Uma idéia

- Então? – perguntou um ansioso Harry a Ama e Hermione quando elas chegaram à sala comunal, onde ele as esperava.



- Então que... – começou Ama.



- Bom...



- Ah, Harry...



- Deu tudo errado, não é? Droga!



- Sinto muito. – tentou consolar Hermione.



- Pelo menos ela leu a carta?



Ama negou com um aceno de cabeça.



- Nem abriu. – completou Hermione – Amassou e jogou em cima de nós.



- Mas quando ela entrou no banheiro a gente escondeu na gaveta dela. Tenho certeza que quando estiver sozinha vai ler. – disse Ama.



- E se você tiver feito mesmo um bom trabalho, não pensará duas vezes entes de pedir desculpas.



- Não sei... não faz o tipo da Gina... Ah, por que ela tem que ter um gênio tão difícil?



- Isso ela tem sim – confirmou Hermione – Mas eu já disse e não canso de dizer: ela te ama! Demais. Não vai conseguir ficar muito tempo longe. (N/B: Yeah, valeu Mioneee!!!)



- Eu queria tanto acreditar nisso, Mione.



- Pois acredite – disse Ama.



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Tomou um banho bem gelado, apesar do tempo não muito favorável, e ficou bastante tempo apenas em pé embaixo do chuveiro, deixando apenas a água bater em sua cabeça e escorrer pelo seu corpo. Queria esquecer. Deixar de lado tudo acontecera nos últimos dias. Na verdade, tinha que confessar, tudo que mais queria era estar ao lado de Harry, abraçá-lo, beijá-lo, trocar carinhos e faltava muito pouco para isso acontecer. Mas ela ia se controlar. Afinal, ele não merecia, havia a magoado demais e justamente no ponto mais delicado.

Desligou o chuveiro, enxugou-se, vestiu a roupa e saiu do banheiro. Para sua sorte, as flores não estavam mais em cima da cama, suas amigas deviam ter tirado, como ela “pedira” antes de entrar no banheiro. Foi até sua gaveta e abriu-a para pegar sua escova para pentear os cabelos, então viu uma bolinha de papel, sabia muito bem o que era aquilo. Ou melhor, não sabia. Afinal, o que era aquilo? Estava curiosa.



- Eu não vou abrir.



Tentou convencer-se, pegando o papel e indo em direção à lixeira com ele. Ao chegar na cesta, jogou o papel sem ao menos pensar duas vezes, para não haver chance de se arrepender. Voltou, então, para sua cama. Porém, parou no meio do caminho.



- Maldita curiosidade.



Disse antes de dar meia volta, abaixar-se e pegar o papel de volta da lixeira.



- Tudo bem, é só para ler as abobrinhas que ele teve a cara-de-pau de escrever. (N/A: Claaaaro... N/B: Ah é, com certeza. ¬¬’)



Sentou-se na sua cama e ficou encarando o envelope por alguns segundos. Então, cuidadosamente, desamassou-o e tirou um pedaço de pergaminho dobrado que havia lá dentro. Respirou fundo e começou e desdobrá-lo.





Gina,



Sei que você está furiosa comigo.

E tem toda a razão. Sei que o que fiz foi errado. E muito. Não devia, em hipótese alguma, ter sequer pensado em esconder algo de você, que já me provou (o que nem precisaria ter feito) que posso ter toda a confiança em você.

Mas eu juro que a minha atitude não teve nada a ver com não confiar em você. Foi só uma atitude idiota, mas com a melhor das intenções. Foi só porque eu, mais uma vez, e repetidamente errado, queria o melhor para você. Foi só porque eu simplesmente não consigo nem pensar em você lá, se arriscando dessa maneira. Foi só porque eu não quero que nada te aconteça. Simplesmente porque eu te amo demais e não consigo imaginar minha vida sem você ao meu lado, ela não existiria.

Como eu já disse, tenho consciência que fiz algo muito errado, mas o primeiro segundo que passei sem você me fez enxergar o tamanho da minha besteira.

Escrevo de coração, por favor, me perdoe!



Com amor,

Harry





Gina estava confusa. Não sabia o que pensar.



- Droga! Eu não devia ter lido isso.



Voltou a olhar para o envelope em sua mão e viu que ainda tinha algo dentro. Abriu e viu que o anel que ganhara de Harry e depois devolvera estava lá. Uma coisa tinha que confessar: ele soube escolher, o anel era simplesmente maravilhoso. Ficou um bom tempo contemplando o anel e ameaçou pôr no dedo, mas parou no meio do trajeto e guardou-o na gaveta.

Não podia negar que aquelas palavras de Harry haviam mexido com ela. (N/B: Dãã, por que será?!)



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Naquela noite, Harry não dormiu, estava preocupado e ansioso demais para isso. E essas horas de sono fizeram falta para ele durante as aulas, ficou batendo cabeça durante todas as aulas e ainda tinha treino de quadribol após as aulas. Mas pior do que correr o risco de dormir na vassoura era o fato de que iria, sem dúvidas, encontrar com Gina, que ele ainda não tinha visto durante todo o dia. Não que ele não quisesse encontrá-la. Muito pelo contrário, era o que mais queria, mas ao mesmo tempo estava com medo de ser tratado com indiferença e tinha quase certeza de que ela já havia lido sua carta.



Ele estava indo em direção ao campo de quadribol, quando a vê, linda como sempre. Ela não podia o ver, estava de costas, então ele vai andando, cautelosamente, até ela mas, quando já está próximo, desiste e dá meia volta. Quando começa a andar na direção contrária, percebe ela se virar e puxá-lo pelo braço. Vira-se e seus olhares se cruzam, ela estava ainda mais fantástica de perto. Ela lhe sorri e ele se apressa em retribuir.



- Eu te amo, Harry. Volta comigo?



- Precisa perguntar?



E dizendo isso, ambos fecham os olhos e começam a se aproximar... estão bem próximos... ainda mais...



- HARRY!



Ele sente ser sacudido. Abre os olhos e, ao invés de Gina, vê Rony, Hermione e Ama a sua frente. (N/B: Eu sinceramente teria preferido continuar dormindo.)



- Cara, você dormiu a aula toda! – comentou Rony.



- Eu estava... dormindo? – perguntou, ainda com esperança de que fora tudo real.



- Imagina... – disse Ama.



- Mas vamos logo cara, senão não vai dar tempo de jantar antes do treino.



- Vamos... vamos. – concordou ainda desiludido.



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Gina ainda não havia aparecido, só faltava ela para o treino começar e era quinta-feira, só tinham mais três treinos antes do jogo. Não que esse fosse exatamente o principal motivo por Harry estar preocupado com o desaparecimento dela, pois isso podia significar que ele não queria vê-la mais nem pintado, deve ter achado a carta horrível e tudo uma grande besteira... mas ele escrevera com tanto amor... Ah, essa espera ainda ia deixá-lo maluco.

Mal ele acaba de pensar isso, Gina entra no vestiário, parecia estar no mundo da lua, talvez sua carta tivesse feito ela refletir... será?



- Desculpe o atraso, capitão – ela falou com um tom que Harry não soube identificar o que havia por trás, desprezo... ou talvez carinho, sarcasmo... ou quem sabe respeito, amor... ou raiva. Definitivamente não dava para saber.



- Sem problemas. Bom, então vamos ao treino. O time da Lufa-Lufa não é nada de outro mundo, acho que podemos ganhar com certa folga, mas para isso precisamos estar bem treinados. Hoje faremos um treino divido, cada parte do time treinará separadamente. Vamos começar pelos batedores.



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Nada. Foi exatamente o que deu para saber do efeito que sua carta causara em Gina. Não fazia a mínima idéia do que ela achara, não trocaram uma palavra durante todo o treino que não tivesse a ver com o mesmo. Bom... isso se ela realmente tivesse lido a carta. Será que havia jogado fora? Rasgado? Queimado?



- Por Merlin, Gina! Você está me deixando maluco.



Falou sozinho enquanto tentava inutilmente dormir.



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Parecia que o sábado demorara séculos para chegar. E nada de Gina, já estava quase convencido que sua carta fora ignorada, mas como diz um velho ditado trouxa: A esperança é a última que morre. Tirando os treinos de quadribol, Harry não via Gina nenhuma outra hora do dia, nem mesmo na sala comunal ou durante o café da manhã e isso já estava torturando-o.



- Sabe, gente – comentou com Rony e Hermione enquanto estavam sentados no jardim, fazia um dia frio e nebuloso, como nos últimos dias. – Eu acho melhor eu tomar uma providência, não agüento mais esperar.



- Concordo. – falou Hermione – Já tentei falar com ela, mas ela mal abre a boca.



- Você tinha que preparar alguma coisa boa, tipo uma idéia genial.



- Mas não me vem nenhuma idéia boa na cabeça... por mais que eu me esforce.



- E se você cantasse uma música para ela?



- Sem condições... ela ia sair correndo.



- Ensaiasse uma dança? (N/B: EU iria sair correndo.)



Harry olhou seriamente para ele.



- Okay... um berrador que gritasse 7.983 vezes seguidas “EU TE AMO”?



- Acho que ela odiaria. (N/B: Até eu odiaria.)



- Um buquê de flores?



- Muito comum...



- Fazer um bolo para ela escrito: “Me perdoe” ?



- É isso! - Hermione praticamente gritou.



- Mas eu não sei como se faz um bolo – argumentou Harry. (N/B: É isso aí, Harry! Eu também não sei N/A: Somos três =D!)



- Não, não, não é isso. É que eu acabei de ter uma idéia que acho que pode dar muito certo.



- Então conta logo!



(...)



- Mas Mione, você tem certeza que consegue fazer isso, né?



- Harry! Deixe de ser paranóico, a gente tá falando da Mione. Hermione Granger, lembra?



- Eu sei Rony, mas é a idéia é tão perfeita que... que eu nem acredito! Ah, Mione, só você para ter uma idéia genial dessa mesmo!



- Minha namorada é demais, não? – gabou-se Rony.



- Então gente, que animação toda é essa?



Era Ama, que havia acabado de chegar sabe Merlin (N/A: E eu, hauhauhau =D) da onde.



- É que a Hermione acabou de ter uma idéia mais do que genial. – explicou Harry.



- E será que eu posso saber do que se trata? Deve ser algo realmente muito bom para te deixar tão animado assim, Harry.



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Dobrou o papel e devolveu para a gaveta, sem deixar de reparar no brilho que vinha do funda da mesma, brilho que vinha do anel. Era a quinta vez que a lia e tinha que confessar que estava extremamente confusa. Nos últimos dias, havia se esforçado ao máximo para passar longe de Harry, pois tinha medo de não resistir e não queria tomar nenhuma decisão que não fosse muito bem pensada.



Alguém bateu na porta.



- Sou eu Gina, Mione.



- Entra.



Fechou rapidamente a gaveta e pegou o primeiro livro que viu pela frente para fingir que estava lendo.



- Tá fazendo o que aí sozinha?



- Lendo um pouco.



- Ah... não sabia que os livros agora eram escritos de cabeça para baixo. – falou com uma voz divertida. (N/B: Cara, isso sempre acontece. N/A: Pois é... cena clássica.)



Gina olhou por cima do livro, fechou-o e pôs em seu lugar.



- Okay... eu não estava lendo.



- Estava fazendo o que então?



- Pensando...



- Em quê, posso saber?



- Na vida.



- Hum... entendi. E aí, você vai perdoá-lo, né?



- Quem? – Gina fez-se de desentendida.



- Gina! Quem pode ser?!



- E o que ele tem a ver com o assunto?



- Como, o quê?! É óbvio que você estava pensando nele.



- Eu disse que estava pensando na vida e não nele!



- Não se faça de desentendida, Gi! Mas que seja, você vai perdoá-lo?



- Não sei, Mione... tô tão confusa...



- Tenho certeza essa confusão vai passar rapidinho. – decretou Hermione antes de levantar-se e deixar o quarto.



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N/A: O dito cujo demorou mais chegooou!

;D

Hum... qual será a idéia genial da Mione, hein?

E ainda tem aquela perguntinha que não quer calar: Por onde anda a Ama? =D

Hehehe

É isso aí!

Não deixem de acompanhar os próximos episódios!

;D

E não deixem de comentar também! POR FAVOOOOR!!!



Beijokitchas***



N/B: Óia eu aqui, gente!

*barulho de grilos*

Ah, ok, esquece. Cara, eu ainda quero esganar a Gina. Por que é que gente orgulhosa tem que ser tão chata? Ò.Ó

Agora, eu aguardo o próximo capítulo! E eu quero saber que idéia genial foi essa que a Mione teve!



Beijoquinhasinhas pra todo mundo.

^.^


N/A: Até o 21! ;D

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