Capítulo 01



16 de Junho de 1944
Minerva McGonagall estava se preparando para entrar no Grande Salão junto com seu acompanhante, o corvinal Julian Corday.Ela estava trajando um belíssimo vestido cor de vinho, longo, com um decote discreto e um corte reto. Seus cabelos estavam presos em um coque com alguns fios soltos, dando a ela uma aparência mais jovial.

Esta era a sua ultima noite em Hogwarts, seu baile de formatura e seu ultimo dia como aluna. No dia seguinte pela manhã ela iria pegar o expresso de Hogwarts e iria embora de Hogwarts para sempre.
Quando as portas do grande salão se abriram e os alunos entraram, Minerva pode ver a esplendorosa decoração.

Havia várias mesas redondas espalhadas pelo salão, os arranjos das mesas eram feitos de cristais brilhantes, o teto estava enfeitiçado para parecer uma noite estrelada e a decoração geral era feita de prata e um material prateado desconhecido, que ela não soube se era sólido ou líquido.
Os monitores-chefes, junto com os diretores das casas e o diretor, abririam o baile, por isso ela e Julian se dirigiram a pista de dança.
Depois da dança inicial ela teve que dançar com o monitor-chefe, o sonserino Tom Riddle. Tom era um rapaz bonito. Tinhas os cabelos negros, contrastantes com a sua pele branca e os olhos muito negros. Estava vestindo um traje a rigor de cetim negro, muito elegante que combinava completamente com seus olhos.

Antes do jantar, o diretor Armando Dippet, fez um discurso e começou a entrega dos diplomas. Começou entregando aos alunos da Corvinal e da Lufa-Lufa e depois aos da Grifinória.

Quando Minerva foi chamada, se dirigiu ao palco e recebeu seu diploma da mão do diretor, depois recebeu uma medalha por ser uma ótima monitora-chefe e um prêmio por ser a melhor aluna de transfiguração do ano, da mão do seu professor de transfiguração e diretor da sua casa.
No final das premiações o diretor chamou Tom Riddle e entregou-lhe dois prêmios: um por ser aluno modelo e outro por ter obtido notas máximas nos doze NIEM’s.

Ao terminar de receber seu diploma, Minerva foi sentar-se junto com seus amigos: Augusta Andrews, Frederic Longbottom, Jason Weasley, Elizabeth Prewett e, Julian é claro.

Todos ali eram um casal, e ela achou que estava atrapalhando, por isso quando Julian chegou com as bebidas, ela o puxou para os jardins.
Lá fora estava uma temperatura agradável e o céu estava lindo.

Eles se sentaram em um banquinho e ficaram abraçados vendo as estrelas. Um ambiente totalmente romântico. E se ela não soubesse que o Julian era apaixonado por uma certa sonserina, acharia que ele estava dando encima dela.

Quando a noite começou a esfriar, eles entraram e se dirigiram a mesa que estava quase vazia, só tinha Augusta sentada.
— Frederic foi buscar umas bebidas – disse Augusta.
— Tudo bem - respondeu Minerva.
Quando uma música mais lenta começou a tocar, Joshua Lovegood veio convidá-la para dançar. Pedido que ela aceitou prontamente, vendo o olhar de Julian para cima de Milicent Malfoy.

Dançou duas músicas com Joshua, até se cansar e pedir para ele buscar alguma bebida enquanto ela ia para a mesa. Conversou um pouco com seus amigos e ao soar o toque de recolher, foi para o seu dormitório.
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No dia seguinte Minerva acordou cedo. Suas coisas já estavam arrumadas desde o dia anterior, por isso foi tomar café da manhã.
O salão principal estava quase vazio, devia ser muito cedo. Sentou-se na mesa da grifinória e começou a comer. Não pode deixar de pensar que esta seria sua ultima refeição nesta mesa, neste castelo em que viveu os 7 anos mais felizes da sua vida.

Quando terminou de comer, resolveu andar pelos corredores e aproveitar as ultimas horas no castelo. Vagou pensativa por todos os seus corredores preferidos e quando se deu conta estava na porta da biblioteca.

Entrou na biblioteca que estava vazia. “Ultimo dia de aula, pensou”. Passou pelas estantes e observou o ambiente que passou grande parte dos 7 anos em que viveu no castelo. Quando estava de saída viu a bibliotecária e aproveitou para se despedir.

Depois que saiu da biblioteca, foi se despedir os professores. Primeiro foi até as masmorras onde encontrou o professor Slughorn, saindo para o café da manhã.
— Professor Slughorn! – Chamou ela
— Ah! Srta McGonagall! Deseja alguma coisa? – perguntou ele alegremente
— Na verdade sim, professor. Eu gostaria de me despedir do Sr e agradecer por ter me ensinado tudo o que sei sobre poções – falou ela.
— Oh! Que nada srta. Você sempre foi uma aluna exemplar, foi um prazer ensina-la – respondeu ele
— Ah, obrigada professor! E adeus. – disse ela corando levemente.
Saiu das masmorras e se dirigiu a sala do professor de transfiguração. A porta estava fechada por isso bateu. Depois de uns 15 minutos a porta foi aberta e Alvo Dumbledore a olhava com um enorme sorriso.
— Bom dia srta McGonagall! A que devo a honra da sua presença no ultimo dia de aula? – perguntou ele.
— Bem... Eh... Eu gostaria de me despedir do Sr. – Disse ela um pouco envergonhada.
— Ah, sim! Tudo bem! Saiba que essa escola não será a mesma sem a senhorita. – respondeu ele com um sorriso.
— Obrigado professor! Vou sentir saudades das suas aulas. – depois que disse isso Minerva se despediu e foi falar os outros professores.
Depois de despedir de todos, caminhou até os jardins e ficou sentada embaixo de uma árvore observando o lago. Adorava sentar naquele lugar, ela ia para lá toda vez que queria ficar sozinha.

Voltou para o dormitório apenas para buscar sua bolsa, pois todos já estavam se preparando para ir até a estação de Hogsmesde para pegar o Expresso de Hogwarts.

A viagem de volta foi tranqüila. Dividiu sua cabine com seus amigos: Augusta, Jason, Elizabeth, Frederic e Julian. Ficaram conversando sobre os NIEM’s, futuras profissões, piadas, brincadeiras; jogaram snap explosivo e xadrez bruxo.
Quando chegaram em Londres e passaram pela barreira, todos se despediram e prometeram manter contato. Depois de se despedir, Minerva foi em direção aos seus pais que a estavam esperando para aparatar até em casa.
Chegou em casa um pouco antes da hora do jantar e resolveu tomar um banho para relaxar. Quando acabou o banho, desceu para jantar e encontrou seus pais já sentados a mesa.
A refeição foi feita em silêncio, e durante a sobremesa seu pai falou:
— Minerva, como foi na escola esse ano?
— Tudo normal, pai - respondeu ela sem ânimo.
— E o seu diploma? – Perguntou a mãe
— Está no meu malão, junto com os prêmios - respondeu calmamente
— PRÊMIOS? – perguntou a mãe entusiasmada
— É, mãe. Medalha por ser boa monitora-chefe e prêmio por melhores notas em transfiguração – respondeu sem entusiasmo.
— E você fala assim, como se isso não fosse nada? – perguntou a mãe indignada
— Mas isso não é nada, mãe - respondeu impacientemente
— Não fale assim com a sua mãe, Minerva! – advertiu seu pai
— Deixe, Richard – falou a mãe tentando evitar uma discussão. – Agora vamos para de falar e acabar a sobremesa.
Após o jantar, desejou boa-noite aos pais e foi para o quarto dormir. Estava exausta.

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Acordou na manhã seguinte com batidas na porta. Levantou, tomou banho e desceu para comer alguma coisa.
Quando chegou na sala de jantar, viu que seus pais não estavam em casa, pois a mesa estava vazia.
— O Sr. e a Sra saíram. Só voltam depois do almoço – avisou um elfo doméstico de olhos muito azuis.
— Obrigada Kummy – agradeceu ela
— Não precisa agradecer Kummy. Kummy está aqui para servir a família Mcgonagall – disse o elfo orgulhosamente. – A senhorita precisa de alguma coisa?
— Sim, Kummy. Eu gostaria de tomar café da manhã! – disse ela calmamente. O elfo fez uma enorme reverencia e saiu rapidamente em direção da cozinha. Minutos depois ele voltou com mais 2 elfos trazendo um banquete. Pães de todos os tipos, frios, geléias, frutas e muito mais coisas.
— A senhorita deseja mais alguma coisa? - perguntou um outro elfo
— Não, obrigada. Isso é mais do que o suficiente. – respondeu ela e com uma reverencia exagerada os elfos se retiraram.
Acabou de comer e foi até a biblioteca. Ela era fascinada por livros, principalmente pelos livros que falavam sobre transfiguração humana. Era um sonho dela ser animago, animagia sempre a interessou.
Ficou na biblioteca até a hora do almoço, quando um elfo veio avisá-la que o almoço estava sendo servido. Quando ela estava terminando de almoçar seus pais chegaram.
— Minerva, minha filha, Tudo bem? – perguntou a mãe
— Sim, mãe! E a senhora? – perguntou ela
— Tudo ótimo, minha filha. – respondeu a mãe.
— Hoje vamos receber convidados, e eu quero que você use a sua melhor roupa. – avisou o pai
— Convidados? – perguntou ela – Quando você recebe seus clientes, eu sempre fico no meu quarto. Porque hoje será diferente?
— Não é um jantar de negócios – disse o pai – E você irá comparecer com a sua melhor roupa e demonstrará sua boa educação.
— Mas... – ela tentou argumentar
— Sem mas, Minerva – disse ele – Eu estou mandando e você irá me obedecer.
Sem ter como contestar o pai, Minerva foi para o quarto se arrumar. Às oito horas ela já estava pronta. Trajava um vestido de seda creme e um par de sapatos prateados. Seus cabelos estavam caídos pelos ombros, presos somente dos lados, por duas presilhas de brilhante. Estava linda.
Quando os convidados chegaram, ela pode ver que eram uma família. Um senhor que aparentava ter muitas posses, uma senhora elegante e um rapaz que deveria ter aproximadamente a sua idade.
— Alfred, Capella – Disse o pai. – Como vocês tem passado?
— Tudo ótimo, meu caro Richard – responde Alfred. – Esse aqui é o meu filho Andrew.
— Ah sim, muito prazer - disse Richard apertando a mão do rapaz. – E essa aqui é a minha filha Minerva.
Minerva deu um sorriso, e cumprimentou os Black, queria que esse jantar acabasse o mais rápido possível.
Depois das apresentações e um pouco de conversa o jantar foi servido.Minerva comia em silencio enquanto seu pai e Alfred conversavam sobre o ministério.

Ela não soube dizer quando mas, em um determinado momento, ela ouviu o seu nome na conversa.
— Sim, Minerva obteve ótimas notas nos NIEM’s – disse o seu pai.
— Sério? Que ótimo! Andrew também obteve ótimas notas. – respondeu Alfred. – Formarão um ótimo casal, não acha?
Ao ouvir isso Minerva gelou. Não queria casar com um rapaz que não conhecia. E ela tinha certeza que não iria se dar bem com um sonserino. Andrew parecia concordar com ela, pois ao ouvir seu pai falar isso, ficou pálido e começou a suar.
— Sim, eu acho. – afirmou Richard. – Então eu acho que já está tudo combinado. Que tal oficializarmos isso na sexta?
— Eu acho ótimo. – respondeu Alfred enquanto se levantava e se despedia de todos. – Então, até sexta! Depois que falou isso foi embora.
Quando os Black foram embora Minerva virou para o pai e falou:
— Pai, eu não vou casar com esse sonserinozinho! – disse ela. Seu tom era de uma raiva contida
— E quem a senhorita pensa que é para falar nesse tom comigo? _ perguntou o seu pai furiosamente
— Não me importa quem eu sou! Eu não vou abrir mão da minha carreira para casar com um sonserino mimadinho que eu nem conheço. – disse ela com um tom desafiante
— Carreira? Que carreira? – perguntou o pai. – Você é uma mulher. Sua obrigação é casar e honrar a sua família.
— Carreira que eu vou construir o senhor queira ou não. Eu sou uma mulher, mas eu não vou desperdiçar sete anos de estudo, para ficar presa dentro de uma casa servindo um marido e criando filhos, como um elfo doméstico. Eu irei fazer faculdade de transfiguração e não irei me casar com Andrew. Porque se o senhor não percebeu, ele também não quer casar comigo. – Minerva disse tudo isso aos gritos, ao seu pai que ficava mais vermelho a cada palavra. Quando ela terminou de falar ele explodiu:
— Você é minha filha, e tem que me obedecer. Você não vai me desonrar entrando numa faculdade e se sustentando. Você irá casar com Andrew e me dará muitos netos.
— Ah é? E quem vai me obrigar? – desafiou ela. O sangue grifinório dela estava dando-lhe coragem para seguir seu sonho. – O senhor? A minha mãe?
— Sim, eu vou te obrigar a casar com o Andrew . Nem que você tenha que ficar trancada no quarto até o seu casamento. – disse o seu pai.
Sem ter mais o que discutir, virou as costas para o se pai e subiu para o quarto chorando de raiva. Trancou-se no quarto e começou a escrever uma carta para Augusta, só ela poderia ajuda-la.

Augusta,
As coisas aqui em casa estão terríveis. Meu pai inventou um noivado. Ele quer que eu case com o sonserino mimado Andrew Black. A festa será na sexta. Por favor, me ajude a sair dessa enrascada, pois se eu casar com Edward, não poderei fazer faculdade de transfiguração. E você sabe mais do que ninguém que esse sempre foi meu sonho. Amiga me dá alguma idéia.
Abraços da sua amiga desesperada,
Minerva.

Pegou sua varinha, lacrou a carta e mandou sua coruja Mercury levar o mais rápido possível, até sua amiga. Agora era só esperar a resposta de Augusta.
Limpou as lágrimas trocou de roupa e dormiu, de pura exaustão.

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No dia seguinte não saiu do quarto nem para comer. Kummy era a única “pessoa” que podia entrar no seu quarto. Ele levava comida, bebida, livros e outras coisas que ela precisou. Tudo escondido dos seus pais.

Um pouco antes da hora do almoço a resposta da Augusta chegou, Minerva muito apreensiva pegou a carta e leu:

Minerva,
Quase caí da cadeira quando li a sua carta. Como assim noivar? Você só tem 18 anos! E você tem uma mente brilhante, não pode desperdiçá-la. Nós temos que arranjar um plano para acabar com esse casamento. Me encontre no Beco Diagonal amanhã as 11 horas da manhã, na frente da loja da Madame Malkin.
Abraços da sua sempre amiga,
Augusta

Quando acabou de ler, Minerva ficou muito feliz. Sua amiga tinha um plano. Ela não iria casar com Andrew. O aperto em seu coração diminuiu. Só precisava encontrar um jeito de ir até o beco diagonal sem ninguém notar. Mas isso era fácil, só precisava da ajuda de Kummy.
Almoçou e passou a tarde inteira no quarto, arquitetando um plano. A noite mandou a resposta para Augusta. Amanhã sua vida iria mudar para sempre. Tomou banho e se forçou a dormir.

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Acordou cedo, se arrumou e desceu para falar com Kummy. Todos estavam dormindo, ainda eram 7 horas da manhã, por isso foi até a cozinha sem fazer barulho.
— Kummy, você pode vir aqui um minuto? – perguntou ela ao elfo
— Claro que sim! Kummy está aqui para servi-la – respondeu o elfo.
— Eu vou sair. E se meus pais perguntarem de mim, você diz q eu estou no quarto, ok? – disse ela.
— Sim. Se o Sr. ou Sra perguntar se Kummy viu a senhorita, Kummy diz que ela num saiu do quarto. – disse o elfo – e se Kummy disser que a senhorita saiu, ele se joga em baixo de uma bando de explosivins raivosos!
— Não precisa se jogar em baixo de nada, só não diga que eu saí, ok? - perguntou ela e o elfo concordou com a cabeça.
Depois de tomar café da manhã, leu um pouco na biblioteca e quando estava na hora de seus pais acordarem, aparatou no Beco Diagonal. Ainda faltava uma hora para ela se encontrar com Augusta por isso ficou passeando no Beco.
Onze horas ela estava na frente da Madame Malkin. Depois de uns 10 minutos Augusta chega
— Augusta! Você está atrasada. – disse Minerva
— Ai Minerva! Você e sua mania de fazer tudo direitinho! Foram só dez minutos de atraso! – disse a outra
— Deixa para lá o atraso! Eu quero saber o seu plano – disse Minerva ansiosa
— Ok! Mas antes eu preciso saber de uma coisa: ele parecia interessado em casar com você? – perguntou Augusta
— Não! Quando o pai dele falou em noivado ele ficou branco que nem um pergaminho. – respondeu Minerva
— Melhor ainda! Nosso plano começa mandando uma carta para ele... – começou Augusta
— Como assim carta? – interrompeu Minerva
— Uma carta! Perguntando se ele quer casar com você! – explicou Augusta calmamente
— Augusta... eu acho melhor não – tentou argumentar Minerva
— Porque não? É um jeito simples de saber o que ele quer. – disse Augusta.
— Está bem. Vou confiar em você – Disse Minerva.
Elas pegaram um pergaminho e escreveram:

Andrew
Gostaria de saber o que você achou da idéia de ter um casamento arranjado, comigo. Eu particularmente detestei a idéia de casar com um sonserino que eu nem conheço. Não pretendo me casar tão cedo, pois quero fazer faculdade de transfiguração. O que você acha de cancelarmos nosso noivado? Por favor me mande uma resposta o mais rápido possível.
Abraços,
Minerva

Quando terminou de escrever, Minerva passou o pergaminho para Augusta ler. Depois da aprovação da amiga, Minerva foi até o correio e mandou a carta.

Ficaram passeando no Beco Diagonal até de tarde, e quando estavam tomando sorvete na Florean Fortescue, uma coruja pousou na mesa delas.
— Será que já é a resposta? – perguntou Augusta
— Não sei! - disse Minerva desamarrando a carta da perna da coruja.

Minerva,
Fiquei muito feliz em saber que você não quer casar comigo. Pois mesmo você sendo sangue-puro e descendente de uma família tradicional, para mim você não passa de uma grifinóriazinha amante de trouxas. Não importa o que o meu pai diga. Eu não vou casar com você, pois eu não mereço viver com uma grifinória. Se depender de mim esse noivado está cancelado.
Abraços,
Andrew

— Quem esse cara pensa que é? – perguntou Minerva
— Não tenho a mínima idéia, mas ele parece ser um babaca. Sorte sua se você se livrar dele – disse Augusta. – Mas pelo menos ele não quer casar com você.
— Ainda bem! Por que se eu tivesse que casar com ele, nós não iríamos sobreviver até depois da lua-de-mel e com certeza um de nós iria parar em Azkaban.
— Então, minha amiga, acho que nós já podemos considerar seu noivado cancelado – disse Augusta
— Nada disso! Eu ainda tenho que enfrentar meu pai. Ele não vai desistir assim tão fácil. – disse Minerva.
— Boa sorte amiga – disse Augusta. – Tchau! E depois de dizer isso aparatou.

Quando deu cinco horas Minerva aparatou em casa, pois tinha que chegar em casa antes do seu pai que chegava as seis.

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Entrou silenciosamente pela porta da frente e foi até seu quarto. Quando fechou a porta ouviu um “crack” de alguém aparatando dentro do quarto. Virou-se e viu que era só Kummy.
— Que susto, Kummy! – disse ela com a respiração ofegante.
— Desculpa! Kummy não queria assustar a senhorita! Kummy mau – disse o elfo batendo a cabeça na parede.
— Kummy! Eu estou ordenando que pare! – disse Minerva desesperada. Quando o elfo parou, ela perguntou:
— Kummy, meus pais perguntaram por mim?
— Não, o Sr. e a Sra saíram hoje cedo para acertar algumas coisas sobre a festa de sexta. – respondeu o elfo.
— Ok! Obrigada Kummy! – disse ela.
— Não precisa agradecer! – disse o elfo e logo depois fez um reverencia e aparatou.

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Quinta-feira de manhã Minerva já estava desesperada. Seus pais pareciam que estavam a evitando, pois não conseguiu falar com eles nenhum dia. Não tinha nenhum plano para cancelar o noivado, e Augusta não tinha mandado nenhuma carta com idéias.

Passava a maior parte do dia na biblioteca, lendo tudo que encontrava pela frente. Qualquer coisa que a distraísse e tirasse a preocupação da sua cabeça.

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Sexta-feira chegou e Minerva foi acordada por sua mãe gritando e abrindo as cortinas.
— Minha filha acorda!!! – dizia a sua mãe.
— Hãm? Que horas são? – perguntou Minerva tapando os olhos por causa da claridade.
— Nove e meia – respondeu a sua mãe. – Está na hora de você começar a se preparar para o seu noivado.
— Mas, mãe! O noivado é só a noite – disse Minerva desesperada
— Sim, é. Mas o seu noivo vem almoçar conosco hoje! – disse sua mãe alegremente
— COMO É QUE É? – gritou Minerva. – EU NÃO VOU ALMOÇAR NA MESMA MESA QUE AQUELA COBRA SONSERINA!
— Minerva! Que modos são esse? – repreendeu a mãe. – Não chame o Andrew de cobra!
— Está certo, mãe! Vou me arrumar. – falou Minerva tentando se livrar da mãe o mais rápido possível.
— Daqui a pouco eu desço pronta para receber meu futuro marido. – disse Minerva ironicamente, mas sua mãe não notou o seu tom.
— Ok! Estarei esperando lá embaixo com seu pai – disse a mãe.
Tomou banho , vestiu um vestido florido, prendeu os cabelos e desceu para almoçar
— Olha quem vem descendo as escadas! Se não a minha futura nora! – disse Alfred
— Er... Boa tarde! – disse Minerva dando um sorriso falso
— Boa tarde, querida! – disse seu pai falsamente.
— Vamos almoçar? – perguntou Andrew impaciente. – Estou com fome!
— Claro! – disse Janet. – O almoço está servido!

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Depois do almoço todos foram para sala e deixaram Minerva e Andrew sozinhos.
— O que nós vamos fazer? – perguntou ela
— Não sei! Só sei que eu não vou agüentar ficar mais de 15 minutos no mesmo cômodo que você – respondeu ele friamente
— E eu é que não vou dormir na mesma cama que você – disse ela fazendo cara de nojo.
— Você acha que me agrada ter que dividir a mesma casa que uma grifinória amante de trouxas, ter que beijar uma grifinória amante de trouxas – perguntou ele furiosamente. Seu tom era baixo e perigoso.
Minerva não tinha pensado nisso! Se ela se casasse com Andrew ela teria que beijá-lo.... e Não! Ela não ia pensar nisso agora! Tinha que traçar um plano.
— Se você também não quer casar comigo, me ajude a traçar um plano para acabar com esse noivado ridículo que nossos pais armaram! – disse ela desesperadamente
— Eu não ajudo grifinórios! – disse ele asperamente
— Pense, garoto! – disse ela. – Se você me ajudar, você estará se ajudando. A menos que você queira ficar casado comigo...
— Nunca! - disse ele. – Eu nunca faria isso com Walburga!
— Walburga? Quem é Walburga? - perguntou Minerva curiosamente
— Ninguém! – respondeu ele rapidamente
— Claro que é alguém! Quem é ela? Sua namorada? – perguntou Minerva esperançosa
— Não! – negou ele – É minha prima...
— E você está apaixonado por ela, mas não pode contar para os seus pais. – concluiu Minerva sabiamente.
— É... – afirmou Andrew em um sussurro.
Então Minerva percebeu a profundidade da situação. Ele estava apaixonado por sua prima e a prima por ele, mas eles não podiam assumir o namoro, pois a família iria ser contra e seria um escândalo. Por isso, mesmo não querendo casar com Minerva ele não se pronunciou. Para não ser obrigado a assumir se relacionamento com sua prima.
— Andrew... – começou Minerva. – eu vou tentar te ajudar.
— Eu não preciso da sua ajuda! – disse ele grosseiramente
— Você tem que assumir o seu relacionamento com a Walburga! – disse ela. – É a melhor coisa a se fazer. Assim você se livra de casar comigo e ainda fica com a Walburga. Sua família querendo ou não.
— Para você é fácil falar! Não é você que vai enfrentar sua família por causa de um romance tolo. – explodiu ele
— Tolo? Se fosse um romance tolo, você não iria estar tão preocupado por se casar com outra. – respondeu Minerva
— Não se mete na minha vida! – disse ele. Na sua voz dava para perceber uma nota de desespero.
— Andrew! Eu só quero ajudar! – disse ela calmamente
— Ajudar? Como você vai me ajudar? – perguntou ele
— Eu vou te ajudar a convencer a sua família, de que o seu relacionamento com sua prima não é errado – respondeu ela.
— E como você vai fazer isso? O noivado é hoje! –pergunto ele curioso
— Indo lá na sala agora, e esclarecendo tudo com nossos pais. – respondeu ela. – E amanhã nós nos encontramos no Beco Diagonal e traçamos um plano, ok?
— Ok! Eu não tenho nada a perder mesmo! – falou sombriamente.

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Foram para a sala e encontraram seus pais conversando.
— Hem-Hem - pigarreou Andrew e todos olharam para ele.
— Bem.... Er... Eu gostaria... – tentava ele.
— Ele está tentando dizer, que nós não vamos casar. – disse Minerva calmamente. Todos a olharam surpresos.
— Como assim? Não vão casar? Porque? – perguntou Alfred confuso, encarando seu filho.
— Sim, papai. Nós não vamos nos casar. – respondeu Andrew. – Nós já somos adultos, e não nos amamos, por isso não vamos casar.
— Mas isto é um absurdo! – falou Richard. – Claro que vocês vão se casar, já esta tudo combinado, eu e seu pai... – disse ele para Andrew.
— Você e meu pai que arranjaram esse noivado! Vocês nem se quer nos consultaram. Nós! Os principais envolvidos. – gritou Andrew. – Nem se quer, se preocuparam em saber se nós gostávamos de outras pessoas.
— Vocês gostam de outras pessoas? – perguntou Capella
— Sim eu estou apaixonado por outra pessoa. E eu nunca a trairia só para honrar a família. – respondeu Andrew
— Quem é ela? – perguntou Alfred ameaçadoramente
— Walburga, Walburga Black – disse Minerva calmamente.
Depois da revelação, o Sr. Black ficou pálido e a Sra Black desmaiou. Quando recuperou a voz ele falou:
— Desde quando, você e sua prima estão nesse relacionamento às escondidas? – seu tom ela baixo e controlado.
— Seis meses. Desde Hogwarts. – respondeu Andrew
— Vamos para casa! – disse Alfred
— Mas... – tentou argumentar Richard.
— O noivado foi cancelado. – disse Alfred firmemente enquanto pegava a esposa no colo. – Vamos, Andrew! Nós temos assuntos inacabados. Depois que disse isso aparatou.
— Obrigada Minerva! Até amanhã as três horas na frente do Olivaras. – disse Andrew em um sussurro antes de aparatar.
— O que foi tudo isso? – perguntou Richard para Minerva. – Vocês armaram tudo isso?
— Não, papai – falou ela. – Isso tudo era apenas a verdade. – Minerva falou isso e foi para o quarto antes que se pai a chamasse de novo.

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No dia seguinte ela foi até o beco diagonal pronta para arquitetar um plano, mas quando chegou na porta do Olivaras encontrou um Andrew sorridente:
— Meu casamento vai ser daqui a três meses! – disse ele alegremente
— Casamento? Com quem? – perguntou Minerva confusa
— Sim, meu casamento com Walburga! Minha família aceitou numa boa o nosso relacionamento. –respondeu ele.
Depois de conversar um pouco com Andrew, aparatou direto para o seu quarto. Precisava contar a Augusta os últimos acontecimentos.

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Uma semana depois do acontecimento Minerva recebeu a carta de aceitação na faculdade de transfiguração. Seus pais tinham aceitado o seu desejo de fazer a faculdade, depois de muita discussão. As aulas começariam no dia 10 de setembro. Agora era só esperar.

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ADOREI ESSE CAPÍTULO!!!!!!!
COMENTEM, VIU??????
*** Fefa Black ***

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