QUEM É VOCÊ?



Mas um ano se passou e Harry se encontrava na rua dos Alfeneiros nº 4, estava com raiva, pois novamente nas férias tinha que voltar para casa das pessoas que ele mais odiava, depois de Valdemort é claro, mas estava feliz por encontrar seu padrinho Sírius Black, apesar de ainda ser um fugitivo, estava feliz por ele não ser a pessoa que todos pensavam que fosse. O jeito era se conformar e torcer para que essas férias passem o mais rápido possível ou esperar ser convidado para ir a Toca, casa do seu melhor amigo Rony. O dia já estava amanhecendo e Harry não sentia a menor vontade de se levantar, quase não dormiu a noite, deseja está com seu padrinho, alias em qualquer lugar menos naquela casa, definitivamente lá não era seu lugar, só de pensar em ver seu tio Valter, sua tia Petúnia e seu primo Duda lhe dava um frio estranho na barriga.
-como minha mãe agüentava essa irmã? Esse pensamento sempre vinha na cabeça de Harry.
-Harry, vamos seu preguiçoso, levante-se, venha fazer o café! Grita seu tio Valter.
Como uma enorme volte de pegar sua varinha ir azarar seu tio, Harry se levantou, colocou seus óculos, se vestiu e desceu para fazer o café dos seus tios, era tratado como um empregado, isso desde de pequeno e também era o saco de pancadas preferido do seu primo. Sua paciência estava bem pequena, mas infelizmente não podia praticar feitiços fora da escola então, tinha que ser muito forte para agüentar os membros dessa família.
-sempre que volta daquele lugarzinho que você chama de escola, está mais preguiçoso. O que está olhando, vamos quero meu café não quero chegar tarde ao trabalho. Fala grosseiramente tio Valter.
-sim, já está pronto. Fala Harry indiferente.
-querido, quando vamos conhecer o novo investidor? Pergunta tia Petúnia.
-talvez na próxima semana querida, temos que passar a melhor impressão possível, ele é um dos maiores investidores e tem muito dinheiro se tivermos sucesso vamos fazer um grande negócio.
-que bom querido, pois, marque esse jantar logo.
-onde está Duda?
-dormindo, ontem ele chegou muito tarde, pobrezinho.
-então, deixe ele dormindo o tempo que quiser, nosso filho merece esse descanso.
-está tudo pronto, já posso ir? Pergunta Harry
-onde você vai? Pergunta tia Petúnia
-para meu quarto, então já posso ir?
-sim, pode mais não saia de lá até eu chamar. E não faça barulho, Dudinha está dormindo e eu não quero que ele seja acordado por você garoto. Entendeu?
-sim, rapidamente Harry saiu para seu quarto e só saia para ir ao banheiro. Seu quarto era o único local daquela casa que Harry gostava de ficar.
E assim passaram os dias, Harry não saia muito, tinha alguns livros para lê, algumas tarefas para revisar, as vezes saia de casa para andar um pouco mas não gostava muito pois algumas pessoas o olhavam estranho, como se ele fosse um bicho que a qualquer momento fosse atacar, no mundo dos bruxos era famoso, era normal olharem para ele, mas a maneira que os trouxas da vizinhança o olhavam era diferente, apesar disso não se importava, num trouxa lhe interessava.
Num certo dia, Harry tinha caminhado um pouco mais, encontrou um parque onde se sentou e ficou observando as borboletas, os pássaros que voavam alegremente, não viu o tempo passar, quando se deu conta já estava quase anoitecendo e sabia que ia levar uma grande bronca do seu tio e quase correndo foi para casa, chegando lá estava sua tia estava na porta, com uma cara de poucos amigos.
-onde você estava, garoto? Falou furiosa.
-desculpe, não vi o tempo passar.
-você sabia que hoje vamos receber uma família para jantar?
-eles já chegaram e não podem ver você, então fique lá trás e quando eles saírem você entra.
-tudo bem sem problemas.
-e saiba que seu tio está furioso.
-ok. Harry deu de ombros foi para atrás da casa.
Na sala dos Durley, tio Valter estava recebendo uns dos seus maiores investidores da sua empresa, o Sr. Murillo May era um homem alto e forte, parecia um atleta, estava acompanhado de sua mulher Kamilla May, muito bonita e simpática e de sua filha Susy May uma garota bonita, cabelos castanhos e extremamente pálida e muito séria.
-eu e minha família gostaríamos de agradece seu convite Valter, posso chamá-lo assim? Perguntou cordialmente Sr. Murillo.
-ah, sim claro, claro, mas somos que agradecemos, por vocês terem aceitado nosso convite. Fala Sr. Valter mais cordial ainda.
-sua casa é muito bonita Sra. Durley. Fala Sra. Kamilla.
-obrigada. Mas pode me chamar de Petúnia, querida.
-somente vocês moram aqui? Pergunta Sr. Murillo.
-não, mora também um sobrinho, mas ele não está.
-e onde ele está? Pergunta Sr. Kamilla.
-saiu, ele é do tipo que não gosta de pessoas. Fala ironicamente Sr. Valter.
-porque? Pergunta Sr. Murillo
-é um garoto com distúrbios, não é sociável.
-mas vamos jantar? Vamos para a mesa? Rapidamente fala Sra. Petúnia.
-você é muito calada. Fala Duda para olhando para Susy.
-não gosto de falar. Respondeu Susy muito séria.
-filha por favor seja um pouco mais gentil, falou susurrando Sra. Kamilla.
-papai antes de jantarmos posso ir até o carro, esqueci meu xale lá. Pergunta Susy.
-sim querida, pode ir.
-Duda acompanhe a moça até seu carro. Falou Sr. Valter.
Antes que Duda levantasse, Susy falou:
-não precisa, eu sei o caminho.
-desculpe nossa filha, ela é um pouco atrevida, mas é uma boa garota, ela ficou assim desde... e os olhos da Sra. Kamilla se encheram d’água.
-bem, a 2 anos perdemos nossa filha Sara e Susy nunca se conformou com a morte da irmã e depois desse dia ela ficou assim, séria, não fala com ninguém, não sorri e não sai de casa, vai para o colégio a força e quase não conseguíamos trazer-la conosco.
-nós sofremos muito por nossa filha, então peço mais uma vez desculpas. Falou Sra. Kamilla enxugando as lágrimas.
-claro, que desculpamos, sentimos muito por isso. Falou carinhosamente Sra. Petúnia.
-então vamos para a mesa. Fala Sr. Dursley.
Lá fora Susy pegou seu xale mas não tinha a menor vontade de voltar para dentro, estava com ódio de toda aquela conversa e principalmente do garoto gordo que não parava de olhar para ela.
-que chato ter que agüentar isso. Pensou Susy.
Quando estava voltando viu um vulto no lado da casa e resolveu ir ver o que era. Então viu um garoto sentado na grama atrás da casa dos Dursley. E falou:
-quem é você?
Assustado Harry rapidamente levanta e pergunta:
-eu é que pergunto, quem é você?
-Me chamo Susy May, meu pai trabalha com o Sr. Dursley, fomos convidados para jantar e você quem é e o que está fazendo aqui fora?
-sou Harry Potter, sou sobrinho do Sr. Dursley e não quero entrar agora.
-mas aqui está muito frio, mas entendo porque você não quer entrar, desculpa mas seus tios são muitos chatos.
Harry sorriu mas Susy continuava séria.
-seus tios disseram que você não gosta de pessoas, não é sociável, isso é verdade?
-bem, é... não, quer dizer...
-entendo... também não sou sociável.
-Susy, filha onde você está? Pergunta Sra. Kamilla em um tom bem preocupado.
-aqui mamãe, estou com o sobrinho do Sr. Dursley. Responde Susy.
-ah, ele chegou mas o que está fazendo aqui nos fundos, nesse tempo frio, querido? Pergunta docemente Sra. Kamilla.
-bem, estava...
-essa é minha mãe Harry, ele não queria entrar estava admirando o céu que está bastante estrelado. Disse Susy bem determinada.
Ao olhar o garoto, Sra. Kamilla teve uma impressão estranha e perguntou:
-como é seu nome mesmo?
-Harry, Harry Potter Senhora.
Kamilla ficou pálida, falou algo que ninguém ouviu e olhando fixamente para Harry perguntou novamente:
-que idade você tem?
-vou fazer 14 anos.
-meu Deus, não pode ser! Exclamou Sra. Kamilla. Harry e Susy se entreolharam sem entender nada. E voltando a si falou:
-bem, que bom que chegou, ainda não jantamos vamos?
-é eu não quero... disse Harry bastante tímido.
-sim vamos, você deve está congelando e também entre mocinha, esse tempo não te faz bem.
Quando Harry entra em casa, seu tio, sua tia e seu primo fazem todos uma cara bastante feia, que Susy percebeu assim que Harry entrou, vendo que a garota estava olhado fixamente para Sr. Valter, Sra. Petúnia falou:
-você já chegou querido, venha sente-se, conosco. Falou Sra. Petúnia estranhamente doce.
-não obrigado, estou sem fome. Respondeu Harry rapidamente.
-não seja mal educado garoto, venha e sente-se conosco. Seu tio falou grosseiramente.
-ok, sim senhor, vou lavar minhas mãos, com licença.
Harry sentou na mesa, sabia se comportar muito bem e deixou impressionado o Sr. e Sra. May, mas sabia que logo a família fosse embora, iria ouvir pouca e boas do seu tio, sabia que ele não gostava que Harry se apresentasse para seus amigos. A Sra. Kamilla não tirava os olhos de Harry, deixando bastante envergonhado, se olhar de perplexidade e ao mesmo tempo alegre.
-o jantar estava maravilhoso Petúnia. Falou Sra. Kamilla
-obrigada, quando quiserem vir novamente é só avisar, teremos o enorme prazer recebe-los. Responde Sra. Petúnia.
-mas o próximo jantar será na nossa casa, fazemos questão, vamos marcar para próxima semana? Pergunta Sr. Murillo.
-sim vamos, respondeu Sr. Valter com um enorme sorriso no rosto.
-vamos ver, sexta está bom para vocês?
-sim, está marcado, na sexta.
-vamos querido, está tarde. Falou Sra. Kamilla
-até mais Harry, gostei muito de conhece-lo, falou Sra. Kamilla
-obrigado, respondeu Harry bastante tímido.
-até mais, nós veremos na sexta. Falou Susy.
-sim, fazendo questão da sua presença Harry. Disse Sra. Kamilla.
-lógico que ele vai, vamos todos, fala num tom um pouco sério Sr. Valter.
-então até logo e boa noite para todos, falam quase em oníssono Sr. e Sra. May.
-boa noite.

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