O professor de DCAT
No dia seguinte, Harry acordou muito cedo, pois estava ansioso para sua primeira aula, que seria de DCAT. Queria saber quem seria o novo dono do amaldiçoado cargo de professor dessa matéria, pois, no dia anterior, a cadeira que deveria estar sendo ocupada por este estava vazia e a diretora não tinha sequer dito uma palavra sobre o assunto.
Com esses pensamentos, levantou, pôs os óculos, trocou de roupa e desceu para o sala comunal. Estava vazia, exceto por duas Grifinórias que conversavam animadamente no sofá em frente à lareira. Reconheceu as duas e chegou mais perto.
- Bom dia Gi! Bom dia Ama! – cumprimentou, animadamente, as duas que conversavam – O que fazem acordadas tão cedo?
- Bom dia Harry! – responderam em coro.
- Eu acordei mais cedo porque lá na mata a gente sempre acordava muito cedo, então já tenho esse costume - continuou Ama – e, apesar do fuso horário, não consigo acordar tarde. E também porque tenho uma reunião com a diretora uma hora antes das aulas.
- E eu acabei acordando com o som dos passos de Ama – justificou Gina – Tenho o sono muito leve, acordo à toa. Mas, e você? O que tá fazendo acordado tão cedo?
- Sem sono e meio ansioso pro primeiro dia de aula – respondeu - principalmente porque a primeira aula é de Defesa Contra Artes das Trevas e eu não faço a mínima idéia de quem pode ser o novo professor.
- É verdade, também estou super curiosa! – comentou Gina – seja quem for, não estava nem no Salão Principal ontem... Muito estranho...
- É mesmo – disse Ama – não sei aqui, mas pelo menos no meu antigo colégio todos os professores sempre tinham que estar presentes na cerimônia de abertura.
- Aqui era para ser assim também... – disse Harry.
- Ah, Harry... – Gina começou – mudando um pouco de assunto: esqueci de perguntar ontem, mas meu irmão recebeu nas ferias uma carta adiando o teste de aparatação. Você sabe por que eles fizeram isso?
- Também recebi essa carta – realmente, um dia antes do dia que seria o teste, ele recebera uma carta que adiava o mesmo para o primeiro final de semana de outubro – mas não faço a mínima idéia do motivo.
- Bom, não sei se tem alguma a ver, mas meu pai disse que por causa desse ataque à Hogwarts o ministério está uma verdadeira bagunça, não só a seção de aurores, mas todo o ministério. Eles estão com todas as atenções voltadas para Você-Sabe-Quem e seus seguidores.
- É verdade – concordou Gina – meu pai também estava comentando isso outro dia. Mas será que tem alguma coisa a ver?
- Não sei – afirmou Harry – mas deve ter, se a Ama falou que todos os setores estão afetados com isso, deve ter sim...
- De repente foi também por uma questão de segurança, sabe, ainda estava muito próximo dos ataques e por uma razão obvia o lugar não poderia estar protegido contra aparatação. E... – parou.
- E... o quê? – quis saber Harry.
- Sabe... você estaria lá, se é que você me entende. Seria muito arriscado pois Você-Sabe-Quem poderia querer ir atrás de você e as conseqüências seriam horríveis.
Harry abaixou a cabeça entristecido. Sabia que aquilo que Ama falara era verdade. Um risco, é isso que ele era, um risco. Mas por que isso? Tudo o que ele mais queria era proteger as pessoas de Voldemort e no final, ele acabara virando um risco para elas.
- É verdade, você tem razão – concluiu Harry – eu sou um risco, onde eu estiver as pessoas correm perigo... Talvez as pessoas ficariam mais seguras se eu nunca tivesse nascido...
- Harry... não fala assim – interrompeu Gina – você sabe que não é verdade isso que você está falando. Como as pessoas ficariam mais segura sem você? Não, Harry, as pessoas não te vêem como um risco! Muito pelo contrario, elas vêem em você uma esperança. Uma esperança de que um dia Você-Sabe-Quem poderá ser derrotado. E elas ficam seguras com isso, Harry. Ficam seguras em saber que existe no mundo um bruxo capaz de derrota-lo e acabar de uma vez por todas com todo esse tormento no qual elas vivem, de não poder sair de casa sem saber se voltarão vivas ou se serão atacadas por algum Comensal no meio do caminho. Harry, as pessoas não te vêem como um risco e sim como uma esperança, elas não te querem longe e sim o mais perto possível.
Silencio. Harry sabia que aquela última frase dita por Gina tinham um significado muito maior. Ela não estava apenas se referindo às pessoas em geral, mas sim a ela “elas não te querem longe e sim o mais perto possível”.Sim, ela estava se referindo a eles.
- Gina, entenda - Harry quebrou o silencio - por mais que elas me queiram por perto e por mais que eu também queira ficar perto delas, que queira protegê-las, não é seguro. Sempre que eu estiver por perto elas correrão perigo. Perigo de serem atacadas, de serem mortas. Assim como meus pais, Sirius, Dum... – parou. Pensou em dizer Dumbledore, mas achou que seria muita pretensão de sua parte. Dumbledore não havia sido moto só porque ele estava perto, mas principalmente por ser um bruxo muito poderoso e representar um grande risco para os planos de Voldemort.
Gina entendeu o que Harry quis dizer, assim como sabia que o rapaz também tinha entendido as sua frase. Não podia deixar ele se culpar pela morte daquelas pessoas. Não era sua culpa.
- Você não pode se culpar pela morte deles, Harry. Você sabe muito bem que não foi culpa sua e, sinceramente, achei que você já tinha parado com essas paranóias.
Novamente, silêncio. Harry sabia que Gina estava certa, não foi culpa dele e, realmente, já havia superado isso. Mas não queria perder mais ninguém, não suportaria essa dor de novo.
- Tudo bem, Gi. Você está certa. Mas, entenda, não suportaria a dor de perder mais alguém, principalmente alguém tão importante.
- Tudo bem também, eu entendo.
- Jura que entende?
- Juro
Harry sorriu para ela. Gina retribuiu com um largo sorriso. Ama, que ainda estava lá, também sorriu. Havia entendido tudo e agora compreendia qual eram aqueles “motivos” citados por Harry no dia anterior.
- Agora, vamos mudar de assunto?! – continuou Gina, sorrindo ainda mais – esse assunto tá muito baixo astral! – os outros dois concordaram com a cabeça – E aí Harry, quando vai ser o teste para o novo time de quadribol?
- Ainda não sei, vou falar com a professora McGonagall, que, aliais nem sei se ainda é a diretora da Grifinória agora que é a de Hogwarts. Mas, de qualquer maneira você já está confirmada no time. Isso você pode ter certeza!
- Ah... não acho justo, eu tenho que participar do teste! Só assim você poderá saber se eu realmente tenho condições de continuar no time.
- Por mim tudo bem, você vai acabar no time mesmo! – disse Harry – E você, Ama, joga quadribol?
- Modéstia a parte, sou uma ótima batedora! – respondeu Ama.
- Ótimo! Precisamos urgentemente de bons batedores, os do ano passado não eram tão bons, com o passar do tempo foram até melhorando, mas eu penei muito com eles!
- Espero ser útil então! – disse Ama sorrindo – então quer dizer que você que é o capitão do time, é?
- Sou.
- Que legal!
- Até que é legal sim, mas um trabalho!
- Imagino.
E os três passaram um bom tempo falando sobre quadribol.
- Gente, agora tenho que ir, faltam quinze minutos para a minha reunião com a professora McGonagall e não quero chegar atrasada para não causar má impressão – disse Ama depois de um tempo.
- Boa sorte, Ama! – desejou Gina.
- Boa sorte! – repetiu Harry
- Valeu!
E saiu. Harry e Gina ficaram um tempo calados. Ainda era muito cedo e a Sala Comunal ainda estava vazia, tirando os dois, é claro.
- Ela é legal, né? – Gina quebrou o silêncio.
- Quem? – perguntou Harry distraidamente.
- A Ama, ora!
- Ah sim... parece ser uma boa pessoa.
- Achei muito legal essa historia toda dela ser uma legitima índia! Sempre adorei a cultura indígena.
Harry concordou com a cabeça, sem prestar muita atenção.
- Tá pensando em que, Harry?
- Nada não...
- Te conheço Harry, é claro que estava pensando em algo.
- Nada de importante. Só estava me perguntando, mais uma vez, quem será o novo professor de Defesa Contra Artes das Trevas.
- E quem você acha que vai ser? Alguma opção?
- Mais ou menos. Alguém da Ordem, talvez. Seu pai disse que eles manteriam contato comigo através de algum professor...
- Você acha que eles poriam alguém da Ordem como professor de Defesa só pra manter contato com você?
- Não sei... mas faz sentido, não faz? Alguém da Ordem deve, no mínimo, ser bom nisso.
- É, realmente.
- Ah Gina...tenho que te falar algo importante! – mudou de assunto repentinamente.
- Sobre o quê?
- Sobre o Rony e a Mione.
- Como assim?
- Ah...você já deve ter percebido que o Rony e Mione se gostam, né?
- Lógico! Assim como qualquer ser pensante e que tenha a menor capacidade de percepção da face da Terra!
Os dois caíram na gargalhada. E ficaram um bom tempo lá, apenas rindo.
- Então – disse Harry quando finalmente conseguiu parar de rir – temos que dar um jeito de juntar esses dois!
- Vai ser muito difícil!
- Com certeza, mas nós temos que começar por coisas simples, como deixar os dois sozinhos sempre que pudermos.
- Isso vai ser muito engraçado, não vão parar de brigar um segundo!
- Mas uma hora vão ter que parar. Vão acabar enjoando e percebendo que na verdade essas brigas são nada mais que a maneira que eles conseguiram para esconder seus sentimentos.
- Será?
- É o que eu espero! Pensei em falar com a Ama, assim ela poderá ajudar também.
- Boa! – sorriu.
- Nas aulas eu e ela podemos ficar sempre juntos, assim eles acabarão tendo que ficar juntos também.
Gina apagou o sorriso.
- É... – disse desanimada.
- Não parece que você gostou muito.
- Gostei sim...
- Então o que foi?
- Nada...
- Seja sincera Gina!
- É para ser sincera mesmo?
- Claro.
- Tudo bem, mas não reclama...
- Não vou reclamar.
- É que apesar da gente não estar mais junto, ainda gosto muito de você e não gostei muito da idéia de você e a Ama ficarem sempre juntos, ela é muito bonita... – à essa altura estava extremamente vermelha.
- Ah Gina...deixa de bobeira, ela é bonita sim, mas sabe qual é a chance de eu me interessar por ela?
- Hum...
- Nenhuma, Gi, nenhuma! Você sabe que eu ainda gosto muito de você e nunca me interessaria por outra pessoa.
- Então porque você a gente não volta? – Gina falou sem pensar e logo depois percebeu o erro que tinha cometido. “Você não podia ter dito isso, Ginevra Weasley! E o seu plano de serem só amigos?”.
- Gi, você sabe muito bem porque. Não depende do que eu quero e sim do que será melhor para nós. Não suportaria te perder! E você me jurou que compreendia isso.
- Sim, e meu juramento continua de pé.
Ouviram passos vindos da escada do dormitório feminino.
- Bom dia gente! – era Hermione.
- Dia, Mione! – respondeu Gina.
- Olá! – disse Harry – Bom dia!
Então repararam que o salão já estava começando a ficar um pouco cheio.
- O Rony ainda não acordou? – perguntou Hermione fazendo um falso tom de naturalidade, o que todos perceberam.
- Não, por que?
Hermione ficou vermelha e Harry olhou para Gina com um sorrisinho maroto, e foi retribuído com um leve aceno de cabeça.
- Por..por..por nada, ué?! – exclamou nervosa.
- Meu irmão não é do tipo que acorda muito cedo, você sabe disso – disse Gina.
- É verdade – concordou Mione – estão aqui há muito tempo? – quis mudar de assunto.
- Mais ou menos. Ficamos um bom tempo conversando com a Ama mas depois ela foi para uma reunião com a professora McGonagall.
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Depois do café da manhã Harry, Rony, Hermione e Amanari seguiram para a aula de DCAT, todos muito ansiosos, enquanto Gina foi para as masmorras ter aula de Poções (que ainda era lecionada pelo prof. Slughorn).
Chegando na sala, perceberam que estava vazia, nem sinal de nenhum professor. Ficaram ainda mais intrigados.
Do sétimo ano da Grifinória , tinha apenas o quarteto na sala, além de mais três alunos da Cornival, dois da Sonserina e um da Lufa-Lufa.
As mesas estavam separadas para que os alunos sentassem em duplas. Harry aproveitou a oportunidade.
- Ama, senta comigo? – sussurrou – Aí a gente deixa esses dois aí sozinhos, se é que você me entende...
- Claro que entendo... – Ama também sussurrava – Eles ainda vão se entender, você vai ver! – deu um sorrisinho maroto.
- Espero! – e sentou-se em uma das mesas, seguido por Ama.
- Harry, você não vai sentar comigo? – perguntou Rony sem entender a atitude do amigo.
- Hoje não, senta com a Mione!
- Mas... – disse muito vermelho.
- Ah, Rony, o que é que tem?
- Nada – respondeu meio incerto – Tudo bem.
Harry então viu o amigo se dirigindo a Hermione. Falou alguma coisa que ele não pôde compreender e a amiga respondeu outra. Em seguida, os dois ficaram um pouco vermelhos e sentaram-se em uma mesa próxima a dele. Sorriu. “Esses dois...”.
Então, escutou som de passos vindos da porta da sala. Virou e viu um vulto entrando pela porta. Não pôde reconhecer, pois estava muito escuro e a pessoa ainda estava muito longe. Assim que a figura chegou mais perto, viu um homem muito jovem, devia ter em torno de uns vinte e três anos, cabelos morenos levemente aloirados, olhos azul-piscina e com um porte atlético. Pôde perceber que todas as garotas da sala estavam derretidas, não tiravam os olhos do professor, inclusive Ama e Mione. Também percebeu que o comportamento dessa última em relação ao professor deixou Rony com as orelhas completamente vermelhas de raiva e uma cara nada agradável. “Isso não vai prestar!”.
- Bom dia alunos! – cumprimentou, o que deixou as garotas ainda mais encantadas.
- Bom dia, professor! – responderam os poucos alunos.
- Meu nome é Frank Cole. Mas, cá entre nós, me chamem só de Cole ou de Frank, temos quase a mesma idade e não vou me acostumar a ser chamado de senhor ou professor Cole – disse em um tom engraçado.
Todos riram.
- Bom – continuou Cole – antes de qualquer coisa gostaria de conhecer todos vocês! Primeiro você – disse apontando para o aluno da Lufa-Lufa – qual o seu nome?
- Macmillan, Ernesto Macmillan – respondeu o garoto.
E assim, também se apresentaram os dois alunos da Sonserina e os três da Cornival. Só faltavam os da Grifinória.
Então, o professor apontou para Hermione:
- Seu nome, qual é?
- Granger, Hermione Granger! – disse levemente corada por estar falando diretamente com o professor, fazendo Rony ficar ainda mais enfurecido.
- Prazer, Srta.Granger! E você, quem é? – dessa vez apontava para Rony.
- Weasley Rony Wesley – disse mal-humorado.
- Hum... você? – para Ama.
- Amanari Kiary – respondeu Ama.
- Nome Tupi?
- É! – respondeu surpresa – como o senhor sabe?
- Senhor, não, por favor, faz eu me sentir velho! – corrigiu em tom de brincadeira – mas eu sei que o nome é Tupi porque conheço alguma coisa da cultura indígena.
- Legal...
- E você – apontou para Harry – dispensa apresentações, né?! Harry Potter! Soube que é muito bom na minha matéria! – comentou dando um leve sorriso – Só espero que não roube meu lugar, Potter!
Todos na sala riram, menos os sonserinos e Rony que estava ocupado demais em ter raiva do professor. Harry ficou um pouco constrangido com a situação, mas resolveu também levar na brincadeira.
- Pode deixar que eu me esforçarei o máximo, Cole!
Todos riram ainda mais, fazendo e os sonserinos e Rony ficarem ainda mais emburrados.
- Mas agora é serio, pessoal – disse mudando a voz para um tom sério – Antes de começarmos, gostaria de esclarecer uma coisa: não estive aqui ontem, pois me chamaram para o cargo muito em cima da hora e não deu tempo de me organizar para estar aqui antes, mas consegui chegar à tempo de dar a primeira aula. Como vocês podem ver pela minha idade, não sou experiente, mas darei o melhor de mim – fez uma pausa – começaremos a aula de hoje treinando um feitiço que alguns de vocês – olhou diretamente para Harry – já devem saber fazer com o pé nas costas, porém outros ainda tem certa dificuldade. Começaremos com o “Patrono”.
Harry não pôde deixar de evitar uma exclamação de desânimo, esperava sinceramente algo mais útil. Afinal, ele com certeza era um desses que faria o feitiço até com o pé nas costas.
- Potter, Potter! – brincou o professor – sei que esperava aprender coisas inéditas no sétimo ano, mas é apenas a primeira aula! – então, mudou novamente para um tom sério – Para simular um ataque de dementador usarei um feitiço que age da seguinte maneira: da minha varinha sairá um vulto e juntamente com esse vulto, sensações parecidas com as causadas pelos dementedores. Obviamente não será o vulto que sairá da minha varinha que causará essa sensação, senão seria quase como reproduzir um deles e isso é praticamente impossível. Mas, para acabar com o feitiço, vocês terão que destruir o vulto com um Patrono, entendido? – todos balançaram a cabeça afirmativamente – Então, nada mais justo do que começar com o nosso querido Harry Potter! Por favor, Potter, venha até aqui!
Harry levantou e foi até onde o professor estava.
- Pronto? – perguntou Cole.
- Sim – respondeu confiante.
O professor lançou o feitiço. Harry foi invadido por uma onda de sensações ruins. Se concentrou e tentou deixar tudo de lado lembrando-se de seu primeiro beijo com Gina, aquele magnífico momento na sala comunal da Grifinória. E com esse pensamento, gritou:
- EXPECTRO PATRONUM!
E um enorme e muito brilhante cervo invadiu a sala, o que fez o vulto negro se dissipar em poucos segundos. Todos na sala ficaram de boca aberta com a intensidade do Patrono, inclusive o professor.
- Uau!Desse jeito, preciso realmente me preocupar com o meu emprego! – exclamou o professor com um tom brincalhão.
Harry, assim como toda a sala (tirando aquelas mesmas exceções), riu. Não gostava muito desse tipo de brincadeira, achava maio constrangedor, mas o jeito brincalhão do professor o deixava menos envergonhado.
- Agora vamos ver o que você faz, senhor Weasley.
Rony levantou mais emburrado do que nunca, e não precisa nem dizer o desastre que foi. Estava com pensamentos tão ruins que não conseguiu de maneira nenhuma executar o feitiço, acabou que o próprio professor teve que finalizar o feitiço antes que tivesse alguma conseqüências ruim.
O resto da aula foi assim. Alguns alunos, assim como Rony, foram um desastre e outros até que não foram tão ruins, mas nenhum sequer se igualou a Harry. Mione executou um ótimo Patrono, em forma de lontra, e Ama também mostrou muita habilidade com a varinha, executando um feitiço com a forma de uma onça.
- Potter, não vá embora, quero falar com você – pediu o professor ao final da aula.
- Sim – e esperou todos se retirarem – o que foi?
- Bom, vou ser bem direto – disse muito sério – sou o neto de um grande e confiável amigo de Dumbledore, assim como auror e o mais novo membro da Ordem.
- Eu sabia...
- É, imaginamos que desconfiasse. Serei seu mais novo informante aqui dentro, Ok?
- Ok!
- E também te darei aulas particulares de Defesa Contra Artes das Trevas toda terça e quinta-feira das sete às nove da noite, a pedido da própria Ordem.
- Nossa...nem acredito! – respondeu animado com o fato de ter aulas extras de DCAT – e oclumência, a gente vai praticar também?
- Sim, essa era outra coisa que eu queria te falar, será toda segunda no mesmo horário.
- Minha agenda vai ficar lotada desse jeito! – disse brincando.
Os dois deram uma breve risada.
- Ah...já ia esquecendo! Também serei o novo diretor da Grifinória!
- Mas assim tão novo?
- Pois é, acho que é falta de opção! – disse em tom de brincadeira.
E os dois riram novamente. “Até que esse professor de Defesa é legal!”
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Gente, eu acho que esse capitulo ficou um poquinhu mair que os outros, o que é bom, pois meus capitulos estavam ficando muito pequenos...
espero que estajam gostando da fic
e COMENTEM, por favor!!!!!!!
é importantante para eu saber o que voces estão achando dela....
tambem queria que dissesem o que acharam dos personagens criados po me!!!!!
bjs e ateh o cap. cinco!!!!
=D
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