Idéias.
No capítulo anterior... Gina toma uma decisão.
“_O que você vai fazer? – ele perguntou incerto.
_Arrumar outro emprego. – ela falou encarando-o sem pestanejar. “Desta vez eu vou fazer tudo sozinha.” ela pensava convicta enquanto terminava o preparo do jantar.”
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Seis e meia da manhã, cabelos ruivos soltos na altura das costas, olhos maquiados levemente, gloss natural nos lábios, e uma auto-confiança invejável a qualquer outra candidata da fila. Virgínia estava convicta de que aquele emprego seria seu, a qualquer custo, afinal a saúde do pequeno Dylan dependia disso. A ruiva olhava para o número no papel em suas mãos e esperava ansiosa por ser chamada. “Como está demorando.” ela pensava suando aflitamente.
_West, Virgínia. – uma voz chamou, cortando o ar. – West, Virgínia. – chamou pela segunda vez e desperta de seus devaneios a ruiva saltou, um passo a frente.
_Sim, er... sou eu. – ela respondeu sem jeito por ter demorado a falar. “Também, ninguém te mandou mudar o sobrenome, Gina!” ela ralhava com a própria consciência, enquanto acompanhava o enorme segurança.
_Ok, entre. – o segurança alto e negro falou num tom de voz firme. – a coreógrafa vai avaliá-la naquela sala ali – ele apontou para uma porta laranja no final do corredor da boate. Oh, sim, a boate era o que Virgínia poderia chamar de provocante.
As luzes néon avermelhadas e o tom esfumado do ambiente conferiam sem dúvida um ambiente íntimo e sensual aos que ali freqüentavam. “Que tipo de mulher dançaria neste treco?” ela perguntou-se avaliando uma das ‘gaiolas’ da decoração do ambiente. “Um tipo de mulher desesperada talvez.” ela pensou em Dylan por um instante e seu coração apertou. “Faço isso por você, querido.” ela pensou antes de abrir a porta laranja e dar de cara com um pequeno palco e uma professora com cara de maracujá azedo.
_Virgínia West, eu presumo. – a mulher com uma cara estranha, porém com voz agradável disse suave. – entre querida.
_Ok. – a ruiva disse baixo, completamente constrangida.
_Não fique tímida, meu bem. – a voz da mulher lembrava vagamente a de uma adolescente fanática pelas Esquisitonas, porém haviam alguns detalhes que as diferenciavam: a idade e que a professora em questão não era bruxa. – agora me mostre o que você sabe fazer.
_Como? – Gina quase engasgou com a própria saliva.
_Dance, querida. – a professora franziu o cenho – você sabe dançar não é?
_Er.. acho... sim, eu sei sim. – a ruiva falou tentando passar convicção.
_Certo, então mostre-me. – a professora deu espaço para a ruiva se movimentar no palco, colocando uma música sensual.
_er.. ok, vamos lá. – a ruiva comentou a se movimentar, tão sensual quanto uma árvore!
_Ok, basta. – a professora gesticulou diminuindo o volume da música no rádio – bom, vamos lá. Você tem estilo, é bonita, mas dançar... sinceramente... não sabe fazer.
_Olha, eu posso aprender. – a ruiva falou quase suplicante. – na verdade eu preciso aprender.
_Precisa aprender, como assim? – a mulher quis saber.
_Meu filho, está doente, e eu preciso de dinheiro extra para pagar o tratamento dele. – a ruiva foi direta.
_Seu filho? Sei...
_É verdade. Eu posso até te provar e... – ela falava desesperadamente.
_Ok, ok. Não é preciso tanto. Eu não costumo fazer isso, mas eu acreditei em você. – a mulher falou avaliando-a – esteja aqui amanhã às 23hs.
_Já começo amanhã? – ela perguntou surpresa.
_Se você passar no teste, pode-se dizer que sim. – a mulher sorriu gentil, o que não combinava com sua cara estranha.
_Obrigada! – Virgínia quase pulou no pescoço da velha que se esquivou dizendo.
_Não me agradeça, ainda.
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_Cansei destes relatórios. – o loiro disse bufando – não consigo entender como estes funcionários conseguem ser tão imbecis.
_Talvez eles imitem o patrão. – Blaise falou venenoso.
_Ah, não me venha com estas ironias Zabini. Hoje não é um bom dia. – Draco retrucou azedo.
_Não, não é. E sabe porque? – o loiro o olhou com desinteresse – falta apenas uma semana para que o prazo do testamento acabe.
_Está preocupado comigo agora? – o loiro ironizou.
_Não, estou preocupado com o que você pode fazer para obrigar a Virgínia a casar-se com você. – o moreno cuspiu visivelmente alterado.
_E o que isso tanto te interessa? Porque está preocupado com a ruiva? Até onde eu sei vocês foram apenas amigos não é? – o loiro perguntou desconfiado.
_Nós somos amigos, ainda Draco. Não que isso seja da sua conta, mas ela foi a peça principal no meu relacionamento com a Luna.
_A doida Lovegood? – o loiro rolou os olhos.
_Nunca mais a chame assim, ou vai se arrepender. – o moreno ameaçou-o segurando pelo colarinho.
_Melhor me soltar Zabini. – Draco disse com os olhos faiscando.
_É melhor que você não faça nenhuma burrada, nem com a ruiva e nem com o filho do Potter, sabe porque? – o moreno ainda o segurava pelo colarinho ignorando os olhares mortais do loiro à sua frente – ela tem dois irmãos ciumentos... e um amigo também. – ele disse referindo-se a sai mesmo.
_Chega Zabini! – o loiro bradou soltando-se, apontando a varinha para o sócio – isso termina aqui. Você não vai se intrometer na minha vida deste jeito.
_Você é um imbecil. Mas não precisa agir como um. Abaixe esta varinha. – Zabini retrucou estranhamente calmo.
_Não em dê ordens.
_Então aja como adulto. – o moreno disse sereno – seja razoável. Qual o plano para casar com a ruiva?
_E isso te interessa? – o loiro respondeu azedo.
_Fala logo Malfoy.
_Ok, vou tentar mais uma vez falar com ela... e se não der certo... – ele falava mais para sai mesmo com os olhos faiscantes, um perigoso sinal.
_Se não der certo?
_Vou ter que apelar. – ele concluiu com um sorriso de canto de boca.
_Como? – Blaise perguntou temendo a resposta.
_O menino. – ele falou misterioso.
_Não faça nenhuma besteira Draco, você vai se arrepender e... – mal pode terminar a frase, pois o colega aparatou. – IDIOTA!
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N/A: Não me matem!!! Cap 8 tá on... e o nove ainda vai demorar um cadin...mas agora pelo menos as minhas idéias voltaram...
Que será que o Draco vai aprontar com o Dylan???
Bjus... comentem...
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