A Cinzenta



Bem...
Como prometido....
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Já fazia alguns minutos que a vagonete corria pelos trilhos em alta velocidade, Harry havia observado durante a descida o numero dos cofres diminuírem e agora via passarem centenas de cofres sem numero, até que finalmente chegaram.
-Grampo, o que preciso para fazer uma transferência de algum valor para outro cofre?
-Apenas me diga o valor e para que cofre quer transferir Sr. Potter.
-Certo... Harry olhou para Gina e deu um pequeno sorriso seguido de uma piscadela antes de continuar. Quero que você transfira dez mil galeões para o cofre dos Weasley.
-HARRY! Nem pense em fazer isso, você não vai dar seu dinheiro pra minha família.
-Gi...
-É um absurdo, dar todo esse dinheiro.
-Gina...
-Além do mais, meus pais não iam aceitar, e...
-GINA!
Com o grito de Harry, Gina se assustou, parando na hora de falar.
-Se acalme! Gi é a nossa família! Eles merecem um pouco de descanso dessas preocupações todas. Já basta essa guerra idiota para causar preocupações, agora temos que entrar.
-Certo... Respondeu uma Gina ainda contrariada.
Eles avançaram até as cabeças e entraram, seguiam para o fundo do cofre, Gina estava maravilhada, nunca havia visto tanto ouro e jóias em toda vida.
Rapidamente avançaram até o fundo do cofre.
-Gi, esses são Godric Griffyndor e Rowena Ravenclaw.
-Na verdade querido, somos apenas quadros deles e não exatamente eles. Corrigiu Rowena.
-Vejo que voltou para abrir o armário.
-Sim, agora tenho minha alma e meu coração. Respondeu indicando Gina que corou.
-Então? O que estão esperando?
Os dois seguiram em direção ao armário e colocando a mão uma sobre a outra puxaram as portas. Um rangido extremamente desagradável encheu o ambiente, e parou. Godric e Rowena olhavam as expressões de espanto dos dois com um sorriso. O armário era dividido em prateleiras, na mais alta delas existia uma longa e extremamente bela caixa de pedra com milhares de entalhes, mas nem Harry nem Gina prestavam a mínima atenção nela, eles estavam completamente concentrados nas outras prateleiras que estavam completamente preenchidas com...
-Livros? O que eu vou fazer com livros? Jogar na cabeça do Voldemort?
-Bem... Começou Godric com falsa cara pensativa e um pequeno sorriso nos lábios. Eu aconselharia a ler, mas não descarto a sua idéia, afinal eles são bem pesados e doem pra caramba.
-Humpf... Bom mesmo que o senhor ainda se lembra. Respondeu Rowena olhando torto para ele.
-Como é que eu irei ler todos esses livros? São dezenas... Perguntou Harry desesperado, interrompendo o começo de discussão dos seus antepassados.
-Abra a primeira gaveta querido.
Harry abriu e lá havia um pano enrolando alguma coisa, com muito cuidado ele desenrolou e encontrou duas garrafinhas.
-Poções?
-Na verdade uma é de poção e a outra é hidromel. Respondeu Godric com um sorriso.
-GODRIC GRIFFYNDOR! EU NÃO ACREDITO QUE VOCÊ OUSOU GUARDAR ISSO.
-Voltando à poção... Desviando rapidamente do assunto Godric começou a falar. Com ela você vai ler tudo muito rapidamente, vai lembrar tudo que ler, vai ampliar seus sentidos e sua velocidade, além de corrigir seu problema de visão.
-Você esqueceu de dizer que também vai liberar o poder adormecido deles. Completou Rowena ainda olhando torto para ele.
-Quanto eu devo tomar?
-Um gole cada uma está bom.
-Certo...
-O que é aquilo? Interrompeu Gina que até o momento estivera calada apontando para a grande caixa de pedra.
-Ah... Aquilo... Bem, aquilo é uma espada. A mais poderosa espada já criada na verdade.
-Excelente!! Ela vai me ajudar muito contra Voldemort.
-Não exatamente.
-Hã? Por que não?
-Ela é poderosa demais, por isso está naquela caixa, ela foi selada lá dentro.
-Então é impossível de pegar ela?
-Não, ela era poderosa demais para ser selada para sempre, devia-se dar um destino pra ela, alguém deveria possuir o poder de pega-la, então quando ela foi selada colocou-se a condição de que só poderia tocá-la quem tivesse sido cercado pelas trevas por toda a vida, porém sem nunca sair da luz, esse seria o único a poder pega-la e controlar seu poder.
Imediatamente Harry entendeu, era impossível, nunca existiria ninguém assim. Era uma pena. Aquela arma lhe daria grandes vantagens contra Voldemort. Mas tinha alguma coisa errada, Gina sorria, porém antes que ele sequer abrisse a boca Gina falou.
-Ela é sua.
-Como?
-É você, passou a vida cercado pelas trevas e nunca saiu da luz, ou seja, você. Olha só sua vida, passou anos sofrendo com aqueles tios que você tem, porém nunca deixou de ser bom e doce. (N/A: Harry é uma torta, deixa na geladeira uma semana, mas continua boa e doce.) Disse gina enquanto acariciava o rosto dele.
Harry pensou por alguns segundos então se dirigiu ao armário e puxou com força a caixa que caiu com força no chão. Harry se adiantou e viu que havia alguns escritos na tampa da caixa.

Forjada pelos piores demônios do inferno,
Refeita pelos mais puros anjos do céu,
Amaldiçoada pelo inferno,
Abençoada pelos céus,
Detentora da Luz e da Escuridão,
A maldição dos céus e a benção do inferno,
Aqui descansa A Cinzenta, até que seu senhor venha buscá-la.

Harry leu em voz alta e olhou para Gina, mas ela lia algo mais embaixo que Harry imediatamente olhou.

Avisamos, esta espada será retirada daqui apenas pelo seu senhor,
Aqueles que duvidarem sofrerão as piores das mortes.

-Se não for você, você vai...
-Gi, você acredita que sou eu?
-Sim, mais...
-Era tudo que eu precisava ouvir. Disse Harry abrindo a caixa.
Lá estava a espada, a mais bela que Harry já havia visto, a bainha era preta, e parecia que absorvia toda luz que toca-va-a e tinha nas pontas alguns detalhes feitos em prata, a proteção das mãos era em prata também, tinha o formato de duas belíssimas assas de anjo, o cabo tinha duas tiras de um material que Harry não soube identificar e corriam paralelamente uma branca como a neve e a outra negra como a pior das noites, corriam até a ponta onde encontravam uma ponteira também de prata que terminava numa ponta extremamente aguda.
Harry olhava-a extremamente impressionado nunca havia visto nada tão lindo, lentamente esticou a mão até ela, à medida que se aproximava uma aura cinzenta começava a emanar dela ate que tocou-a e tudo deixou de existir.

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Hehe...
Espero que tenham gostado...
Não pensem que o armário acabou ainda tem mais mais duas gavetas...
até o próximo...
Yako

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