Ajudinha

_Não é possível!! Outra vez! – um loiro naquele momento nada elegante se descabelava na frente de um enorme buquê de rosas vermelhas. – e olha Zabini: ela picou meu pedido de desculpas! – ele gritava histérico.

_Eu disse que conquistar a Weasley não seria tarefa fácil – o moreno ria do desespero do loiro.

_Zabini, pelo amor de Merlin, entende uma coisa. – ele suspirou e passou a mão nos cabelos loiros – nenhuma mulher, nenhuma ouviu bem? Nenhuma mulher rejeita flores. E muito menos flores dadas por mim!! – ele apontava para a própria cabeça exasperado.

_Este é o seu mal, Draco. – o outro comentou desinteressado.

_Do que está falando?

_Você acha que vai conseguir a Weasley conquistando-a como você faz com outra qualquer. – o moreno falou constatando o óbvio – não vai conseguir.

_E o que você me sugere, sabichão? – o loiro perguntou sarcástico.

_Corteje-a. – Blaise respondeu simples.



A única resposta foi uma chuva de risadas. Draco ria até as orelhas ficarem vermelhas, suas bochechas já estava roxas quando ele tentou buscar por ar. O cabelo ficou desalinhado de tanto que o loiro gargalhava da cara do amigo, que não gostou muito de ser motivo de piada.


_Você não precisa da minha ajuda. – Blaise falou levantando-se.

_Foi mal, Zabini. – o loiro tentava se conter, mas ainda ria – é que eu nunca ouvi total absurdo antes.

_Absurdo? É você tem muito o que aprender sobre mulheres. – o moreno falou caminhando até a porta do escritório do loiro.

_E suponho que o Sr. Eu-sou-galanteador vai me ensinar algo, não é?

_Draco entenda de uma vez por todas- o moreno falou incrivelmente calmo – você pode ter todas as mulheres menos ela. Sabe porque?

_Vá em frente. – o loiro gesticulou para que o outro continuasse.

_Ela se dá o respeito. Não iria ficar com você pelo dinheiro. – o moreno falava e os olhos de loiro se abriam ligeiramente – ela é mais que isso.

_Mais que isso? Oras, quem escuta parece até que vocês são amigos.

_Bom, não é da sua conta, mas... fomos há algum tempo atrás. – o moreno falou cansado.

_Oh, Merlin! Blaise Zabini com Virgínia Weasley? INCRÍVEL !! - o loiro zombou.

_Não, Draco MALFOY e Virgínia WEASLEY é que será incrível – o moreno falou abrindo a porta – ah, e antes que me esqueça: o correto é ZABINI e LOVEGOOD, ok. – e fechou antes que o loiro pudesse responder alguma gracinha.



Draco ficou paralisado por instantes. “Lovegood? Não aquela Lovegood, com certeza! ele pensava quando uma torrente de risadas veio à tona junto da imagem de vários pirralhos morenos de olhos esbugalhados. “Que visão, por Merlin! ele ainda ria dos devaneios sobre os futuros filhos do amigo com a louca da Corvinal quando seus olhos caíram sobre o arranjo de rosas vermelhas, tão bem elaborado, jogado à um canto da saleta. “Merda. Porque ela complica as coisas?” ele pensava quando as imagens da tarde passada vieram à tona.



**************FLASHBACK*************




_Dylan, venha almoçar enquanto está quente. – ela gritou da cozinha, quando batidas da porta foram ouvidas.

_Eu atendo, mãe. – o menino falou já correndo para a porta da frente – só um minuto – ele falou para a pessoa parada na varanda – mãe – ele falou entrando na cozinha – é pra você.

_Pra mim? – ela perguntou estranhando – eu nem sou de receber visitas – ela falava andando até a porta – pois não? – ela perguntou ao homem uniformizado com um enorme buque de rosas vermelhas.

_São para a Srta. – ele falou entregando uma prancheta com pergaminho e uma pena – assine aqui por favor. – e aparatou.

_De quem será? – ela falou maravilhada com o embrulho.

_Tava me perguntando isso. – Dylan falou ao lado dela- de quem é mãe?

_Deixa eu ver no cartão. – ela falou sorrindo, mas seu contentamento foi evaporando a medida que lia o cartão – filho da mãe!

_Mamãe! – Dylan reagiu surpreso.

_Desculpe querido. – ela falou mais por costume – fique aqui e termine seu almoço – ela falava rápido enquanto buscava a bolsa, pendurada próximo a porta – tenho que sair, mas volto antes que você possa soletrar Babuíno Bobocas Balbuciando em Bando! – ela deu um beijo desajeitado no topo da cabeça do filho e aparatou.

_Balbu... o quê? – Dylan perguntou para o nada.


Gina aparatou furiosa. Ela estava vermelha como os cabelos de todos os Weasley juntos. Não deu a mínima atenção para a secretária que tentava inutilmente barrar sua entrada naquele escritório. Empurrou a coitada para o lado nada educadamente e escancarou a porta. Ele não teve como reagir.


_Seu IDIOTA! – ela berrava enquanto dava vários socos no peito do loiro.

_Calma, sua LOUCA! – ele tentava segurar os braços dela, mas a Weasley estava histérica.

_Eu vou te matar, seu imbecil. – ela falava tentando acertar cada pedaço de Draco que podia alcançar. – que idéia é essa de me mandar flores depois de tudo que você me falou naquele hospital!

_Eu só abri o jogo Weasley. – ele defendeu-se afastando-se da ruiva – não pretendia fazer você pensar que eu estava interessado em você.

_Você é um idiota, sabia. Eu NUNCA, ouviu: NUNCA jogaria com a saúde do meu filho por dinheiro nenhum.

_Era só um acordo. Mas percebo que foi um erro te procurar. Meu pai devia estar insano mesmo...

_Seu pai?

_Aquele filho da mãe que pôs uma cláusula doida no testamento. E agora eu nem sei como contar isso pra minha mãe! – ele falava mais para ele mesmo.

_Não entendo nada. – ela falou mais calma.

_E nem tem que entender. – ele falou grosseiramente, dando-se conta que ela estava ali escutando suas lamúrias todo o tempo – SAIA.

_Estúpido! – ela jogou o buquê na cara dele – ah, o seu cartão. – ela picou todo o papel e jogou para o alto no meio da sala, saindo.

_LOUCA! – ele ainda bradou antes dela desaparecer de sua vista.




**********FIM DO FLASHBACK************



_Maluca, totalmente maluca – ele murmurava para si mesmo – e eu ainda teria que me casar com ela, Merlin, acho que prefiro ficar pobre. – ele falou com uma careta de desgosto – pensando bem... – tocou o botão do aparelho em ciam de sua mesa – er... Zabini?

_Fala Malfoy. – o moreno retrucou com voz impaciente.

_Preciso de sua ajuda.

_Merlin, você está bem? – o outro retrucou com voz preocupada.

_Sim, porque? – o loiro perguntou desentendido.

_Como porque? Um Malfoy pedindo ajuda? - e deu gargalhadas histéricas - tô indo aí.

_Venha rápido. – resmungou um Malfoy nada contente.




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N/A: Gente, eu sei que o cap não ficou muito bom, na verdade eu tô meio bloqueada com esta fic, sabe... mas tô me esforçando!!!
Ah, me perdoem pela demora, mas é que eu estou procurando outro emprego, então estou sem tempo pra ficar na net, postando, ok.
Mas podem ficar tranquilos, que eu não esqueci de vcs.

Obrigada pelo carinho... ^_^
Bjus