Toneladas de Água
As duas varinhas imediatamente apontaram para o peito de Harry.
- Expelliarmus- disseram em uma única pronúncia, e ele estava totalmente desarmado, sem nada nas mãos, nem mesmo o canivete que Sirius lhe dera enquanto era jovem.
- Solte ela- gaguejou ofegante- Me matem se quiser, mas não relem o dedo na minha esposa.
Hermione tentou dizer alguma coisa mas era impossível o pano na sua boca o impedia de sair um som legível.
Harry não se movel, queria salvar sua namorada, mas perderia a vida fazendo isso.
- O que vocês querem de mim?
- Abra essa caixa- e apontaram com as mãos vazias para a caixa sobre a cama.
- Ah, mas ... eu preciso da minha varinha.
- Diga para nós o que temos que fazer... Juro que você sairá bem dessa.
Harry murmurou cada passo correto para abrirem a caixa, pegaram os dois pingentes, e grudaram, o Sol atrás das nuvens sumiu instantaneamente, raios e trovões surgiram no céu, Voldemort voltara.
Os dois fugiram com os dois pingentes nas mãos, Harry correu em direção a Hermione e abraçou ela, ajudou ela a se livrar daquilo tudo, e se beijaram como se fosse a última vez.
- Devia ter deixado eles me matarem.
- Nunca faria isso- sussurou.
E se beijaram.
- Obrigada Harry, obrigada mesmo- e se beijaram novamente.
Cedrico e Laís entraram correndo pela porta.
- Papai- berraram abraçando ele.
- Filha, filho- abraçando os dois- Que bom que vocês estão bem...
- Que bom que o Sr. está bem.
Após trocarem muitas lágrimas resolveram se deitarem, mas antes Harry selou a casa com um feitiço fortíssimo por via das seguranças.
Ainda na cama, Hermione acariciava lentamente os cabelos de Harry.
- Amor... Voldemor vai demorar para reagir, vai reunir mais forças.
- Eu sei... só estou me protegendo- disse com o olhar fixo no teto, depois virou-se para a esposa e beijou-a na testa.
O cérebro deles trabalham demais, não conseguiam dormir.
O dia amanheceu de modo mais lento possível, do jeito que o dia estava, não parecia estar de manhã, nuvens totalmente pretas predominavam o céu, grossos pingos de chuva caiam sobre as casas.
- Será que isso vai passar Hermione?
- Lógico que vai, matenha calma.
Não tinha um ser vivo nas ruas, estava tudo escuro, parecendo que ainda era noite, mas o ambiente estava mais escuro do que o normal.
- Isso vai sair nos jornais bruxos, " o tempo que mudou em um segundo ", todo mundo reparou nisso, todos...- murmurava chorando.
Laís agarrou no pai, tremendo dos pés a cabeça.
- Choveu à noite toda, sem parar um segundo- choramingava ela, e Cedrico ao seu lado abraçando eles.
- Isso é tudo minha culpa filhinha, eu devia ter morrido no lugar dele...
- Não diga mais isso pai- respondeu sua filha furiosa.
- Isso vai passar filha, é só ter fé, e se isso não passar, eu mesmo darei um jeito de passar.
- Harry...- disse Hermione preocupada- você não está pensando em...?
- Isso mesmo, irei atrás dele- respondeu decidido.
Hermione tremeu, e beijou Harry na testa.
- Harry, crianças, peguem os cobertores, a gente vai lá embaixo na Sala de Cinema aqui do prédio, vamos ver o que está acontecendo no mundo.
Os dois vieram correndo, carregando cobertas nas costas, juntos desceram até a Sala de Cinema.
Ao chegarem lá, Harry não ficou nada espantado de ver um monte de gente olhando para o telão trouxa, e lá no telão um lindo rostinho branquelo, com cabelos ruivos presos em um bico de pato com um microfone na mão.
- Estamos falando da cidade de Londres, onde um prédio está pegando fogo, ainda não sabemos se alguém está ferido ou não- dizia ela, então Harry reconheceu Gina Weasley, com uma blusinha super agarrada, deixando seus seios eretos e com uma saia curta e super agarrada- A tempesta foi instantânea, ainda não sabemos o que casou a tempestade, mas trouxe vários problemas na cidade de Londres, ah, não tentem mandar corujas, para ninguém, a cada 5 corujas, uma está sobrevivendo nessa tempestade.
A sala de cinema apagou tudo, logo voltou e o telão já mostrava outro lugar, bem distante, porém totalmente destruído.
- Estamos em Grupe-Fruit, a cidade está totalmente acaba, apenas alguns sobreviventes, a maioria das pessoas ficaram feridas, e algumas morreram, as que sobreviveram disseram que um homem encapuzado destruiu a cidade com um pedaço de madeira na mão.
Harry e Hermione se entreolharam então ele saiu correndo abandonando a Sala de Cinema.
- Filhos, não saiam daqui por nada nesse mundo, eu vou atrás do seu pai, antes que ele faça uma besteira.
Eles concordaram com a cabeça.
- Vocês juram que irão ficar aqui? A gente vai voltar...para pegar vocês.
- Juro- responderam eles no mesmo instante.
Hermione beijou a testa de cada um e os abandonaram correndo atrás de Harry.
Harry enfretava a tempestada atravessando as ruas desertas, extremamente ensopada, Hermione corria abobadamente atrás gritando o nome do amor da sua vida, então ela agarrou ele pelas costas e sussurou no seu ouvido.
- Eu te amo, e não faça uma besteira, eu te quero, nossos filhos te querem, não se mate por bobeira, vamos voltar..
Harry virou-se para Hermione, beijou-a eternamente, então um pensamento surgiu no meio de tantas toneladas de gotas de chuva, será que existia uma esposa melhor que Hermione neste momento?
Para todos que comentaram....pediram...ai está o novo capítulo
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!