O Casamento de Fleuma
Capítulo 5 – O Casamento de Fleuma.
“O lugar era escuro, e um tanto sombrio. Porém, familiar.
Era Hogwarts.
Ela estava caminhando por um dos milhares de corredores, sem saber ao certo para onde estava indo. Estava confusa e com medo.
Corria desesperada a procura de algum lugar para se esconder. Parecia estar fugindo de algo... Ou alguém.
Trombou em uma porta, batendo a cabeça. Mas, nem se deu ao trabalho de reclamar. Abriu-a com violência e adentrou na sala, que era ainda mais sombria do que os corredores.
Não conseguia enxergar um palmo a sua frente. Estava na completa escuridão.
Caminhou com dificuldade, tentando conhecer o espaço. Contanto percebeu que havia várias outras portas na sala. Caminhou tocando-as procurando o final do local, que parecia infinito.
Ela estava ficando cada vez mais apavorada, quando de repente avistou uma pequena chama de luz, que passava pela fresta, do que ela acreditava ser a última porta.
A menina caminhou lentamente em direção a luz, temerosa pelo o que poderia estar por detrás da porta. A fitou de fronte por um instante.
Ameaçou uma batida... Mas, antes que sua mão tocasse a madeira, uma voz se irrompeu.
- VOCÊ NÃO DEVIA ESTAR AQUI!
A porta se abriu no mesmo instante em que a luz cessou. Ela pode ouvir passos vindo em sua direção, e seu coração começou bater mais rápido do que o peito poderia agüentar.
- VOCÊ PRECISA IR! NÃO É SEGURO! VÁ EMBORA!
Ela correu desesperadamente, trombando em tudo o que lhe aparecia pela frente. Bateu contra a parede, e pode sentir uma das várias portas ao seu lado. Puxou a maçaneta, na louca vontade de sumir dali. Porém, uma mão fria alcançou o seu pulso.
- Não é por ai! Venha comigo!
Ela se sentiu ser puxada, e hesitou com medo.
- Ande, não temos tempo a perder! - reclamou o dono da voz, impaciente com a demora da menina.
- Quem é você? - ela perguntou com voz fraca. - Está escuro... Não vejo o seu rosto. - reclamou nervosa.
Estava em pânico. Não entedia nada do que se passava ao seu redor.
Ficara estática próxima a porta que tentará adentrar, esperando a reposta, com os olhos marejados, devido ao medo que a invadia.
- É melhor para você não me reconhecer.
Ela se sentiu puxada, e forçou-se para trás.
- PARA COM ISSO HERMIONE! NÃO PODE FICAR AQUI! - gritou com raiva.
- Não vou! Nem sei quem você é! - chorou a garota.
Ela sentiu uma aproximação, e logo estava presa em um abraço.
- Eu sou alguém que daria a minha vida pela sua. Confie em mim. - disse serenamente. Com um tom de dor na voz.
A menina se afastou, decidida a descobrir quem era, mas antes que ela pudesse dizer ou fazer qualquer coisa... Uma forte luz verde surgiu clareando o lugar.
O garoto pulou em sua direção, e ela fechou os olhos com o susto.
Pode sentir o corpo dele sobre o dela, diminuindo, até que se extinguisse.
- Está morto.”
- AHHHHHHHHHHH!!!!!!!! - a castanha berrou, acordando assustada.
- O que houve Mione? - Gina veio a socorrer.
- Está morto! Morto! - ela exclamava desconexa.
- Quem?! O que houve?! - a ruiva começava a se assustar.
- Eu não sei! Não pude ver o rosto! Está morto! Morreu... Por mim. - terminou em um sussurro.
A porta se abriu de repente.
- O que está havendo?! - o Sr. Weasley perguntou preocupado.
- Eu não...
- Mione você está bem?! - Rony perguntou aflito, interrompendo a irmã, enquanto entrava no quarto. - O que houve?! - questionou, sentando- se ao lado da castanha e segurando suas mãos.
- Ela está bem Rony?! - uma voz conhecida perguntou, enquanto tentava passar pela porta, bloqueada por Fred e Jorge, que tentavam ouvir o que estava acontecendo.
- Harry? - espantou-se Gina.
- Ah... Oi. - disse encabulado, para uma Gina sem muita expressão.
- Mione? O que houve? Diz alguma coisa! - pediu Rony, sem dar muita atenção para os outros ao seu redor.
Estava por demais preocupado com a falta de reação da garota. Ela estava assustada. E confusa com aquela súbita invasão.
- Eu não sei o que houve, mas ela falou de um...
- Rato! - exclamou Hermione do nada, interrompendo a ruiva.
- O que?! - todos perguntaram confusos.
- Eu acho que vi um rato. Foi isso. - explicou-se a castanha.
Enquanto todos a miravam perplexos, Fred e Jorge caiam as gargalhadas na porta.
- Mas, Mione você tinha me dito que...
- Era uma barata, eu sei. - ela encarou a ruiva, com um olhar significativo. - Mas, acho que me enganei. Era só um rato. - ela sorriu para os demais.
- HUAHUAHUAHUAHUAHUAHUA!!!! - os gêmeos exclamaram sem se conterem.
- Parem você dois! - brigou o Sr. Weasley. - Tem certeza que foi só isso, Hermione?- perguntou desconfiado.
- Tenho. - ela afirmou sorridente. - Me desculpe a bagunça.
- Tudo bem. Não tem problema. - o Sr.Weasley disse lançando lhe um olhar de desconfiança, antes de sair do quarto.
- Nós vamos descer também. - disse Jorge, ainda risonho. - Checar a o térreo antes que você desça Hermione.
- É! Não queremos que nenhum rato ou barata, te amedronte. - riu Fred. - As mulheres são mesmo estranhas. Depois, de um cão de três cabeças, um Basilisco, um Hipogrifo entre outros... Ela decide ter medo de rato! Huahuahuahua... - concluiu o gêmeo já descendo as escadas. E deixando o grupo a sós.
Gina esperou que seus passos sumissem, e então fechou a porta do quarto.
- Ok. Pode nos contar agora. - brigou a ruiva.
A castanha a encarou nervosa. Achou que amiga já tinha percebido que não queria falar sobre o assunto... Mas, se enganou.
- Já disse Gina. - ela encarou a menina com outro olhar significativo. - Pensei ter visto um rato.
- Eu concordo com a Gina. - disse Ron desconfiado. - Essa história está muito mal contada.
- Ai! Me deixem em paz! - resmungou a menina impaciente.
- É! Deixem a Mione assustar todo mundo pro causa de um roedor! - disse Harry irônico.
Rony riu. Gina faria o mesmo, se não estivesse disposta a passar despercebida.
- Sem graça! - reclamou Hermione, abraçando o amigo. - Estava com saudades!
- Eu também. - sorriu.
- Quando chegou? - perguntou curiosa, soltando-o.
- Uns segundos antes do seu grito. - riu o garoto.
- Quer dizer que...
- Ele ainda não sabe. - Ron concluiu o pensamento da menina.
- Não sei o quê? - o moreno indagou.
- Não sabe do nosso ilustre hóspede. - zombou Gina.
- O que?
- Você não é a única visita, Harry. - resmungou Rony.
- Ok. Não estou entendendo nada.
- Hermione vai te contar. - disse Rony com desgosto.
- Bem... É que... Hã... - tentou a castanha.
- Diz logo o que tá havendo Hermione! - brigou Harry.
- É que... Eu trouxe... - ela tentava encontrar as palavras certas. Não era assim que imaginara ser a sua conversa com o amigo. - Harry... Você tem que entender que... Pode ser vantajoso para gente. E que... Eu não tive opção! Ele precisava de ajuda... E eu...
- Fala logo Mione! - reclamou o moreno. - Você está me deixando preocupado.
- Eu... Eu... EutrouxeoMalfoyparacá. - ela disse, atropelando a língua.
- O que? - ele perguntou sem entender.
- Ela trouxe o Malfoy para nossa casa. - Gina disse simplesmente.
- O QUÊ?!
- Eu trouxe Malfoy para cá. - Hermione disse baixinho.
- Eu ouvi! - exclamou zangado. - Só que não acredito! - reclamou.
- Não é o único. - Rony soltou com magoa.
- Ah, gente! Para de drama! - brigou Gina. - Já passamos por isso ontem!
- Ele dormiu aqui?! - espantou-se Harry.
- Queria que ele dormisse aonde? - a ruiva perguntou ironicamente, calando a boca do moreno. - Hermione me explicou tudo ontem à noite. E bem... Eu não sou a maior fã do Malfoy. Mas, vou ajudar se ele precisar. - a menina disse decidida. Fazendo com que assim surgisse um enorme sorriso, no rosto da amiga.
- VOCÊ ESTÁ DO LADO DE MALFOY?! - Harry perguntou com raiva para a Weasley.
- EU ESTOU DO LADO DE HERMIONE! - a menina berrou ainda mais alto.
- Por favor! Parem! - pediu Hermione. - Harry, a culpa não é da Gina. Fui eu quem trouxe Malfoy. E sou eu quem está o ajudando.
O moreno a encarou, com a respiração rápida.
- E eu posso saber o porquê disso?
- Claro. - a castanha concordou. - Eu vou explicar tudo a você. E tenho certeza que entenderá. - ela disse com calma.
- Se entender mesmo. Me explica. - Rony disse ao amigo, antes de bater a porta do quarto, sem olhar para a castanha.
- Ele ainda está zangado. - ela disse em um tom triste.
- Pelo que eu ouvi até agora, ele têm todo o direito. - o moreno disse com azedume.
- Se não tem nada melhor para dizer, acho melhor sair Harry. - disse Gina com autoridade. - Vá atrás de Rony. Hermione fala com você depois, se puder. - a ruiva terminou em tom de autoridade, antes do garoto bater a porta do quarto, tão zangado quanto o amigo.
Hermione suspirou.
- As coisas vão ser mais difíceis do que eu pensei. - reclamou a castanha.
- Não fique assim, Mione. Até parece que não conhece esses dois. Já brigaram por muito menos! Logo, logo eles dão o braço a torcer. - a amiga disse como consolo.
- É o que eu espero. - sorriu a menina. - Obrigado mesmo Gina. Por ter entendido, e por estar ao meu lado.
- Somos amigas, Mione. Não tem porque agradecer. - a ruiva sorriu de volta. - Confesso que compreender, eu não compreendi. Afinal, ele ainda é o Malfoy, e a idéia de você querer ajudá-lo, não me entra na cabeça. - a menina disse mais para si, do que para Hermione. - Acho isso um absurdo! Mas... Vou ficar do seu lado. - finalizou suavemente.
Hermione não se conteve, e abraçou a amiga fortemente.
- Muito obrigado, Gi! - a menina dizia rapidamente. - Muito obrigado mesmo.
- Ok! Ok! Não precisa agradecer. - disse a ruiva sorrindo. - Ao invés disso, você podia me contar o porquê do grito. - disse espertamente.
Hermione a soltou rapidamente, adquirindo um tom pálido.
- Eu... Eu já disse. Foi um rato. - tentou nervosa
- Ora, Hermione. Você pode até enganar o babaca do Harry e o idiota do meu irmão, mas a mim não, Ok? - a ruiva respondeu em tom de ironia. - O que houve? - perguntou com um olhar acusador.
A castanha a observou embaraçada. Hesitou por um minuto, mas logo relatou toda a história para a amiga.
- Morreu?! - a menina perguntou indignada, alguns minutos depois da amiga terminar de lhe contar toda a história.
Hermione balançou a cabeça positivamente.
- Bem... - pensou a menina. - Concordo que é bem estranho e... Assustador. - assombrou-se. - Mas, acho que não deve-se preocupar. Mamãe vem tendo sonhos ruins também. Acho que é toda essa pressão. - ela concluiu sabiamente.
- Não é o primeiro sonho que tenho. - a castanha deixou escapar.
- Como assim? - Gina perguntou surpresa.
- Há dias venho tendo esses sonhos estranhos. Sempre... Com esse menino que não consigo ver o rosto. - a menina disse desgostosa.
- Isso...
- A Sra.Weasley disse para descerem. Logo a Ordem vai estar aqui. - Harry abrirá a porta de repente, interrompendo a conversa.
- Oh, Merlin! Preciso reagir! - reclamou a castanha, se levantando. - Depois nos falamos, Gi. - ela disse antes de sair desesperada em direção ao banheiro.
Gina observou a amiga sair deixando-a sozinha com Harry.
- Sobre o que estavam conversando? - o moreno perguntou com curiosidade.
- Se fosse de seu interesse, teríamos lhe chamado. - ela disse friamente indo em direção a porta.
O menino adentrou-se em um sua frente, impedindo a passagem.
- O que foi? Por que está assim? - perguntou à ruiva, encarando a nos olhos, azuis cintilantes.
- Faz alguma diferença para você? - perguntou com ironia. - Achei que não se importasse.
- Não fale assim. Sabe que não é verdade, Gina. - ele disse magoado. - Eu me importo... E muito! Foi justamente por isso que...
- Harry!Por favor! - ela exclamou impaciente, interrompendo o rapaz. - Eu já sei de seus motivos! E infelizmente... Os compreendo. - ela disse quase sem voz. Como se as palavras lhe ferissem por dentro. - A única coisa que te peço... É que me deixe em paz. Por Merlin! - exclamou a menina, um pouco exaltada, desviando-se do menino.
Ele a puxou pelo braço, evitando que partisse.
- Não precisa ser assim Gina. - disse sério, e com um ar decidido. - Podemos ser amigos. Como sempre fomos. Não podemos?
Gina soltou-se seu braço das mãos de Harry com cuidado, e o encarou seriamente.
- Eu acho que não, Harry. - ela disse tristonha, antes de tomar ar, e adquirir uma expressão decidida na face. - Pode ser perigoso para mim. E não vale a pena arriscar. Não é mesmo? - perguntou com sarcasmo, segurando toda sua raiva e dor.
Harry sentiu como se tivesse levado um tapa na cara. Mas, depois pensou, e percebeu que o tapa... Teria doído menos.
Ele tentou achar algo para dizer, mas antes que pudesse fazê-o, Gina já havia partido, deixando o só... E com péssimos pensamentos.
Hermione desceu as escadas apressadamente, assim que terminou de se arrumar. Porém, antes que pudesse dobrar o corredor ela foi surpreendida por um loiro sorridente.
- Você o pegou? - Draco perguntou de repente, assuntando a garota
- Ai! Você me assustou! - reclamou a castanha. - E afinal, do que está falando, Malfoy? - perguntou despreocupada.
- Do rato. - o loiro disse divertido.
- Rato? Que rato? - perguntou confusa. Esquecera-se totalmente de sua desculpa.
- Ora! O rato que tinha no seu quarto! Não foi por causa dele que você gritou? - perguntou desconfiado.
- Ahhhh... Claro. Esse rato! - a menina exclamou nervosa, ao se lembrar do que se tratará. Sorriu, automaticamente, tentando disfarçar sua confusão. - Eu não o peguei, Malfoy.
- Ele fugiu?
- Acho que sim, por quê?
- Ahhh... Por que isso confirma minha teoria.
- Que teoria? - perguntou curiosa.
- Há de que os animais pressentem, quando as fêmeas de sua espécie, já tem dono.
Hermione o encarou subitamente, com um misto de raiva e espanto. E Draco ao ver a expressão da garota, não agüentou, e desatou em risos.
- Você é mesmo um idiota! - a castanha exclamou com raiva, contendo-se para não bater no sonserino.
Draco parecia nem ao menos ter ouvido, pois continuava a rir desesperadamente.
- Pois fique você sabendo, que eu não sou um rato! - gritou ela com raiva, tentando abafar os risos do garoto, que já não eram tão estrondosos. - E mesmo que fosse... Sua teoria é um fracasso! Eu não tenho dono!
- Não tem mesmo? - ele perguntou ao pé do ouvido da menina, fazendo com que ela corasse instantaneamente.
Ela se virou para mirá-lo, no mesmo momento em que Sra. Weasley os encontrou.
- Malfoy! Hermione! Que bom que já estão aqui! - exclamou a mulher alegremente.
Draco e Hermione se voltaram para ela, que os tomou pelo braço encaminhando-se para cozinha.
- Andem! Vamos tomar café! Logo, logo todos estarão aí, e vocês têm que estar prontos, não é mesmo?
Draco e Hermione se sentaram a mesa, e observaram a Sra.Weasley lhes servirem de tudo, altamente confusos.
- Todos os outros já comeram. Desse jeito, vocês podem comer tudo a vontade. Não tenham vergonha. - a mulher disse com um sorriso no rosto. E Hermione, não pode evitar em sorrir também.
- Muito obrigado Sra. Weasley. - disse a castanha. - A senhora está sendo muito gentil.
- Ora, que isso Hermione. Não me venha com esses agradecimentos. Você é como se fosse da família. - a mulher disse em um falso tom de sermão. - Vou deixar vocês comerem, eu vou atrás de Fred e Jorge. Não sei por que, mas sinto que eles estão aprontando algo. - ela disse, refletindo consigo mesma. - Bem... Vou indo. Fique à vontade. Você também Malfoy. - disse já se retirando.
- Obrigado Sra. Weasley. - ele disse, sem saber ao certo, se ela conseguirá ouvir. Pois, ela já havia saído da cozinha.
Malfoy observou o lugar onde a mulher estivera, abismado, e então mirou Hermione.
- Por que ela tão gentil comigo? - perguntou ele, mantendo sua expressão.
- Eu não sei. - a castanha disse, pensando. - Acho que ela te entende. - concluiu séria.
- Aham... Tá bom, Granger. - ele concordou sarcástico. - Você é mesmo tão inocente? - riu o loiro.
Hermione o encarou com uma careta irônica.
- É sério! - ela retornou ao seu semblante pensativo. - Ela te entende... De certa forma.
- O que quer dizer? - o loiro perguntou confuso, ao notar que a menina falava com si própria, e não com ele.
- Bem... - ela refletiu. - Gina me disse que a Sra. Weasley vem tendo sonhos ruins. Acho que está com medo que aconteça algo com os meninos ou até mesmo com o Sr.Weasley. - ela disse preocupada.
Malfoy a olhou atentamente, esperando que ela dissesse algo que fizesse sentido a ele. Mas, nada lhe sucedeu. Hermione, apenas continuou a tomar o café, com um olhar sério e distante.
- Ok. E o que tenho eu com isso? - ele perguntou sarcasticamente, não aturando o silêncio da castanha.
- Ora, Malfoy. Nunca pensei que fosse tão burro! - ela exclamou irritada, olhando para um loiro emburrado. - Ela sabe de todas as suas atitudes no ano anterior. E por mais terríveis que ela as julgue, entende, porque você as fez pela sua família. É isso... Que a aproxima de você. - Hermione disse, diminuindo a velocidade das palavras.
Malfoy ficou parado por um minuto, pensando no que a garota dissera, sem saber ao certo o que achar a respeito.
Há tempos, não tinha alguém que lhe entendesse, ou que sentisse as mesmas coisas que ele. Estava confuso.
- Eles chegaram! - a Sra.Weasley adentrou a cozinha novamente alertando os dois.
Hermione ao ouvir a frase da ruiva, arrancou a caneca de café da boca de Draco, e o puxou sem muita delicadeza, em direção ao corredor.
- Ok. Está tudo combinado! Você vai dizer a eles o que me disse, vai esclarecer as dúvidas, explicar seus motivos, dizer que está arrependido, e vai se manter calmo. Isso é o principal. Mantenha-se calmo! Não importe o que aconteça... Não fique nervoso! Não grite, ou pareça agressivo. E muito menos seja arrogante! Seja sincero, mesmo que pareça difícil. Porque, eles vão perceber se mentir... Com certeza vão. - a castanha dissera tudo tão rápido, que se Draco já não tivesse ouvido o discurso antes, provavelmente não saberia o que fazer.
- Não precisa ficar nervosa. - o loiro riu. - Sou eu quem vai para forca, não você.
- Não brinque com isso Malfoy. - a menina brigou.
- Mione, querida... Vamos? - a Sra. Weasley os surpreendeu, chamando-os para a sala.
Hermione e Draco seguiram a mulher, sem fazer comentários. Estavam presos demais em suas próprias preocupações.
Olho-Tonto Moody, Lupin, McGonagall e Tonks se encontravam na sala, sendo recepcionados.
Gina conversava animadamente com Tonks, que se esforçava ao máximo para parecer empolgada, mas falhava nitidamente.
Fred e Jorge trocavam idéias com Olho-Tonto, enquanto Carlinhos ouvia tudo, levemente interessado.
Ron cumprimentara a todos junto com Harry, mas ao contrário do amigo, que agora fazia perguntas constantes e intermináveis, logo se sentou em um canto, calado.
O Sr.Weasley estranhou a atitude do filho, mas não se propôs ao conversar com o garoto. Não estavam em um bom momento. Com tantas conversas paralelas... O barulho era inevitável.
Porém, os murmúrios não demoraram a se cessar.
- Pronto. Já os trouxe. - a Sra. Weasley disse sorrindo, abrindo espaço para que Draco e Hermione entrassem ao local.
Todos imediatamente olharam para ambos recém chegados.
- Toda vez que eu apareço, eles me encaram desse jeito. - Malfoy cochichou zangado, para a castanha. - Será que não tem como dizer a eles, que não é qualquer um que pode ficar me admirando? Isso cansa a minha beleza.
Hermione o encarou de modo que poderia ter o matado com os olhos... Se isso fosse possível.
Harry encarara Malfoy com um olhar ainda mais mortal, do que de Hermione. Com a única diferença de que, este último tinha sido respondido com um sorriso, e do Harry, era correspondido. Um mesmo olhar mortal, com um toque de desdém.
- Srta. Granger... Sr.Malfoy... - Prof.McGonagall os cumprimentara formalmente. - Pelo o que Arthur me disse, vocês desejam conversar conosco, não é mesmo? - perguntou sem rodeios.
- Sim, professora. - Hermione afirmou. - Se não for de incomodo.
- Já estamos informados de sua proposta Srta.Granger... E confesso que não sei ao certo o que pretende. - a mulher disse com desaprovação. - Mas, teremos tempo para ouvi-la sim. À senhorita, e ao senhor Malfoy também. - a mulher terminou, com hostilidade.
- Obrigado, professora. - Hermione agradeceu acanhada. - Pode nos comunicar o momento em que estiverem prontos que...
- Será agora. - a professora a cortou.
- Agora... Ótimo. - a menina disse nervosa.
“Agora é maravilhoso! A senhora pode arrancar a minha cabeça, e separar a carne dos ossos... Acho que a dor será equivalente!”, pensou aflita.
- Não seremos obrigados a sair de novo, não é mesmo? - perguntou Fred já irritado. - Somos adultos o suficiente para participar disso.
- Fred tem razão. - Jorge apoiou o irmão. - Hermione é bem mais jovem e está aprontando esse barraco todo... Mas, ninguém expulsa ela das conversas! - brigou o garoto.
- Talvez, porque sem ela não haja conversas gênio. - Gina ironizou.
- Nem ousem a começar, Ok? - Carlinhos interrompeu os dois que já se encaram com feições nada amigáveis.
- Meninos... Vocês vão subir sem fazer nenhum...
- Não, Molly. - McGonagall se pronunciou. - Deixe-os ficar. Eles têm razão.
Fred e Jorge se entreolharam empolgados. Enquanto Gina estranhou a atitude da professora.
Ela parecia estar com raiva, parecia querer vingança de algo. Ou alguém.
A verdade é que a muito ela vinha sendo mais fria e tensa do que o habitual. Estava presa em amargura.
- Podemos começar Srta.Granger? - ela perguntou retoricamente.
-Ahhh... Sentem-se, por favor. - a Sra.Weasley exclamou de repente. - Que cabeça a minha. Venho sendo péssima anfitriã. - ela sorriu desconcertada. Enquanto todos ocupavam lugares por entre os sofás da sala.
Draco e Hermione eram os únicos que continuavam em pé, acompanhados por McGonagall. Que os observava em análise.
- Pois, bem... Digam... O que desejam de nós? - a professora perguntou, mais educadamente. Porém seu alterar seu tom.
-Professora McGonagall, Malfoy está aqui para... Para pedir perdão. – a menina disse, tentando ao máximo não gaguejar. - E também para pedir... Uma... Uma chance. De estar ao nosso lado. - a menina concluiu, tentando transparecer segurança.
Ao contrário da primeira discussão que tiveram... Ninguém dizia uma só palavra. E Hermione se vendo nessa situação, não sabia o que era pior.
- E isso... É o que Sr.Malfoy deseja, ou que a senhorita quer, Srta.Granger? - a professora perguntou acusadoramente.
Hermione se sentiu chocada ao ser acusada dessa forma pela professora. Uma vez que isso nunca lhe acontecerá.
Procurou as palavras certas para responder. Não podia errar em nada.
- Sou eu quem assim decidiu professora. - Malfoy pronunciou-se, antes que a castanha concluísse seus pensamentos.
A professora o encarou interessada. Analisando qual era a potência de suas palavras, e o que elas realmente significavam.
- E o senhor tomou essa decisão tão repentinamente, assim por que, Sr.Malfoy?
- Não foi algo repentino senhora. - mentiu o garoto. - A verdade é que desde o incidente em Hogwarts que venho pensando em uma chance para mim. - o menino disse, dessa vez honestamente.
- Incidente?! Foi você quem armou tudo para que o ataque ocorresse! Como pode ser tão cara-de-pau? - Harry perguntara exaltado.
- Tenho os meus motivos Potter! Não fiz nada por diversão àquela noite! - o loiro respondeu no mesmo tom. Fazendo com Hermione quase subisse as paredes, uma vez que ela lhe pediu mil vezes que mantivesse a calma.
- E qual eram os seus motivos exatamente Sr.Malfoy? - a mulher perguntara sem tomar dores de nenhum dos rapazes.
Harry não se propusera a interrompê-la para continuar a discussão. Mesmo, porque odiando isso... Era fato que Malfoy tivera os seus motivos. Motivos que poderiam ser assim, considerados... Nobres.
- Desde que meu pai fora preso em Azkaban, devido a cena no Ministério, minha família vendo sendo o brinquedo de vingança do Lorde. - Malfoy disse como se fosse natural. - O Lorde ficou muito descontente com a falha de meu pai, e propôs a mim, que eu pagasse a dívida que ele deixou. Não tive outra escolha. Dever ao Lorde... E pagar com a morte. - ele concluiu, tentando ao máximo manter-se honesto em seus relatos. Assim, como a castanha pedira.
- Então... - McGonagall refletira, parecendo um tanto menos zangada, e um bocado mais interessada. - O Lorde das Trevas ameaçou sua vida. Pediu um serviço, em troca de sua segurança? - ela perguntou, somente para confirmação.
Mas, não foi isso o que ela obteve.
- Não, senhora. O Lorde nunca chegou ameaçar-me. - ele refletiu. - Bem... Pelo menos, não antes da morte de Dumbledore.
- Mas, o senhor disse que ele usava de ameaça, para que mantivesse sua família sobre o seu comando. - a professora continuou o interrogatório, evitando reparar no nome de Dumbledore citado. - Se não o ameaçava. Ameaçava a quem?
- A minha mãe e ao meu pai, senhora. - - Malfoy respondeu formalmente, tendo não se lembrar da mãe. Nem sabia o que havia acontecido a ela, desde sua falha.
- Mantinha você sobre chantagem... Através de seus pais? - ela repetia para si. - Não compreendo a essência dos seus pensamentos, Sr.Malfoy. - ela disse descrente. - Seu pai era um servidor. E sua mãe obviamente tinha informações a respeito dos ocorridos, com o marido. - ela concluiu racionalmente.
- Sinto decepcioná-la, professora. Mas, a senhora se engana muito com os conceitos de seus adversários. - ele disse em tom razoável, para que não soasse como provocação. - Eles não agem como uma família. - o loiro concluiu friamente, como se lembrasse de algo íntimo. - Não são como vocês, que fazem reuniões em casa. E se tratam com “Olás” e “Venha mais vezes”. Não são leais com ninguém que não seja o Lorde. E este... Não é leal a ninguém. A não ser a si mesmo. - Draco disse sombriamente. - Se as coisas lá fossem como pensa... Meu pai não estaria preso... E eu não teria motivos para estar aqui. - ele concluiu com argumentos.
- O senhor seria o novo espião do Lorde, Sr.Malfoy. - a professora respondeu com altivez, tentando descobrir, se o menino se entregaria.
Malfoy por outro lado não teve reação alguma. Não tinha o porquê ter.
Mesmo que quisesse ser um espião, o que não era o caso. Voldemort jamais confiaria a ele tal tarefa depois de seu fracasso.
McGonagall o encarou por um longo instante.
- Porém, o senhor em razão quanto à lealdade. - ela continuou após não reparar nada suspeito na feição do garoto. - Há tempos... Desde a primeira batalha, que Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado, não se mostra preocupado com o fim de seus colaboradores. - ela refletiu. - Então... Bem... Considerando tudo o que disse como verdade. Você-Sabe-Quem ameaçou a vida de seus pais, para mantê-lo sob seu poder?
- Sim, senhora. - ele concordou, porém sem parecer piedoso. - Apesar, de que meus pais tinham conhecimento disso. - ele disse, causando pela primeira vez algum tipo de efeito sobre a professora. - Meu pai fora avisado na prisão. E pedira que eu seguisse as ordens do Lorde, para que mantivesse o nome da família e para que pagasse sua dívida. - disse desgostoso. - Minha mãe por outro lado, soube por minha tia Belatriz. - Harry se irritara só ao ouvir o nome da mulher que matará Sirius. - E foi então que Snape, definitivamente entrou na jogada.
- Como assim? - a professora perguntou sem muitos rodeios.
- Minha mãe procurou Snape, para que ele me protegesse dentro da escola. Para que ficasse de olho em mim, e para que me ajudasse com minha tarefa.
- Então... Então... - a professora se espantou. - Ele veio participando de todos os seus planos?
- Não. - Malfoy respondeu naturalmente. Já não dava atenção para as reações de McGonagall. Ou de qualquer outra pessoa. Parecia estar apenas narrando sua história... Mais uma vez. - Eu não permite que ele me ajudasse. Sua única participação foi na noite do ataque. Quando eu não consegui... Eu não consegui... - Malfoy não tinha coragem de terminar a frase
- Por que não conseguiu cumprir sua missão uma vez que a vida de seus pais dependiam disso Sr.Malfoy? - McGonagall perguntou de repente, evitando que o loiro concluísse. Mesmo porque ela não queria ouvir.
Malfoy pensou por um momento. Encontrava-se surpreso com a pergunta. Era óbvio que ele não devia ter pensado duas vezes na hora de cumprir sua missão... A vida de sua mãe, dependia disso! Mas, Dumbledore... Dumbledore...
- Porque ele não é um assassino.
A voz quase inaudível de Harry saiu do canto da sala.
- O que disse Sr. Potter?
- Ele não é um assassino. - o moreno voltou a dizer. Dessa vez um pouco mais alto.
Todos encaravam o moreno espantado. Até mesmo o loiro estava surpreso.
Harry Potter estava o defendendo?!
- Foi isso o que o Prof.Dumbledore disse a ele, no dia do ataque. - Harry continuou sem dar atenção as expressões ao seu redor. - Disse que não temia Malfoy. Porque sabia que ele não seria capaz de matá-lo. - ele concluiu com dor, lembrando a si e a todos, da serenidade de Dumbledore.
A sala toda ficou em silêncio. Ao mesmo tempo em que por dor, por respeito.
- Do que poderia nos ser útil Sr.Malfoy? - perguntou McGonagall, e Hermione não conseguiu evitar sorrir ao sentir esperança.
- Bem... - Malfoy procurou pensar. - Não servirei de espião, porque caso volte a ter contato com qualquer um de lá, não voltarei vivo. - ele disse mais para si mesmo.
- Poderia ser sua primeira missão, não? - Ron sugeriu com humor negro.
- Ron! - repreendeu a Sra.Weasley.
- Poderia, então? - insistiu McGonagall.
- Bem... Poderia passar as informações que tenho. - ele disse pensativo. - Locais de esconderijo, possíveis aliados, bases...
- E seria mesmo leal Sr.Malfoy? - McGonagall o interrompeu. - Estaria de nosso lado em tempo integral? - ela pressionou.
Malfoy olhou ao redor. Só havia pessoas a quem ele desprezara a vida inteira. Como seria fiel a elas, agora? Isso seria impossível. Não havia nada que o ajudasse a conseguir tal proeza.
Ele pôs-se a voltar sua atenção para a professora, mas nesse meio tempo, encontrou o rosto de Hermione. A menina estava aflita. Tinha os olhos fixos nele, e estava ligeiramente vermelha, devido ao nervoso. Draco com certeza riria da garota, se não tivesse tanta gente a sua volta.
- Se eu tiver uma chance... - ele desviou os olhos da menina, e voltou-se para a professora. -Eu serei o mais fiel.
Todos olhavam de McGonagall para Malfoy, esperando por uma conclusão, que parecia demorar uma eternidade para ser estabelecida.
Malfoy olhava para a professora fixamente. Sentira uma necessidade momentânea de ser aceito. Precisava ser aceito!
A professora sorriu.
- Espero que dê o melhor de si, Sr.Malfoy.
Malfoy não pode sequer disfarçar. Tinha um sorriso enorme no rosto. Talvez, quase tão grande quanto de Hermione.
Muitos na sala, ainda não estavam entendo esse acontecimento. Outros, por outro lado, pareciam se confortar com a idéia.
Lupin, Tonks e Gina também sorriam, embora mais timidamente. Talvez, estivessem alegres com a felicidade alheia. Uma vez que a suas próprias, não andavam lhes satisfazendo.
- Não acredito que isso está mesmo acontecendo. - Ron resmungou, saindo da sala sem esperar ao menos pela costumeira bronca da mãe.
- Ron!
- Deixe o Molly. - o Sr.Weasley a parou. - Nosso Ron não está bem.
- Eu vou ver o que ele tem. - Gina se propôs, já levantando.
- Não. Eu vou. - Harry a impediu. - Eu me entendo melhor com ele. - disse para a menina. Que simplesmente desviou o olhar com uma careta.
Harry foi em direção as escadas, mas antes aproximou-se de Malfoy.
- Eu não te ajudei. - disse sério. - Apenas repeti o que Dumbledore disse, porque achei justo. Não estou do seu lado. E não somos amigos, entendeu? - Harry perguntou irritado.
- Para mim, não estaria melhor, Potter. - Malfoy concordou ironicamente, com um ar de desdém.
Então o moreno subiu rapidamente as escadas. Deixando Hermione, Malfoy e Gina a sós com a Sra. Weasley. Uma vez que todos já haviam se retirado.
Alguns, devido ao grande número de afazeres. Outros simplesmente para refletir sobre o que ocorrera.
- Ahhh... Que bom que deu tudo certo, não? - a mulher disse sorridente. - Ah, mas eu tenho que ir. Gui deve chegar com “Fleuma” a qualquer momento. - ela disse com uma careta.
- Sra.Weasley... - Malfoy a interceptou. - Eu gostaria de... De...
“Ahhh... Não pode ser assim tão difícil!”, ele pensou irritado.
- Eu queria agradecê-la. - ele finalmente disse. - A senhora tem sido muito gentil comigo. Fico muito grato.
- Ora, Malfoy. - a mulher se impressionou. - Não há o porquê agradecer. É um de nós agora, não é? - ela sorriu. - Pois, então. Não se preocupe. Ok?
- Se eu puder ajudar a senhora de alguma forma. - ele ofereceu, não contente em dever um favor a mulher.
- Pode evitar que meu filho se case? - ela perguntou irônica.
- Mamãe! - Gina brincou. - Isso é o tipo de coisa que se diga? - a menina ironizou.
Malfoy não entendeu absolutamente nada.
- Esqueça isso Malfoy. - a mulher disse rindo da caçula. - Se precisar de qualquer coisa possível, prometo lhe chamar. - ela voltou a sorrir para o garoto. Que resolveu desistir de compreendê-la. - Vamos Gina! Você vai me ajudar a recepcionar a sua querida cunhadinha.
- Ai! Eca! - a menina fez cara de nojo. - Por que eu?! - emburrou.
- Por que eu estou mandando?
- Ahhh... Ótima justificativa. - a menina disse sarcástica.
Logo as duas já haviam sumido de vista.
- Eu ainda não estou acreditando... - Hermione comemorou pela primeira vez. - Você conseguiu! Conseguiu mesmo! E nem precisou de mim! - ela sorria radiante.
- E eu já precisei em algum momento? - ele disse irônico. Não se contendo em vê-la tão feliz. Adorava irritá-la.
- Como é que é?! - ela perguntou chocada. - Olha, aqui Malfoy! - ela disse pondo o dedo na cara do garoto. - Fique sabendo que se não fosse eu, você nem estaria aqui, e...
Ele segurou o braço da garota, mantendo a próxima.
- Eu sei, Granger. - ele sussurrou. - Por isso quero te agradecer também.
Ele aproximou seus lábios aos dela, lentamente... E então...
- Mione... - Gina chamou calmamente. - Sem querer atrapalhar, mas... Mamãe perguntou se pode nos ajudar com algumas flores. - a menina disse com um sorriso maroto no rosto.
Hermione empurrou Draco rapidamente, e olhou para a amiga totalmente desconcertada.
- Claro! Claro! Eu posso sim! Não tô fazendo nada! Você não atrapalhou nada! - a castanha dizia rapidamente.
- Aham...Sei. - Gina sorriu. - Bem... Então, nós vamos estar no galpão. Não precisa ter pressa, ok? - a menina disse risonha, ante de sair.
- Não! Não é isso! - a castanha tentou, mas a amiga já estava longe. Provavelmente, caminhara rápido, para deixá-la a sós com o loiro. Que neste momento a encarava com um de seus costumeiros sorrisos.
- Você não sabe disfarçar.
- Como assim? Queria que eu fizesse o que? - ela perguntou exasperada.
- Ai, Granger... Você é inocente demais. - ele riu da garota.
-Ahhh... Não enche Malfoy! - ela reclamou. - Eu tenho que ir. - ela disse zangada, indo pelo mesmo caminho da amiga.
- Hey, mas e o nosso compromisso? - ele perguntou para uma Hermione um tanto distante.
- PARE COM AS BRINCADEIRAS MALFOY! - ela respondeu sem olhar para trás. Não vendo assim o sorriso do loiro.
“Ahhh... Talvez eu saiba qual é o meu motivo.”
- Já? - Gina perguntou divertida, quando viu Hermione se aproximando do galpão.
- Hahahaha... Muito engraçado. - a castanha riu sarcástica. - Não tenho nada com ele, Gi.
- Não foi bem o que pareceu. - a ruiva continuou no mesmo tom.
- AS APARÊNCIAS ENGANAM! - irritou-se a menina.
- Se bem, que... Isso explicaria muita coisa. - ela fingiu ignorar a amiga. - Por isso quis ajudá-lo!
- Gi! PARA COM ISSO!
- Porque nunca me contou Mione? Poxa, eu te conto tudo! - a ruiva fingiu falsa mágoa.
- Não te contei nada simplesmente, por que... NÃO HÁ NADA PARA CONTAR!
- Ahhh... O seu lance com o Malfoy, não é nada?
- EU NÃO TENHO NADA COM O MALFOY!!! - a castanha gritou com raiva. Espantando a amiga.
Demorou um pouco para ela perceber que havia se descontrolado.
- Ahhh... Me desculpe, Gi. - ela pediu envergonhada. - Eu não estou bem.
- Tudo bem. Eu entendo. - a amiga consentiu. - E esse negócio dos sonhos que tá te deixando assim, não é?- a ruiva arriscou um palpite.
- Isso também, mas... Tem muito mais! São esses sonhos! O Malfoy! A Guerra! O seu irmão... - ela disse baixinho, quase se esquecendo que Gina estava ao seu lado.
- Você e Ron não se resolvem nunca, não é mesmo? - a ruiva disse desgostosa.
- Eu e o Ron somos amigos, Gina. - a castanha disse como se não fosse óbvio. - Não há o que resolver. É assim que Ron gosta de mim... Como amiga. - ela disse tristonha. - Nossa relação já foi estabelecida.
- Ahhhh... Ás vezes, eu não consigo distinguir quem é mais lento e quem é mais cabeça dura de vocês dois! - exclamou a menina. - Quando vão tomar uma atitude?!
Hermione abaixou a cabeça, sem querer procurar resposta. Gostava muito de Ron. Ao ponto de não saber se era ainda um simples gostar... Ou algo mais.
Porém, já mais diria isso a ele. Não teria coragem... E não faria sentido. Não era correspondida.
- Mas, o que você tá falando? - Hermione perguntou ofendida, assim que voltou ao normal. - E você? Fez alguma coisa a respeito do Harry? - perguntou acusadoramente.
Em outra época, Gina ficaria incrivelmente vermelha. Entretanto, nesse dia, ela só conseguiu ficar triste.
- Ele terminou comigo. - ela disse séria. - Queria que eu fizesse o que? Implorasse para ele voltar? - ela disse com sarcasmo.
- Gi... Você sabe que as coisas não foram bem assim. - Hermione disse em tom de consolo. - Harry teve seus motivos. Errados! E incabíveis! Mas... Eram motivos.
- Os motivos dele não me importam mais Hermione. - a menina disse como se não fizesse realmente diferença. - Aliás, nada mais me interessa em relação a ele.
- Ai... Isso é cruel Gi. - Hermione disse, em um tom triste.
- Triste é se apaixonar por alguém durante cinco anos, tê-lo perto, mas não o ter de verdade. Vê-lo com outra, e não poder fazer nada. E então... Quando você pensa em desistir... A chance aparece. Você a tem... Você a perde. - ela disse com um tom de rancor. - Isso é triste. - afirmou a menina.
- GINA!
As meninas ouviram a voz da Sra.Weasley gritar.
- O que será que houve? - Hermione pergunta curiosa.
- Não sei.
- GINA! FLEUM...HÃ...FLEUR CHEGOU! VENHA RECEBÊ-LA!
- Ahhh... Não! - a ruiva resmungou, vendo a silhueta da mãe ao lado de uma mulher alta, magricela e de longos cabelos loiros, a uma pequena distância do galpão. - Eu mereço? Ter uma coisa dessas na família?
Hermione sorriu.
- Meus pêsames, amiga. - brincou a castanha.
- Obrigada. - disse Gina, se ajeitando para ir ao encontro das duas mulheres. - Bem... Pelo menos, ela gosta mesmo do Gui.
- É. - concordou Hermione.
- Meus irmãos... São tão exclusivos!
- Como assim? - Hermione perguntou confusa.
- Ahhh... Eles sempre querem uma menina única. - Gina disse em um tom de falsa surpresa. - Veja, Fred com Angelina... Melhor artilheira. Gui, com Fleuma. Que pode ser um saco, mais é linda.
Hermione concordou, meio a contragosto.
- E ainda tem o Ron, que escolheu a mais complexa.
Hermione ouviu interessada. Ron já tinha outra namorada?!
- A menina é a CDF, e ao mesmo tempo a mais lenta. A mais compreensível, e ao mesmo tempo a mais cabeça-dura. Na boa, Mi... Você é muito difícil.
- Ahhhhhhhhhh, Gina! Isso não foi engraçado! - a castanha exclamou, ao perceber a brincadeira da amiga. Que saiu correndo em direção a mãe e a cunhada, deixando Hermione para trás. Somente com seus pensamentos.
A bagunça era total!
Havia homens e mulheres andando por toda parte, com toldos de aparência romana e vasos e mais vasos de flores. Sem contar as cortinas, que arrastavam ao chão, junto as toalhas.
Fleur não só viera... Como trouxera todo um grupo de decoração com ela!
A única coisa que se podia ouvir era “Ponhrra esse curtine azul, ao invés da verrmelha” ou então “ Isso nam va combinarr com meu vestide!”.
Em resumo... Um total caos!
Tanto que todos procuraram sair da casa. E Hermione não foi a exceção.
Ela se retirou assim que conseguiu fazer com que Fleur se distraísse com os panos de centro da mesa. E então, foi a procura do que fazer.
Gina estava jogando Quadribol, com Harry, Fred e Jorge. E por mais que eles tivessem insistido que ela entrasse na brincadeira, ela teve o bom senso de negar o convite.
Malfoy acabara conseguindo o que queria.
Sra. Weasley o entregou a Fleur para ajuda-la nas escolhas. Uma vez que ela própria já não agüentava a futura nora.
Hermione ria sozinha de imaginar o que ele estaria passando no momento. E foi em um desses risos, que ela encontrou Ron sentado em baixo de uma das árvores do jardim.
Ela hesitou por um momento à idéia de ir até ele, mas logo pensou em um bom motivo para fazê-lo.
- Oi. - ela cumprimentou o ruivo com um sorriso ao se aproximar.
- Oi. - o ruivo respondeu com frieza, sem nem ao menos olhar a garota.
A menina sentou-se ao lado do garoto, após soltar um suspiro.
- Está ainda mais zangado comigo, não é?
- O que te faz pensar isso? - o ruivo perguntou irônico. - Malfoy está na minha casa, e faz parte da Ordem, graças a você. Eu deveria estar zangado?
Hermione desviou os olhos com um sentimento de culpa.
- Ron... Eu sei que deve estar me odiando por tudo isso, mas... Tente compreender que... Foi o melhor a fazer. - a menina disse esperançosa. - É menos um para eles.
- Não estou te odiando, Hermione. - ele disse, como se só tivesse ouvido esse comentário. - Eu não poderia, mesmo que quisesse.
A castanha o mirou confusa sem dizer nada.
Ron a encarou também. Tinha uma expressão indecifrável, e um olhar diferente.
- Qual é o real motivo dessa súbita vontade de ajudar Malfoy? - ele perguntou de repente. - Nós sempre o odiamos. E vice-versa. Por que isso agora? O que mudou?
- Nós mudamos. - ela respondeu calmamente. - Nós somos os mesmos. Crescemos. Estamos em uma nova realidade, Ron. Uma em que o conselho maior... É se unir.
- Aos inimigos? - ele perguntou irônico.
- Um inimigo, que se torna amigo. É mais confiável do que um amigo, que se torna inimigo. - ela disse sabiamente.
- Então, Malfoy é um amigo agora? - Ron, não conseguia tirar o sarcasmo da voz.
- Ron... Olhe... Eu ajudei Malfoy, porque senti que ele precisava. Não me arrependo, e não vou me arrepender disso. - ela disse decidida. - Então, eu gostaria muito... Que ao invés de me julgar. Você ficasse do me lado! - ela brigou.
Ron a olhou por um longo momento, em que a menina devolveu o olhar. Esperando por compreensão.
- Ahhh... Não vou ajudar Malfoy. Nem que a minha vida dependa disso! - ele resmungou irritado. E Hermione suspirou decepcionada. - Mas, estarei aqui para te livrar de todas as frias em que ele vai te meter.
Um enorme sorriso surgiu no rosto da garota, sem que ela pudesse ao menos perceber.
- Oh, Rony! - ela se jogou nos braços do garoto, o abraçando fortemente. - Sabia que poderia contar com você.
O menino corou, mas não hesitou em corresponder o abraço. Acarinhando os cabelos da castanha.
- Você pode contar sempre comigo, Mione. - ele disse docemente.
A menina se afastou, podendo mirar o rosto do ruivo. Ela estava ligeiramente embaraçada.
- Eu sei, Ron. - ela concordou, tentando sorrir. - Você é um ótimo amigo.- ela disse tentando lembrar a si própria.
O menino abaixou a cabeça, tentando esconder algo em sua expressão. Hermione fez o mesmo. Eles se sentiam da mesma forma... Sentiam a mesma coisa.
- Eu acho melhor a gente entrar. - a menina disse, mudando o rumo das coisas. - Logo, teremos que estar prontos.
- Precisara de três horas para se arrumar, de novo? - o ruivo brincou.
- Não! - a menina respondeu no mesmo tom. - Mas, a Fleuma vai demorar muito mais, se eu, Gina e Sra.Weasley não ajudarmos ela. - a menina alfinetou.
- Ok. Vamos entrar, então. - o ruivo sorriu, se levantando e estendendo a mão para a castanha.
Logo, os dois estavam indo a caminho de casa, entre comentários e risos.
Como bons amigos.
Draco estava exausto.
Fora consultor de moda a tarde inteira. E essa, com certeza não era sua atividade favorita. Mas, pelo menos, tudo estava pronto. E ele já não devia mais nada a Sra.Weasley, fato que muito lhe agradara.
A decoração já estava totalmente pronta, e mesmo assim o movimento do lugar não diminuíra. Os Weasley caminhavam por todos os lados, tentando se aprontar. E a Sra.Weasley hora e outra, subia e descia as escadas, pegando e levando algo para Fleur.
O loiro já tomara seu banho, e estava pronto. Observava tudo abismado.
Procurou Hermione por entre aqueles que passavam, porém não com muita esperança. Imaginara que ela demoraria muito a ficar pronta, assim como todas as mulheres normais. Porém, bastaram alguns minutos para que ele notasse a menina subindo as escadas do hall.
“Esqueci-me... Granger não é normal!”, ele pensou com um sorriso. E pôs em direção a castanha, alcançando-a no meio da escada.
- Ahhh... É você Malfoy! - a menina exclamou surpresa. - Que mania de aparecer do nada! - ela brigou.
- Ainda estão arrumando Fleur? - ele perguntou entediado.
- Estávamos! - respondeu animada. - Acabamos de terminar! Ela está linda! - a menina sorriu.
- Vai fazer o que lá em cima, então? A cerimônia já vai começar, não vai?
- Vai. - ela confirmou. - E é justamente por isso que estou subindo. Rony e Harry ainda estão lá em cima. - ela disse com uma cara desapontada.
- Você precisa mesmo ser responsável por esses dois em tempo integral? - ele perguntou irritado.
- Não só responsável, por eles. Como agora, responsável também por você. - ela sorriu divertida.
O loiro a encarou com um meio sorriso rabugento.
- Espero que cuide bem de mim, então. - ele disse mudando de expressão.
Hermione corou, notando a malícia na fala do garoto.
- Malfoy, se nós vamos mesmo tentar ter uma boa convivência... Eu gostaria muito que você parasse com essas brincadeiras. - ela disse desconcertada. - Elas são muito desagradáveis.
Draco subiu um dos degraus para ficar mais perto de Hermione.
- Sinceramente... - ele disse pensativo. - Eu gostaria muito que elas ainda fossem só brincadeiras.
Hermione o encarou perplexa, sem compreender exatamente o que o loiro queria. Suspirou confusa, e logo se lembrou de que o garoto a sua frente era... Draco Malfoy.
Ou seja... Era só mais uma brincadeira idiota.
- Ahh... Isso porque eu acabei de pedir né, Malfoy. - ela resmungou descontente. - Vou subir.
A menina deu as costas para o garoto, indo em direção ao corredor do andar de cima um tanto aborrecida. Enquanto Malfoy a observava abismado.
“Por que não entende?”, ele pensou triste.“Será que eu entendo?”
Harry e Ron, embora demorassem a descer, já estavam prontos. E só não desciam, porque Ron resolvera conversar.
- Acha que eu estou contente?! - Harry perguntou perplexo. - Malfoy pode não estar na minha casa, mas faz parte da Ordem! Está fingindo estar do nosso lado! - exclamou exasperado. - Até agora não sei como não lhe acertei a cara assim que o vi.
O ruivo andava de um lado para o outro, resmungando para si mesmo. Quase não ouvindo as palavras do amigo.
- O que ele fez a Mione? - perguntou pensativo. - Ele deve ter feito alguma coisa a Mione! Não pode ter outro jeito! - reclamou. - Não acha que ela pode estar... Você acha que pode haver algo...
Harry não entendia nada do que Ron tentava dizer.
- Pode haver o que Ron? - perguntou nervoso.
O ruivo deu mais voltas, e continuou resmungando sozinho. Até que finalmente resolveu reparar no amigo.
- Acha que pode haver algo entre Mione e Malfoy? - ele perguntou num sussurro, como se tivesse medo de ele mesmo ouvir.
Harry o olhou curioso, antes de exclamar perplexo.
- Está maluco! É óbvio que não! - o moreno exclamou como se fosse uma idéia mais absurda do que o fim do mundo. - Mione jamais se apaixonaria por Malfoy. Ela só é coração mole. Por isso, ajudou. Não precisa se preocupar tanto assim também. - o amigo reclamou enojado com idéia que o ruivo propusera.
Ron o olhou ainda indeciso.
- Você acha mesmo? Achei ela tão feliz, quando Minerva o aceitou. - disse tristonho.
- Mione adora ganhar Ron. E foi isso que ela conseguiu quando Minerva o admitiu. - Harry disse naturalmente. - Não há porque ficar assim. Ela gosta de você.
O ruivo ficou a processar a última frase do amigo. Não se zangara ao ouvir ele dizer, porque sabia que já não havia como esconder.
- Ela não gosta mais Harry. - ele disse vagamente. - Eu estraguei tudo. Estraguei tudo quando a troquei por Lilá. - ele concluiu tristemente.
Harry o mirou com pesar. Teria que pensar no que dizer, uma vez que sabia que o amigo tinha razão.
Hermione realmente ficara por demais magoada quando o ruivo se envolvera com Lilá Brown no ano anterior. A raiva de menina fora tanta, que ela se propôs a convidar um menino intragável para uma das festas de Slughorn, somente para se vingar do amigo.
- Ron... Olha, eu não posso dizer que você não fez burrada, mas... Tudo nessa vida tem conserto. Você e Hermione se gostam. Se conversarem... Vão se entender. Tenho certeza. - o amigo aconselhou.
- Você acha? - o ruivo perguntou esperançoso.
- Claro! - sorriu o amigo.
Hermione subiu as escadas, ainda levemente irritada com a conversa que tivera com Malfoy. Ficava se perguntando como ele podia ser assim tão... Tão... Tão imbecil!
Dobrou o corredor, e viu a porta do quarto dos garotos entre aberta. Eles pareciam animados com algo.
Ela sabia que era errado e deselegante, mas ao ouvir a voz de Ron tão animada, não resistiu a curiosidade, e se recostou sobre a porta.
- Vou atrás dela assim que sairmos de casa. Vou falar com ela! Ela terá que me perdoar. Ela vai me perdoar! - ele dizia em alto e bom tom. Tentando convencer a si mesmo do que dizia. - Não vai?
- Claro que vai. - o amigo sorriu. - Por que não iria?
- É... - Ron concordou abobalhadamente. - Por que não iria? Não fiz nada de errado. Mione e eu éramos só amigos!
POOOWWWWW!!!!
A porta fechou-se violentamente.
Hermione que estava ouvindo a conversa, ficara fora de si ao ouvir as palavras de Ron.
“Ele ainda gosta de Lilá! Quer voltar com ela!” , ela pensou perplexa.
Descontrolou-se involuntariamente, e assim puxou a porta consigo, causando o estrondo.
Harry e Rony assustaram se automaticamente. E o ruivo não pensou duas vezes, antes de ver o que tinha acontecido.
Abriu a porta rapidamente, e deu cara com Hermione escorada ao lado oposto da parede, com os olhos marejados de lágrimas.
- Mione? - ele chamou surpreso, quase sem voz.
Mas, ela não respondeu. Saiu de perto desesperada, correndo em direção as escadas e as descendo apressadamente.
Seu descontrole era tanto, que ela tropeçou, se desequilibrando a apenas alguns degraus do térreo.
- Hermione? O que houve?
Draco a amparou nos braços, evitando que ela caísse e se machucasse.
Porém, a menina pareceu não se importar com a ajuda prestada pelo garoto. Pois não agradeceu, ou mesmo respondeu-lhe a pergunta.
Se afastou bruscamente, sem olhar para o rosto do loiro. E colocou-se porta a fora, indo sem rumo pelo jardins.
Ele já se preparava para segui-la quando Ron o puxou pelo braço agressivamente.
- Eu resolvo isso! Deixe ela em paz! - ele disse, com raiva para o loiro. E logo, indo apressadamente atrás da castanha.
Hermione havia parado próximo a árvore que estivera na tarde desse mesmo dia, com Rony.
Já não segurava as lágrimas, que lhe escorriam pelo rosto fervorosamente.Embora, não desse para notá-las, pois agora, chovia fortemente.
A idéia de que Ron ainda nutria sentimentos por Lilá Brown a destruía por dentro.
Negava a todos, ás vezes até a si mesma. Mas, tinha esperanças de que o amigo sentisse algo especial por ela. Estava enganada.
Eles eram ainda... Somente melhores amigos.
I'm so scared that the way that I feel
Eu tenho tanto medo da maneira como me sinto
It's written all over my face
Está tudo escrito em minha face
When you walk into the room
Quando você adentra a sala
I wanna find a hiding place
Eu quero achar um esconderijo
We used to laugh, we used to hug
Nós costumávamos rir, nós costumavamos nos abraçar
The way that all friends do
Do jeito que todos os amigos fazem
But now I smile at a touch of your hand
Mas, agora eu sorrio e um toque em sua mão
Just makes me come unglued
Já me faz ficar sem graça
Ron a encontrou alguns minutos depois. Forçando os olhos devido às gotas de água que lhe atingiam o rosto.
Caminhou lentamente em direção a ela, que logo levantou-se apressada. O menino a interceptou.
- Mione, o que houve?! - ele perguntou preocupado.
- Não foi nada, Ron! Nada que lhe faça alguma diferença! - ela gritou entre suspiros, ainda tentando sair de perto do garoto.
- Tudo que desrespeito a você me interessa. - ele disse tristonho.
A menina o encarou com os olhos vermelhos, e a expressão tristonha.
- Não faz mais isso. - ela pediu quase sem voz. - Não diga essas coisas para mim!
- Que coisas, Mione? - o menino perguntou sem entender.
- ESSAS COISAS, RON! - ela gritou enraivecida. Não sabendo ao certo se com o garoto, ou se com ela mesma. - Essas coisas que você diz. E que deixam feliz, em saber que alguém se importa comigo.
It' such a contradiction
É muita contradição
Do I lie or tell the true?
Eu minto, ou digo a verdade?
It's a fact or fiction?
É um fato ou ficção?
Oh, the way I fell for you
Oh, o jeito que sinto por você
Ela virou o rosto, tentando esconder tudo o que sentia. Mas, isso era impossível.
Ron a abraçou calmamente, beijando lhe a testa, e a menina sentiu-se especial mais uma vez.
Mas, não era isso que ela queria! Era?
Não! Não podia mais! Não podia se prender a ele! Não podia acreditar em um sentimento que não existia! Era tudo uma mentira!
- Me larga, Ron. - ela afastou do menino. - Não faz isso comigo. Você é meu amigo. Não me machuque desse jeito. - ele berrou acusadoramente.
- Mione, eu realmente não estou entendendo. - o ruivo a olhava cada vez mais preocupado e intrigado. - O que eu fiz para você?
A menina o mirou ainda mais triste.
O que ele fizera a ela? Ele fizera ela feliz!
Feliz demais. Ao ponto de nunca mais querer voltar a ser triste de novo.
- Você me fez amar.
It' so complicated
É tão complicado
Im so frustrated
Estou tão frustrada
I wanna hold you close
Eu quero te abraçar apertado
I wanna push you away
Eu quero te empurrar para longe
I wanna make you go
Quero fazer você ir
I wanna make you stay
Eu quero fazer você ficar
Should I say it?
Eu deveria dizer?
Should I tell you how I feel?
Deveria dizer a você como me sinto?
Oh, I want you to know
Oh, eu quero que você saiba
But, then again I don't
Mas, então eu não quero de novo
It's so complicated
É muito complicado
- O que? - o menino perguntou sem acreditar no que ouvira.
- Porque não pode gostar de mim? - ela perguntava a si mesma, entre soluços. - Porque me faz acreditar gosta?
- Mione, pode repetir o que disse?
- Você vai atrás dela, não é? - a menina continuou, sem sequer ouvir o que ruivo dissera. - E eu que achava que depois de tudo o que passamos, eu podia ter uma esperança. Sou tão burra. - ela exclamou quase sem voz.
- Do que está falando Mione?
- DE LILÁ BROWM! - a castanha berrou com ódio. - Eu ouvi você conversando com Harry. Não há o que esconder! Sei que vai a procurar, assim que partimos daqui. - ela soltou um longo suspiro. - Terei que vê-los juntos de novo.
- É isso?! - o menino perguntou abobado. - É isso que te deixou assim?!
Hermione o olhou envergonhada. Ele sorria. Provavelmente, ria de seu vexame.
- Você pode ir embora? - ela perguntou como ordem.
- Mione... - o ruivo se aproximou, tocando o rosto da garota. - Era de você que estávamos falando. - concluiu com um enorme sorriso.
- O que?
Just when I think I'm under control
Só quando eu acho que estou sobre o controle
I think I finally got a grip
Eu acredito que finalmente consegui um
Another friend tells me that
Outro amigo me diz que
My name is always on your lips
Meu nome está sempre em seus lábios
They say I'm more that just a friend
Eles dizem que sou mais que uma amiga
They say I must be blind
Eles dizem que eu devo ser cega
Well, I admit that I've seen you wacth me
Bem, eu admito que já o vi me olhar
From the corner of your eye
Pelo canto dos seus olhos
Oh, it’s so confiusing
Oh, é tão confuso
I wish you'd just confess
Eu queria somente confessar
But think of what I'd be losing
Mas, pense no que eu estaria perdendo
If your answer wasn't eyes
Se sua resposta não fosse um sim
- O que está dizendo Ron? - ela o mirou confusa.
- Estou dizendo que... Eu te amo.
It' so complicated
É tão complicado
Im so frustrated
Estou tão frustrada
I wanna hold you close
Eu quero te abraçar apertado
I wanna push you away
Eu quero te empurrar para longe
I wanna make you go
Quero fazer você ir
I wanna make you stay
Eu quero fazer você ficar
Should I say it?
Eu deveria dizer?
Should I tell you how I feel?
Deveria dizer a você como me sinto?
Oh, I want you to know
Oh, eu quero que você saiba
But, then again I don't
Mas, então eu não quero de novo
It's so complicated
É muito complicado
I hate it
Eu odeio
Cause I've waited
Porque eu esperei
So long for someone like you
Tanto tempo, por alguém como você
What do I do?
O que devo fazer?
O coração de Hermione palpitará tão forte ao ouvir aquelas palavras, que se podia ouvi-lo mesmo com a forte chuva caindo.
Ela sorriu inevitavelmente. Enquanto o ruivo a encarou sério, como se guardasse cada detalhe de seu rosto.
Pode sentir os olhos dele, aquecendo a sua face. E assim sua expressão também mudou.
Eles se aproximaram. Os rostos tão colados, que os narizes se roçavam carinhosamente.
Seus lábios, perseguiam um ao outro. Errando o caminho propositalmente.
Ela sentia o cheiro bom de seu pescoço, e a respiração tão próxima lhe causava arrepios.
Ela fechou os olhos, sentindo finalmente os lábios do garoto tocarem os seus.
Os corpos colados, com a chuva caindo sobre suas faces.Tentando se aproximar cada vez mais... Querendo fazer com que fossem um só.
O gosto do bom de seus lábios quentes.
O carinho doce de suas mãos em sua cintura.
O conforto de seu abraço...
Era tudo o que sempre quis.
Oh, should I say it?
Eu deveria dizer?
Should I tell you how I feel?
Deveria dizer a você como me sinto?
Não muito longe, alguém os observava, decepcionado.
“ Como eu pude pensar que aquele beijo seria meu. Isso é loucura! Nunca haveria nada entre nós. Ela é... É só uma sangue-ruim.”
Oh, I want you to now
Oh, eu quero que você saiba
But, then again I don't
Mas, então eu não quero de novo
POWWWWWWWWWWW!!!!!!!!!!!
Enormes fogos de artifícios se espalharam pelo céu. Prendendo a atenção do casal, que permanecerá abraçado, com os rostos colados.
Eram lindos, e coloridos. Clareavam toda a imensidão do lugar.
- Se eu te pedisse em namoro agora... Você aceitaria? - o ruivo perguntou divertido, assim que os fogos cessaram.
- Eu acho que você já demorou demais. - a menina sorriu.
Eles se miraram felizes mais uma vez, e antes que pudessem comemorar, um novo estalo se fez.
O último fogos da noite irrompeu no céu.
“NOSSOS PESÂMES MANINHO!!! COM SENTIMENTOS, FRED E JORGE”
Eles riram, antes que seus lábios se encontrassem novamente.
Situação, que Draco Malfoy, não quis presenciar mais uma vez.
Ele se virou com raiva, em direção a casa. Tinha uma expressão tristonha, um olhar de magoa. Algo acontecera.
Se sentia... Traído.
“ Por que estou assim? O que ela fez comigo?”
It's so complicated
É muito complicado
It's so complicated
É muito complicado
So complicated
Muito complicado
Fim do Capítulo.
AGRADECIMENTOS:
taaa_hp : Lindo?Perfeito???? * autora envergonhada* Ahhh...Muito obrigada!!! Fico feliz que esteja agradando ^ - ^ Tudo bem que eu sei que o que tá agradando mesmo é o Draquinho...Huahuahua... xD Mas, fazer o que... Ele é mesmo lindo!!! xD E não precisa mais ficar assim curiosa... O capítulo já tá aqui!!!Espero que goste ^ - ^ Muito bjos para você!!! E comente...
^ - ^ ... =*****
hirrona : Oi...Muito obrigado. Ouvir um “tá lindo” é sempre bom ^ - ^ E não se preocupe... O capítulo novo já está aqui!!! Só esperando por um comentário seu!!! xD E não se preocupe não. Com pressa, não... Só a sua presença já é o suficiente ^ - ^ Muito obrigado pelo carinho... E continue passando por aqui... Mesmo que rapidinho xD B-jinhos =*
joy malfoy : Muito obrigado mesmo ^ - ^ Elogios seus são uma honra... Adoro suas fics. Indiquei uma no último capítulo de OmdS, e nesse indico outra... Todo mundo tem que conhecer suas obras primas ^ - ^ Fico muito feliz que estará sempre por aqui... E agora que prometeu... Vou cobrar... xD B-jinhos =*
mii_malfoy : Aiaiaiaiai... Assim você me deixa sem jeito * autora envergonhada * Muito obrigada pelos elogios ^ - ^ Espero que tenha gostado desse novo capítulo, e que deixe mais comentários iguais a este... Eu adoro!!! xD B-jos =*
Celina Prado de Lima Souza : Muito obrigado!!! Seus elogios são muito importantes, pois assim sei que está gostando. E além disso... Eu fico com ego lá em cima, huahuahuahua... xD Continue comentando... Vou adorar te ver aqui de novo ^ - ^ B-jos =*
Mione Malfoy : Oi!!! Um “perfeito” vindo de você... É um perfeito ainda mais especial ^ - ^ Pois é... Mais um quase beijo... Eu sou má... Huahuahuahua... xD Tadinha da Gina, recebendo várias ameaças... xD Muito obrigado mesmo... Fico feliz de estar agradando. ^ - ^ Passe sempre...Sua opinião é pra lá de importante ^ ^ Kisses =*
Debyh Wood : Oi, muito obrigado. Se lembrar quem indicou, me avise, vou agradecer... ^ ^ Fico feliz que tenha gostado do capítulo ^ ^ A conversa dos Weasleys foi realmente tumultuada... Coisa comum de família. Tive grande inspiração na minha xD Quanto a Gina...Força você consegue xD Ela só queria ajudar ^ ^ E sobre o Draco... Bem, eu não te culparia...Qualquer pessoa em sã consciência o agarraria... Ele é lindo!!! ^ ^ Huahuahuahua..xD * olha a autora perdendo a compostura * Ok... Voltando ao normal... ^ ^ Passei em sua fic... Muito chique!!! Já tá indicada
^ - ^ Comente sempre!!! B-jinhos!!! =*
Laís Potter Black : Tá atualizada!!! ^ ^ Fiquei na maior dúvida naquela cena, e no fim das contas... Foi a que mais agrado xD Quanto ao atraso da sua fic... No problems!!! Eu sei que quando o capítulo aparecer, vai ter válido a pena esperar ^ ^ Muito obrigado pelo carinho ^ ^ B-jinhos!!! =*
stefanihp : Oi!!! É verdade, Beta desnaturada!!! Tá faltando presença... Huahuahuahua... xD. Perfeito... Como eu adoro essa palavra!!! xD Muito obrigada pelos elogios... Vindo da única leitora que não gosta do Draco... É muito importante... xD E é verdade... A Gi não teve culpa... Só quis ajudar. A culpa mesmo é da autora!!! Huahuahuahua... xD Brigado mesmo amiga ^ ^ Vou mostrar seu comentário para Laura... Para ver se ela posta!!! Huahuahua... xD Brigado pelo carinho... TE ADORO!!! ^ ^ Kisses =*
Gina.W.B : JÁ ATUALIZEI!!!JÁ ATUALIZEI!!! JÁ ATUALIZEI!!!JÁ ATUALIZEI!!! JÁ ATUALIZEI!!!JÁ ATUALIZEI!!! JÁ ATUALIZEI!!!JÁ ATUALIZEI!!! Huahuahuahua... xD Sabe.. Se não fosse esse “Mi!!!” eu não te reconheceria!!! Huahuahua... xD Brigado pela prestação a campanha ^ ^ E obrigado pelo carinho!!! ^ ^ Te adoro!!! B-jinhos!!! =*
Sonekinha_89 : Finalmente!!! Alguém falou do Ron!!! Huahuahua... xD Já tava ficando preocupada. Afinal, ele faz parte da segunda shipper, e ninguém se dá conta... xP. Huahuahua... xD
Não vou mentir... Não consegui ler as suas duas fics. =( Mas... Li “Livro”, e adorei!!! Já tá sendo indicada!!! ^ ^ Vou ler a outra sem falta..Prometo!!! ^ ^ Continue comentando!!! Bjos =*
Srta. Granger Malfoy : Huahuahua... eu sou má, né? Judiando do Draco, da Mione e de todas as leitoras, com essa história de “quase” sempre. xD Muito obrigada pelo elogio ^ ^ Vindo de alguém que escreve tão bem... É uma honra ^ - ^ Ahhh... E ainda bem que entende. Fiquei realmente preocupada, achando que você poderia pensar que eu esqueci de sua fic. De jeito nenhum!!! Não tem como esquecer uma fic tão linda!!! ^ ^ E desculpa... Não foi minha intenção causar dependência...Huahuahua...Brincadeira!!! ^ ^ Ahhh...Não precisa agradecer... Afinal, nunca é demais divulgar coisa boa...Huahuahua...xD Muito obrigado por tudo ^ ^ Fico hiper feliz por receber seus elogios e sua atenção ^ ^ Kisses =*
Mione Malfoy : Já atualizei!!! Huahuahuahua... xD Espero que capítulo, recompense a espera. ^ ^ E prometo que farei o possível, para atualizar mais rápido. Obrigado pelo carinho. B-jinhos, e continue comentando... xD... =*
Rafaela Granger : Obrigado!!! ^ ^ Fico muito feliz que tenha gostado!!! Espero que curta esse capítulo, e que continue deixando sua opinião aqui na OmdS. Eu vou gostar muito!!! ^ ^ Kisses =*
}i{ Laura Malfoy }i{ : Finalmente!!! Achei que não fosse aparecer aqui nunca!!! Huahuahua... xD Se te consola... Você não é a única com pena do Malfoy. E bem... Depois, desse capítulo. Acredito que ficará com mais pena ainda. =( Mas, não se preocupe. Eu nunca vou te “ajudar” desse jeito. Huahuahuahua... xD Ahhh... Quanto a minha imagem... Isso não tem nada a ver!!! Era uma foto comum!!! Você que vê maldade em tudo... Porque é maliciosa!!! Huahuahua... xD Sério... Eu sei que você já me pediu desculpas mais... Até agora não consigo por na cabeça, você comparando o Draco e a Mione, com o “PRIMEIRO ERRO DE DEUS” e eu!!!!! É um absurdo!!! >=[ Mas, tudo bem. Nós já conversamos sobre a fic também... Não se preocupa. ^ ^ Passa mais vezes, hein??? Não se esquece que é minha beta!!! Huahuahua... xD Te Adoro Muito!!! Kisses =*
miione_ : J.Á.A.T.U.A.L.I.Z.E.I!!! J.Á.A.T.U.A.L.I.Z.E.I!!! J.Á.A.T.U.A.L.I.Z.E.I!!! J.Á.A.T.U.A.L.I.Z.E.I!!! J.Á.A.T.U.A.L.I.Z.E.I!!! J.Á.A.T.U.A.L.I.Z.E.I!!! J.Á.A.T.U.A.L.I.Z.E.I!!! Huahuahuahua... xD Obrigado pelo carinho!!! ^ ^ Continue deixando comentários aqui na OMdS... Vou ficar muito feliz ^ ^ Bjos!!! =*
Christine Martins : Ai, brigada mesmo * autora envergonhada* Fico muito feliz que tenha gostado. O Draco e Mione, são mesmo encantadores ^ ^ Prometo tentar não demorar tantos com os capítulos, se você prometer continuar comentando, Ok? XD Obrigado pelo carinho ^ ^ Kisses =*
Dani Evans Potter : Ahhh... O coment responsável pela minha capa. Huahuahuahua.. xD Brigada mesmo Dani. Você explicou muito bem explicado. Entendi perfeitamente. Mas, te adicionei mesmo assim... Só para perturbar. Huahuahuahua... xD Brigado pela ajuda. E continue passando por aqui... Você é V.I.P. Huahuahuahua..xD Kisses =*
Gi.Black : Oi, amiga!!! ^ ^ Pois, é!!! Finalmente pus nossa capa aqui!!! Huahuahuahua.. xD Fique orgulhosa... Ela é obra sua. ^ ^ Obrigado minha beta dedicada!!! Huahuahuahua... Beijinhos. =*
Dani Evans Potter :Brigadão!!! ^ ^ Ela tá aí graças a você. Huahuahuahua... xD Beijão =*
Mione Malfoy : Não se preocupe... O capítulo 5 já tá aqui. Espero que goste ^ ^ Kisses =*
Sonekinha_89 : Ai, que bom que gostou ^ ^ Eu também adorei a sua. ^ ^ Principalmente, porque o Tom tá lindo nela!!! xD Não se preocupe quanto atualização... Ela tarda, mas não falha!!! Huahuahuahua... xD Quanto a força, não precisa agradecer. Precisando, só chamar!!! ^ ^ Ok??? Kisses =*
miione_ : Pois, é. Tinha que ser dia 13!!! o.O Huahuahuahua... xD Por favor!!! Não faz isso de se matar, não!!!! Como você vai ler e comentar em OMdS, se fizer essa loucura??? xD Adoro o carinho que você tem pela fic, viu??? Fico muito feliz de saber que gosta!!! Continue lendo!!! Vou adorar responder seus comentários!!! ^ ^ Kisses =*
Anna Voltarie : Brigada pelo elogio!!! ^ ^ Apesar de ainda não estar acostumada, adoro ouvir essa palavra... Perfeita!!! Huahuahuahua... xD Ahhh, é verdade. O Draco é fofo, né? Eu adoro escrever sobre ele!!! ^ ^ E sobre a Mione, então... Nem se fala!!! As cenas em que ela entra em desespero, são as mais divertidas de fazer. Huahuahuahua.... xD Fico muito feliz que tenha deixado sua opinião aqui, e espero que continue deixando sempre!!! Se viu? Dia 13 nem demorou tanto assim para chegar, né? ^ ^ Kisses =*
Gi.Black : Pois, é...Olha a data que eu escolhi!!! Suspeita, não? Huahuahuahuahua... xD Quanto aos agradecimentos, você os merece sim!!! Porque para ser beta de uma autora chata feito eu...Huahuahuahua... Alguma recompensa você tem que ter, né? XD Olha, muito sábia sua decisão de se esconder de baixo da mesa... Eu tô pensando em fazer a mesma coisa * olha para os lados, vendo se não é vigiada* xD Mas, se bem que valeu a pena, né? Foi uma das cenas que eu mais gostei de escrever ^ ^ Quanto ao nome do capítulo.. Nem foi por maldade. É assim que a Mione e a Gina a chamam... E a fic é centrada na Mione... O que eu podia fazer? * se faz de inocente* xD Agora, com vocês... Foi de propósito mesmo!!! Huahuahuahuahua... Eu só má!!!xD Não conte os dias para o capítulo... Porque ele já chegou!!! * essa ficou podre* xD Também te adoro!!! Muito!!!! E eu estou animada!!! Esse é o meu estado normal de animação!!! Eu sou feliz!!! Muito!!! * autora pula falsamente de felicidade* Eu acho. * senta frustrada* Ok... Tchau, Gi!!! Já falei demais com você!!! Estou perdendo tempo do meu dia feliz!!! >=( Huahuahuahua... Kisses!!! =*
s2.* KARINA_DRACO*.S2 : Huahuahuahua... Já atualizei!!! ^ ^ Como o prometido... Dia 13... Capítulo fresquinho!!! * essa ficou podre* Eu fico muito... Mas, muito... Muito feliz, que você tenha gostado da capa!!! ^ ^ Deu o maior trabalhão para eu descobrir como pôr * vergonha* Mas, agora ela tá aí... Lindona!!! * autora convencida * xD Espero que tenha gostado das novidades também!!! E comente dizendo o que achou!!! Vou adorar ver você aqui de novo ^ ^ B-jinhos!!! =*
Mione Malfoy : Oi, não se preocupe... Assim que você ler o capítulo, vai entender, que não foi nada. ^ ^ A autora aqui é má. Demora para postar, coloca trechos de curiosidade e sempre acaba com os momentos do Draco e da Mione. Mas, mata... Ela ainda não matou!!! ^ ^ Ainda!!!! o.O Huahuahua... xD Brincadeirinha. ^ ^ O post novo já tá aqui, e eu realmente espero que você curta esse capítulo!!! Kisses... E até a próxima!!! =*
+ * Krika* + Potter : Ai...Muito obrigada!!!! ^ ^ * autora envergonhada* Eu fico muito feliz que goste tanto de OMdS. E já que é assim... Espero que participe da comunidade que minha beta Gi.Black, fez para OMdS. Vou adorar te ver por lá. Ahhh... Mas, não deixe de deixar sua marquinha aqui!!! ^ ^ Sua presença é muito importante para mim!!! Kisses!!! =*
Fics Indicadas:
~*~ O Livro ~*~ , por Sonekinha_89
http://www.floreioseborroes.net/menufic.php?id=17149
Apenas um Lenda?, por Dani Evans Potter
http://www.floreioseborroes.net/menufic.php?id=14005
Estranho jeito de amar, por Pink_Potter
http://www.floreioseborroes.net/menufic.php?id=16052
Atração. por Debyh Wood
http://www.floreioseborroes.net/menufic.php?id=16907
Doce Sofrimento, por Anna Fletcher
http://www.floreioseborroes.net/menufic.php?id=17230
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Clipe: spellbound015.
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By Hermione J. Granger #
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