Epílogo
Durante uma centena de anos a história da Bretanha confundiu-se com a herança bruxa. Não com pouco sofrimento estes separaram-se daqueles outros, ditos normais e apelidados de trouxas, e com o passar do tempo os bruxos assim como a Terra do Verão deslizaram para o esquecimento. O Lete dos Campos Elísios atravessava agora em plena Bretanha e separava as duas civilizações que foram perdendo o contato uma com a outra até que tudo não passasse de lenda.
Os monges de Glastonbury cuidaram do graal e o esconderam tão bem que nunca foi encontrado. A lança do destino foi entregue à própria Morte quando esta veio, por compaixão e atendendo súplicas ao Altíssimo, buscar aquele que a empunhou por mais de mil anos. Rowena usou o diadema como uma jóia e não um tesouro pois acreditava que ninguém estaria tentado a buscar poder num enfeite de cabeça, especialmente se fosse uma cabeça velha e tola como a dela. Griffindor, discordando dos atributos que Rowerna se conferia, fez o que disse que faria, escondendo a lendária Excalibur em seu chapéu. Ela seria vista novamente apenas quando um menino órfão, perseguido por uma profecia e um vilão das trevas, enfrentasse um basilisco nos porões do castelo, dali a um milênio aproximadamente.
Dragões, sereianos, centauros, testrálios, acromântulas, muitos seres ainda chegariam àquelas terras protegidas por magias de tempos imemoriais e sempre seriam acolhidos em Hogwarts pois seus fundadores amavam a vida acima de tudo. Exceto por um, que desapareceu para sempre nos braços da última Senhora do Lago.
Dias de aventura ainda aconteceriam naquele velho castelo pois a história nunca acaba enquanto houver um contador de histórias e uma criança disposta a ouvir.
F I M
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