ser amigos esquisitos daquele fedelho, ele não está, queiram sai daqui por favor. Responde sr. Dursley com ódio.
-desculpe-nos novamente mas avisei que viríamos busca-lo, ele não podia ter saído.
Nesse momento Harry ouvi todo barulho e começou a gritar chamando Rony e Sr. Weasley.
-estão ouvindo, parece Harry chamando. Falou Rony.
-vem lá de cima. Disse Jorge.
-ele deve está prezo, papai vamos solta-lo. Falou Fred.
-não se atrevam a subir seus...
-desculpe mas temos que subir, falou sr. Weasley indo em direção a escada seguido pelo garotos.
Harry continuava gritando.
-Harry onde você está? Perguntou Rony.
-a última porta a direita. Gritou Harry.
Com o feitiço alohomorra, abriu a porta de Harry que já estava com tudo pronto para sair com os Weasley. Rony deu um enorme abraço no amigo, os gemes lhe apartaram as mãos, juntamente com sr. Weasley.
-porque você está trancado, Harry? Perguntou Rony.
-é uma longa historia, vamos logo embora daqui. Falou Harry eufórico.
Nesse momento todos os Dursley estava na porta do quarto de Harry, Sr. Dursley com ódio xinga todos que descem praticamente correndo as escadas rumo a lareira de onde vieram através do pó de flu. Ao chegarem na lareira Rony é o primeiro a sair seguido de Harry e os gêmeos, quando Sr. Artur um pouco assustado com a atitude do Sr. Dursley ia entrando na lareira algo o fez retornar, o garoto Duda estava com a língua completamente inchada, praticamente o dobro de sua cabeça, que estava vermelha, Sr. Petúnia estava apavorada Sr. Weasley voltou tentou acalmar os pais do garoto, que gritavam feito loucos, vendo o filho que estava roxo asfixiado pela enorme língua que crescia cada vez mais, sr. Weasley também apavorado fez um contra feitiço que aos poucos a língua foi desinchando, com medo de ser agredido fisicamente pelo sr. Dursley pediu desculpas novamente e sumiu na lareira.
Na Toca Fred, Jorge, Rony e Harry estavam na cozinha comendo alguns sanduíches, Sr. Weasley chegou aterrorizado com o que aconteceu na casa dos tios de Harry.
-quem é o responsável por aquilo. Grita Sr. Weasley.
-aquilo o que, papai? Pergunta Fred curioso.
-não sejam cínicos, o garoto fortinho estava com a língua enxada, se não me fosse fazer um contra feitiço o rapaz teria morrido sem ar. Vocês sabem a gravidade da situação.
-sinceramente papai, não sabemos nada do que o Senhor está falando. Falou Fred, dando um enorme beliscão em Jorge que segurava um risinho.
Nesse momento Sra. Weasley entra na cozinha.
-olá querido, porque demorou? Pergunta Sra. Weasley docemente.
-fiquei conversando com os tios de Harry, eles não são muitos simpáticos, queria conhece-los melhor, mas minha tentativa não foi feliz. Disse Sr. Weasley olhando para os gêmeos que estavam um pouco assustados, pois se ele contasse o que aconteceu com Duda a Sra. Weasley não perdoaria nunca os dois, além de dar um bom castigo.
-assim que terminarem de jantar, vão logo dormir, pois temos que acorda cedo, temos um dia cheio amanhã. Falou Sr. Weasley ainda de olho nos gêmeos.
Quando terminaram os quatros garotos foram logo para os quartos, Harry estava curioso, queria saber o que tinha acontecido com Duda, mas, só podiam falar em um lugar longe dos pais, os gêmeos conta sobre as balas que eles inventaram chamadas incha-lingua, são doce deliciosos no final incha a língua até ter o tamanho proporcional ao corpo, os quatro ficaram imaginando o tamanho que a língua ficou, lembrando do tamanho de Duda, deram muitas risadas, Gina a única irmão dos garotos entra na quarto para falar com Harry, sai logo pois ainda não jantara, Percy também entra no quarto para falar com Harry, manda calarem a boca e sai, os gêmeos saem atrás dele imitando o irmão ficando Harry e Rony no quarto.
-sei que tem muitas novidades, Harry. Diz Rony
-tenho sim, mas, vamos dormir, amanhã te conto, se não sua mãe vem brigar com a gente.
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