Linfoma.

_Gina, se acalme. Ele está sendo tratado agora. – Hermione tentava a todo custo fazer a ruiva acalmar-se.

_Não dá Mione. – ela andava de um lado para o outro na sala de espera do St. Mungus – é o meu bebê quem está lá – apontou para a porta de um extenso corredor a frente das duas – e eu nem sei o que ele tem afinal.

_Gi, vou te trazer um chá, pode ser? – Rony perguntou preocupado com a irmã – pra você se acalmar.

_Obrigada Rony, mas não desce nada – ela apontou para a garganta – enquanto eu não puder ver o meu filho.

_Certo. – o ruivo concordou sentando-se numa das poltronas da sala de espera.



Os minutos naquela sala de espera estavam sufocando-a. Não agüentava mais ficar ali, sem saber como o seu bebê estava, sem ter notícias, e sem nenhum medi-bruxo aparecer. Cansada de andar de um lado para o outro sem respostas, decidiu-se. Ergueu os olhos na direção da porta e começou a marchar corredor adentro à procura do seu bem mais precioso.



_Gina, onde você está indo? – um ruivo ofegante tentava acompanhar o andar desesperado da irmã, que não respondia.

_Espera, Gi. – Hermione tentava falar enquanto praticamente corria pelo extenso corredor.



Já passavam pelo que parecia ser a vigésima porta quando um movimento um quarto à esquerda foi captado pelo olhar atento de Gina. Sem pensar duas vezes abriu a porta do quarto para se deparar com uma grande equipe de medi-bruxos analisando algumas folhas de pergaminho. Olhou para a cama de hospital e encontrou a face pálida de seu filho. “Dylan!” sua mente gritou e como se obedecesse um comando ela andou até a cama e pôs-se a chorar silenciosamente enquanto acariciava os cabelos ruivos do pequeno.



_Desculpe Sra. mas não pode ficar aqui. – um dos medi-bruxos disse enquanto a conduzia para fora do quarto.

_Ele é meu filho. – ela falava entre lágrimas – me deixe ficar com ele, por favor.

_Lamento, Sra. mas a situação é um pouco delicada.

_Por Merlin, o que ele tem? – Rony perguntou aflito.

_É o pai da criança?

_Não, sou o tio. Eles moram comigo. – ele explicou brevemente.

_Entendo. – o medi-bruxo analisou a expressão ansiosa de Rony e o desespero de Gina, que era amparada por Hermione. – ele está gravemente doente. Vamos para a minha sala, eu explico melhor.




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Draco estava analisando o pergaminho que mudaria a sua vida novamente. O testamento de seu pai ainda estava em suas mãos quando uma demanda de pensamentos e sensações assolaram sua mente.

“Estava na Ala Hospitalar de Hogwarts quando uma ruivinha tímida entrou. ‘Deve estar procurando o Potter.’ Ele pensou sorrindo. Notou o desapontamento da menina ao notar que o Cicatriz não estava mais ali. Pegou-se analisando a pequena quando inesperadamente ela olhou-o nos olhos. ‘Acho que o Potter não apreciou seu cartão.’ Falou com sarcasmo. Ela foi embora chorando.



O loiro ainda olhava para o pergaminho absorto em pensamentos, não notou que um certo moreno, a quem chamava de amigo o observava pela porta entreaberta. Deu um sorrisinho de canto de boca.



“’Peguei você agora, Weasley.’ estava em seu quinto ano e fazia a ronda com o Esquadrão Inquisitorial, quando deparou-se com a pequena Weasley dispersando todos por um outro corredor. Achou muito suspeito. ‘O Potter está ali, eu garanto’ ele pensou aproximando-se e capturando a ruiva, levou-a até a sala de Umbridge. Emília ainda pressionava os pulsos da pequena ruiva quando tudo aconteceu de repente. Uma hora estava vagando em seus pensamentos olhando pela janela para a enorme lua cheia no outro tinha vários morcegos colados à cara. ‘Maldita Weasley!’”



A expressão na face de Draco fechou, como o tempo do lado de fora do escritório. “Em que será que ele está pensando?” Blaise perguntava-se enquanto entrava silenciosamente na sala do sócio.



“Andava pelos corredores apressados quando um pequeno empecilho estragou o seu caminho. Trombara logo com ‘Weasley, não sabia que você era cega.’ Ele falou e ela respondeu ‘E eu não sabia que você era tão tapado.’ ‘Língua afiada Weasley. Cuidado, posso não estar tão bonzinho numa outra vez e cortar-lhe a língua.’ ‘Digo o mesmo!’ e a ruiva virou-lhe as costas seguindo seu caminho.”



_Acho que vou chamar um medi-bruxo – o moreno resmungou ao olhar a face de Draco contorcer-se num sorriso divertido – acho que ele pirou de vez.



“Weasley e Potter, eu casal mais lindo’. Falou com sarcasmo, fazendo com que alguns Sonserinos, incluindo Pansy Parkinson, rissem. ‘Ora, Potter, achei que você tivesse mais classe. Namorar com essa Weasley, faça-me o favor.’ ‘É melhor que namorar qualquer vadia do castelo.’ O moreno de cicatriz respondeu em desafio. ‘Peça desculpas à Pansy, AGORA.’ O loiro sibilou. ‘A verdade dói, Malfoy?’ para a surpresa do loiro quem respondeu foi a pequena Weasley.”



_É... pode ser que doa... – ele falou pra ele mesmo saindo da maré de lembranças para dar de cara com o sócio analisando-o – Por Merlin, criatura! O que você faz aqui? – perguntou recuperando-se do susto.

_Estava analisando sua expressão de idiota. – Zabini respondeu simples.

_O que? – Draco irritou-se – fale de uma vez o que você quer aqui, antes que eu te azare!

_Calma aí, sonhador. – o moreno riu deixando o loiro mais furioso ainda – é sobre o filho da Weasley.

_Descobriu o que ele tem? – o loiro perguntou tentando não demonstrar ansiedade.

_Sim.

_E o que é? – o loiro perdeu a compostura – FALE DE UMA VEZ, ZABINI!




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_Srta. Weasley, o que o seu filho tem é muito grave, mas ele ainda tem uma chance. - o medi-bruxo falou depois de acomodar-se na poltrona de seu confortável escritório.

_Um chance? – Gina arregalou os olhos de medo - O que quer dizer?

_Quero dizer que o caso dele é grave, mas que ainda pode ser tratado. – ele explicou calmamente.

_Por favor, fale sem rodeios. O que o menino tem? – Hermione perguntou aflita.



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_Calma aê, nervosinho. Se me pressionar eu não conto nada. – Zabini fechou a cara assim como o loiro à sua frente.

_Olha aqui. Eu estou sem paciência então FALA DE UMA VEZ POR TODAS, OK. – o loiro exigiu levantando-se.

_Tá eu falo. Cindy me contou que o diagnóstico ainda está impreciso, mas que parece ser algo grave.

_Cindy? Quem diabos é...

_A enfermeira gostosona, te falei dela se lembra? Uma com um belo par de...

_Zabini, poupe-me. Eu quero saber do filho da Weasley.

_Oh, sim. O moleque... está bem. Ainda não está certo mas parece que ele tem...




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_Linfoma? – Gina perguntou perplexa – mas isso é doença de trouxas. Como ele?

_Algumas pessoas, bruxas ou não, tem probabilidades de desenvolver esta doença. É comum que esta doença se manifeste em qualquer idade, geralmente entre os quinze anos, o caso do Dylan pode ser o primeiro em uma faixa etária tão baixa. Por isso precisaremos de algum auxílio trouxa, mas não se preocupem a medi-bruxaria está muito avançada nesta área. – o medi-bruxo explicava calmamente.

_Mas como vamos tratá-lo? Sim, porque será preciso algum tratamento. – Rony perguntou, visto que Gina ainda estava abalada com a notícia.

_Bom, como disse antes, teremos que aliar o tratamento trouxa ao tratamento bruxo que faremos no Dylan. – o medi-bruxo disse com ar cansado – ele agora mesmo está sendo submetido à uma bateria de exames para sabermos exatamente onde encontra-se o câncer, no caso de uma futura cirurgia.

_Cirurgia? É realmente grave então. – Hermione falou olhando para Gina que estava estranhamente quieta.

_Talvez. O tratamento geralmente resolve 90% dos casos, vamos torcer para que o menino Weasley esteja nestes 90%, não é?

_É muito caro? – Gina pronunciou-se pela primeira vez – o tratamento dele?

_Receio que sim, pois estaremos usando os métodos bruxos, poções e feitiços, aliados com algumas injeções trouxas.* – o medi-bruxo falou prontamente.

_Quero vê-lo. – a ruiva falou levantando-se.

_Com certeza. Siga-me. –o medi-bruxo falou levantando-se e apontando a porta para que os demais o seguissem.


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_Como assim Zabini? Esta tal de Cindy deve estar louca. Isso é doença de trouxas. – Draco comentou com asco.

_Não somente de trouxas, você está tão desinformado Malfoy. – Blaise comentou irônico – não anda lendo jornais pelo jeito.

_Estou dizendo Zabini. Linfoma é um câncer muito raro, não pode dar em algum bruxo, a menos que... - loiro comentou pensativo.

_Que seja genético? É eu já li sobre isso. – o moreno respondeu levantando-se. – bom, agora que você já sabe o que pensa em fazer?

_Não sei Zabini. – Draco respondeu confuso, sentando-se em sua cadeira novamente – não faço a menor idéia.





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N/A: Olá pessoas!!
*se esconde atrás de um escudo conjurado*
Não me matem!!! Eu PRECISAVA adoentar o coitadinho, mas não se preocupem eu não sou tão má assim pra matar ele... *será*

Ah, a idéia da doença do Dylan eu tirei do filme Doce Novembro (quem não viu, alugue é muito bom! ^_^) com a Charlize Teron e o Keanu Reeves. Ela tem a doença e tals...

Bom, quem quiser acessar mais informações da doença do pobrezinho:
http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=458

Draco ficou preocupado ou é tudo fingimento dele??
Que vocês acham??

Próximo cap a história realmente começa, ok.
Bjokinhas....