Cada dia mais grudado



9º Capítulo

Cada dia mais grudado





- Rony? Você está usando óculos?

- RONY?- perguntou o cara sardento, alto, usava terno e gravata.. roupa social.

- Esquece- disse Hermione pegando as moedas do chão e indo ao banheiro.



*** *** *** ***



Leiriane levou o sorvete até o marido dela, que ela pediu.

- Olá, vim trazer o sorvete.

- Obrigado.

Carlos pegou o sorvete, e olhou para os olhos de Leiriane, ambos se encarava.

- Nossa...

- O que?- perguntou ele.

- Nada não.

Leiriane demorou um pouco, foi no banheiro, depois voltou ao sorveteiro e por fim voltou para o banco onde Harry estava, mas teve uma surpresa, ele não estava lá.

- HARRY? CADÊ VOCÊ?- perguntava ela gritando.

Mas nada respondia, ela jogou o sorvete para trás, entrou no carro, e voltou para casa, quem sabe ele não estivera lá.



*** COMEÇO DE FLASHBACK ***



Harry estava sentado esperando o sorvete, Leriane acabara se sair, e logo viu a menina do Flashback que ele teve... era a garota que se chama Hermione, ela parou e conversou com um garoto sardento, e entrou no banheiro, Harry se levantou, e logo ela saiu, e foi em direção ao cara que ele sonhara também, os dois entraram no carro, e foram embora, Harry saiu correndo atrás do carro, mas foi inútil, ele foi embora, Harry tentou seguir o carro, mas acabou se perdendo, e esbarrando com 12 homens vestidos de preto.

- Esse não é o morto HARRY POTTER?

Harry não entendeu nada, os 12 homens pegaram ele, e levaram para dentro da casa ali na esquina.

- AGORA VOCÊ ESTÁ SOB NOSSO CONTROLE, me diga o telefone da sua casa, vamos ligar lá pedindo resgate.

- TELEFONE?

- É.

Harry estava perdido, não sabia o que era telefone, muito menos o número.

- O que é isso?

- Não se faça de tolo.

- Eu não sei o que é telefone.

- Não quer que a gente mostre, ou quer?

- Seria ótimo.

Um dos homens mais alto, pegou um telefone, e mostrou.

- É isso, agora você vai me falar o telefone da sua casa.

- Eu não sei...

Um dele tirou um canivete a apontou para o pescoço dele.

- Você vai lembrar rapidinho.

Harry sentiu um nó na garganta, ficou vermelho, e ficou com medo.

- Eu não sei... nunca usei um telefone.

- CHEGA DE MENTIRA.

- Eu te juro que não sei.

- E o que faremos com isto?- perguntou uma mulher.

- Levaremos ele para a fazendo no fim da tarde, aonde ficará trancado sozinho até lembrar o número do telefone.

- Eu não sei- disse Harry desesperado.

A mulher tirou uma pílula do bolso e colocou na boca dele, Harry não sentiu mais nada, acabou dormindo.



*** FIM DO FLASHBACK***



*** *** *** ***



Tonks avisou os filhos de Harry, que começaram a chorar sem parar.

- Não adianta chorar, acho melhor se acalmarem, e voltarem para a Sala Comunal de vocês.

Cedrico e Lais se levantaram e deixaram a sala de Poções, Douglas e Zusana esperavam eles.

- O que aconteceu?

Zusana e Douglas ficaram preocupados ao ouvirem o que acontecera.
Douglas e Laís foram para o jardim.

- Pare de chorar- e beijou ela.

- Eu não consigo, só de imaginar como minha mãe deve estar agora.

- Não sei... mas não se preocupe, eu sempre vou estar ao seu lado te protegendo... - disse ele deitando atrás da moite no jardim e olhando o céu.
- LAIS... LAIS...- disse Lucas vindo em direção a ela, mas logo Douglas levantou a cabeça para ver quem era.

- O que foi?

- Nada depois a gente se fala- disse Lucas voltando para o castelo.

- Lais... - disse Douglas desviando o assunto- Hoje eu estou pensando em ir a Hogsmeade, comprar duas alianças para nós.

- Mas você não tem permissão.

- Eu sei... mas ninguém vai ficar sabendo, afinal, vou agora- e saiu correndo deixando ela ali.

Lais voltou para o Saguão de Entrada.



*** *** *** ***



- Acalme-se Cedrico- disse Zusana enxugando as lágrimas dele no banco do terceiro andar- Acalme-se, eu estou aqui para te ajudar a superar isso.
Cedrico abriu os olhos e olhou para ela, sentiu o estômago despencar.
Zusana e Cedrico estavam muito próximos, muito perto, pareciam que iam se beijar, estavam se aproximando demais, Cedrico sentiu o nariz se escostarem...

Após 3 minutos, Cedrico se levantou e saiu correndo, ao pé da escada encontrou seus amigos Marcos e Guilherme.

- O que aconteceu?

- Parece bobo.

- Eu... não sou mais BV... acabei de beijar...

- Quem?- perguntaram eles.

- Zusana.

- UAU- berraram eles- ela é super gostosa, tem aqueles peitões enormes.
Guilherme pegou duas laranjas e colocou debaixo da camiseta.

- Aproveita, passa a mão nela assim ó...- disse Guilherme passando a mão em si próprio.

Cedrico não dava atenção olhava fixamente para a porta do Saguão.
Lúcio Neto veio, parecia ainda estava sob efeito da Poção do Esquecimento.
- Olá Lúcio, Tudo bem?

- Tudo e com você?

Lúcio pegou e puxou ele até o primeiro andar.

- Sabe... eu descobri uma coisa... a minha memória voltou.

- HAM?- perguntou Cedrico assustado.

- E vou revelar tudo a Tonks, e ao Lupin, só não falo nada, se Zusana ficar comigo, só uma noite.

- Ok, vamos falar com ela.

Cedrico e Lúcio começaram a andar pelos corredores, ao chegarem no local onde Cedrico e Zusana haviam se beijando, os dois levaram as mãos a boca, ambos escorriam lágrimas do rosto, e um passo a frente encontraram Zusana enforcada, sua cabeça amarrada em uma corda, que estava amarrada no teto.

- Cedrico... ela morreu...

- Precisamos avisar Tonks e Lupin.

Mas neste instante Tonks apareceu segurando um pergaminho, e teve a mesma reação que Cedrico e Lúcio.

- Mais uma vítima- disse Tonks preocupada- Os espíritos, estão se revoltando... os dois, vão chamar Lupin, AGORA.

Cedrico e Lúcio saíram correndo até o escritório do diretor Lupin, logo ele veio correndo junto aos dois.

- Tonks... chame o professor José Eduardo, peça para tirar o corpo dela dai, não pode ficar ai, e todo mundo vendo, vamos...

Cedrico e Lúcio desceram para o Salão Principal, e sentaram na mesa, Lais veio conversar com ele, Cedrico contou tudo a ela.

- Oh! Coitada... Hoje na Edição do Profeta do Diário...

" Londres está novamente sendo atacada por meteoros que vieram do céu, por volta das 9:00 h. da manhã, meteoros matavam milhares de pessoas, no interior da cidade, houve muita gritaria, muitas pessoas morreram, e o trânsito ficou congestionado até ás 21:00 h. da noite passada, ainda não está explicado porque os meteoros caíram do céu, mas homem que estuda sobre o céu, um tipo de astronauta nos confirma.

- Esse fenômeno aconteceu uma vez no México, ainda não sabemos como aconteceu, mas... pelo que parece isso é um fenômeno inesplicavél, mas pelo que parece não foi só meteoros que caíram, um cientista afirma que viu vários misséis caindo, ainda não se sabe o porque.

Em Breve Mandaremos Respostas"

- Desculpe-me intrometer- disse Lucas entrando na conversa- Eu escutei Tonks dizendo que os espíritos estão se revoltando, acha que tem algo haver?

- Não sei... mas parece meio óbvio, Lucas, me ajude, vou pegar a capa de invisbilidade que papai me deu, você vai até o escritório de Tonks pegar no armário uma poção polissuco- Lais puxou das vestes uma foto de uma poção polissuco- é parecida com essa, me traga no banheiro feminino, no terceiro andar, vou dar conta de tirar dois fios de cabelo do professor Lupin.

Lais correu até a Sala Comunal e logo trouxe a capa de invisbilidade, e deu ao Lucas, que foi correndo em direção a Sala de Tonks.

Lais subiu até a Sala do diretor.

- Olá Lupin, sabe eu já estou me conformando com a morte do meu pai... ele era uma boa pessoa, mas se foi, e eu gostaria de poder substituir você como meu pai.

- Ok.

- Posso te abraçar?

- Por que não?- disse Lupin se levantando e abrindo os braços compridos.
Lais saiu correndo em direção a ele, abraçou com força, passou a mão no cabelo dele, e puxou uns três fios.

- Obrigada, até mais- e saiu correndo em direção ao banheiro feminino, Lucas já estava a sua espera com uma poção na mão, e com roupas do diretor.

- Não acha que alguém nos veria aqui?

- Ninguém vem aqui.

- Por que?

- A murta-que-geme.

- Quem?- perguntou Lucas.

- A murta que geme.

Um fantasma horrível saiu de um boxe, usava óculos.

- EU SOU A MURTA-QUE-GEME.

- Oh Prazer- disse Lucas estendendo a mão, mas murta o ignorou, também a mão dela atravessaria se pagasse.

- Oi amo...- disse alguém entrando.

Todos os rostos se viraram para a porta e deram de cara com Douglas.

- DOUGLAS?

- Seu irmão disse que encontraria você aqui.

- Ok... estou ocupada agora.

- Eu comprei as alianças.

- Agora não dá.

- Lucas o que faz aqui?

- Nada- respondeu Lais- Por favor, nos deixe em paz.

- Eu não vou sair daqui enquanto ... - Lais puxou a varinha.

- Eu realmente vou lamentar muito fazer isso, Incarcerous- cordas saltaram da varinha de Lais e prenderam Douglas.

- ME SOLTA- berrou ele.

- Denovo... Petrificus Totalus- Douglas ficou petrificado, e acabou arrebentando as cordas, caindo feito uma tábua no banheiro feminino.
- Pronto Lucas, eu vou tomar, e voltarei daqui uma hora, enquanto isso atrase Lupin na sala dele.

- Ok.

Lais virou a poção na boca, sentiu um gosto de repolho passado do ponto de cozimento.

Imediatamente seu estômago começou a revirar como se ela estivesse acabado de engolir duas cobras- dobrado ao meio,ela se perguntou se ia enjoar-, depois uma sensação de queimação dos dedos dos pés e das mãos- em seguida, ela caiu de quatro sem ar teve a sensação de que estava se derretendo, quando a pele de todo o seu corpo borbulhou como cera quente- e, antes que seus olhos e mãos começam a esticar e crescer, os dedos engrossaram, as unhas alargaram, os nós nos dedos se estufaram como parafusos de cabeça de lentinha- os ombros se esticaram dolorosamente e um formigamento na testa lhe informou que seus cabelos estavam crescendo, não só os cabelos na cabeça, e também começou a ter barba branca- as vestes se rasgaram o peito se alargou como uma barrica rompendo os aros- os pés se tornaram um suplício dentro dos sapatos seis vezes número menor...

Lais se levantou, sentindo péssima, estava muito alta, nunca se viu tão alta em toda sua vida, vestiu logo as roupas longas e velhas.

- Até mais Lucas, te vejo daqui uma hora.

Lucas e Lais saíram correndo pelo corredor, Lais e Lucas se despediram novamente no fim do corredor, Lucas ia para o lado oposto ao dela.
Laís desceu alguns degraus e bateu na sala de Tonks.

- Olá.

- Hum... Srta. Tonks... lembra do que me disse ontem a noite?

- Sobre?- perguntou ela deixando o pergaminho sobre a mesa e a pena de lado.

- Sobre os espíritos... eu não estava prestando atenção no que você dizia... estava com a atenção em outra coisa.

- Hum... eu acho que os espíritos estão se revoltando como antes.
- Como antes?

- Sim, não se lembra no último ano do Potter na escola- o estômago de Lais despencou novamente.

- Lógico que lembro.

- Então... os espíritos matou vários alunos, inclusive um deles aquela garotinha chamada Yasmim, a Meggye, e o João Pedro.

- Oh Sim lembro, mas por que haviam se revoltado mesmo?- perguntou Lais consultando o relógio e vendo que faltava meia hora, e mais 10 minutos, para ela voltar ao banheiro.

- Porque não gostavam de ser esquecidos, e porque Lord Voldemort estava perseguindo eles, e lembre-se o culpado foi pego, Harry Potter achou, o Willian Jackhson.

- Oh é mesmo- disse Lais alisando a barba.

- Então... mas agora não temos a mínima idéia de quem esteja provocando isso, já até pensei no filho da Umbrigde, mas não tenho nenhuma prova contra ela, mas na época que ela deu aula aqui, fazia um inferno na vida dos alunos.

- Bom pode ser, mas ... será que o Malfoy não está por trás disso?

- Não não... nunca... é ....não pode ser tão impossível, talvez possa ser.

- Bom... espero que você tenha ficado sabendo também da chuva de meteoros.

- Como não? O mundo todo está sabendo, mas isso é coisas dos espíritos, eles querem chamar a atenção, e querem ocupar o nosso lugar, aqui na Terra.

- Oh! Bom, preciso ir...

Lais se levantou e saiu da sala, fechou a porta com um estalido, e subiu correndo para o banheiro feminino, faltava 10 minutos.

Ela ficou ali... ao passar 10 minutos, Lais foi encolhendo, e as roupas ficaram grande demais para ela, então tornou a se trocar.

E em menos de 5 minutos Lucas apareceu.

- Pronto... deu tudo certo?

- Tudo...eu descobri tudo que queria- e começou a narrar o fato para ele.



-*-* Música- Vanessa Carton- Pretty Baby -*-*



Lais havia contado a história ao Lucas, que não prestava atenção na história, e sim na bela menina, naquele nariz perfeito, aqueles lindos cabelos, e o modo que ela o tratava, Lucas colocou sua mão sobre a dela que se encontrava no chão, apoiando o corpo, Lais olhou para a mão, e corou, sentiu totalmente envergonhada, mas não tentou puxar a mão de volta, e continuou a contar a história.

- Dai... ela disse que o Malfoy não ... - mas foi interrompida por Lucas que colocou o dedo indicador de leve nos lábios, e colocou a mão no pescoço dela, puxou-a, estavam muito próximos.

Ambos estavam se olhando um nos olhos dos outros, e os dois sentiram o estômago despencar como uma pedra.
Lucas se aproximou mais cinco centímetros, agora Lais sentia os lábios quentes de Lucas, e ele sentia os lábios doce e fino de Lais, estavam se beijando apaixonadamente.

Ficaram ali uns 15 minutos trocando beijos e risos.

- Lucas, você é louco.

- Louco de amor- e deitou ela no chão do banheiro, beijando mais ardentemente.

- Lucas, eu tenho namorado.

- Não ligo para isso, eu te quero... muito...

Lais se entregou aos beijos dele.

- Ai que bonitinho, os dois- disse uma voz saindo de um boxe, era a Murta-Que-Geme.

- Murta, não conta para ninguém...

- Enquanto a mim- disse Murta chorando- Fico aqui solitária...

- Ai ai murta, um dia você vai encontrar o seu par.

Lucas e Lais voltaram a se beijar.

- Sabe Lucas eu não me sinto bem traindo o Douglas.

- Sabe Lais... eu tenho uma coisa para te falar.

- Diga....

- O Douglas ele ficou com várias menina, depois que começou a namorar você.

- Como sabe?- perguntou ela não acreditando muito.

- Eu vi... mas não tiver oportunidade para te falar.

- Bom, acho melhor não- disse Lais se sentindo mal- Vamos embora.



-*-* Fim da Música da Pretty Baby -*-*


Lais puxou a varinha e apontou para o namorado Douglas, logo ele voltou ao normal, trocaram um selinho e voltaram para o Saguão.

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