Chapter 5



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O vento frio da noite assanhava mais ainda seus cabelos castanhos-escuros, as mãos que seguravam firmemente a vassoura estavam dormentes, por trás dos óculos redondos fitava todos os outros treinando animadamente um pouco a baixo. Sirius lançava balaços contra o outro batedor, Arnoldo Brewey, ele era do mesmo ano que os Marotos e devolvia as bolas com força. Os artilheiros, Robert Brown - sétimanista veterano no time -, Jéssica e Nicole Finger – quintanista, que havia entrado na equipe há pouco tempo – arremessavam a goles ser cessar na direção das balizas protegidas por Christofer Wood.
Treinavam há meia hora, Thiago já estava ficando rouco de tanto gritar instruções aos jogadores. Como capitão do time há dois anos, era acostumado ao desgaste provocado pelos treinos e pelas partidas. Fitando o céu azul escuro avistou a pequenina bola dourada um pouco à frente, adiantou-se tentando alcançá-la. Esticou o braço na tentativa de agarrar o pomo, quando ouvi um urro muito alto. Olhou para baixo, todos os jogadores estavam aglomerados no meio do campo ao redor de alguém. Pressionou o bico da vassoura para baixo e mergulhou ganhando velocidade, próximo ao solo, desmontou e correu até onde eles estavam.

- Cheguem pra lá! – Bradou, no que todos o obedeceram silenciosamente.

Arnoldo, o batedor estava estirado no chão com uma mão segurando o braço direito, de olhos cerrados e mordendo a boca tentando conter gemidos de dor.

- O que aconteceu? – Indagou para Sirius que estava atrás dele.

- Um balaço veio do nada e acertou o braço dele... Duas vezes. – Respondeu com uma careta.

- Vamos falar com Madame Pompfrey, ela dá um jeito nisso. Vá chamá-la, Jess.

- Certo. – Respondeu a garota, virando-se para correr.

- Foi você que lançou o balaço, Almofadinhas?

- Não... A gente tinha deixado um na caixa, bem preso enquanto treinava com o outro... Como ele conseguiu fugir eu não sei, a não ser... – Ele lançou um olhar a onde estava o baú das bolas. – Que alguém tenha soltado ele de propósito.

- Aaaaaah! – Jéssica voltou correndo para o campo.

- O que foi? – Perguntou Christofer.

- Tem... Um bicho... Atrás das arquibancadas... – Respondeu ofegante.

Ao ouvi-la, Sirius apurou os ouvidos e concentrou-se, como um cão-de-caça trabalhando. De repente ele saiu correndo em direção as arquibancadas enquanto Thiago pegava a vassoura e dava um impulso ganhando altura rápido. Almofadinhas esgueirou-se por entre os bancos e as tendas, em silencio pode ver uma figura branca, com a capa da escola encolhida no canto olhando para o capo de Quadribol. Aproximou-se sem ser visto, era um garoto mais ou menos da mesma idade que ele, pode deduzir, com compridos cabelos loiros platinados, quase brancos. Seu peito encheu de fúria.

- MALFOY! –Berrou em cólera.

Lúcio congelou. Sirius tremia de raiva, fechou os punhos e partiu para cima do outro. Segurando-o pelo colarinho da camisa que usava por baixo tirou os pés dele do chão. Os olhos do sonserino esbugalharam deixando transparecer o medo que sentia por um instante, mas logo retomou sua expressão fria.

- Tire suas patas de mim, Black. Seu namoradinho-Potter não está aqui para te proteger, você não tem chances contra mim e sabe disso. – Tentou amedrontá-lo, mas Almofadinhas não estava prestes a ceder. Jogou o loiro contra a parede tirando a varinha de dentro das vestes de Quadribol.

- Expelliarmus!–A varinha que Lúcio acabara de sacar voou longe. – Foi você não foi, doninha?

- Eu o que? Esta delirando, Black?

- Foi você que soltou o balaço atrás do Brewey, não foi?

- Não tente me incriminar pelo que aconteceu com o braço do seu batedor, você não tem provas, Dumbledore não vai poder fazer nada. –Disse tentando alcançar a varinha, sem que o outro percebesse.

- Rictusempra! ...Não seja tolo Malfoy, se Dumbledore não pode te castigar, eu posso!

- Impedimenta! Fique quieto Black, você está em minoria! – Snape apareceu por trás de Sirius, que ficou paralisado pelo feitiço amaldiçoando os dois em pensamento.

- Você demorou, Severo. – Fez o outro recuperando sua varinha e pondo-se de pé.

- Tive problemas com a Sangue-Ruim da Oellers, ela estava zanzando pelos terrenos enquanto o Wood levava um corpo para o castelo. O que você fez?

- Eu só enfeiticei um balaço, que dará um pouco menos de trabalho para a Lufa-Lufa no sábado...

- Petrificustotalus! Petrificustotalus! - Thiago apareceu por um rasgo na tenda. Malfoy tombou petrificado, com os olhos semi-serrados e Snape suspenso pelo pé xingava. -Finite. – Apontou para Sirius que recuperou os movimentos.

- Sabia que tinha o dedo podre dos sonserinos... Nenhum lufa-lufa seria capaz de fazer isso. – Disse sentado no chão massageando as temporas. - Mas é verdade o que a doninha disse, nós não temos provas. E duvido muito que Dumbledore dê Veritasserum aos alunos...

- Vamos deixar os dois aí, a vingança vem depois. Vamos ver como ficou o Arnoldo.

Eles saíram pelos jardins em silêncio, Sirius ainda tentava conter sua raiva ora dando socos no ar e anormalmente Thiago estava quieto demais, abatido. Um batedor a menos trairia problemas ao time, deveria ter sido mais cauteloso, não subestimado a hipótese de sabotagens. Agora tinham um jogador com os ossos do braço direito em migalhas.

Sem que eles percebessem estavam em frente a porta da Ala Hospitalar. Abriram-na e entraram correndo, apenas um cortinado estava fechado, aparentemente não havia ninguém além deles. Pontas adiantou-se abrindo o cortinado lentamente, Arnoldo ainda não dormia, o braço imobilizado e com muita dor.

- Madame Pompfrey disse que vai demorar um pouco de sarar – disse com um muxoxo olhando para o braço – O Pó de Polvo para a minha poção está em falta... E mesmo quando chegar, a poção leva 15 dias para ficar pronta. Creio que não poderei jogar no sábado... Me desculpe Thiago, eu devia estar prestando mais atenção...

- Não tem porque se desculpar, a culpa é toda do Malfoy. Foi ele que soltou o balaço que estava preso no baú. – O capitão não o deixou terminar – Quanto ao jogo de sábado... Pode ficar descansado, ainda é terça-feira, nós arranjamos outro batedor. – Ele sorriu tristemente.

- Senhor Potter, senhor Black o tempo de vocês acabou. - Disse Madame Pompfrey enquanto tocava os dois para fora da enfermaria.

Seguindo de cabeça baixa pelos corredores, eles não trocaram nenhuma palavra, O buraco do retrato girou e os dois Marotos entraram, Remo estava sentado numa das poltronas esperando por eles, concentrado em um livro. A sala estava vazia e o único som era o trepidar da lenha na lareira, suspiraram cansados e largaram-se cada um em um dos sofás maiores.

- Onde vocês estavam? - Lupin cortou o silêncio.

- Foi o Malfoy que soltou o balaço, Aluado.

- Isso é previsível... Mas o que vocês fizeram com ele?

- Só largamos ele e o Seboso petrificados no campo. Mas eu ainda vou quebrar a cara daquela doninha asquerosa... - Respondeu Thiago entre dentes.

- Não sem mim, claro. - Fez Sirius, quase sorrindo -O problema agora é achar um bom batedor... - suspirou.

- Por que não batedora, Black? - Samantha descia as escadas do dormitório feminino.

Os olhos de Almofadinhas brilharam perigosamente fitando o corpo esguio da garota que era moldado pela fina camisola de seda azul marinho e um hobby, do mesmo tecido que ela usava. Do outro lado, parecia que alguém tinha apertado um botão, Thiago ficou radiante. Lupin olhou para a garota, e ao perceber o que ela usava corou levemente.

- Grande idéia, Sammy! - Pontas voou do sofá onde estivera deitado para agarrar o pescoço da garota.

- Calma Thi, eu sei que você me ama... - Ela tentou tomar ar, estava sufocando com o abraço do maroto. -...Mas eu ainda acho necessário respirar.

- Ah, claro. - Respondeu sorrindo enquanto soltava-a. - O teste será amanhã mesmo.

- Teste de que? - Indagou Sirius.

- Não que eu ache que você precise... - Falou para Sam, que sorriu e corou levemente. - Mas eu tenho ser um pouco formal, quando diz respeito ao time.

- Dá para os pombinhos responderem à minha pergunta? - Repetiu levemente corado de raiva.

- A Sam é a nova batedora da Grifinória, Almofadinhas! - Anunciou.

Lupin que estava lendo, levantou os olhos do livro para eles.

- Que dia você disse mesmo que seria o teste, Pontas?

- Amanhã, Quarta-feira... Ah não! Temos detenção amanhã... - Bufou. - Acho que você vai ter que aplicar o teste dela na quinta, Sirius. - Disse com um sorriso maroto olhando para o garoto de cabelos negros que os espiava de trás do sofá.

- Eu? Aplicar o teste? - Perguntou marotamente. Samantha, percebendo o objetivo deles escondeu um sorriso e suspirou.

- Claro, Black. Você é o batedor da equipe, nada mais natural do que testar a sua futura parceira de Quadribol. E os dois, podem tirar esses sorrisinhos da cara... Até amanhã, rapazes. - Disse girando nos calcanhares, subindo novamente as escadas para o dormitório.

Quando ela fechou a porta do quarto atrás de si, Sirius e Thiago caíram na risada, Remo balançou a cabeça sorrindo.

- Vocês não têm jeito mesmo... Já está na hora das criancinhas irem para a cama, não?

- Por que ele tem sempre que estragar com a felicidade alheia? - Perguntou Almofadinhas mal-humorado subindo para o dormitório masculino atrás do Pontas.

- Porque vocês têm um amigo monitor, caro Sirius... E se não fosse por mim, você não teriam menos juízo do que já tem.

- Não adianta mentir Aluado, todos já sabem que você não vive sem a gente...

- Nos seus sonhos, Almofadinhas, nos seus sonhos.

Thiago abriu a porta do quarto, estava escuro e só ouviam os roncos de Rabicho. Começaram a colocar os pijamas, Remo já começava a ficar mal-humorado por causa do falatório do Black. Pontas vestiu a calça do pijama rindo dos outros dois, estava cansado, uma parte dos seus problemas tinham sido resolvidos. "Como não pensei nela antes?" Conhecia Samantha desde pequeno, sempre brincavam juntos, na verdade eram como irmãos. Mas como o passar dos anos em Hogwarts, tinham ficado distantes por causa da inimizade de Lílian com os Marotos.

Deitou na cama e pôs os óculos no criado-mudo, com a visão embaçada fitou o teto, Sirius ainda tentava convencer Remo do seu amor por ele e Thiago. Fechou os olhos, a imagem de uma garota ruiva com fortes olhos verdes veio, ela sorria para ele, mas Pontas não conseguia ouvir o que ela dizia, de repente os olhos da garota ficaram vagos, ela parecia estar em transe, seus pés estavam a alguns centímetros do chão. Uma voz metálica e sibilante saiu da boca dela:

"Venha, Potter. Não seja covarde..."

Ele acordou, sentado na cama sentiu os lençóis molhados de suor, buscou os óculos no criado-mudo e olhou em volta. Os outros pareciam estar dormindo há algum tempo, olhou pela janela e o sol já descortinava no céu de vários tons de rosa, estava tudo quieto. O sono tinha ido embora e resolveu tomar um banho, água fria lhe faria bem. Saiu do banho e colocou o uniforme de qualquer jeito, era muito cedo, não haveria ninguém lá em baixo.

Passeou com o olhar pelo salão comunal, ninguém. A lareira terminava de engolir as cinzas do que fora lenha, todos os móveis alinhados, as manchas de tinta no tapete tinha sido limpas. Caminhou preguiçosamente até o maior sofá, com os olhos fechados ia deitar, mas alguma coisa o impediu.

- Mas, quem...?

Lily estava deitada, com os olhos fechados, aparentemente dormindo. O uniforme também mal colocado, os cabelos desarrumados. Ficou alí, apenas observando-a. Sentou no chão de frente para ela, deixando seus rostos no mesmo nível. Em êxtase, fitou cada parte do corpo dela, o movimento que seu peito fazia quando ela respirava, até fixar o olhar no rosto dela. Um sorriso bobo estampado, algumas mechas caindo em suas faces e os olhos com cílios ruivos, outrora abertos expondo o brilho esmeralda que ele tanto amava.

As imagens do sonho voltaram a sua cabeça e ele desviou o olhar, passou a mirar a lareira obstinadamente. Havia mesmo sido um sonho? A angustia, o aperto no peito que ele sentiu tinham sido reais o bastante para espantar sua calma. A ruiva ao seu lado aconchegou-se no sofá, tirando sua concentração. A saia do uniforme levemente levantada, deixando a mostra pernas alvas e delicadas, como ela. - Na maior parte do tempo - Acrescentou risonho. Voltou a fitar a lareira e foi rendendo-se ao sono novamente quando alguém o chamou:

- Potter? - Sua voz soou mais doce que o esperado. Ele virou-se para ela sorrindo.

- Bom dia, ruivinha.

- O que faz aqui em baixo tão cedo?

- Sem sono... - Mentiu - E você?

- Também, eh... Potter, você está aqui a muito tempo? -Perguntou notando as roupas que ele usava.

- Mais ou menos... - Thiago começava a divertir-se com o embaraço da garota que corou ajeitando a saia. -Por que?

- Não me agrada nem um pouco ser observada dormindo, muito menos por você. - Lily cuspiu as palavras.

- Será que você não consegue manter uma conversa civilizada por cinco minutos? - Perguntou irritado.

- Claro que consigo, se você colaborasse...

- Tá bom, tá bom... Vamos começar de novo. - Pontas respirou fundo e deu seu melhor sorriso - Bom dia Evans.

Ela o fitou estranhamente por algum tempo, mas uma vozinha dentro dela gritava "Responda logo sua imbecil!" Enquanto outra voz respondia "Saia daqui agora, ele é o Potter, só está fingindo ser agradável para se aproveitar de você depois!", "Não é nada, ele está sendo sincero!", "É só mais uma armadilha pra você aceitar sair com ele!", "Responda logo! Ele está ficando impaciente!!". Lílian riu e meneou a cabeça para espantar as vozes.

- Se vamos começar uma conversa civilizada, sobre o que você quer falar? - Perguntou erguendo uma sobrancelha.

- Que tal sobre a nossa infância... -Como se tivesse lembrado de algo ele apressou-se a dizer - Sabe, antes de nós virmos para Hogwarts...

- Ah, minha vida era muito sem graça, você não vai querer ouvir.

- Vamos Lily... Conte os "acidentes" que você causava, sem saber que era bruxa,

- Ok. - Suspirou derrotada.

Ele levantou do chão e foi sentar na poltrona ao lado do sofá onde ela estava sentada, preparando-se para ouvir.

- Bom, eu estudava em uma escola trouxa, eu não lembro bem do nome, mas acho que era Saint Vallentine, nós (Eu, mamãe, papai e Petúnia) morávamos no subúrbio de Londres. Eu e minha irmã nos dávamos razoavelmente bem... Melhor do que hoje com certeza – Ela riu - Na escola eu não era exatamente popular, na verdade, as amigas de Petúnia e mais alguns meninos sempre ficavam me pirraçando, me chamando de esquisita... Uma vez, na quarta série um garotinho jogou tinta verde no meu cabelo. Não me lembro bem, mas o que eu vi depois foram as calças dele voando sozinhas pelos corredores.

Thiago contorcia-se rindo alto na poltrona e ia ficando vermelho, vendo-o rir daquela forma a ruiva começou a gargalhar atirando a cabeça para trás e segurando a barriga com as duas mãos. Sem que ela o percebesse havia parado de rir e a observava. Nunca tinha visto Lily rir daquela forma, nunca tinha sido tão espontânea na frente dele. Seus olhos castanhos brilharam e ele sorriu. Quando percebeu que o Maroto a observava parou de rir imediatamente e suas faces ficaram mais vermelhas que seus cabelos.

- Sua vez... - Disse num fio de voz olhando para baixo.

- Hem, hem... Minha primeira manifestação de magia foi quando eu tinha uns dois anos... Minha mãe me colocou numa cadeira pra me dar comida, mas aquela gororoba que ela me dava era tão ruim que eu comecei a ficar irritado e fiz o prato com a coisa se espatifar na parede da cozinha. Tiveram um trabalho enorme para limpar... - Terminou o moreno com um ar sonhador. Lily riu fracamente e disse:

- Fico imaginando como seria você passando um dia numa escola trouxa...

- E se eu te disser que eu passei quatro anos numa escola dessas? - Perguntou marotamente.

- Eu diria que você está mentindo.

- Mas é a pura verdade, minha cara ruivinha...

- Eu não sou sua ruivinha, Potter.

- Certo, certo... E como eu sei que você está super curiosa para saber como foram os meus belos dias na escola da Madame Bee, vou falar de uma vez. Bom, quando eu tinha sete anos, a Dona Sarah Potter decidiu que me faria bem conviver com mais crianças da minha idade, eu disse a ela que não precisava e além de tudo eu já tinha aulas com a tia Lunette. Aí ela respondeu que não era bom pra mim ficar aprendendo só astronomia, aritimatica e redação, que eu tinha que interagir com outras pessoas... Então no dia 15 de Setembro, lá estava eu com o uniforme da escola e de mochila nas costas parado na frente do portão, minha mãe me deu um beijo e disse que se recebesse uma ligação do diretor em menos de quatro horas eu iria ficar um mês sem a minha vassoura. Até aí tudo bem, eu atravessei o pátio em direção a uma casa grande, tinha uns brinquedos que eu não sabia o nome... Consegui ver um campo onde alguns meninos corriam atrás de uma bola e fiquei me perguntando que graça eles achavam naquilo. Onde estavam as vassouras? E as outras bolas?

- Típico... - Fez Lily.

- Hem, hem... Mas continuei meu caminho até a casa, quando estava bem perto tocou uma sirene que fez as outras crianças que brincavam saírem correndo para onde eu ia. Fui praticamente atropelado! Primeiro tomei um susto com aquele apito infernal. Depois uma manada de coisinhas histéricas passou por cima de mim. Pensei que já tinham acabado as coisas assustadoras, mas lembrei de uma aula da tia Lunette sobre História dos Trouxas, ela tinha me contado que antigamente em algumas escolas de trouxas eles usavam uma coisa chamada pãomatória nos alunos que eram indisciplinados... Comecei a tremer pensando que quando eu entrasse a professora seria uma velha barriguda com cara de sapo, que ela seria uma bruxa disfarçada e usaria Legilimência em mim para saber se eu era um garoto obediente, então ela veria tudo que eu já tinha aprontado com o Sirius e nem ia pensar duas vezes antes de me bater até a morte com a pãomatória...

- Não seria palmatória, Thia... Potter? - Thiago sorriu com o desconcerto da ruiva por quase chamá-lo pelo primeiro nome.

- Deve ser... Fiquei lá parado até que cheguei a única solução rápida, girei nos calcanhares e saí correndo em direção à saída, quando tava quase chegando ao portão um monstro me puxou de volta pela da mochila, era um homem magro, meio velho mais incrivelmente forte... Gaguejei um "Por favor, me deixe sair..." mas ele só sorriu para mim e me arrastou até a porta da sala, quando finalmente falou "Qual o seu nome senhor?" Eu, surpreso pela educação dele respondi com minha linda voz aguda "Potter, Thiago Potter”.(N/A: Bond, James Bond ;D) Ele abriu a porta e me jogou na cova dos leões. Entrei com se tivessem me lançado o feitiço das pernas bambas. Eu encarei as outras crianças, na primeira fila tinha uma garotinha loira de cabelos cacheados que me olhava de um jeito estranho com a boca aberta, me segurei para não mandar trazerem um babador para a coitada. Honestamente, eu sempre fui lindo e gostoso... - Disse com um sorriso maroto - Aos lados e atrás dela estavam as outras meninas da classe, que cochichavam e davam risinhos irritantes. Devo ter feito uma careta de nojo ao perceber um fino fio de baba sair da boca da loirinha, mas ouvi uma alta onda de risadas vinda do lado oposto da sala, o lado dos garotos. Eu nem me intimidei com o jeito que eles me estudaram... Mas então ouvi um "Hem, hem..." atrás de mim. Virei lentamente, como naqueles filmes de Terror trouxa, imaginando o que ia encontrar pensando no monstro asquerosos com garras, e dentes afiados e escamas e aquela cara de sapo enorme com verrugas e os olhos esbugalhados e vermelhos com uma pãomatória tamanho GG, e...

- Pare de enrolar e descreva a professora! - Atalhou Lílian revirando os olhos.

- Tudo bem... Você não me deixa contar minha história direito... - Suspirou lançando um olhar revoltado à ruiva - Quando olhei para o lugar de onde veio a voz feminina vi apenas uma moça que sorria pra mim, ela tinha cabelos ruivos meio crespos curtos e olhos âmbar. A professora abaixou-se para ficar da minha altura e falou docemente "Qual é mesmo o seu nome?", "Thiago”, "Você é o aluno novo, não é?" Eu estava deslumbrando como uma criancinha, que era de qualquer jeito, respondi prontamente. "Sou...”, Ela estendeu a mão para me cumprimentar "Prazer, Tiffany”.Eu segurei a mão dela e dei um beijo. Rindo ela apontou uma cadeira ao lado de um menino que eu pude observar ser um pouco exibicionista, ele parecia ser mais velho que eu e os outros, era muito magro, tinha cabelos castanhos escuros, olhos da mesma cor meio saltados e um nariz grande. Mas claro que nem se compara ao do Ranhoso, vamos deixar isso bem claro...

- Lily?

Samantha vinha descendo as escadas já de uniforme. Algumas meninas do primeiro ano também saiam de seu dormitório, ao ver que havia alunos mais velhos congelaram e trocaram olhares para depois saírem correndo. O Maroto distraiu-se com a situação e ficou observando as calouras correrem. Quando chegou ao fim da escada Sam finalmente percebeu quem estava com sua amiga e formou um sorriso maroto em seus lábios. Lily fitava a amiga corada com uma expressão de quem tinha sido apanhado fazendo alguma coisa de errado.

- Interrompo? - Perguntou a outra polidamente e sorrindo. Thiago devolveu-lhe o sorriso olhando de soslaio para a ruiva que ficava cada vez mais corada.

- Claro que não, nós só estávamos falando da nossa infância...

- Não estávamos, não. - Cortou Lily torcendo nervosamente as mãos sobre seu colo.

- Estávamos sim. - Ele retrucou, confuso.

- Não estávamos, Potter. -A voz dela começava a se tornar ameaçadoramente alta.

- Como, Evans? É claro que estávamos! - Entendia cada vez menos aquilo. A morena olhava de um para o outro, perdida.

- Já disse que não estávamos, Potter! Eu não vou cair nesse joguinho barato de garotinho comportado! Eu nunca vou querer alguma coisa com você, está entendendo? NUNCA. - Lílian pôs-se de pé, tinha algumas mechas ruivas sobre o rosto e gritava apontando o indicador para Thiago que permaneceu sentado no sofá impassível, ouvindo-a.

Ela terminou de falar, pegou sua mochila que estava em baixo do sofá e saiu pelo buraco do retrato. O garoto suspirou ao vê-la sair e despenteou os cabelos nervosamente. Samantha sentou no local onde antes estivera Lily e ia falar alguma coisa, mas foi interrompida por Remo que descia as escadas do dormitório. Outros grifinórios também já passavam pelo salão comunal da casa em direção ao café da manhã.

- O dia começou agitado, não? - Perguntou Lupin enquanto apanhava alguns livros que havia deixado na sala na noite anterior e os colocava na mochila.

- Pois é... - Fez Thiago num suspiro.

- Ah, qual é Pontas. Você não vai ficar deprimido de novo, vai?

- Me deixe em paz Aluado! - Remo bufou enquanto subia de volta a escada do dormitório masculino.

Samantha observava o Maroto despentear os cabelos constantemente, até que tomou coragem e conseguiu perguntar:

- Você gosta mesmo da Lily, não é Thiago?

- O que você acha? - Suspirou novamente - Se eu não gostasse tanto da ruiva não ficaria assim. Mas ela poderia deixar de ser cabeça dura por um dia e veria como eu mudei. Como o Sirius! Eles não são amigos? Acho que até eu mereço uma segunda chance...

A garota o fitou docemente, o abraçou fraternalmente e sorriu junto a sua nuca enquanto falava em seu ouvido:

- Quem diria... Thiago Pontas Potter, o pequeno tiinho... - Ele riu entre os cabelos dela ao ouvir o apelido - Virando um homenzinho apaixonado! - Eles riram juntos e se separam.

- Ah não, a quanto tempo você não me chama assim! - Riram mais um pouco, até que Thiago sentiu-se observado e virou para a escada do seu dormitório.

Sirius estava apoiado em uma pilastra, de uniforme, com os braços cruzados em frente ao peito, levemente corado e com uma expressão emburrada. Atrás dele eram visíveis os rostos risonhos de Lupin e Pedro, que lutavam para conter o riso. Pontas e Almofadinhas ficaram encarando-se estranhamente até que o primeiro caiu na gargalhada. Sam os fitou divertida e com um meneio de cabeça levantou do sofá despedindo-se dos Marotos, saindo pelo buraco do retrato. Potter começava a se recompor quando os outros garotos foram juntar-se a ele nos sofás.

- Com ciúmes Almofadinhas? - Perguntou Thiago marotamente.

- Claro que não. - Fez Black emburrado.

- Conta outra Sirius... - Falou Remo.

- Você tava ali se mordendo, só porque a Samantha abraçou o Pontas. - Completou Perttigrew.(N/A: Tá certo? Ah, foda-se desisto de escrever esse maldito sobrenome. Ah, agora você pode continuar a ler :D)

- Cala essa boca Rabicho. - Ameaçou entre dentes enquanto observava um furacão ruivo descer as escadas do dormitório feminino e sair pelo buraco do retrato.

- Ok, ok... O que as fofinhas acham da gente ir tomar café? - Perguntou Potter pondo-se de pé e oferecendo a mão a Sirius para que ele levantasse.

- Ótima idéia Thiago! - Concordou Pedro animadamente.

- Vamos logo... - Sirius aceitou o apoio do amigo e levantou num impulso.

Samantha entrou no dormitório e sem se surpreender pôde observar o caos matinal. Lílian vasculhava seu criado mudo e o armário em busca de alguns livros que tinha tomado da biblioteca na semana passada e balbuciava coisas como "Transfiguração... Pince... Multa... Socorro!" Alice, sentada em frente a penteadeira jogava os cabelos de um lado para o outro fazendo caretas até que achou um elástico e prendeu o pesados fios negros num rabo de cavalo alto. E Jéssica não parava de entrar e sair do banheiro com pequenas pinças e alicates dando gritinhos agudos e bufando. Sam, ainda parada na porta do dormitório limpou a garganta e falou:

- Vamos logo, ou perderemos o café e a primeira aula de novo!

Lily congelou. Olhou mecanicamente para o relógio, jogou sua mochila nas costas e disparou porta a fora. Lice virou-se para a garota que tinha falado com um sorriso doce e perguntou:

- Por que toda essa felicidade Sammy? Aconteceu alguma coisa?

- Claro que não... Eu só fui lá em baixo ver o porque da Lil ter entrado aqui daquele jeito e adivinhe quem eu encontro? - Sam a fitou estranhamente e respondeu com um sorriso maroto.

- Hum... Deixa eu ver... - Fez Jess, falsamente pensativa. - Acho que um tal de Thiago Potter, conhece?

- Nossa, como eu não tinha pensado nisso antes! - Brincou Alice batendo com uma das mãos de leve na testa, no que as outras riram. Quando se recuperou da crise de riso falou. - Vamos logo meninas se não a dona Lílian vai nos matar...

Thiago entrou e saiu de várias salas, mas para ele tanto fez. O tempo voava diante de seus olhos, o coração batendo forte de ansiedade, mal conseguia esperar pela noite. Para Lily o dia passou arrastando-se, e ela adorou isso. Cada minuto um pouco mais distante do Potter era um triunfo. Todas as vezes que se cruzavam durante as aulas, pelos corredores e nas refeições, ele sorria inocentemente sentindo o coração apertar, talvez estivesse se iludindo e não queria mais pensar isso, ela só virava o rosto ou então bufava entediada. Quando o jantar foi recolhido, ainda sentados à mesa Remo e Sirius olharam automaticamente para Pontas, os olhos do maroto brilharam perigosamente e ele deu um sorriso para os amigos.

- Fiquem calmos, eu não vou fazer nada de que me arrependa depois. Thiago Potter não é tão retardado assim meninas... - Ele piscou um olho e levantou seguindo para fora do salão principal.

- O que... - Começou Aluado.

- Não me pergunte, eu não sei de nada. - Fez o outro dando de ombros.

- Então vamos logo pra sala de troféus, Almofadinhas...

- Você não vai ser mal comigo, não é, Remmy? - Perguntou Black suplicante.

- Nem vem Sirius, pode ir passando a varinha... A Mcgonagall me proibiu de te poupar...

- Traidor... - Disse derrotado.

Passou pela corrente que delimitava o espaço da sessão proibida com a expressão vazia. A única coisa que o delatava era o brilho nos olhos andou pelas prateleiras até que a encontrou no fim de um dos corredores, próxima à janela com uma pilha de livros ao lado e uma escada de madeira a um canto. Prendeu o sorriso, teria que ser sério, sem falar com ela pegou um balde com água, uma escova velha e um pano.

- Atrasado, Potter. - Disse Lily seca olhando para ele por cima do livro.

- Desculpe. - Falou firmemente a encarando. - Por onde eu começo?

- Trato das criaturas mágicas, terceira prateleira a esquerda. - Respondeu simplesmente voltando ao livro.

Ele concordou com a cabeça e seguiu para onde ela tinha mandado. Já havia passado duas horas desde que estava ali limpando livros e estantes, se tivesse trocado dez palavras com Lílian era muita coisa, pensava. Admirada com a obstinação que o maroto cumpria sua detenção ela o espiava por entre os papeis, focou nos primeiros botões e nas mangas arregaçadas da camisa, deixando os braços e o peitoral musculosos a vista. Balançou a cabeça e procurou concentrar-se novamente no que estava lendo, de nada adiantou. Conseguiu enxergar o maroto organizando a última prateleira, tinha que fazer alguma coisa.

- Potter? - Chamou com a voz vacilando.

Thiago sorriu internamente com o chamado dela, estava tudo impecável, o que será que tinha a lhe dizer? Aproximou-se calmamente com uma expressão entediada no rosto. A ruiva o fitou irritada ficando levemente corada, agradeceu em pensamento pela sessão restrita ser mal iluminada, assim ele não poderia perceber. Mas por que o Potter estava mexendo tanto com ela?

- Sim, Evans? - Perguntou ao lado dela.

- Você ainda não limpou essa. - Disse apontando para a prateleira em que estava encostada.

- Ah, claro. - Suspirou desanimadamente pondo-se a tirar cada um dos livros da estante, passando o pano úmido na capa, lendo o título e recolocando na estante.

- Eh... Desculpe interromper, Evans... - Ele falou depois de algum tempo limpando.

- O que é Potter? - Indagou revirando os olhos.

- Será que você poderia me dar licença? Eu ainda tenho que limpar essa parte... - Apontou para as costas da garota que ainda estava na frente da prateleira.

- Não. - Respondeu com um sorrisinho cínico. Ele suspirou.

- Esse sorriso não combina com você. - Falou sério.

Lily o fitou por alguns instantes para ver qual seria a próxima ação dele, estava testando. Thiago respirou fundo e aproximou-se dela. Instintivamente a ruiva recuou colando as costas na estante. Ele passou os braços em volta dela que estremeceu com a proximidade de seus corpos, as respirações se misturando, seu coração acelerado. O Maroto sorriu diante da perceptível ansiedade da garota, mas usando todo seu autocontrole, separou-se dela com um monte de livros nas mãos, virou para o outro lado prendendo o riso ao perceber a indguinação de Lílian.

Continuou sua tarefa, passou o pano úmido em todas as capas e fez uma pilha. Quando encarou a ruiva de novo ela estava com as faces da cor dos cabelos e tinha os olhos fixos no livro que estivera lendo, limpou a garganta o que a fez olhar em sua direção, ela corou mais ainda, como se fosse possível e deu dois passos para o lado. Calmamente Potter alojou os livros em seus devidos lugares.

- Terminei... - Anunciou.

- Pode ir.

- Eh... Evans, Por que você disse pra Sam que a gente não estava conversando?

- Por que nós não estávamos. - Ela baixou o livro e começava a se irritar.

- Qual é, Lily? É claro que a gente estava!

- Se eu digo que não é por que não, Potter! - A ruiva já estava em pé, com um dos joelhos tremendo levemente.

- Mas Lily... Eu não entendo...

- Não entende o que? Que eu não quero ser mais uma a cair na sua conversa? Que eu não sou como as outras? Que você simplesmente ainda não conseguiu fazer com que eu goste de você?

O moreno respirou fundo, quantas vezes tinha escutado aquele mesmo discurso? Piscou várias vezes e abriu um sorriso sincero. Ela disse ainda!

A esperança cresceu rapidamente em seu peito, não contendo-se mais, a abraçou apertado tirando seus pés do chão e rodando. Lílian permaneceu sem entender nada, Potter tinha enlouquecido de vez? Ele não conseguia parar de sorrir, era meio bobo, admitia mas agora não queria mesmo soltar a ruiva que correspondia estranhamente ao abraço. Sentindo os braços doerem afrouxou um pouco e parou de rodar recolocando a garota no chão, mas mantendo-a perto. A respiração dos dois descompassada, os corações pulsando ritmadamente e o perfume cítrico dele estavam deixando a garota embriagada, agradeceu aos céus por ele ainda estar abraçando sua cintura, se não teria caído ali, no chão da biblioteca.

Dos olhos castanhos esverdeados por trás dos óculos saiam faíscas, estava tão perto que pôde observar os fios castanhos escuros colados em sua testa, uma gota de suor que descia até a ponta do nariz dele. Num impulso tirou os óculos do Maroto e enxugou seu rosto com as mãos, sentindo os dedos finos dela passearem em seu rosto Thiago fechou os olhos. Quando suas faces já estavam secas e as mãos dela em seus ombros passou uma das mãos que seguravam a cintura para a nuca da ruiva, aproximando suas bocas lentamente.

Era um beijo calmo, Potter explorava a boca de Lily carinhosamente. Mesmo sem entender o que estava fazendo ela retribuía com a mesma paixão, o mesmo desejo que ele. "Decorridos longos minutos, ou talvez tenha sido meia hora, ou possivelmente vários dias ensolarados, eles se separaram." A garota o encarou assustada enquanto ele fitava as orbes ruivas que agora estavam embaçada, riu-se.

- Lily, eh... Você se importa em devolver meus óculos? Eu não enxergo sem eles...

Ela deu dois passos para trás com uma das mãos na boca e os olhos abertos, arremessou-lhe os óculos e girando nos calcanhares correu o mais rápido que pôde. Ouviu o som dos pés delas correndo e conseguiu ver ainda um vulto vermelho indo veloz na sua direção oposta. Tateou o chão atrás dos óculos e quando finalmente os encontrou, uma das lentes estava rachada dando ao Maroto uma visão meio que distorcida, tirou a varinha do bolso das vestes e respirando pesadamente murmurou "Reparo”. É, seu lírio não estava mais lá.

Jogou a mochila imprudentemente nas costas e vagou pelos corredores. Passou a mão levemente sobre os lábios lembrando da ruiva, o gosto doce dela ainda estava em sua boca fechou os olhos e sorriu. Relembrando várias vezes do beijo. Chegou ao salão comunal e agradeceu a Merlim por estar vazia, subiu para o dormitório dos Marotos, a luz já estava desligada, trocou-se rapidamente e pulou para sua cama ansioso para dormir sem ter que falar com ninguém. Deixou sua cabeça pesar sobre ao travesseiro com um sorriso bobo e nem se dando ao trabalho de tirar os óculos. Escutou um risinho, apertou os olhos querendo que tivesse sido apenas impressão. Sentiu uma luz invadir o quarto, pôs-se sentado. A luz vinha do seu lado esquerdo, Lupin estava sentado na própria cama com a ponta da varinha próxima ao rosto e um sorriso maroto.

- Que coisa feia... – Disse falsamente reprovador. – Chegando a uma hora dessas... Ainda mais sem dar nem boa noite aos companheiros de quarto, aos amigos fiéis, aos melhores caras de Hogwarts...

- Não se esqueça do mais bonitos, mais gostosos, mais inteligentes, mais perfeitos e mais curiosos, Aluado. – Completou Sirius de sua cama, com a ponta acesa da varinha apontada para Thiago.

Os dois fitaram Potter em silêncio, ele sorria amarelo de um para o outro. Até que ouviram um estrondoso ronco vindo da outra extremidade do dormitório e gargalharam alto.



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N/A: Espero que tenham gostado de ler o tanto que eu gostei de escrever...
Primeira “manifestação” do tio Voldie na parada! x)
Pronto, as detenções já foram, próxima etapa: Partida de Quadribol zo/
Gente, eu quero sugestões para os próximos capítulos, participe, quem sabem a sua idéia não é beem utilizada :DD
Aí, obrigado pelo carinho nas reviews, a opinião de vocês é sempre bem vinda;
Mas ó, se tiver horrivelmente péssimo, pode falar sem medo! Aqui rola no máximo um “Crucio” /sorriso inocente/
Já sei, já sei aceleraaando :O
Beeeijo;
Ah! Pra não perder o costume, cinco reviews!
(yeah, to ficando mal acostumada! )

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