Viagem ao continente de extrem
Capítulo 8: Viagem ao continente de extremos
Ressalva: A marca Harry Potter pertence à tia J.K.Rowling e as empresas que detém seus direitos autorais, isso é uma mera fic de alguém que ficou decepcionada com a Warner por divulgar a foto do beijo do filme 5 e não ter mostrado o Groupe!!!
Beta: Claudio Souza (Harry Potter e os Guardiões de Hogwarts – e a continuação - A Ressurreição da Fênix)
Centenas de eras dos Deuses não bastariam para relatar as glórias de Himachal Pradesh e muito menos sua beleza. Sem sombra de dúvidas o continente Indiano esconde uma magia secreta.
Este estado nasceu após a divisão do Punjab em Punjab e Haryana em 1966. Himachal Pradesh é um território montanhoso com cristas cobertas de neve o ano todo, perfumado pelo aroma ímpar dos pinheiros e com toda a sorte do espectro do arco-íris em cores de flores, aninhado na faixa noroeste do Himalaia, onde se pode pescar, fazer excursões, explorar a planície ou simplesmente admirar as assombrosas montanhas.
Kulu, o Vale dos Deuses, é famoso pelos seus pomares de macieiras, as suas belas mulheres, os seus velhos templos e a sua música e danças populares. É o mais acessível dos vales, encravados entre as planícies interioranas do Himalaia, a mais de 160 km em linha reta, das colinas ao sopé das montanhas que bordejam as planícies do Norte da Índia e apenas a 80 km da plataforma do Tibete e a um dia de automóvel de Deli, Kulu possui algumas das paisagens de montanhas mais belas e inexploradas que se pode encontrar em qualquer parte do Mundo.
Durante os festivais de Dussehra, o vale adquire um sabor muito especial. Manali, outro vale encantador perto de Kulu, enobrecido com velhos pagodes (como os templos são chamados na Índia) de mais de 600 anos, como o templo de Dhoongri, assentado no coração de um denso arvoredo de antigos cedros, possuindo todas as comodidades da civilização e a uma altura de 2.200 metros (ao seu redor, os montes elevam-se a 4.000 metros e mais). As hortas trepam pela orla da montanha e cada elevação ostenta um deus ou deusa protetor. Há inúmeras veredas entre os socalcos de arrozais que conduzem, acima da faixa de arvoredo, a um mundo de neve e gelo. A mais famosa é a vereda que conduz ao Passeio de Rohtang (4.000 metros), que começa em Kothi, uma diminuta povoação situada 12 km depois de Manali.
E finalmente a cidade na qual os cavaleiros estabeleceram morada, Simla, convertida após a dominação britânica cuja influência é sentida até hoje, encontra-se situada a 2.100 metros de altura.
Simla, em tempos passados capital imperial de Verão, permanece quase igual ao que era quando foi descoberta por Kipling, e se espalha pela colina na forma decrescente que caracteriza a cidade. Pequenos chalés de telhado vermelho, oficinas em forma de castelo e um bazar com teto de estanho estão dispersos por entre os pinheiros gigantes que dão fragrância ao tênue ar do Himalaia. Na cidade destacam-se a Residência do Vice Rei e o Museu Estadual.
Harry estava atordoado diante de tanta beleza. Nunca, nem em sonho, havia visitado ou visto algo do tipo. Não sabia para que lado olhar e nem em que prestar mais atenção, a situação se comparava com sua primeira visita ao beco diagonal com Hagrid. Lady Sophie atenta a cada membro de sua equipe registrou a inquietação de Harry.
-Acalme-se Harry. Teremos tempo para conhecer cada palmo dos vales e das montanhas, não se preocupe em tentar ver tudo de uma vez só. A única coisa que irá conseguir é arranjar uma tremenda dor de cabeça pela infinidade de cores que as flores apresentam nesta época do ano – disse ela sorrindo para ele.
Afinal o treinamento estava tendo progressos significativos em Harry. Lady Sophie dissera que o treinamento de auror dele duraria três anos, mas que não deveria se preocupar com isso, afinal, de qualquer maneira ele já fazia parte da equipe.
Na primeira manhã foi estabelecido que sairiam em um passeio a cavalo. Os elfos e Lílian ficariam no palacete que curiosamente pertencia a Lady Sophie, cuidando de Vampira e Denetor. Estes conheceriam a região em outra oportunidade já que, segundo a Mestra, ficariam um longo tempo ali.
A grande diversão do dia foi convencer Harry a montar em um cavalo. Segundo ele, ainda preferiria as vassouras. Horan e Agapito chegaram a se abraçar aos pinheiros do pequeno bosque em que se encontravam os animais, de tanto rir ao ver o cavalo em que Harry estava montado andando para trás e o mesmo quase desabando da cela.
Depois de meia hora ensinando o moreno a forma certa de se sentar na cela e como conduzir o cavalo através das rédeas partiram na pequena expedição.
Cavalgaram até a Colina Jakoo, onde encontraram um antigo templo dedicado ao deus-macaco Hanuman, que agora era a morada de símios brincalhões que adoraram brincar com os jovens visitantes. Na verdade eles é que estavam brincando com Harry, o que gerou mais risadas de todos. Gostaram ainda mais dos visitantes na hora que descobriram os petiscos que os mesmos haviam trazido. Segundo Lady Sophie, era bom agradar os deuses da montanha.
Depois, desceram por uma trilha para um terreno arborizado que desembocava em uma nascente de água quente chamada Tattami. Desceram dos cavalos a fim de olhar o borbulhar da água mais de perto, oportunidade aproveitada por Horan e Agapito para jogar Harry na água. Os dois vibraram ao ver a expressão furiosa com que emergiu Harry, mas no segundo seguinte o mesmo também estava gargalhando, pois Sophie havia empurrado os dois para dentro do riacho também.
Com o decorrer dos dias conheceram também a estação de esqui Kufri (- Vamos Harry hoje a gente só veio conhecer depois a gente volta!); conheceram também Chail, um bosque perfeito para passear e admirar as aves, bem como pescar (- Tá Harry, assim que der acampamos aqui e você aprende a pescar...); Kangra, a antiga cidade enfeitada de templos, recolhida num vale de fantástica beleza; Dalhouise, encantador centro de montanha que dá para Chambra, a "vale do leite e do mel".
Quando finalmente a região foi conhecida completamente, o que levou duas semanas, iniciaram-se os treinamentos.
A primeira semana foi dedicada aos princípios básicos da escalada. Quem mais encontrou dificuldades foi Horan, logicamente pelo seu grande peso. No começo foi fácil, mas depois que adquiriram experiência, passaram para a montanha propriamente dita e ai a coisa começou a complicar, pois além de lutar contra o cansaço, eles tinham que lutar contra o frio e manter a concentração. Isso é claro, quando Sophie não inventava que queria correr na neve às quatro da madrugada ou quando lhe desse na telha.
Logo em seguida começaram a apreender a esquiar, ramo novo para toda a equipe. O festival de tombos foi geral, sempre ao final dos treinos todos estavam com os maxilares doendo de tanto rir.
Logicamente o treinamento da mente não foi deixado de lado. Lady Sophie forçava cada vez mais o treinamento de Harry, segundo ela a nova meta do rapaz era conseguir ver os pensamentos das pessoas sem estabelecer contato visual e uma nova prática lhe foi apresentada, a meditação. A finalidade principal era a de que o moreno se conhecesse melhor e aprendesse a se acalmar antes de forçar mais a sua magia, fato que às vezes assustava alguém dentre os cavaleiros que tinha o infortúnio de irritá-lo.
Quando estava simplesmente estudando ou descansando, Harry aproveitava essas oportunidades para ficar junto de Lílian. Adorava quando a pequenina soltava uma de suas gargalhadas. Ela já com oito meses e começava a dar seus primeiros passos, para a alegria do pai coruja que não via a hora da garotinha começar a falar.
Não só o moreno, mas todos adoravam a garotinha. Harry até chegou um dia a pegar Agapito na biblioteca explicando para ela sobre o movimento dos corpos celestes e a garota curiosamente nem piscava diante das explicações e figuras que eram mostradas.
Quando não estava treinando ou com Lílian, Harry gostava de visitar os templos que haviam por perto. Ficava horas pensando no que deixara para trás, em seus amigos. Sentia falta de Rony e Hermione, como estariam no momento? Ambos adorariam aquela viagem, Rony pela aventura e Hermione pelo conhecimento. A essa altura já teriam descoberto sobre Gina? Às vezes sentia vontade de quebrar o exílio e escrever aos amigos, mas sabia que não podia. Esse foi o preço para se juntar aos cavaleiros e também temia que, sem as instruções de Sophie, não conseguisse controlar seus novos poderes, que aos poucos estavam aparecendo. Decidiu que falaria com Sophie quando voltasse ao palacete, ela sempre tinha uma palavra de conforto e sempre ouvia o que ele tinha a dizer.
Harry adentrou o palacete e se dirigiu ao escritório em que se encontrava Lady Sophie, bateu três vezes com os nós dos dedos na porta e aguardou.
-Entre – respondeu uma voz do outro lado da porta.
O moreno entrou no imponente escritório, parou na frente da escrivaninha e bateu o punho direito no coração em saudação.
-Mestra eu gostaria de conversar com você – pediu ele sem olha-lá.
-Sente-se Harry – disse ela indicando uma das poltronas a sua frente.
O garoto sentou e falo de sua angustia, da falta que sentia dos amigos, como era frustrante não ter noticias e tudo mais.
-Bom nosso tempo aqui começa a terminar Harry. Na volta podemos parar em Londres para dar uma olhada em seus amigos, mas ainda não é a hora de vocês se encontrarem. Mas quanto a escrever a seus amigos, eu sugiro que escreva e guarde as cartas, um dia você poderá entregá-las a eles. Que tal fazer um baú para seus amigos? Além de cartas pode guardar presentes e lembranças dos lugares que você visitar, assim eles saberão que você nunca os esqueceu – disse ela sabiamente.
Novamente o jovem Harry saiu do palacete e foi até uma oficina artesanal que havia por perto, onde discutiu uma hora com o artesão que o atendeu sobre pedido do enorme baú que teriam o nome de Rony e Hermione gravados na tampa.
Depois de pronta, a peça ficou extremamente bela. Harry resolveu ainda ampliar seu interior com magia, o resultado final foi que quando se abria o baú surgia, uma estreita escada que descia até seu fundo, terminando em uma pequena sala com duas confortáveis poltronas e uma escrivaninha e em volta, uma parede intera com gavetas onde Harry pretendia colocar as cartas e demais objeto que pudessem ser organizados e nas três paredes restantes, uma era ocupada por uma lareira e as outras eram prateleiras. Tudo no baú seria organizado em ordem cronológica e quando se deu por satisfeito, ele saiu à caça de papel e pergaminho para começar a relatar os acontecimentos que um dia seus amigos talvez lessem.
Harry esperava nada menos do que risadas ao contar sobre o baú aos outros, mas pelo contrário. Agapito, por exemplo, havia se disponibilizado a redigir a história de quando Harry andou de cavalo e Vampira colocou o apelido nele de “caixa de pandora reversa”, uma vez que ao invés de libertar o sofrimento, ela ajudava a armazenar um pouco do mesmo dentro de si.
-Dobby!– chamou Lady Sophie.
-Senhora chamou Dobby? – perguntou o elfo fazendo uma profunda reverência.
-Pode me fazer um favor? – perguntou ela ao que teve a confirmação do elfo – Chame todos aqui, diga que é uma reunião – e com um estalo o elfo se foi.
Assim que todos entraram, Lady Sophie os mandou sentar e começou seu discurso.
-Bom, em uma semana teremos um festival na Residência do Vice Rei, mas não iremos para festejar. O festival coincide com a lua cheia e há tempos que o rei local está sofrendo ameaças. Provavelmente haverá um ataque de lobisomens para criar distração e ai o circo começa a pegar fogo. Nossa missão vai ser proteger a família real, mas permaneceremos ocultos até que a situação comece a ficar fora do controle das autoridades locais. Arranjei as plantas da residência, vamos começar amanhã pela manhã a elaborar algumas surpresas para brincar com os lobos. Alguma pergunta? – concluiu ela como se comentasse sobre o tempo.
Após algumas perguntas todos se retiraram. Como era domingo, Harry tinha planejado passar o dia todo babando em cima da filha e divertir-se em ver Dobby ralhando com ele dizendo que estava mimando a menina demais e coisas do gênero.
O plano estabelecido foi que, como Harry e Sophie tinham traços menos chamativos, os dois ficariam perto da família real. Vampira e Agapito ficariam circulando pela festa e tentariam arrancar informações das pessoas com suas sensualidades treinadas e Horan e Denetor ficariam circulando pelo lado de fora onde, certamente, seria dado o golpe de distração devido ao grande contingente que ali circularia.
Obviamente os integrantes que circulariam no meio da alta esfera indiana teriam que usar trajes típicos. Por algum motivo desconhecido aquelas túnicas não passavam confiança a Harry, mas não havia escolha. Só se contentou ao ver que Agapito e as mulheres também as usariam e riu com gosto com a piada de Agapito.
-Não, realiza aí! Horan com seu tamanho todo com isso, no mínimo iria parecer que um trasgo montanhês invadira uma loja de tecidos e se enrolara em alguns antes de sair – e rapidamente olhou verificando se o brutamonte havia ouvido a piada.
A festa em si estava um luxo. Harry nunca havia andado em meio a tanto glamour. O moreno andava de braços dados com Sophie, estavam fazendo papel de casados para evitar os olhares curiosos, mas ao que tudo indicava estavam chamando mais atenção ainda.
-Estamos chamando atenção demais – disse Sophie fingindo tomar o conteúdo de sua taça e aproveitando para olhar a sua volta disfarçadamente e percebendo que o moreno ficara vermelho – Algum problema Harry?
-Se me permite Mestra. Talvez o fato de ...Hum... Como posso dizer? Você está muito atraente... É, isso, muito atraente nessa roupa – disse ele olhando para o chão.
Lady Sophie estava vestida com um traje indiano em que os véus iam desde o azul mais tênue perto dos ombros e escureciam a medida que desciam salientando ainda mais as suas curvas. Sophie parou por um momento e olhou para o belo moreno, que usava um traje quase igual ao seu, só que na versão masculina. Sua roupa também combinava com a cor de seus olhos como, assim como o dela.
-Olha só quem está falando... Caso não tenha reparado Potter, você é a mais nova sensação da festa – disse ela sorrindo ao constatar que o rapaz nem tinha reparado nos olhares cobiçantes que as mulheres lhe lançavam.
Assim que a família real chegou à Residência do Vice Rei, o clima entre os cavaleiros de um modo geral começou a ficar tenso. Denetor, com seus instintos vampiricos, já havia detectado alguns lobisomens em formação na face norte do prédio. Estavam reunidos perto dos pinheiros com a finalidade de usar as sombras e o aroma do pinho para disfarçar sua presença. Mas não era o único grupo, havia mais na face oeste. Sophie e o resto da equipe ouviam o relatório de Denetor com os aparelhos auriculares de escuta que usavam.
Sophie aproximou a mão que segurava um fino lenço de seda junto aos lábios e pronunciou.
-Senhores teremos um ataque eminente em poucos minutos. Por favor, mandem os disfarces de boas pessoas para o quinto dos infernos na hora do ataque, sim? Sem sutilezas. Horan volte para dentro, quero você colado com Harry fazendo o guarda da família, retira-los seria suicídio. Vampira vá para fora e junte-se a Denetor, quero os dois matando qualquer coisa que tenha a infelicidade de cruzar com vocês na face norte e eu vou dar uma de donzela indefesa no patamar da face oeste. Assim que terminarem seus respectivos ataques, voltem para dentro. Recomendo cuidado, ataquem ao meu sinal. Boa sorte cavaleiros – finalizou ela voltando-se para Harry – Tome cuidado sim? Embora você esteja acostumado com batalhas, cuidado nunca é demais. Fique perto de Horan. Lembre-se, a espada é feita de uma ligadura de prata por isso não tenha medo de usá-la. Mate antes que matem você, use os feitiços que consegue sem o auxilio da varinha. Concentre-se e não perca a família real de vista – e com essa última recomendação ela se retirou e seu lugar foi ocupado por Horan.
-Mantenha as mãos no cabo da espada, assim que o ataque começar pode não haver uma segunda chance de sacá-la – recomendou Horan.
Como disse Sophie, batalhas não eram novidades para o moreno, mas nunca tinha lutado contra lobisomens antes e esse mundo de aventuras e conhecimento 24 horas por dia dos cavaleiros era por demais agitado e novo. Não que ele não gostasse, ultimamente pensava na hipótese de ter sido talhado durante anos para ocupar aquela posição, mas tudo que é novo sempre causa receio.
A família real consistia no monarca Abidula, sua esposa e rainha Sarha e o príncipe Mustafá. Harry reparou bem nas pessoas que estavam em volta e sua intuição estava gritando com relação a três homens que se encontravam alguns metros à sua frente e pareciam vigiar cada respiração da família. Olhou para o lado a fim de avisar a Horan, mas percebeu que o mesmo já os vigiava.
-Bruxos armados com varinhas - disse Harry de repente.
-Tem certeza? – perguntou Horan.
-Tenho, consigo sentir a magia emanando delas – disse o moreno sem emoção.
-Pode fazer alguma coisa quanto a isso? – perguntou Horan já analisando possíveis planos para a nova variável.
-Posso conjurá-las para mim e troca-las por um graveto, isso nos daria alguma vantagem. Provavelmente estão contando que a segurança tenha forçado os demais a deixarem suas varinhas antes de adentrar a festa, vão esperar até o ultimo minuto para revelá-las – disse o moreno abrindo as palmas das mãos.
-Como sabe disso? Já consegue sentir as emoções a seu redor tão claramente? – perguntou o brutamonte cujo maior poder era a força.
-Não posso sentir quase nada, mas seria o plano que eu seguiria – finalizou o moreno fechando os olhos e concentrando-se.
Após ter se apoderado das varinhas dos três suspeitos, Harry se afastou um pouco de Horan. Como este chamava muita a atenção devido ao seu grande porte, assim que percebessem que ele estava guardando a família real seria um alvo em potencial e Harry ainda não estava habituado completamente no manuseio da espada, embora já soubesse atirar muito bem com a pistola semi-automática que estava escondida em seu coldre preso em baixo de sua axila esquerda.
-Atenção cavaleiros! – ressoou uma voz nos aparelhos auriculares de escuta – começar ataque em CINCO – Harry colocou a mão dentro da túnica e destravou a pistola – QUATRO – Vampira e Denetor ativaram sua natureza vampírica mostrando os belos caninos típicos de sua raça – TRÊS – como não tinha muito espaço para sacar a espada sem chamar a atenção, Horan retirou um punhal de abordagem serrilhado que estava preso em seu pulso – DOIS – sussurrou Lady Sophie, sacando sua espada nas sombras para evitar que o brilho da lua denunciasse sua posição antes da hora – E o espetáculo se inicia - terminou ela como guisa de boa sorte.
Harry notou que os três estranhos estavam inquietos, provavelmente o ataque já era para ter acontecido e o caos que ocultaria suas ações estava atrasado. Ocasionalmente ouvia ruídos surdos das espadas acertando algo mole e uivos que chegavam através da tecnologia trouxa.
-Horan já fizemos estragos suficientes aqui fora, provavelmente em questão de segundos os lobos vão atacar as portas e forçar entrada. Fique atento e não se deixe morder. Harry eu ouvi seus relatos sobre os estranhos, de a volta e fique de frente para eles e de costa para a família real. Denetor e Vampira, reagrupar nas instalações internas, o ponto de referência vai ser o Horan uma vez que nele vai se concentrar o ataque – disse Sophie encerrando as ordens e indo para a fase seguinte do plano.
Assim que a porta central foi escancarada, o pandemônio começou. Horan agora com folga para sacar a espada, desferia golpes fortes e brutais. Sua intenção não era matar já que seus golpes não visavam o coração e sim inquirir o caos em seus oponentes, já que dor e desespero eram ótimas armas de guerra.
Assim que os três homens viraram-se em sua direção, Harry percebeu que teria que lutar. Disfarçadamente, travou o silenciador da arma e mirou na coxa do homem que estava mais a sua esquerda e disparou. Ouviu-se um baixo som surdo e em seguida, um grito de dor. Aproveitando a distração dos dois restantes, o moreno atirou uma segunda vez no ombro do segundo e dando vários passos para trás a fim de evitar ser identificado como o autor dos disparos, atirou uma terceira vez no abdômen do terceiro homem inutilizando o trio. Mas sua ação estava longe de terminar.
-Harry troque sua munição por balas de prata e atire nos lobisomens para matar. Engula sua maldita compaixão grifinória e lembre-se, um herói faz aquilo que tem que fazer independente das conseqüências. Haja como o herói que sei que você é, já estamos chegando – disse Sophie.
Pronto Lady Sophie tinha atingido o alvo, o ego. O garoto que ainda se guiava pelas suas nobres razões acabava de deitar tudo por terra. Seus olhos escureceram e quando o resto da equipe se reuniu junto a Horan com mais lobisomens atacando, Harry entendeu o verdadeiro significado da profissão que escolhera trilhar. Matar não era uma opção e sim um meio de sobreviver.
Rapidamente seguiu uma das manobras ensaiadas em solo norte americano, sacando sua espada e a empunhou de tal forma que ela ficasse em baixo de seu braço esquerdo horizontalmente. Apoiou-se com um dos joelhos no chão e apoiou o pulso que segura a arma no braço que segurava a espada. Devido ao caos que reinava no recinto essa posição lhe dava a vantagem de saber em quem atirar, uma vez que os pelo dos lobos eram facilmente notados entre as túnicas e também podia ver quando um deles se aproximasse demais.
Estava fazendo um bom trabalho, quando não acertava o tiro de primeira no coração dos lobisomens, errava por pouco. E logo um integrante da equipe terminava o serviço devido à dor que as balas provocavam desorientando os mesmos. Em poucos minutos teve que abandonar a proteção que a arma lhe oferecia em atacar de longe.
-Ora vejam só, o garotinho sabe atirar – gruniu um lobo de pelagem castanha.
-Mas não por muito tempo. Vamos arrancar suas mãozinhas fora, menino malvado – disse outro com pela preta.
Harry sorriu diante das provocações, mas não iria usar magia. O lado negro de seu coração estava doido por mais adrenalina. Posicionou-se com as pernas levemente abertas a fim de ganhar mais estabilidade e posicionou a espada de uma maneira que lembrava um jogador de beisebol com seu bastão.
Os outros cavaleiros estavam barrando bem o ataque, vez ou outra um inimigo escapava e atacava alguém, mas isso era inevitável. O horror estava estampado na face de muitos, a família real parecia ter sido talhada em mármore e o sangue começava a dar uma nova coloração às túnicas dos nobres. Não havia para onde corre nem como lutar.
Harry começou a pegar o espírito do jogo. Irritar e desconcentrar os oponentes de seu alvo era engraçado, o moreno exultava a cada uivo frustrado que ouvia. Graças às habilidades no quadribol e aos treinos diários, seus reflexos junto com os maneios de espada estavam perfeitamente sincronizados. Assim que foi atacado, girou por baixo dos braços do lobisomem de pelagem negra e fincou a espada em suas costas transpassando o peito e atingindo seu coração. Parou esperando qual dos licontropos que se juntaram ao de pelagem castanha o atacaria agora. Um embate corpo a corpo seria burrice, esperar e provocar era sua maior arma uma vez que estava lutando sozinho.
-E ai qual dos cachorrinhos vai querer brincar agora? – perguntou o moreno sarcástico, lançando através da espada uma espécie de onda magnética que provocou choque nos dois licantropos mais próximos - Au au o Harry é mal.
Estava tão entretido no jogo de esquivar, provocar e matar, que nem percebeu seus companheiros se juntando a ele, perdeu o concentração ao ouvir um grito ao seu lado no que resultou em uma forte pancada de seu adversário que fez seus óculos se partirem e cortarem seu supercílio. Cego pelo sangue e deficiência ficou sem ação, sendo salvo por Sophie que o jogou no chão no momento em que o último lobisomem fazia sua investida e logo a contendo. Tudo já estava sob controle.
-Harry você está bem? – perguntou vampira levantando o mesmo do chão com uma facilidade absurda.
-Pareço bem? – perguntou ele cinicamente limpando o sangue do rosto.
-Sabe você bem que podia fazer aquela cirurgia a laser nos olhos né? Se não estivéssemos próximos, sua filha agora estaria meio órfã – disse Agapito brincando o que irritou mais ainda o moreno.
E assim se iniciou a terceira etapa da missão, que era escoltar a família real de volta a Nova Deli, onde uma festa foi oferecida aos cavaleiros. O rei Abidula encantado em conhecer o jovem Harry Potter e presenciado a coragem do mesmo em batalha, lhe presenteou com o titilo de lorde protetor da Índia. Sophie sugeriu o nome de Godric para o título no que Harry consentiu, uma vez que pertencera a sua casa em Hogwarts.
Ao voltarem para Simla Sophie anunciou uma nova viagem. Segundo ela, tinham chamado atenção demais e teriam que partir já no dia seguinte, mais uma vez o destino era desconhecido.
N/A: Gente desculpe pelo atraso, mas meu estabilizador queimou e eu demorei pra conseguir outro e agora meu monitor mas minha prima me cedeu o pc dela, agradeço a MarciaM por ter me ensinado como colocar múcica no cap... E talvez no próximo cap corra no tempo presente, ainda não tenho certeza, sabe como é né, essas fics as vezes se escrevem sozinhas e não obedecem a gente
E a partir de hoje eu vou indicar as fics q acho boas, se vcs quiserem me indicar alguma para ler fiquem a vontade:
Harry Potter e os Guardiões de Hogwarts (Cláudio Souza)
E a continuação A Ressurreição da Fênix
Harry Potter e o poder do amor (Marcio)
Harry Potter e a magia do amor (MarciaM)
Respondendo aos coments:
Marcio (Rabino): curioso, vc já sabe demais, pode parar de especular
Julinha Potter:Eu tb tive pena dela, mas fazeo q né?
LiLi N. ( Liz): pra vc só uma frase: “A vida não é um mar de rosas”, não falo mais nd pra não entrega o futuro da fic
Lize Lupin: eu vi q vc sumiu, mas é normal eu tb faço isso
Aline Guimarães: aguarde e verásssss
Claudio Souza: é aquela velha história, nunca achamos o q escrevemos bom o suficiente né
MarciaM: obrigada, obrigada, obrigada, valeu mm por me essinar o negócio da música viu, aogra quando a fic eu sou uma autora má, axo q talvez me mudem para a sonserina, kkkkkkkkkkkk
Kika: se controla garota a Hermione é ciumenta viu
juliia-chan:pronto pode desfazer o bico, se bem que essa técnica deve evitar rugas, kkkkkkkkkk
Andressa: o “papai” Harry infelizmente teve q ficar pro próximo cap, sorry
ChristianeC: calma mulher a coisa tem q ficar bem feita, quero tds com a cara no chão
Manu Riddle: ” autora gritando e correndo pela casa”, o maior coment q já recebi na vida, kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, thanks por prestigiar essa humilde fic e ainda me mandar um mega coment, a parte de rony e hermione foi um pouco difícil de escrever pra ficar daquela forma, agora o mundinho dos cavaleiros é um dos vários mundos pessoais meu, sabe como é pessoa hiperativa e ainda do signo de gêmeos, kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, mais é a vida né, não viva sonhando sonhe vivendo, e por último ainda não deu pra passar da sua fic MAS JURO SOLENEMENTE QUE AINDA ESSA SEMANA EU VOU LER TÁ!!!!!!!!!!!!!
*!nah!*: leitora nova, “VIVA”, bem vindaaaa
Hermus: *autora com sorriso de orelha a orelha* a vai num é td isso não vai....kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.... obrigada
Tonks Butterfly: se sei menina, mas meu estabilizador queimou bem no dia q tava inspirada por isso demoro
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Comentários (1)
kkkkkkkkkkkkkkkk Boa, gostei do Harry ser sagrado lord. E quanto a ele manusear uma pistola e espada, estou adorando também.
2011-04-23