A Festa- Parte 1






CAPITULO 22- A FESTA (Parte 1)




Pirraça gargalhava enquanto alguns alunos passavam pelo corredor berrando, os últimos dias haviam enlouquecido os professores, principalmente o diretor que corria de um lado para o outro do castelo. Parecia que alguém comprara as gemialidades Weasley, pois todas as brincadeiras vinham de produtos daquela loja.
Naquele exato momento galinhas que soltavam fogo, embora este apenas fizesse cócegas, corriam pelos corredores fazendo barulho e atrapalhando os professores, em poucos minutos Dumbledore apareceu e começou a faze-las desaparecerem. Infelizmente muitas das galinhas começaram a duplicar conforme o diretor fazia uma tentativa de destruí-las. As galinhas invadiram salas de aulas e assim forçaram os professores a entrarem em ação, no fim do dia todos estavam cansados.
Já faziam cinco dias desde que essas brincadeiras iniciaram e estavam deixando todos os professores e principalmente o diretor malucos. Minerva e Lupin pediram ( quase imploraram) para que Harry diminuísse as brincadeiras ou pelo menos facilitassem um pouco a destruição delas. O moreno disse que iria tentar, mas não garantiria que o pedido deles fosse aceito, o que de fato não ocorreu, Gina e Draco mostraram possuir um gênio maroto e se as brincadeiras estavam acabando com os professores, por que não melhora-las, fazer com que elas durem mais e sejam mais difíceis de destruí-las? E assim começou a semana mais divertida de Hogwarts para os alunos e a mais terrível para os professores.





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-Muito bem, Gina e Draco- disse Harry ao casal em uma sala no sexto andar- mas infelizmente peço que diminuam um pouco as brincadeiras para que Dumbledore possa descansar para a festa.
-Rony e Hermione conseguiram arrumar a sala?- perguntou Gina.
-Eu e Sara estamos ajudando um pouco eles- respondeu Harry- eles estavam em dúvida com algumas coisas... Neville e Luna acharam muitas fotos e eu consegui outras, os membros da ordem conseguiram mais, então estamos vendo os melhores lugares para bota-las e algumas devem ser ampliadas, por isso esta dando mais trabalho do que planejava.
-Que pena, eu e Gina estamos nos divertindo bastante -brincou Draco.
-Imagino.
-Depois de amanha tem a festa- disse Gina- devemos informar as casas?
-Não, só no dia- disse Harry- os professores estão procurando na mente dos alunos quem esta fazendo as brincadeiras, amanha falarei com os professores e em seguida informaremos as casas sobre a festa.
-Esse negócio de Occlumência e Legislimência... quando você vai nos ensinar? -perguntou Draco.
-Na próxima semana vamos começar- disse Harry- ha outras coisas que pretendo ensinar.
-Certo- disse Draco- ah, que brincadeira nos faremos hoje? Não podemos abusar do velho.
Harry sorriu.
-Coisas simples, coloquem os fogos dos dragões em pontos separados da escola, vou ajuda-los a acende-los e depois deixemos rolar. Podemos colocar os pântanos para dificultar a passagem dos professores e amanha temos que fazer algo no grande salão e deixaremos o resto do dia de folga, depois de amanha... é melhor ensinar aos alunos o feitiço cabeça de bolha, pois vai voar bombas de bosta, bolas de tinta, alguns corredores serão um belo aquário...
-Aquário?- perguntou Gina.
-Farei um feitiço que age como uma barreira para não passar água e encheremos o corredor de água, assim quando os alunos tiverem que passar pelo corredor terão que passar nadando e com um feitiço para respirar em baixo da água. Ou, para der menos trabalho e deixar todos descansarem pedirei para Tonks chamar Dumbledore ao ministério com alguma desculpa e só libera-lo no meio dia.
-Ótimo plano- disse Gina- mas temos que distrair Dumbledore mais, para que ele não note os membros da ordem e os seus amigos passando por baixo do nariz dele.
Harry sorriu maldosamente.
-Deixa isso comigo- havia um brilho nos olhos do moreno que chegou a assuntar os dois adolescentes- sabe, melhorei muito com o feitiço dos clones das sombras... diria que o meu clone irá distrair Dumbledore por algum tempo.
-O que você pretende?- perguntou Draco.
-Nada demais...- disse o moreno- aliás, Dumbledore me encontrará inconsciente em um corredor, sangrando, semi-morto, açoitado, cheio de facas no meu corpo e preso por correntes e ao meu lado, feito com o meu sangue, estará a marca- negra. Tenho certeza de que isso irá mante-lo ocupado pelo resto do dia. Falarei com Madame Pomfrey para que ela não se apavore e com os professores para que eles saíam a procura do atacante e deixem Dumbledore cuidando de mim... Bom, tecnicamente é isso, a única coisa é que eu não estarei com Dumbledore e sim, guiando os nossos convidados, arrumando as coisas ou fazendo a comida com Sara.
-Você vai partir o coração de Dumbledore- disse Gina- mas é o melhor plano que temos.
Harry sorriu levemente triste.
-Vai dar certo- disse Harry- direi para Madame Pomfrey que finja um curativo e diga a Albus que eu sobreviverei, e que ela precisa sair para buscar o- que- não- faço- idéia e pedir para que Dumbledore fique me vigiando. Tenho certeza de que ele fará.
-Muito bem... Isso a que horas?- perguntou Draco.
-Logo após falar com os professores e avisar os alunos- disse Harry- Dumbledore não pode encontrar nenhum aluno quando este souber da festa ou o diretor saberá.
-Certo, até lá, temos que mante-lo ocupado- disse Draco- afinal nesse dia será quando nós trabalharemos mais e assim daremos mais evidências do plano.
Harry assentiu.
-Vou falar com os outros sobre o plano- disse Harry- nos vemos por ai.
O moreno saiu da sala discretamente e seguiu em direção ao salão comunal da Grifinória, lá encontrou todos (menos Luna) e narrou seu plano, Hermione e Sara não concordaram com o plano do clone, mas como não havia mais nenhum, tiveram que aceitar.

Mais tarde, quando estavam apenar Harry e Sara acordados eles começaram a conversar sobre como o diretor reagirá quando encontrar o moreno semi-morto.
-Isso é cruel demais- reprovou Sara.
-Eu sei, mas não ha outro jeito.
-O que você faria se encontrasse Dumbledore semi-morto, sangrando, açoitado e com a marca- negra ao seu lado feita com o próprio sangue dele?!
Harry balançou a cabeça tentando afastar a imagem, só em imaginar seus olhos se encheram de lágrimas.
-Não há outro jeito- disse Harry.
-Harry, o que você faria se encontrasse Dumbledore no estado em que você ficará, ficar com ele na enfermaria, preocupado, com medo de que ele não sobreviva e depois descobrir que o diretor semi-morto não passava de um fantoche para engana-lo!?- perguntou Sara- Se você fizer isso, Dumbledore nunca mais olhará na sua cara novamente! Você e ele sofrerão por causa de uma bobagem??! Uma distração?!! Pense Harry, você acabará com o laço de vocês se fizer isso.
O moreno baixou a cabeça.
-Eu sei, mas não tenho outro plano, tenho que fazer com que ele descanse para a festa e se distraia com algo!
Sara suspirou derrotada.
-Então pelo menos retire as facas do clone e não deixe muito sangue.
-Sim, é o que eu farei.
-Espero que Dumbledore o perdoe.
-Eu, mais ainda- disse Harry pálido.
Os dois deram um beijo de boa noite e foram para seu respectivos dormitórios.



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Sexta- feira chegou, Harry se encontrou com seus amigos no café da manha e eles programaram os últimos planos, Dumbledore havia saído de manha o que poupou as brincadeiras, o diretor recebera um "misterioso" chamado do ministério e voltaria ao meio dia para Hogwarts.
E para a felicidade de todos, os professores irão fazer uma reunião no primeiro período e não haverá aula neste, e graças ao plano de Harry que será executado logo quando Dumbledore chegasse, ele e os amigos não terão aula a tarde, afinal "estarão" na ala hospitalar com o moreno por algum tempo e impediriam Dumbledore de sair de lá.
O moreno sorriu quando os professores se retiraram para começarem a reunião, ele esperou cinco minutos e se levantou. Os amigos desejaram boa sorte e o garoto saiu em direção a sala dos professores.
Caminhou calmamente ate a porta e bateu, Lupin a abriu com um sorriso estampado no rosto e deu espaço para que o moreno entrasse.
-O que ele está fazendo aqui?- perguntou Snape.
-Acalme-se Severo- disse Lupin- Na verdade o pedido para fazer esta reunião foi do próprio Harry.
Todos olharam para o garoto e o lobisomem confusos.
-Do que você esta falando, Lupin?- perguntou Hagrid.
-Que Harry pediu para falar com todos os professores sobre o que ocorreu na última semana e o que ocorrerá hoje-respondeu Remo.
-Muito bem, Potter, poderia explicar para eles- pediu Minerva- e desde o começo, por favor.
Harry se sentou onde Dumbledore senta nas reuniões e começou a narrar, sobre a detenção, o plano, quem o ajudou a fazer com que o plano funcionasse( é claro que ele não falou que Draco Malfoy o ajudara, apenas disse que havia mais um aluno que ficaria no anonimato por um tempo), falou que fora eles quem fizeram as brincadeiras para distrair Dumbledore enquanto eles arrumavam algo ou apenas para deixar o diretor concentrado em achar o(S) responsável( s) pelas brincadeiras, o que gerou conversas entre os professores, Snape queria retirar pontos e deixar Harry e os amigos em detenção, mas Minerva e Lupin defenderam o moreno dizendo que eles haviam permitido que ele fizesse as brincadeiras, o que gerou mais confusão até Harry se levantar e pedir silêncio e os professores se aquietaram.
O moreno retomou a palavra contando que a saída de Dumbledore da escola fora armada com Tonks e por fim, Harry contou sobre o último plano, onde ele faria um clone e fingiria que ele fora atacado por comensais, Dumbledore o encontraria e ele seria levado para a ala hospitalar onde Madame Pomfrey o trataria como se fosse o próprio Harry e faria com que Dumbledore ficasse ali para cuidar do moreno enquanto os professores supostamente estavam atras de quem havia atacado Potter, mas na verdade eles estariam dando as aulas normalmente. Minerva e Lupin iriam a ala hospitalar no final do dia e diriam que não haviam encontrado quem atacara Harry e os dois professores levariam Dumbledore para o seu escritório e diriam para ele tomar um banho e relaxar um pouco e entregariam uma roupa de festa disfarçada. Quando Dumbledore estiver vestido, os dois professores o levariam para a sala precisa onde alguns membros da ordem o esperavam para fazer uma reunião.
Quando terminou de narrar viu que todos os professores o olhavam chocados, mas com sorrindo (menos o Seboso) estampado no rosto.
-Você pensou em tudo, não é mesmo Sr. Potter?- disse Flintwick- Mas como manterá o clone por tanto tempo? Você sabe que a cada minuto que o manter, o senhor perderá mais energia.
-Tenho meus meios para manter o clone, professor- disse Harry sorrindo, o morreno apertou a moeda que ele usava na AD e sentiu-a esquentar- meus amigos, agora estão colocando cartazes nos salões comunais e espalhando a notícia da festa para os alunos, espero que todos compareçam, e estou aqui para pedir que vocês vão. Se o caso for dinheiro ou qualquer coisa do tipo, não tem com que se preocupar, tudo esta na minha conta.
-Você esta pagando tudo? -perguntou Minerva surpresa.
-Não aceitaria que outro o fizesse- disse Harry sorrindo- Agora eu irei, tenho que terminar de arrumar as coisas, meus amigos também não comparecerão as aulas, o que deixou Mione bem frustada, mas é por uma boa causa.
-Tudo bem, Harry- disse Lupin- pode ir, sei que tem bastante trabalho pra fazer.
Harry levantou.
-Tenho a confirmação de que vocês irão?- perguntou.
Todos menos Snape confirmaram.
-Professor- disse Harry se virando para encaram seu odiado professor- não peço que vá por minha causa ou qualquer outra coisa, apenas porque a sua presença será bem vinda por Dumbledore, vá por ele.
-Ele irá- confirmou MIinerva- nem que tenhamos que leva-lo amarado.
Harry sorriu e saiu da sala feliz, quando passou pelo primeiro grupo de alunos notou que a notícia da festa já se espalhara.
-Ei, Harry!- chamou Susana Bones- É verdade que você e seus amigos fizeram uma festa surpresa para o Dumbledore e ela será hoje a noite?
-Sim- disse Harry sorrindo- conto com a presença dos Lufa- Lufa!
-Pode contar- disse uma garota que estava com Susana- todos os Lufa-Lufa irão!
Harry sorriu e continuou seu caminho, encontrou Cho e as amigas que fizeram a mesma pergunta que Susana e Harry respondeu. O grupo de Cho disse que todos os membros da Corvinal iriam e todos estavam ansiosos pela festa.
Harry entrou na Torre da Grifinória onde recebeu a notícia de que todos iriam na festa, após alguns minutos Gina entrou sorrindo e Harry foi falar com ela.
-Mais da metade da Sonserina vai- disse ela quando o moreno se aproximou- Ninguém estava afim, mas quando Draco disse que iria a coisa mudou. Agora os sonserinos aceitaram em comparecer.
-Ótimo- disse Harry- falei com os professores e avisei que vocês não irão para as aulas hoje, Draco fará um clone para ir no lugar dele.
-Certo, Sara esta te esperando na cozinha- disse Gina.
-Nos vemos mais tarde- disse Harry- vá com Draco a Hogmead e espere os convidados e leve a capa de invisibilidade com vocês, o mapa fica comigo hoje, vo indo.
Harry seguiu em direção a cozinha, entrou nesta e se deparou com Sara.
-Demorou- disse ela brava.
-Desculpe- disse o moreno beijando a namorada.
-Golpe baixo- disse a garota tentando parecer brava, mas o sorriso a denunciava.
Harry sorriu e começou a preparar a comida sendo logo ajudado por Sara. Quando eram dez para o meio dia eles haviam preparado pratos com salada, frutos do mar, pizzas que colocariam no forno na hora, sushi, tortas (chocolate branco e preto, morango moreno, brigadeiro, chees cake, nega maluca, banana...) e haviam preparado alguns pratos frios.
Harry retirou o avental e lavou as mãos, retirou o mapa do maroto e ficou observando ate um pontinho escrito Albus Dumbledore aparecer. o moreno beijou uma Sara preocupada e saiu da cozinha em disparada, olhando sempre o mapa, viu Dumbledore seguir em direção ao Grande Salão para almoçar. Cortou caminho por algumas passagens secretas e quando estava quatro corredores a frente de Dumbledore, executou o feitiço dos Clones das Sombras sem nem mesmo usar a varinha. Lembrou-se que o clone não podia ser ferido gravemente pois desapareceria caso o fizesse, e lembrou-se de que o clone podia falar como se fosse o próprio Harry.
O moreno sabia que se ele seguisse com o plano era mais do que provável que Dumbledore nunca mais iria olha-lo na sua cara, mas ele não podia voltar atras. Sabia que tinha pouco tempo até o diretor aparecer quando um outro plano apareceu em sua mente e ele o pôs em prática.
Criou correntes e prendeu o clone, em seguida retirou alguns vidros com sangue de alguns animais mortos que ele encontrou na floresta proibida horas antes fez algumas mudanças no clone de modo que ele ficasse como o moreno queria em seguida espalhou o sangue pelo corpo e fez a marca- negra na parede. Afastou-se e observou sua obra-prima, se assustou com a perfeição, de como parecia que era mesmo ele.
O plano era simples, na verdade a única diferença é que o clone estaria acordado, indicando que não estava semi-morto, ele diria que fora atacado pelas costas e que não vira o atacante que rapidamente o silenciara e o torturara. O clone manteria Dumbledore ocupado, ele fingiria que estava com medo ou qualquer coisa do tipo e pediria a Dumbledore para que ficasse com ele.
Então Harry ouviu passos e desapareceu por uma passagem secreta poucos metros dali.


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Dumbledore suspirou, aquela manha fora péssima, acordara feliz, como se nada pudesse deixar o dia ruim, leigo engano, além de que estava morrendo de fome e Tonks parecia fazer de tudo para que ele não chegasse a Hogwarts antes do almoço, a auror inventava as desculpas mais ridículas que alguém podia ter para que ele ficasse lá e parecia que Kingsley, Artur e Amélia Bones resolveram participar da brincadeira, pois não pararam para pedir ajuda em alguma coisa e quando ele achava que havia terminado vinha mais. Não que ele se importasse em ajudar, mas estava cansado, a última semana em Hogwarts acabara com ele. Se sentia desolado, parecia que ninguém se lembraram de seu aniversário, não que ele quisesse uma festa ou presente, apenas um parabéns. Nem mesmo Minerva ou Amélia pareciam ter lembrado, sendo que eram amigos de longa data.
Suspirou novamente, pelo menos o liberaram e ele pode voltar a Hogwarts, chegou ao escritório por via Flú, logo seguiu para o Grande Salão, estava perto do Grande Salão quando viu algo que fez seu coração parar, haviam um corpo ensangüentado no corredor. Correu em direção do corpo com medo de que fosse quem ele pensava que era. Se ajoelhou ao lado do corpo e perdeo o ar, sim, era quem pensava.
-Harry, por favor, acorde- disse o diretor pegando o pulso do garoto para ver se estava vivo, felizmente estava.
-Professor- a voz saiu fraca.
O garoto tentou se mover, mas Dumbledore o segurou.
-Não se mexa, irá piorar- disse o bruxo rompendo as correntes.
O diretor conjugou uma maca e colocou seu pupilo nela e seguiu em direção a Ala Hospitalar, ao chegar chamou Madame Pomfrey que apareceu e fez uma cara de horror.
-A-Albus... o que aconteceu?!- perguntou ela chocada.
-Eu não sei Papoula, encontrei ele preso no corredor- disse Dumbledore nervoso.
A enfermeira se aproximou do garoto e o analisou.
"O Potter realmente fez um belo trabalho, se não soubesse que era de mentira..."-pensou ela.
-Ele vai ficar bem- disse ela seriamente- fora torturado, mas ficará bem.
Dumbledore se aproximou do moreno e acariciou o rosto carinhosamente.
-Vou falar com os professores- disse Dumbledore- eles devem ir procurar por quem o atacou, embora acho que não o acharemos...
-Não se preocupe Albus, os professores já estão vindo, mandei uma mensagem a eles- disse a enfermeira- é melhor você ficar aqui com o Potter.
Dumbledore olhou para ela estranhamente, mas logo se voltou para o Harry. Em poucos minutos os professores entraram e olharam horrorizados para o corpo do estudante.
-O que aconteceu com ele?!-perguntou Lupin- Harry! Ah meu Merlim!
O lobisomem se pôs ao lado do "corpo" e segurou a mão de Harry.
-Esta fria- disse ele- não me diga que esta...
-Não- disse Dumbledore- quando o encontrei ele estava vivo, perdeu a consciência pouco depois... Quero todos procurando algo que indique quem o atacou- disse Dumbledore- As aulas devem ser canceladas, duvido que o atacante continue em Hogwarts, mas caso continue será mais seguro que os alunos fiquem em suas salas comunais, iremos procurar por alguma pista de como...
-É melhor que você fique aqui, Albus- disse Minerva- se o bruxo que atacou Potter o queria morto ele irá voltar, e se ele fez isso com o Potter consciente, não quero pensar no que fará com ele nesse estado, e duvido que Papoula possa proteger Harry sem ajuda, deixe que nós cuidamos do resto.
-Mas Minerva- começou Dumbledore
-Harry precisa de você agora Albus- disse a bruxa- Ele precisa.
-Tomem cuidado-disse então Dumbledore.
Os professores saíram e a enfermeira e o diretor começaram a tratar do paciente.



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-O clone estava perfeito- disse Flintwick- devia dar pontos ao Potter por isso!
-Sim, se eu não soubesse que não é o Harry iria entrar em desespero- disse Lupin abafando um comentário maldoso de Snape- Mas me parece que ele mudou um pouco os planos, afinal Dumbledore o encontrou consciente.
-Acho que esta bom assim- disse uma voz atras deles.
-Potter! Devia lhe dar uma detenção por escutar a conversa dos outros!- disse Snape.
-Vocês estavam falando tão alto que mesmo quando eu estava no final do corredor os escutava- retrucou Harry- mas voltando ao assunto, acho que Dumbledore não me perdoaria se eu fingisse estar semi- morto, acho que ele nunca mais iria me olhar na cara, por isso eu acordarei na metade da tarde e ficarei conversando com o diretor contando sobre o que eu me lembrava do ataque, fingindo estar com medo e pedindo para que ele fique comigo até as seis horas ou sete.
Lupin sorriu.
-Acho que você fez bem- disse o lobisomem- mas espero que funcione.
-Vai funcionar- garantiu o moreno- Com licença, agora irei terminar na cozinha e depois dar uma ajuda para terminar de arrumar as coisas.
-Cozinha?- perguntou a Professora Sprout.
-Eu e Sara estamos fazendo algumas comidas trouxas- disse o garoto sorrindo- não se preocupem, faço comida para os Dursley desde que eu consigo caminhar e segurar uma panela, isso é, desde que eu tinha três anos.
Os professores pararam de andar chocados enquanto observavam o garoto sair correndo em direção a cozinha.
-Ele disse três anos?- perguntou Flintwick.
-Aqueles trouxas idiotas- rugiu Hagrid- Malditos trouxas sem....
-Hagrid!- censurou Minerva, embora ela mesma não escondesse a raiva dos trouxas.
-Não ha o que fazer- disse Lupin sério- eles tinha o poder sobre Harry naquele tempo. Mas agora nada disso irá se repetir, os tios dele estão mortos e tenho certeza de que Lilian e Tiago estão dando um jeito neles.
Mas isso não ajudou a acalmar os nervo do gigante que continuou a rogar maldições contra os Dursley em alto e bom som.




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Já eram 4:50 quando Harry começou a dar alguns sinais de vida e após alguns minutos ele acordou.
-Harry- disse Dumbledore preocupado, o diretor colocou os óculos em seu pupilo.
-Professor- disse Harry olhando ao redor.
-Esta na ala hospitalar- disse Dumbledore- como se sente?
-Dolorido- disse o moreno.
-Harry, poderia me contar o que aconteceu?- pediu o bruxo.
-E-eu não me lembro muito bem- disse o garoto fracamente- estava andando pelo corredor quando ouvi alguém me chamar, quando me virei fui jogado pra longe e umas correntes me seguraram, depois senti como se a maldição cruciatus tivesse me atingido, o que não duvido que tenha ocorrido. Tentei falar mas haviam me silenciado, depois não me lembro mais o que aconteceu.
Dumbledore acariciou o rosto do moreno e inesperadamente o abraçou.
-Estava tão preocupado- disse o diretor ainda o abraçando- achei que o perderia.
-Nunca- disse Harry sorrindo- não desistiria assim tão fácil, se eu morrer, levarei Voldemort comigo.
Dumbledore o abraçou mais forte e de repente o soltou.
-Me desculpe- pediu- devia estar te machucando.
-Não- disse Harry- não estava...
-É melhor eu ir... ver se os professores acharam algo- disse o diretor se levantando.
-Pro... Professor- chamou Harry.
-Sim?
-Fica aqui... co- comigo- pediu o moreno ficando envergonhado- por favor, fica aqui.
Dumbledore o olhou surpreso, logo em seguida sorriu e voltou a sentar ao lado da cama de Harry. O garoto sorriu, fechou os olhos por alguns segundos e os reabriu.
-O senhor parece cansado- disse então- por que não descansa um pouco?
-É melhor eu ficar acordado...
Harry sorriu maroto e fez um movimento com a mão indicando a cama ao lado.
-O senhor pode junta-la com essa?- pediu Harry.
-Por que?
-Por favor- pediu o moreno fazendo a marca registrada do Potter/ Black (a carinha de cachorro sem dono)
Dumbledore retirou a varinha e com uma sacudida juntou as duas camas. Harry então puxou Dumbledore para a cama do lado, tinha que fazer com que Dumbledore descansa-se um pouco, a semana agitada o deixara visivelmente cansado e se ele não descansa-se não agüentaria a festa.
-Harry, o que esta fazendo?
-Deita aqui- pediu o moreno utilizando novamente a marca registrada dos Potter/Black- Por favor.
-Eu não posso, Harry- Disse o bruxo- o que os professores fariam se me vissem deitado com você?
-Você disse para mim que não se importava com o que as pessoas diziam sobre você- retrucou Harry- por favor, professor, eu não quero ficar aqui sozinho
O moreno se encolheu fingindo ter medo e o diretor mordeu a isca e acabou por deitar ao lado de Harry. Em poucos minutos Albus dormia profundamente.
Harry sorriu e olhou para a porta onde Madame Pomfrey observava com um sorriso estampado no rosto.
-Eu sou de mais- brincou o moreno.
-E modesto- brincou a enfermeira- mas devo admitir, só você para conseguir isso. Até eu que sabia que era uma encenação achei que você estivesse com medo ou algo do tipo.
Harry riu.
-Agora é só esperar, Papoula- disse Harry- se quiser vá arrumando seus trajes tomando banho, sei que as mulheres demoram para se arrumar.
A enfermeira sorriu.
-E os homens, ao nos verem, logo esquecem a demora- retrucou ela pouco antes de desaparecer em seus aposentos.


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O relógio marcou 7:30 quando Minerva e Lupin entraram na Ala Hspitalar e encontraram Dumbledore dormindo.
-O que...?- começou Remo.
-Ele estava cansado demais- disse Harry- nada que uma atuação não resolva.
Os professores sorriram e foram acordar Dumbledore enquanto Harry fingia dormir.
-Albus- chamou Minerva- Albus, acorde...
O diretor abriu os olhos cansado e quase pulou da cama quando viu Minerva e Lupin o observando.
-Eu...- começou o diretor.
-Tudo bem -cortou Minerva- não precisa explicar.
-Vocês acharam algo?- perguntou o diretor .
-Não- respondeu Lupin- Vamos ao seu escritório...
Logo que os três saíram da Ala Hospitalar o clone do Harry desapareceu com um "poof" e deixou uma pequena fumaça no lugar onde estava poucos segundos antes.






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OIIIEEE!
COMO TAO?
DEMOREI PRA ATUALIZA, MAS FOI POR UMA BOA CAUSA!
O CAPITULO FICOU TAO GRANDE QUE TIVE QUE DIVIDI-LO =] O CAPITULO INTEIRO FICOU MAIS QUE DUAS VEZES MAIOR DO QUE O MEU MAIOR CAPITULO ATUALIADO!
ESPERO QUE TENHAM GOSTADO! VOU POSTA A OUTRA PARTE DEPOIS.
COMENTEM POR FAVOR! E DIGAM O QUE ACHARAM!
BJOSS JULIIA-CHAN













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