You Don't Understand Me (25/10

You Don't Understand Me (25/10



You Don't Understand Me

Roxette







Hermione atirou-se na cama, pálida, febril. Nostradamus, que aparatara sem querer juntamente à garota, ainda recuperava-se do choque. A jovem ligou o rádio ao lado da cama, a música envolvendo-lhe.

I’ve been up all night,
Eu estive acordada a noite toda,
You’ve been putting up a fight
Você esteve criando uma briga
Seems like nothin’ I say gets through
Parece que nada que eu digo ajuda

*~*~*~ Flashback

For a uma noite vazia. Longa e essencialmente vazia. Harry abriu a porta, instigando a garota a entrar. Ficara calado durante toda a curta viagem até a casa, e parecia prestes a explodir. Hermione não queria gritar; sabia que perderia a razão se erguesse a voz.

— Que bela figura, não é, querida? – perguntou ele, sarcástico. – O que você fazia lá, metida naquele lugar?

— Não tente me acusar, meu amor – replicou ela no mesmo tom.

O tom de sua voz, tão implacavelmente refletido na de Hermione, fez com que Harry saísse do sério.

— Você estava deitada com ele! – exclamou o garoto.

— Eu deito uma vez na mesma cama que Matthew e você já me põe dormindo com ele? – replicou Hermione, incrédula. – Harry, nós estávamos dando um tempo!

— E só por isso você precisava me trocar pelo primeiro que apareceu?! – tornou ele, raivoso.

— Matthew é apenas um amigo! – exclamou ela, magoada. – Não houve nada entre nós!

— Então você quer que eu acredite que você saiu com ele para um drinque, dançou com ele, dormiu na casa dele, no quarto dele, na mesma cama que ele, e não houve nada entre vocês? – ironizou Harry, cáustico. – Por que eu deveria acreditar?

— Porque é verdade! – exclamou ela. – Por que eu mentiria para você?

— Por medo de ficar sozinha! – retrucou ele de imediato.

— Ficar contigo é pior que morrer só! – gritou a garota, exasperada.

— Olha como fala, sua... – rosnou ele, ameaçador.

— Você dorme com uma garota diferente por noite e 'tá pensando em me criticar?! – explodiu Hermione, a poucos passos de distância do namorado.

Harry não agüentava a perspectiva de ceder; isso o torturava, comia-o por dentro. Saber que a namorada tinha razão o enlouquecia. Transbordando de fúria, ele ergueu a mão e desferiu um tapa na face da garota. Hermione levou a mão ao rosto, constatando que a força do rapaz ferira-lhe o lábio. O moreno sorriu, e ela avançou contra ele, as unhas arranhando-o por cima da camisa fina a ponto de tirar sangue.

— Sua louca, o que pensa que está fazendo?! – berrou ele, arrancando a camisa e examinando as lacerações em seus ombros.

Com uma raiva crescente, um ódio renovado e intenso, Harry agarrou os ombros da garota, comprimindo a boca contra a dela, sentindo que a feria, sabendo que ela merecia. Hermione tentava soltar-se, mas tudo o que conseguia era feri-lo, e ele não parava. Forçou a aceitação da namorada até que caíram os dois, feridos física e emocionalmente, deitados lado a lado. Terminara assim novamente.

How did this old bed fit a world between me and you?
Como essa cama velha colocou um mundo entre eu e você?
We said ‘Goodnight’ but the silence was so thick
Nós dissemos "Boa Noite", mas o silêncio era tão denso
You could cut it with a knife
Que você poderia cortá-lo com uma faca

A mão firme de Harry tateava no escuro, deslizando por sobre a pele nua da garota, tentando envolvê-la. Recusando o contato, Hermione apertou o lençol contra o corpo, obrigando o namorado a recuar. Não suportava mais que fosse assim. Era horrível para ela, acordar na manhã seguinte com os braços apertados de hematomas, a sensação de que se prestara a algo sujo. O amor que a garota sentia por Harry não minava-se quando isso acontecia, por mais que ela desejasse. Parecia uma maldição.

Hermione sentiu os dedos arranhados do rapaz buscando-a novamente. Sem hesitar, ela segurou a mão do namorado, afastando-a de seu corpo e soltando-a. Harry gemeu, inquisitivo.

— Boa noite, querido – murmurou ela, a voz involuntariamente doce.

O toque convidando-a novamente a fez virar-se.

— Eu disse: "Boa noite"! – sibilou Hermione, voltando-se para a parede.

— Que seja – resignou-se o moreno. – Boa noite.

A garota sentiu o corpo do namorado afastando-se do seu e suspirou. Não sabia se era alívio ou pesar. Ela fechou os olhos, o silêncio envolvendo-a e sufocando-a. De alguma maneira, o contato ausente de Harry ferira-a, mas a ausência de contato parecia pior. E ela não via, e nem podia ver ou perceber, que caberiam duas pessoas deitadas de lado no espaço que a separava do namorado.

*~*~*~ Fim do Flashback

We’ve hit the wall again and there’s nothin’ I can do
Nós batemos na parede de novo e não há nada que eu possa fazer

Acabara pouco depois. Hermione não suportara mais e deixara-o. Os encontros eram poucos, e raramente informais.

Por mais que eu não queira admitir, eu o amava, pensou a garota, convidando Nostradamus a deitar-se a seu lado. Amava-o como amo Draco. Talvez fosse mais atração que amor, mas eu o amava. Suspirou. Draco, perdoe-me por ter fugido, mas eu não posso lidar com isso, não agora.

You’re the one, yea,
Você é o único, sim,
I’ve put all my trust in your hands
Eu coloquei toda a minha confiança em suas mãos

*~*~*~ Flashback

— Draco, não é justo! – exclamou a garota, sorrindo.

Ela e o loiro haviam saído para patinar, acompanhados de Lidielle. A morena ensinara a arte a Hermione, e divertia-se vendo a amiga tentando driblar ao toques precisos e suaves do rapaz. Havia pouco tempo que Hermione terminara o namoro de com Harry, e decidira esquecer para sempre o garoto-que-sobreviveu.

— Não é justo, é? – replicou ele, conseguindo por fim envolver a cintura da garota. – Então você foge de mim feito um peixinho escorregadio durante esse tempo todo e eu é que sou injusto?

— Claro que é! – tornou ela, rindo e fingindo tentar desvencilhar-se do rapaz. – Olha que eu caio em cima de você!

Como Draco apenas desse de ombros, a garota cumpriu o que dissera, deixando seu corpo inerte nas mãos do rapaz. Com um movimento ágil, o loiro colocou-a deitada em seu ombro, a coluna da garota, em contato com a camisa dele, formando um ângulo quase reto. Hermione era leve e flexível, muito flexível; o rapaz mal sentia que a tinha suspendido.

— Miy, você andou fazendo balé? – perguntou Lidielle, curiosa.

— Não mesmo! – replicou ela, sorrindo. – Trapézio fixo desde os cinco anos! – O corpo esguio de Hermione estirou-se em uma horizontal perfeita. – Mesmo nas férias eu treinava, no verão.

Lidielle sorriu em resposta, vendo o loiro girando o corpo da amiga enquanto ele próprio girava. Draco era um excelente patinador, e fora ele quem ensinara à morena tudo o que ela precisava saber para lançar-se no esporte. Ou, como os dois chamavam, "a arte de riscar o gelo".

Assim que os casal terminou o show gratuito, Lidielle atirou-se ao pescoço de Draco, beijando-lhe os lábios com ardor e carinho. Hermione ficou desconcertada. Não pensara que os dois estavam juntos. Ou, ao menos, definitivamente não tão juntos assim.

C’mon and look in my eyes,
Venha e olhe em meus olhos,
Here I am, here I am
Aqui estou, aqui estou

Hermione desviou os olhos do feliz casal. Houvera um tempo em que a garota sequer se importaria, mas, naquele momento, era diferente. Por um milésimo de segundo, ela desejara ser Lidielle. Tão rápido quanto viera, porém, o pensamento se fora, e por isso ela desviara os olhos. Os dois separaram-se e a morena dirigiu-se a Hermione:

— Sua vez.

— Minha vez? – repetiu a outra, sem entender. – De quê?

— Duh, de beijar Draco, oras! – replicou Lidielle, como se fosse a coisa mais óbvia do mundo. – No ringue em que eu e ele patinávamos, era de praxe as patinadoras beijarem seus pares no final da apresentação.

— Então vocês... – Ela sinalizou o casal, inquisitiva.

— Não mesmo! Vai, menina.

Encabulada, a garota aproximou-se de Draco. Vendo que daquele buraco não sairiam Pelúcios, o rapaz envolveu-lhe a cintura, puxando-a para o beijo. Na realidade, o beijo de congratulações pela apresentação durava de dois a três segundos. Aquele, no entanto, não era um simples beijo de congratulações. Hermione não pensava mais em ser a amiga. Por algum motivo, ela amava estar beijando o loiro. E amava o fato de ele não querer parar.

Lidielle, entediada, começou a conversar com um patinador, e os dois logo se foram. Draco deixou que seus lábios libertassem os de Hermione e sentiu que dos dela se desprendia um suspiro. Olhando fundo nos olhos da garota, ele sorriu.

— Posso te confessar uma coisa? – perguntou.

— Duas, até – replicou ela, sentindo a mão firme do rapaz acariciando-lhe o rosto.

— Eu morria de inveja do Harry – disse ele, suave. – Agora eu sei que eu tinha razão.

Regozijada pela confissão do rapaz, Hermione deixou-se apoiar no peito dele. Naquele momento, o tempo que ela passara com Harry era menos que nada. Inexistia.

*~*~*~ Fim do Flashback

You don’t understand me, my baby,
Você não me entende, meu querido,
You don’t seem to know that I need you so much.
Você não parece entender que eu preciso muito de você.

E fora naquele bendito dia que ela se apaixonara por Draco. No início, nem ela sabia que o que tanto lhe fazia falta era o rapaz. Ele também não. Pareciam tão ingênuos quanto crianças.

Ele não entendia quando eu lhe dizia que aquilo tudo era muito estranho. Draco nem lembrava que eu acabara de terminar com Harry. Para ele, eu era tudo o que importava.

You don’t understand me, my feelings,
Você não me entende, meus sentimentos,
The reason I’m breathin’, my love
A razão pela qual eu respiro, meu amor

*~*~*~ Flashback

Hermione voltou ao apartamento de Harry como se estivesse nas nuvens. Pagara metade do imóvel e usufruiria de seu direito pleno sobre essa metade enquanto pudesse.

— Sono? – perguntou o moreno, já deitado.

— Algum – respondeu ela, sorrindo. – Boa noite.

A garota deitou-se e surpreendeu-se por não ver nenhuma investida da parte do ex-namorado. Deu de ombros num movimento imaginário. Talvez ele estivesse criando juízo.

Os dias se passaram como se o mundo fosse perfeito. Tinha uma relação cordial com Harry, uma amizade firme com Lidielle e um amor ardente por Draco. Numa sexta-feira à noite, a garota decidiu passar na casa do loiro. Como ninguém atendesse, entrou no hall imenso, ouvindo um ruído de risos no andar superior. Subiu as escadas, e desejou nunca tê-lo feito. Loira, olhos expressivos, mais nova que a que olhava, presa ao batente da porta. Hermione correu para fora da casa com as lágrimas pingando, e chegou ao apartamente com a aparência de quem correra na chuva.

— O que houve? – perguntou Harry, erguendo-se e amparando a menina.

— Ele estava... Estava com outra... – Ela atirou-se nos braços do moreno, chorando copiosamente. – Oh, Harry...

Harry ajudou-a a acalmar-se, vestir-se e deitar-se. Dormiram abraçados naquela noite, o moreno mais carinhoso que nunca.

The mornin’ comes and you’re reachin’ out for me
A manhã chega e você está procurando por mim
Just like everything’s the same
Como se tudo fosse o mesmo
And I let myself believe things are gonna change
E eu me deixo acreditar que as coisa vão mudar

A claridade que passava pela janela semi-descoberta acordou os dois com suavidade. Harry aconchegou mais o corpo da garota contra o seu, e Hermione sorriu. Não pensara que dormiria tão bem naquela noite.

— Sente-se melhor? – perguntou o moreno, prestativo, beijando as mãos da garota.

— Não sei – respondeu ela, sinceramente. – Talvez um pouco. – Ela fitou-o fundo nos olhos. – Por quê?

— Porque eu me preocupo com você, oras – replicou ele, rindo. – Eu te amo.

Como ele mudou enquanto estivemos separados..., pensou Hermione, num suspiro. Com Harry eu já sabia o que esperar, mas Draco... Pensei que tudo mudaria com ele, mas é parecido. A diferença é que eu sempre soube das mil e uma amantes de Harry... E não sabia nem da primeira de Draco.

— Pensando? – perguntou o rapaz, chamando-a de volta a Terra.

— Sim. Em muitas coisas.

Houve um longo e repercussor silêncio, ao fim do qual Harry fez um pedido:

— Posso te beijar? Só uma vez, por favor.

A pergunta era, na realidade, retórica. Os lábios do moreno já pressionavam os dela.

When you kiss my mouth and you hold my body close,
Quando você beija minha boca e segura meu corpo junto (ao teu),
Do you wonder who’s inside?
Você pensa em quem está dentro?
Maybe there’s no way we could feel each other’s pain
Talvez não haja como sentirmos a dor um do outro

Hermione cedeu a princípio, mas logo percebeu a intenção de Harry. Para ele, ela era uma conquista um pouco mais difícil. Ele a desejava, não a amava. Repugnada, a garota afastou-o com dedos delicados, erguendo-se e indo para o banheiro. Teve que banhar-se com o rapaz batendo na porta e suplicando por seu perdão.

— Mione... Por favor... Perdoe-me, eu não queria...

Saiu do banheiro já vestida, os cabelos presos displicentemente em uma trança improvisada. Sem dizer palavra, começou a arrumar os pertences pessoais na mala: roupas, papéis, livros, jóias e outras pequenas coisas. Deixaria os móveis e tudo o que efetivamente dividira com Harry para trás. Fechada a mala, Hermione arrancou do pescoço a gargantilha que o rapaz lhe dera quando saíra da escola e amontoou-a na mão estendida dele.

— Mione... – murmurou ele, magoado.

— Perdão, Harry, mas você não entende. – Ela abriu a porta e atirou a chave aos pés do moreno. – Não daria certo. Já tentamos uma vez, e não deu. Se não é para acontecer, não acontecerá. Adeus, querido.

E, com o bater da porta ressoando em seu encalço, Hermione desceu as escadas rumo à semi-claridade leitosa daquela manhã londrina, tudo o que valia a pena bem seguro nas mãos.

*~*~*~ Fim do Flashback

Tell me why it gets harder, to know where I stand
Diga-me por que fica mais difícil saber onde estou
I guess loneliness found a new friend, here I am
Acho que a solidão encontrou um novo amigo, aqui estou

E foi naquela manhã que eu encontrei esse "apertamento" à venda. Foi naquele momento que eu pensei em seguir com a minha vida. Até agora não sei qual foi o ponto errado, o ponto em que eu parei e mudei de rumo, quando deveria ter seguido em frente.

Suspirou. Agora, estava sozinha. Nos únicos momentos em que não estivera, envolvera-se com homens – a princípio e de alguma maneira – errados. E com animais. Sorrindo, a garota afagou o pêlo claro de Nostradamus e murmurou:

— Só eu e você, Dam. – Ela suspirou, enjoada. – Acho que não estou pronta para confiar em homens novamente. Não ainda.

You don’t see to get me, my baby,
Você não parece me compreender, meu querido,
You don’t really see that I live for your touch
Você não vê realmente que eu vivo pelo seu toque

*~*~*~ Flashback

Ele ficara por um mês na mais completa inocência. Um mês sem perceber por que Hermione era tão fria com ele. Num encontro casual, porém, Draco interceptou-a, perguntando-lhe a razão daquela frieza.

— Minha imaginação ligou-se a meu coração para pregar-me uma peça – disse a garota, fitando-o com desprezo.

— Por quê? – tornou ele, sem entender.

— Pensei que havia algo entre nós – replicou ela, ainda fria, dando as costas a ele.

— E não há? – Ele se postou em frente à jovem.

— Se você dormiu com outra, não creio que haja. – Hermione tentou seguir e desviar, mas ele lhe bloqueava o caminho. – Licença, por favor?!

— Hermione... Mi... Mione, por favor... – Ele zangou-se, revirou os olhos e ergueu a voz. – Por Morgana, Hermione Jane Granger, quer favor a droga do favor de olhar para mim?!

Sobressaltada, a jovem fitou-o, os olhos castanhos afundando nos vítreos orbes cinza-azulados. Draco tomou entre os dedos o queixo de Hermione e beijou-a docemente, tocando sua face com tanto carinho que a garota sentiu-se lisonjeada.

—Mas... Eu o vi com outra, Draco... – murmurou ela, desconcertada, quando eles separaram-se.

— O nome da "outra" é Camilla Thompson. – Ele sorriu. – É uma prima. A mãe mandou-a para fora de casa porque descobriu que ela mantinha contato comigo. Nada mais justo que abrigá-la.

— Mas... – Hermione sentiu-se corar. Estava envergonhada de seu comportamento. – Desculpa...

— Não tem problema. – Draco beijou-a lenta e suavemente. – Eu te amo mesmo assim.

— Mesmo que eu seja desconfiada, chata e ciumenta? – perguntou ela, com um meio-sorriso.

— Mesmo assim.

*~*~*~ Fim do Flashback

You don’t understand me,
Você não me entende,
My dreams or the things I believe in my love
Meus sonhos ou as coisas nas quais eu acredito, meu amor

Hermione fora morar então com ele, ganhara Nostradamus, vira o filhote crescer, começara a procurar um trabalho. E tudo, toda a felicidade, a alegria, tudo acabara, tão repentinamente como começara, quando a garota conseguira o emprego no Ministério. Draco sentira-se traído, e Hermione entendia o porquê. Ele a indicara para a vaga, entregara o currículo da garota nas mãos do ministro, ajudara-o a vencer a resistência pessoal de Harry em relação a Hermione. Draco fizera tudo por ela, e ela pusera a carreira em primeiro lugar.

Ele foi corajoso. Terminou tudo antes que se ferisse. Eu fui uma idiota, não percebi o quanto ele me amava... Ele entendia, sempre entendeu o que eu sentia, o que eu queria, mas eu nunca o compreendi.

You don’t understand me
Você não me entende
You don’t understand me
Você não me entende

Alguém bateu à porta. A música estava no final, mas a garota não a esperou terminar. Ergueu-se, esfregou os olhos e foi até a porta. Olhou pela frestinha que a corrente possibilitava abrir para só então identificar o rapaz. Desarmou a corrente e a porta abriu-se com um ruído.

— Harry, o que faz aqui? – perguntou ela, intrigada.

— Vim te pedir uma coisa – respondeu ele, ofegante.

— Diga – tornou Hermione.

— Quero que você aborte essa criança.

Understand me...
Me entende...

*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~* Harry/Hermione/Draco *~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*

Sim!! Eu sou cruel, eu sei... O capítulo acabou assim, do nada, eu sei... (Risada maléfica) Fazer o quê, vão ter que comentar e esperar o próximo capítulo... Sem comentários, sem capítulo. E muitíssimo obrigada pelo comentários já postados!!

"Morgana reviveu seu lado mau na pele de quem vos fala..."

Agradecimentos especiais a Naty (porque ela é a people que me deu a idéia e que fechou os 32 comentários... achei muito empenho da parte dela xDD), a Elena Krum (cuja fic eu ainda não li, mas eu juro por Merlin que leio... ainda hoje, se der...), a Danny Evans (cujo pedido de ressucitar Voldemort eu infelizmente não pude atender), a Luisa Weasley Khan (que ficou com muito ódio do Harry, e com razão), a Luisa Malfoy (minha primuxa super escritora... precisa dizer mais?), a Yasmin R. K. (que não comentou o segundo caps, mas tudo bem), a Tamiris Malfoy (que tá lendo junto com a irmã – sucesso duplo), a A. L. Delacour (que favoritou a fic *.*), a Tatay Watson (que também favoritou a fic *.* ² ), a Mioneka Malfoy (cujas fics eu adorooo), a Jéssica Evans Potter (cuja fic eu também tenho que ler...), a Aninha Aluada (que lembrou de cada partezinha da fic) e a Andressa Knop (cuja fic eu também ainda não li...).

Vocês fazem a tarefa de uma escritora ser muito recompensadora!!

Beijos!

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