A última vontade
Quando Harry chegou ao salão comunal da Grifinória encontrou Rony e Mione acordados e se beijando. Sentindo uma grande vontade de estar com Gina, foi se reunir aos dois para lhes contar tudo que a professora tinha contado a ele.
- Mas o que será que Dumbledore quer que você ache nos pensamentos da penseira que ele já não tenha encontrado? – Disse Hermione após Harry ter contado toda a história aos dois.
- Talvez seja um jeito de derrotar Você-Sabe-Quem! – arriscou Rony empolgado.
- Não, Harry já sabe como derrotá-lo, eu acho que pode ser a localização das Horcruxes.
- Bom, eu só vou saber quando analisar a penseira, e primeiro vou ver esse pensamento aqui – falou pegando um frasquinho do bolso.
Harry abriu o frasco e despejou o conteúdo na penseira. Em seguida mergulhou a cabeça nela e foi parar direto na sala do diretor com um Dumbledore ainda vivo que falava sozinho. Ele logo percebeu que era com ele que Dumbledore estava falando.
- Harry, você deve estar se perguntando por que eu deixei esse meu pensamento e não te chamei quando vivo para uma conversa – começou a lembrança de Dumbledore.
- Devo dizer que não queria lhe deixar sozinho nesta jornada tão perigosa a qual terá pela frente, mas me preparei quando pressenti que meu fim estava próximo, pedi para lhe darem aulas avançadas de Defesa Contra as Artes das Trevas. Assim você terá maiores chances no duelo final, ou contra as tropas de seguidores e criaturas leais ao Voldemort.
Dumbledore fez uma pausa, respirou fundo e continuou:
- Nunca quis esse destino a você, e fiz de tudo para evitá-lo, mas eu falhei com você, assim como falhei com muitos ao meu redor.
De novo Dumbledore fez uma pausa e respirou fundo antes de continuar, agora parecendo muito velho e cansado, diferente do Dumbledore habitual que Harry estava acostumado a ver.
- Te deixo a minha penseira, talvez ela ajude a esclarecer certas coisas e talvez você ache algo que eu tenha deixado passar.
Harry pensou por um momento no que ele poderia achar que Dumbledore já não teria achado, mas voltou a sua atenção à lembrança que recomeçou a falar.
- Eu só tenho uma última vontade, quero que leve isso como um conselho, e não uma obrigação, mas eu gostaria muito que a respeitasse e a seguisse, Harry – falou Dumbledore com uma expressão muito séria e ao mesmo tempo paterna.
Harry sabia que o que Dumbledore pedisse a ele como última vontade ele iria seguir, não importasse o que fosse.
- Viva a sua vida! Não deixe que o que você tem de fazer interfira tão intensamente na sua vida a ponto de deixar de vivê-la e não aproveitar o melhor de você.
E com essas palavras, um tanto confusas, a lembrança acabou e Harry se viu novamente no salão comunal da Grifinória com Rony e Hermione.
- E então, Harry, o que foi que aconteceu, o que era aquela lembrança? – perguntou Rony com ansiedade na voz.
Harry, muito pensativo com o que acabara de ouvir, contou a eles sobre a lembrança de Dumbledore.
Logo depois eles foram se deitar com muita coisa na cabeça pra pensar, especialmente Harry que ainda queria entender o significado da mensagem de Dumbledore, pensou tanto que nem percebeu que Neville não estava no quarto.
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