Prólogo
Inglaterra -1189
Cruzadas
Sir Ronald Weasley se preparava para partir, seu coração estava pesado. Não queria ir para as cruzadas, não queria matar ninguém. Suspirou cansado, dirigindo-se a porta de seu quarto, quanto esta se abriu, e revelou uma moça muito bonita e aflita.
Ela torcia as mãos, e o olhava com aflição. Ele sabia que ela também não queria que ele partice. Então, ela inrrompeu em lágrimas, e atirou-se em seus braços.
_Não vá, por favor. Não vá!
_Hermione, não deveria estar aqui.- ele falou em um tom paciente, pasando as mãos pelos cabelos macios da amada. Tinha vontade de chorar também, mas não seria digno.Suspirou.- Vai ser só por um tempo, logo estarei de volta.
_Não, eu tenho uma sensação ruim. Como se eu nunca mais fosse vê-lo.- e ela apertou o abraço.
_Não confia mais em mim? Bem sabe que sou o melhor guerreiro.
_Antes não fosse. Não precisaria ir.
_É o meu dever. E você sabe disso tanto quanto eu.- não queria falar que detestaria ir, só a deixaria mais triste. Afastou-a e levantou seu rosto, delicadamente, pelo queixo.- Eu te amo. E vou voltar para o nosso casamento em outubro.
Ela sorriu, sem parar de chorar. Ele pegou um lenço e começou a secar seus olhos. Ela soltou um lamento “Ah, Rony...”, e tentou conter as lágri- mas. Ele, por fim, sem dizer mais palavra, soltou-a e rumo para a porta, pronto para sair.
Mas, antes que conseguisse dar mais de três passos, sentiu a mão suave dela, detendo-o. Se virou, e viu-a mortalmente séria.
_Sei que moças educadas e corretas não entram no quarto de rapazes, mas já que fiz isso, quero outra coisa não digna.
_O quê?
_Um beijo seu.
_Hermione, eu não poderia...
_Mas, eu poderia!- ela o interrompeu.- Só Deus sabe se vou vê-lo novamente.
_Hermione, não seria correto de minha parte, e você sabe disso. Já disse que vou voltar, não disse? É uma promessa, nem que se passem mil anos, eu vou voltar.
Eles ouviram a porta se abrindo, e um dos criados de Rony entrando. Ele encarou Hermione com estranhesa, mas quase imediatamente, desviuou seu olhar para o patrão, então disse.
_Estamos prontos, senhor. Somos esperados lá fora.
_Muito obrigado, já estou indo.- o criado curvou-se levemente em uma reverência, e saiu fechando porta. Rony virou-se para Hermione.- Adeus, meu amor, preciso ir.
Deu-lhe um beijo na testa, e saiu apressado. Hermione deixou-se ficar ali, por um longo tempo, encarando a porta por onde Rony saíra. Dentro de si, tinha a certeza que nunca mais iria vê-lo.
***
Meses se passaram. Ronald lutava bravamente, e como ninguém. Escapara de armadilhas, e conseguia liderar com coragem e força os mais covardes. Ganhou méritos por seus atos corajosos. Mas, seu pensamentos continuava em casa, em Hermione.
Logo, o dia tão esperado chegou. Ronald recebeu licença, para voltar para casa, e para seu casamento. Não via a hora de encontrar sua noiva, que por certo esperava por ele. Queria voltar e dar-lhe o beijo, que ela tanto quisera, e ele negara.
Chegou à seu castelo, esperando a mais repleta felicidade, mas encontrou o oposto. Criados, tentavam sorrir-lhe com felicidade, mas ali só havia uma tentativa de conforto. As criadas tinham os olhos inchados. Não entendendo nada, Rony dirigiu-se à seus irmãos, que chegaram o mais rápido possivel, à noticia de sua volta.
_Frederico e Jorge! Que felicidade em vê-los.- mas os irmãos não sorriram.- Vocês também não estão felizes com minha volta?
_Claro que estamos.- Fred afirmou, mas pareceu constrangido.- Mas, temos que dar-lhe uma notícia muito triste.
_O que aconteceu?- ele perguntou preocupado, tentando descobrir, olhando as caras sombrias dos dois.
_Hermione.- Jorge falou com um restinho de voz.
_O que tem a minha noiva? Não me digam que... não me digam que ela se cansou de me esperar e casou com outro!
_Antes fosse.- Fred respondeu amargo. Então levantou a cabeça, decidido a contar de uma vez o que acontecera.- O inimigo, Rony, mandou-nos uma carta, falando de sua morte.
_Minha morte?
_Tivemos que contar à Hermione.- Jorge continuou, como se não o ouvesse ouvido.- Ela leu a carta, e entrou em total desespero. Disse que sabia que aquilo aconteceria.
_Ela chorou por uma semana seguida, Rony. Nada podia acalma-la, nada.- Fred retomou da onde seu irmão parara.- Então, ontem à noite ela... ela pulou da janela do quarto, no rio. Não pudemos fazer nada para salva-la.
Os olhos de Rony se encheram de lágrimas instantaneamente, sentiu sua boca abrindo, sem som nenhum. Não podia acreditar, não queria acreditar! Então, soltou um grito e caiu de joelhos.
_Rony, por favor se acalme.- Jorge pediu.
_Não! Vocês não entendem! Ela era tudo que me importava, daria minha vida por ela! E foi justamente por causa disso que ela se matou! Por minha causa! Por minha vida! - ele chorava, as lágrimas escorriam, e a queimação no estômago e na garganta aumentando. Só não era maior que a dor que sentia no coração.
_Rony, a culpa não foi sua, sabe disso.- Fred falou, tentando consola-lo.
Ele inspirou diversas vezes, tantando controlar a raiva. Então, a voz tremendo, falou:
_Levem-me até ela.
Rony foi levado por Fred e Jorge até o mausoléu da família Granger. Lá, embaixo de uma cruz, o corpo de Hermione era velado por sua família. Rony entrou, indo direto para ela, como se nada mais existisse. Nada mais tinha importância. Ajoelhou-se ao lado dela, e ouviu os passos das pessoas saindo e a porta fechando, mas não olhou para trás.
Ela estava tão linda ali. Sua pele estava mais branca que nunca, mas mesmo assim ela parecia apenas adormecida. Seus cabelos estavam soltos, e as velas lhe davam um ar doce e tranqüilo.
_Ô, meu amor? O que eu fiz com você? O que fizeram com você?- toucou-a, mas sua pele estava fria. Fria como pedra. Logo ela, sempre que tocava-a sentia-se morno, agora só frio.
Caiu sentado, chorando, sem largar a mão dela. Desesperado, olhou para cima, e viu a cruz, grande e imponente. A raiva, mais uma vez se apoderou de seu corpo, e cego de ódio se levantou. Gritando e acusando Deus.
_É sua culpa que isso aconteceu! Eu fui nessa cruzada para defende-lo, com minha fé e coragem. Por quê? Por que me odeia tanto? Por que a levou em vez de mim? Não existe ódio maior do que o meu, contra você. Ela era inocente, não tinha nada a ver com meus crimes. Nada!
Então, quando cada parte de seu corpo pediu por vingança, num único movimento, desembanhou a espada e enterrou-a na cruz. No mesmo instante, fez-se um clarão, e ele sentiu ser levado.
N/A: Estava pensando se deveria por essa fic aqui. Conclui q sim. +, c naum comentarem, eu naum atualiso+, ja q apenas escrevi 4 caps, e estou sem mtas idéias. Se me achar motivada o suficiente, escrevo rapidinho. Ok? Leiam minhas outras fics, por favor. E lemrem-se: essa ainda vai melhorar. Bjus, ") Mary Campbol
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