A primeira página
Ana: sim, é essa fic mesmo! vc gostou daquela? espero que goste dessa tbm, obrigada! bjus ;**
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- Lily, me desculpe – disse Helen entrando com um embrulho. – não pude enviar seu presente, você sabe que estava na França com o Kevin e a coruja dele coitada, está muito velha, não conseguiria voar ate aqui.
- Tudo bem, Helen. – disse Lily prendendo o cabelo num rabo-de-cavalo.
- Então, eu... Comprei isso para você, acho que vai gostar. – disse Helen com vergonha.
- Helen... Obrigada! Não precisava, sério. – disse a ruiva sem jeito.
- Precisava Lily, espero que você goste. – disse Helen passando o embrulho púrpura à amiga.
Lily pegou o embrulho e abriu cuidadosamente. Parecia um livro, mas quando examinou mais atentamente percebeu que era um diário. Um lindo diário, daqueles bem tradicionais; a capa era vermelha com desenhos dourados nas bordas, também havia um cadeado com um desnho de coração, e uma chave dourada também em forma de coração, com uma diferença: nela havia pequenas asinhas, que a faziam voar como um pomo de ouro.
- É lindo, Helen, obrigada. – disse Lily abraçando a amiga. – Mas porque a chave voa?
- Simples: Se alguém tentar abrir seu diário, ela vai voar mais rápida que um pomo de ouro, e só alguém realmente bom em Quadribol pode pegá-la, o que é quase impossível.
- É realmente incrível Helen, obrigada. – disse Lily virando o diário. Notou que atrás havia as iniciais L.E.
- Pedi para minha mãe gravar suas iniciais, achei que ficaria bem interessante. – disse Helen percebendo que Lily examinava as letras douradas. – Olha isso Lily...
Helen levantou-se e pegou um tinteiro e uma pena e entregou-os a Lílian. Abriu o diário e a ruiva pôde ver que no lado interno da capa havia um espaço para colocar seu nome.
- Quando você escrever seu nome aqui, a chave só deixará você abrir o diário.
- Esse diário é realmente interessante Helen. – disse Lily escrevendo seu nome no espaço.
- Achei que você tem muita coisa pra contar pra ele, já que você não me conta nada. – disse a loira fingindo estar ofendida.
- Você sabe que eu conto tudo pra você. – disse Lily pulando em cima da amiga e a abraçando, o que fez com que a amiga metesse a mão no tinteiro.
- Olha o que você fez Lily... – disse Helen passando o dedo no rosto da ruiva, deixando um rastro negro por ele.
- Isso é golpe baixo, Helen! – disse Lily pulando pra longe da amiga.
- Ai é? Vamos ver Srta. Evans. – disse Helen olhando ameaçadoramente para a amiga.
Prevendo o que a garota ia fazer, Lily saiu correndo do quarto, com Helen em seu encalço, segurando o tinteiro.
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- Porque a gente tem que varrer os quartos? Isso é coisa de garotas! – disse Almofadinhas ligeiramente irritado, varrendo o quarto dos garotos, junto com Tiago.
- Não reclame Black, detesto homens machistas. – disse Lysa passando pela porta do quarto com varias roupas no braço.
- Eu disse garotas? Eu quis dizer garotos... – disse Sirius recomeçando a varrer.
- Black... – falou Lysa mais doce que o normal, passando novamente pela porta do qurto, com a montanha de roupas no braço bem maior. – Varre o quarto das garotas também? – pediu ela parando à porta e lançando ao maroto um olhar pidão.
- O que eu ganho com isso? – perguntou Sirius olhando malicioso para a garota. – Que tal um beijo?
- Por favor. – pediu ela ignorando o comentário de Sirius.
- Está bem Lysa.
- Obrigada Black. – disse ela entrando no quarto e dando um beijo no rosto dele, deixando-o abobado.
- O que eu não faço por essa garota...
- Você ainda vai se ferrar com essa garota. Sem contar os próximos banhos que você vai tomar. – disse Pontas.
- Você ta sabendo Pontas, o Almofadinhas tomou outro banho da Lysa ontem – disse Remo passando à porta do quarto com uma vassoura na mão. Pontas olhou Sirius maroto, tentando reprimir o riso.
- E porque será que só estou sabendo agora? – disse ele olhando significativamente para Sirius.
- Ok, eu conto. Bom... – disse Sirius suspirando e se apoiando na vassoura. – O que você faria se você beijasse a Lily e ela te correspondesse e começasse a te puxar cada vez mais pra dentro do banheiro e quando você menos espera, você está embaixo do chuveiro e de repente...
Sirius não pôde terminar a frase. Pontas irrompeu em risadas.
- Ok, ok, vamos logo pro quarto das garotas. – disse Sirius tentando cortar as risadas do amigo.
Pegaram as vassouras e as pás e seguiram pra o quarto vizinho, com Pontas ainda se recuperando do acesso de risos.
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- Você ta sabendo Pontas, o Almofadinhas tomou outro banho da Lysa ontem – disse Remo passando à porta do quarto com uma vassoura na mão. Pontas olhou Sirius maroto, tentando reprimir o riso.
Remo seguiu pelo corredor e subiu o próximo lance de escadas, até o sótão. Entrou e viu Helen limpando o pó de algumas mesas. Controlou-se para não corar. Helen percebeu uma movimentação atrás dela e virou-se. Também se controlou para não corar. Desde que conhecera Remo gostava dele. Com Remo não foi diferente, mas ele não era como Tiago e Sirius, era um pouco inseguro. Alguma coisa mexeu-se na gaveta da mesa que Helen estava limpando, que pulou para trás de susto.
- O q-que foi isso? – perguntou assustada, correndo para o lado de Remo, e segurando na sua mão.
- Deve ser só um bicho-papão Helen, não precisa ficar com medo. – disse ele acariciando a mão dela com o polegar.
Quando perceberam a situação constrangedora em que estavam, coraram violentamente. Mãos dadas, olhos nos olhos, rostos a poucos centímetros de distância. Mas por alguma razão não conseguiam desviar o olhar um do outro. Foram se aproximando mais e mais, até que seus lábios tocaram-se. Remo aprofundou o beijo, enlaçou sua mão pela cintura da loira, e ela pelo pescoço do garoto. Aquilo seria inesquecível. Para os dois.
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- Olha só que interessante... – disse Almofadinhas pegando um diário vermelho de cima da cama.
Examinou atentamente e viu que nele havia as iniciais L.E.
- Olha só Pontas, L.E., de quem será? – peguntou Almofadinhas, fingindo curiosidade.
Tiago imediatamente parou de varrer e foi até Sirius. Examinou cauteloso o diário e olhou para o amigo, com um olhar de indagação, ao que Sirius balançou a cabeça positivamente. Pontas procurou a chave e a viu sobre a cama. Quando aproximou sua mão, o pequeno objeto inesperadamente abriu as asas e voou como um pomo, talvez até mais rápido.
Tentaram pegar a chave de todos os jeitos, mas ela era rápida demais. Mas Tiago, como era o apanhador do time de quadribol da Grifinória, conseguiu captura-la, apesar de muito esforço. O pequeno objeto debateu-se na mão do garoto. O moreno segurou a chave cuidadosamente e abriu o cadeado. Soltou a chave (que ficou batendo insistente na cabeça de Sirius, depois saiu pela fresta da porta que os garotos tinham deixado aberta.) e sentou-se na cama para ler. Sirius seguiu o amigo. Deveria fazer isso mesmo? Lily nunca mais falaria com ele. Mas a curiosidade era maior. Abriu o diário e folheou; só havia uma página usada.
“Caro diário,
O que está acontecendo comigo? Cada vez que penso que odeio o Potter, meu coração me diz o contrário. Estou confusa. Sinto uma raia enorme quando ele me torra a paciência, mas quando não o faz sinto falta. Mas ele é arrogante e patético, e a verdade é que nunca vou gostar de um garoto assim...”
Tiago fechou o livro abruptamente.
- Que foi Pontas? – perguntou Sirius confuso.
- Não podemos ler isso Sirius, é da Lily. – disse ele sério.
- Qual é Pontas, você mudou muito depois da Lily. Bons os tempos em que podíamos azarar o Ranhoso... – disse Almofadinhas se levantando e andando “sonhador” pelo aposento.
De repente, a porta abriu violentamente e pode-se ver uma Lily espumando de raiva. Olhou nervosa para o diário e arrancou da mão de Tiago, se abraçando a ele.
- O que você viu? – perguntou ela com a voz controlada, embora trêmula de raiva.
- Lily, juro que só vimos as primeiras...
- VOCÊS LERAM? VOCÊS PENSAM QUE PODEM SAIR POR AÍ MEXENDO NAS COISAS DOS OUTROS? EU NÃO ACREDITO QUE VOCÊ FOI CAPAZ DE UMA COISA TÃO SUJA POTTER! – gritou a plenos pulmões incapaz de controlar seu nervosismo.
- Lily, me desculpa, mas eu não li tu...
- MENTIRA! EU NÃOACREDITO EM NADA QUE VENHA DA SUA BOCA POTTER! SAIAM DAQUI! Agora!
A garota empurrou os dois para fora do quarto. Sirius não reclamou, mas Tiago tentou resistir.
- Lily, por favor, me escuta...
- Não tenho nada para ouvir de você Potter! Siga o exemplo do seu amigo e saia! – disse ela empurrando a porta do quarto, mas Tiago empurrava do outro lado.
- por favor, Lily, eu não queria, eu juro que só vi...
- Sai Potter! – disse ela empurrando a porta com tanta força, que até mesmo a garota desconhecia.
- Você não pode me escutar? – perguntou Tiago se escorando na porta para mantê-la aberta.
- Você leu meu diário Potter, você é um cafajeste, e você ainda quer que eu te escute? Não Potter, não vou te escutar! – disse ela empurrando a porta e conseguindo fecha-la de vez. – E me deixa em paz!
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- Lily?
A garota apenas bufou e se levantou do sofá.
- Não Lily, espera, eu preciso te dizer uma coisa!
- O problema Black, é que eu não quero escutar.
- Por favor Lily, sei que está zangada porque peguei seu diário, mas é justamente sobre isso que eu quero falar... – disse ele segurando a garota pelo braço.
- Me solta Black.
- Só se você me escutar.
Lily suspirou, derrotada e sentou-se no sofá. Sirius sentou-se ao lado dela.
- O Tiago não queria ler o seu diário, eu queria.
- Não acredito Black. – disse ela seca.
- Mas é verdade. Ele disse que não tínhamos o direito de pegar o seu diário. – suspirou. – Vou entender se você quiser me matar, mas fui eu quem fez ele abrir o diário.
Lily estava da cor dos cabelos de raiva. Estava se controlando pra não enforcar o maroto ali mesmo.
- Tiago sequer saiu da cama hoje, Lily. Você sabe o quanto você é importante pra ele, e bom... Se você fosse falar com ele...
- Tudo bem Black. Agora não pense que escapou, em Hogwarts vai ter volta. – disse ela se levantando e saindo. Sirius engoliu em seco.
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Ele não sentia a mínima vontade de sair daquela cama, muito menos de comer, e naquele instante, o teto parecia bem interessante. Ouviu duas batidas na porta.
- Entra. – respondeu sem desviar o olhar do teto.
- Podemos conversar? – perguntou uma voz doce, e Tiago se sobressaltou.
- L-Lily? – disse ele, sentando-se na cama rapidamente. Por que tinha que gaguejar tanto quando estava perto dela?
- Eu... – suspirou para tomar coragem – eu queria pedir desculpa Potter. Black me explicou o que aconteceu.
- T-tá falando sério? – Lílian Evans estava mesmo pedindo desculpas a ele?
- Estou. – disse ela sentando-se na cama do maroto. – Então, você me desculpa?
- E eu consigo dizer não a você? – disse ele, com um sorriso de orelha a orelha.
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gostaram do cap? ta meio xato esse, mas o proximo vai ser mais legal, podem confiar
e aquele pedido chato de sempre...comentem!
bjus ;*
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