os sentimentos dos dursley
Era quase meia noite, e Harry Potter o menino que sobreviveu estava acordado, apoiado sobre o parapeito da janela, observava a rua relembrando os fatos que antecedera. Até agora ele não podia acreditar que Alvo Dumbledore morrera, e o pior é que fora assassinado por um bruxo que sempre achou que era de confiança, mais Harry nunca confiara em Snape, e jurara que iria caçar seboso e vingar a morte de seu amigo e mentor, mesmo que fosse a última coisa que fizesse em sua vida.
Devem ter se atrasado-disse baixinho- e neste exato momento as luzes da rua dos Alfeneiros começaram a se apagar, Harry ficou feliz, sabia que Alastor Moody e Remo Lupin estavam próximos, mais uma tristeza tomou conta dele, tinha acabado de lembrar da noite em que Dumbledore viera busca-lo.
Essas lembranças reviravam todo tempo em sua mente, até esquecera do sinal combinado e quando pela segunda vez que as fagulhas verdes foram disparadas do canto da rua dos Alfeneiros(agora totalmente escura), harry lembrou que tinha que disparar fagulhas também, segundos depois a campainha do nº4 tocava desesperadamente.
-Essa gente não respeita nem o sono dos outros – rosnou tio Válter indo em direção á porta, ainda resmungando- já vai, já vai!
Ao abrira a porta, Válter olhou bem para as visitas e na mesma hora bateu a porta na cara dos três.
Harry! Aquela gente, veio te buscar! Ande logo menino, não quero que os visinhos vejam esse tipo de gente na minha porta! O que eles vão pensar??
Bam! De repente a porta cai com um baque ensurdecedor, barulho que já ouvira uma vez em um casebre há 7 anos atrás, quando hagrid veio entregar pessoalmente uma carta de Hogwarts, que dizia que harry estava matriculado na escola de magia e bruxaria desde que nascera. Ao ouvir o barulho Harry desceu as escadas o mais rápido que conseguia e deparou com seus amigos na porta da casa de seus tios, e para sua surpresa Hagrid também viera lhe buscar .
Eu vim lhe entregar a esse bando de trouxas a sete anos atrás, hoje vou lhe tirar daqui! Disse Hagrid com os braços abertos, harry correu para abraçar os amigos, sentia muita saudade da ordem da fênix, de Ron, hermione e gina.
Após abraçar todos subiu o mais rápido que pode para pegar seu malão, sua vassoura e Edwiges, deu uma breve olhada no quarto, e se lembrou de tudo que passara lá dentro, da visita de doby, de quando ron, fred e jorge o resgataram no segundo ano, das cartas de sirius, lembrava-se do quanto queria sair de lá, e agora que conseguira, não podia estar mais feliz, mesmo assim harry não entendeu o que estava sentindo, era um sentimento muito estranho, e sem medira as palavras falou: vou sentir saudades. Depois desceu correndo as escadas ao encontro dos amigos.
Petúnia, Duda, desçam para se despedir de harry! Gritou tio Valter- harry se espantou com a atitude do seu tio, já que ele sempre foi tratado como um cão sarnento na casa, por que eles iriam se despedir??
Duda desceu atrás da mãe com as mãos segurando seu traseiro gordo e tia petúnia sequer olhava para as vistas.
Harry... –disse tio válter num tom de voz quase inaudível- Eu.. eu queo lhe pedir uma coisa... quero que se cuide, não deixe que o nosso sacrifício de aceita-lo e cria-lo tenha sido em vão.
Para a surpresa de Harry tia petúnia se desmanchou em lágrimas e pediu perdão por nunca ter aceitado o fato dele ser um bruxo, e nunca o criado como um filho, o primo Duda tirou a mão do traseiro e deu três tapas cordiais em suas costas.
Harry não sabia como reagir com tudo isso e a única coisa que consegui dizer aos tios e ao primo foi: Prometo que vou me cuidar!
Ao dizer isso Harry deu as costas ao nº4 da rua dos alfeneiros dirigindo-se ao final da rua onde havia uma chave de portal.
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