O Tremor e o Temor.
Minha voz sucumbiu ao ver o que a Granger revelou aos meus olhos que nem com a claridade estavam acostumados ainda. Foi inevitável não deixar que o meu queixo caísse de uma altura de 1,75 e batesse no chão ao som do coração que demonstrou ganhar um ritmo fora do comum. Piscando várias vezes, além de esfregar as mãos nos olhos para tirar qualquer tipo de vestígio de sono só para ter certeza de que estava vendo o que meus olhos realmente viam não pude deixar de pensar que aquilo era uma brincadeira de muito mau gosto, principalmente depois de tudo que aconteceu. Mas pra falar a verdade, mesmo aquela notícia estando estampada na minha cara não consegui entender e muito menos imaginar o que eu, Draco Malfoy, tenho haver com aquilo.
- Sou toda ouvidos Malfoy. – Granger falou ainda com o braço esticando e visivelmente irritada.
- Hãn!? – não foi fingimento, eu estava, realmente, – juro por mim – atordoado.
- Não se faça de desentendido Malfoy!
- Mas...
- Explique-se!
- Mas... O que você quer que eu fale? – pedi sem tirar os olhos do mini-robe que ela estava usando que, dessa forma, deixava um par de pernas grossas amostra e que seduziam minhas mãos. Granger acompanhou meu olhar e percebendo aonde ele caia bateu com o jornal no meu rosto fazendo-me voltar ao mundo real.
– Você não está levando à sério isso? – balançou o jornal na minha frente com um pouco de pânico na voz. – Por favor, Malfoy, não teste minha paciência! Se você não sabe do que estou falando, o que duvido muito, então leia o que está escrito. – e dizendo isso jogou o jornal em meu peito que agarrei antes de cair no chão.
“A Volta do Terror”
Essa era a chamada principal na primeira página do jornal e logo a baixo estava uma imensa foto de um vilarejo, que muito freqüentei na época em que estudava em Hogwarts: Hogsmead. Mas estava bem diferente do que costumava ser. Suas ruas estavam tomadas de gente que corriam para todos os lados desesperadas, e mesmo a foto sendo preto e branca podia-se ver fumasse escura saindo de vários lugares ao mesmo tempo em que, bem ao canto superior esquerdo, uma imagem de caveira com uma cobra saindo de sua boca era vista – a Marca Negra - o que indicava que o lugar fora invadido por Comensais da Morte e pior ainda, houve mortes.
Ainda visualizando a foto deixei a Granger, falando alguma coisa que eu não entendia sequer um “a”, a porta e voltei-me para dentro de meu apartamento sentando-me no sofá. Puxei a mesa de centro para perto de mim de modo que poderia esticar o jornal ali. Ouvi ao longe a porta ser fechada, olhando rápido ao redor, percebi que a Granger havia entrado e se postava em pé com os braços cruzados em frente ao corpo, estava ofegante e podia-se ver que seus olhos estavam marejados.
- Isso não é possível... – falei em um sopro de voz enquanto que inconscientemente segurava meu anti-braço esquerdo.
“Não! Não estamos voltando no tempo ou que esta seja uma brincadeira, mas o que mais temíamos em nossos corações voltou a ser real. O vilarejo de Hogsmead, o único que ainda concentra uma grande quantidade de bruxos da Grã-bretanha, fora atacado ontem, dia 12, no final da tarde, pouco antes dos alunos da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, que faziam um dos muitos passeios que a escola oferece, retornassem para a escola.
Os moradores e donos dos muitos comércios que existe no vilarejo relatam que o ataque fora muito rápido e que não tiveram tempo de acionar a sessão de Aurores do Ministério da Magia, antes da Marca Negra – marca essa deixada por Comensais da Morte quando há casos de óbito – surgir no céu do vilarejo, bem em cima do famoso bar de Madame Rosmerta, que, graças a um esconderijo que há sob o balcão de seu estabelecimento, pode se esconder quando, um grupo de três Comensais, invadira o lugar.
‘ Aconteceu muito rápido. Minha única reação foi gritar para os que estavam no bar que havia Comensais em Hogsmead, pois os vi pela janela, logo em seguida eles invadiram meu bar explodindo a porta e só o que ouvi depois foram gritos e barulho de passos... Horrível! Pegaram o Sr. Brown...’ Reportou Madame Rosmerta aos prantos, enquanto tomava uma poção para os nervos. O Sr. Brown, a quem ela se refere, fora um de seus ex-maridos que estava de visita pela cidade e, infelizmente, não resistiu por perder muito sangue em decorrência de uma maldição desconhecida, mas que deixou o corpo do Sr. Brown com cortes profundos...”.
- Sectusempra... – externalizei com a voz baixa o feitiço que matou aquele homem, olhando para a Granger que confirmou com a cabeça, logo em seguida uma única lágrima escorreu por seu rosto que ela secou rapidamente com a mão.
Continuei lendo a reportagem tão assombrado com aquela notícia do que ficaria a anos atrás. As coisas poderiam não estar acontecendo como imaginava depois de minha volta a Londres, no entanto, isso era bem maior do que podia pensar ou querer. Enquanto minha atenção vagava pela notícia que lia sobre o ataque do dia anterior a Hogsmead, onde ainda citou que ouve vários feridos entre alunos e outras pessoas além de muitos estragos, ela foi acentuada mais ainda quando o meu nome - meu lindo, precioso e puro nome - surgiu. Nesse momento a calma que estava tentando controlar pelo fato de não deixar a Granger mais assustada foi mandada para os ares e me pondo de pé, comecei a ler em voz alta.
- “...Mesmo não possuindo grandes respostas para o acontecimento que abalou as estruturas da comunidade bruxa a muito custo construídas, após o período de trevas que enfrentamos anos atrás, não deixamos de achar interessante o fato do ataque ter ocorrido justamente alguns dias após o Sr. Draco Malfoy, 24, ter retornado a Londres. Não basta investigações para sabermos que os Malfoy foram uma família de adoradores de sangue-puro e que no fim fora constatada sua ligação com Aquele-que-não-deve-ser-nomeado. No entanto, sabemos que o único e mais novo herdeiro desta família, Sr. Draco Malfoy, fora parabenizado e inocentado de todas as acusações contra si, pelo próprio Harry Potter por ter, de alguma forma desconhecida para nós, ajudado o mesmo na destruição do Lorde das Trevas. Contudo mesmo tendo o grande Harry Potter como seu protetor, é de se desconfiar que a volta do ‘ex-comensal’ e o ataque a Hogsmead tenha alguma ligação...” Malditos! – terminei de ler jogando o jornal com força em cima da mesa levando as mãos à cabeça e bagunçando os cabelos. – Droga! Era só o que me faltava! Potter o meu protetor! Pu...
- Então? Explique-se Malfoy! – havia me esquecido que ela ainda estava na sala. Ih, parece minha falecida mãe falando!
- É isso que você quer que eu explique? Isso? – perguntei quase gritando apontando para o jornal. Granger arregalou os olhos assustada, mas quando voltou a falar parecia não ter deixado transparecer na voz.
- Exatamente!
- Sinto muito então. Mas não tenho nenhuma explicação para lhe dar.
- E mesmo se tivesse não me daria não é? – pergunto com aquele mesmo ar prepotente de superioridade que tem toda a vez que quer demonstrar indiferença e inteligência.
- Ainda bem que você é tão inteligente. – respondi com fingida indiferença porque na verdade o que eu queria mesmo era gritar com todas as forças que eu não tinha nada haver com aquilo. – Então, por favor, gostaria de se retirar? – pedi fazendo uma reverência indicando a porta com a voz contida. Ela arregalou os olhos de surpresa, com certeza, pelo meu autocontrole diante daquela situação, porque, diferente de mim, o Potter já estaria todo descontrolado e nervoso naquele momento.
- Não vou sair até que você fale alguma coisa. – batendo com um pé no chão. – Dê-me uma boa explicação Malfoy. Anda! Tenta me convencer de que você não tem nada haver com isso! – começou a gesticular perigosamente com as mãos e se tivesse uma varinha empunho com certeza meu apartamento já estaria todo destruído.
- Para quê você quer que lhe convença de que não tenho nada haver com isso se já está com uma idéia bem formada sobre quem é culpado? – perguntei mais uma vez apontando para o jornal e logo em seguida para ela que foi incapaz de me contestar, por que estava absolutamente certo. Mas é claro! – Por que ficou calada? – não esperando resposta continuei tentado deixar a voz mais normal possível, no entanto meu autocontrole estava se esvaindo com um balão deixando escapar sem querer o seu ar. E não demoraria muito pouco para explodir com ela e isso não é um momento muito bom de presenciar. – Porque é exatamente isso, não é? Sinceramente, não sei por que se deu ao trabalho de vir até aqui “disposta” a ouvir qualquer explicação se tem a absoluta certeza de que fui EU que provoquei isso. Ta perdendo seu tempo, Granger, então, por favor, saia! – pedi mais uma vez agora entre dentes.
- Não... não é isso... – o tom autoritário de ainda a pouco não estava mais ali.
- Então o que é? – perguntei dando um passo em sua direção, ela nem sequer se mexeu. – O quê? Fala!... Não acredito que... – e comecei a rir. Uma risada estridente e um pouco forçada eu confesso, mas da mesma forma que comecei parei, instantaneamente. – Não seja tola Granger, porque, pode não parecer, mas não acredito que você represente bem esse papel. Do que adiantaria você ouvir que não tenho nada a ver com esse ataque – o que é verdade – se você não vai acreditar e mesmo que acredite – o que considero impossível – você argumentará tanto que dará no mesmo? Não preciso de apoio de alguém que não acredite inteiramente em mim.
- Tam-também não é isso...
- Então fala criatura! – berrei não agüentando ela baixar a guarda assim tão facilmente o que a fez fechar os olhos e prender a respiração.
Ficou calada alguns segundos, esfregando uma mão na outra, acredito que em um gesto de nervosismo, até que por fim falou: - Desculpa... se... demonstrei estar com concepção formada em relação ao que houve me Hogsmead... – agora foi a minha vez de arregalar os olhos de surpresa. – Mas, você poderia entender que é difícil...
- Acreditar que as pessoas possam mudar? – a interrompi. Sabia que estava muito bom para ser verdade. – principalmente se essa pessoa fez tanta coisa errada quanto eu? Eu também não acreditava nisso até acontecer comigo. E... por favor, Granger, vai embora! Deixe-me em paz! Quem você está pretendendo enganar querendo fingir o impossível? Vai confabular com o Potter e com os Weasley uma maneira de descobrirem que tudo é a culpa do Malfoy, o ex-comensal da morte... – bati com a palma da mão no anti-braço esquerdo, em cima da Marca Negra que mais parecia uma tatuagem envelhecida. - que voltou só para se vingar do que quer que seja.
Nada mais importava. A raiva me consumia mais que qualquer coisa. Quem ela pensa que é vindo na minha própria casa desconfiando de mim? Se um dia havia imaginado que poderíamos sequer ser “amigos” de risadas, essa idéia acabava de ser enterrada. Oh Mérlim, por que ela não pode sumir da minha frente levando consigo aquela cara de mulher ofendida. Era eu que estava sendo ofendido e não ela.
- Eu pensei que depois do que aconteceu ontem eu poderia... poderia acreditar em você. – começou a falar lentamente andando em direção a mim. E eu mais parecia um hipogrifo enfurecido preso em uma jaula, andando de um lado para o outro. – Você parecia tão...
- Frágil? Sensível? Humano? Ou tudo isso junto: um homem demonstrando suas fragilidades e sentimentos? – perguntei com desdém. – Parabéns Granger, você foi a única que presenciou o lado frágil de um Comensal da Morte...
- PÁRA de falar que você é um Comensal da Morte!
- Mas é o que eu sou! É o que você acredita que eu sou mesmo tendo acontecido tudo que houve ontem e, veja bem, estou falando de tudo. Mesmo assim, serviu para algo? Serviu para nada! Nada, Granger! Por que na primeira as desconfianças caem em cima de quem? Do Malfoy, o menino mal, que foi um excelente ator ao demonstrar fragilidade para seduzir a mente brilhante do trio maravilha. Foi ou não foi isso que pensou depois do que leu? Responde Granger, foi ou não foi?
Com a perda do autocontrole que tentava manter inutilmente sequer percebi que havia me aproximado dela e que a segurava firmemente pelos braços sacudindo-a na medida em que minha voz vibrava de raiva. Percebendo a que ponto havia chegado ao ver pânico naqueles olhos castanhos marejados soltei-a virando-me de costas. Os segundos que se passaram foram tão longos e constrangedores para mim quanto foram perplexos e, talvez, doloroso para ela.
Enquanto respirava profunda e lentamente para tentar colocar as idéias em ordem e me controlar para não explodir mais uma vez com ela quando visse que não tinha feito um bem para si própria e saído de meu apartamento, não ouvi um barulho que fosse que indicasse isso. Certo do que havia pensado, quando virei, passando uma das mãos freneticamente entre os cabelos, ela ainda se encontrava ali, no mesmo lugar que eu havia largado, de olhos fechados enquanto lágrimas constantes saiam de seus olhos percorrendo um caminho ate cair em seu colo. Aquilo me fez sentir o pior das criaturas, péssimo mesmo, o menor dos vermes. Minha repulsa interna engrandeceu, cravando mais ainda suas garras afiadas dentro de mim, quando ela, ao abrir os olhos, massageou o lugar que minhas mãos marcaram seus braços.
- Desculpa. – pedi sinceramente dando um passo em sua direção, ela deu um passo para trás virando seu rosto para lado como se eu fosse indigno de seus olhar. O que, particularmente, eu achava, pelo menos naquele momento.
- Nunca... mais... toque... em mim... ouviu bem? – falou entre dentes, mas tentando manter a calma. Aquelas palavras fizeram alguma coisa pesar no meu estômago. – tudo que aconteceu ontem – abriu os olhos – foi porque eu acreditei em suas palavras. E, pode acreditar ou não, eu havia, intimamente, concordado em lhe dar uma chance de demonstrar alguma coisa de bom que possa oferecer e esta idéia ainda permanece em mim, mesmo seu passado sendo tão obscuro quanto de seu pai. – sua voz saia tão fria que estava começando a desconfiar que todo o ambiente estava começando a ficar igualmente frio. E ela me olhava com tanta profundidade que tinha certeza que minha mente estava sendo toda vasculhada. – Mas se eu descobrir que existe um dedo seu sujo em algo, pode ter certeza Malfoy, não vou descansar até te ver apodrecer em Azkaban. – fitou-me com ódio antes de sair batendo a porta com força. Segundos depois a mesma foi escancarada e como se fosse um vendaval a Granger rompeu por ela pegando seu jornal que ainda estava em cima da mesa – Esse é meu, compre um pra você. – e saiu de novo batendo a porta como se não tivesse geladeira em casa.
- Maluca!... Obrigado! – sussurrei meio que sorrindo para a porta, no entanto, aquelas palavras pesaram em mina cabeça mais do que deviam.
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Apertando o jornal com toda a força que podia, como se o coitadinho tivesse culpa de alguma coisa... E teve! Na verdade não teve não... O que importa é que adentrei meu apartamento, definitivamente, como um furacão. Nem ao menos me dei o trabalho de respirar, profundamente, de forma que pudesse pensar com mais calma, quando uma massa vermelha cobriu minha vista me apertando como se eu fosse fugir a qualquer momento. Na verdade eu até fugiria, de susto, mas meus reflexos estão tão lentos quanto uma lesma, não, lesma não, porque lesma me lembra do... do... vizinho... Ah não! Por que isso agora heim? Caramba! Que giro de 180° minha vida deu, hein! E eu pensando que não teria maiores emoções depois que o Lorde das Trevas escafedeu-se. Aff!
- Mione, onde você estava? – perguntou-me Gina me radiografando dos pés a cabeça. Ouvi a pergunta mais não respondi e o que estava tentando de todas as formas possíveis evitar acabou acontecendo: me joguei nos braços de Gina chorando copiosamente com o jornal ainda apertado em uma das mãos.
Não sei quanto tempo fiquei agarrada a minha amiga chorando. Tinha noção de poucas coisas como uma mão passando delicadamente na minha cabeça em um toque que eu conhecia tão bem quanto outro que me deixava acalmar diante de qualquer coisa.
- Mione está tudo bem! – falou Harry ao meu lado, baixinho, enquanto Gina, de alguma forma, tentava me arrastar para que pudéssemos sentar e quem sabe me fazer parar de chorar com medo de que eu desencadeasse um dilúvio.
Enxugando as lágrimas ainda respirando com dificuldade, afundei em minha poltrona e só após sentir que já estava bem mais calma olhei para meus amigos que estavam sentados no sofá olhando-me com cautela. Só aí percebi que os dois estavam com olheiras enormes abaixo dos olhos, além de Harry estar vestido como se fosse para uma batalha a qualquer momento.
- Por que você não respondeu ao nosso recado Hermione? Estávamos todos preocupados com você, principalmente depois do que aconteceu ontem. – perguntou Gina com preocupação. Mas... acho que estou perdendo alguma coisa.
- Como assim? Que recado? – perguntei.
- Como que recado? Esse recado! – disse Harry apontando para um pedaço de pergaminho que estava em cima da mesa debaixo de um vaso.
Peguei o pedaço de pergaminho lançando olhares intrigados para Harry e Gina. Como não vi isso antes? O abri e me pus a ler.
Hermione,
Fique lhe esperando até tarde da noite, mas você não apareceu.
Entre em contato o mais rápido possível!
Coisas aconteceram e Harry precisa de sua ajuda.
Gina.
- Como você não o viu Hermione? – perguntou Gina, fazendo-me voltar ao mundo real. Minha cabeça estava rodando enlouquecidamente. – Esperamos por você a noite toda na casa de meus pais, mas...
- Eu queria vir atrás de você, mas Gi não me permitiu. – colocou Harry lançando um olhar mortificante para a esposa.
- Eu pensava que, o fato de você não ter visto o recado se daria de forma que estava muito cansada a ponto de não notar qualquer coisa em seu apartamento. Imaginava que estaria no St. Mungus trabalhando até tarde e por isso não notou o recado. E, seria injusto atrapalhar seu descanso depois de tudo que aconteceu...
- Tudo o que? – perguntei alarmada.
- Entre você e Rony. – revirei os olhos nas órbitas. Por um segundo meu coração assim como a boca de estomago congelaram. Mas, também não tinha como ela saber tudo que aconteceu... ontem. – Mesmo que você não confesse,eu sei que está mal com isso.
Eu ia abrir a boca para retrucar quando Harry levantou-se do sofá rapidamente e se pôs a andar. – Desculpe, mas não vim aqui para falar do que Hermione está ou não sentido em relação ao término com o Rony, mas sim sobre aconteceu ontem em Hogsmead.
- Claro! – falamos eu e Gina em uníssono.
- Acredito que você já tenha lido o Profeta Hermione e agora já esta a parte de tudo. – concordei com a cabeça mostrando o pedaço de pergaminho amassado em minha mão. – Então com certeza já sabe a quem ele se refere em relação ao ataque, não?
- Draco Malfoy. – respondi com um sopro de voz. Aquilo doeu.
- Exatamente! E então? – estancou virando-se para mim e me encarando como se fosse a coisa mais preciosamente informativa que ele já viu na
vida. Atrevo-me a dizer que havia até um pouco de obsessão naquele olhar.
- Então o que? – não tinha entendido mesmo.
- Hermione, o que está acontecendo com você? – perguntou ele com irritação na voz. – Você parece que esta área, perdida em tudo que está acontecendo...
- Calma aí Harry, eu não tenho o dever de saber de tudo não. E sim, estou área sim! Como você esperava que eu estivesse depois de ter lido o que li depois de tantos anos vivendo uma vida normal, hein? Queria que eu tivesse um plano todo bolado na minha brilhante cabeça? – perguntei tão ou mais irritada que ele. Droga quem ele pensa que sou? Uma máquina?
- É... era mais ou menos isso sim. – falou baixo, soltei um bufo de indignação levantando-me da poltrona.
- Harry, você deve se acalmar. – pediu Gina enlaçando a mão do marido na sua, ainda sentada. Olhando para mim continuou. – Mione, o que o Harry estava querendo perguntar é se você sabe de alguma coisa que possa nos dizer se o Malfoy tem alguma coisa a ver com isso?
Fiquei parada, assimilando aquela pergunta. Realmente não sabia o que responder. Se eu falasse que o Malfoy é o meu mais novo vizinho e que tinha acabado de sair do apartamento dele fazendo aquela mesma pergunta, Harry iria ate lá fazer ele mesmo suas perguntas e contestações e da forma como estava, a ponto de explodir, não duvidaria nada que os dois acabariam se matando naquele lugar. E se eu falasse que não sei de nada estaria mentindo para meu amigo, coisa que não consigo fazer por muito tempo e se, depois de um tempo Harry descobrisse, não posso nem imaginar.
- Ainda não tive tempo para refletir sobre isso. – respondi não os encarando.
- Quê? – agora foi à vez de Gina se mostrar irritada. – Mas... Acredito que já havia dado tempo o suficiente para você tirar alguma conclusão do que leu depois do bilhete que chegou hoje de manhã para você. Hermione, o que está acontecendo? Onde você estava? Aparatamos aqui a mais de 20 minutos e não encontramos você, ficamos preocupados!
Não disse que mais cedo o mais tarde eles acabariam descobrindo que eu estava de alguma forma, mentindo. Anos e anos de convivência ajudaram pelo menos nisso. Não havia como enganá-los, principalmente quando esta cara que denuncia que alguma coisa está errada, está estampada em mim. Respirando profundamente enquanto procuro uma forma de lhes falar onde estava, uma coruja entra pela janela assustando todos, deixando cair, em cima da mesa de centro, um envelope com o emblema do St. Mungus e em segundos depois a campainha toca, nos assustando mais uma vez. Gina avança até a porta em passos firmes e a escancara, acredito que com a intenção de demonstrar que aquela visita não é bem vinda, no entanto quem passa por ela é ninguém menos que... Adivinhem? Quem acertar dou um tapa na nuca por responder o que eu não queria saber e só estava ironizando... Ele mesmo, Draco Malfoy! Aff!
- Chegou a hora de demonstrar se quer mesmo me ajudar, chefi... – entro de cabeça baixa, passando a mão exaustivamente na nuca, mas sua voz foi morrendo na medida em que encarava minhas visitas.
- O quê...
- Malfoy? O quê...
- Não acredito que não falou que sou seu novo vizinho Granger? – colocou indevidamente sarcástico olhando para mim.
No entanto, não tive tempo nem para pensar numa resposta, pois, Harry avançou em direção ao Malfoy colocando sua varinha no seu pescoço do outro que apenas levantou as mãos para o alto.
- O que ele está fazendo aqui Hermione? – perguntou entre dentes, mas sem tirar os olhos do Malfoy.
- Harry, muita calma...
- NÃO venha me pedir para ficar calmo! RESPONDA, HERMIONE, o que
ele está fazendo aqui?
- Só respondo se você abaixar essa varinha. – prontifiquei cruzando os
braços na frente do corpo.
- O quê? - perguntou só agora desviando de Malfoy e me olhando mortificado e surpreso.
- Já disse que só respondo quando você abaixar essa varinha! Você está na minha casa e não permitirei nenhum duelo aqui. Já basta tudo isso estar acontecendo para ver vocês dois se matando aqui dentro!
- Harry, Hermione tem razão. Abaixe a varinha porque com certeza ela tem alguma boa explicação para nos dar. – mesmo com a intenção de me ajudar notei que a voz de Gina estava bem carregada de fingida ajuda.
Harry ainda me encarou alguns segundos antes de abaixar a varinha soltando um bufo de exasperação e virando-se de costas falou. – Agora, responda.
- Descobri ontem à noite que o Malfoy virou meu vizinho. – Gina arregalou os olhos olhando Malfoy que, estava não sei por que, como uma cara de quem tava se divertindo com tudo aquilo. – Ele comprou o apartamento ao lado que era da Sra. Macllem. E onde eu estava quando vocês chegaram, era justamente no apartamento dele lhe dando essa notícia e tentando descobrir se ele tinha alguma coisa a ver.
- E ela descobriu que não tenho.
- Alguém pediu sua opinião? – perguntou Gina voltando a si. Malfoy lavou as mãos para os altos indicando rendição.
- Que esposa estressadinha você foi arrumar, hein Potter!
- Malfoy, não teste minha paciência. Só não te azaro porque Hermione, não sei por que, não me deixa. – falou dando dois passos em direção para Malfoy, com o dedo indicador erguido.
- Cala a boca Malfoy! – coloquei com a voz cansada.
- Então era lá que você estava... Espero que tenha levado pelo menos sua varinha. – falou Harry e eu engoli em seco – Ah Hermione! Não acredito! Que tipo de bruxa você é? Esqueceu o perigo que esse cara representa?
- Que perigo eu represento? – Malfoy perguntou, mas fingi não lhe ouvi e pelo o que percebi não fui a única, apenas Gina revirou os olhos nas órbitas.
- Errei! Confesso que errei. Mas... não sei o que me deu Harry. Quando li a notícia agi por impulso e fui até a casa dele...
- Desde quando você age por impulso? E você não deveria ter ido ate lá! Poderia ter acontecido alguma coisa com você. Esse cara não é confiável! – sentenciou.
- É... posso fazer uma pergunta? – pediu Malfoy e não esperando resposta continuou. – Por que vocês estão falando como se eu não estivesse aqui?
- CALA A BOCA MALFOY! – gritamos os três.
- Desculpa, foi só uma pergunta...
- Hermione, não vou engolir essa sua falta de atenção e precaução, mas de que jeito você esta pretendendo ajudar o Malfoy. Porque se não estou enganado foi isso que ele veio lhe pedir quanto entrou...
- Exatamente! Como pretende me ajudar Granger? – pediu Malfoy com interesse. Ah eu tava ferrada! Como explicar isso para o Harry.
- É... eu posso ler a minha correspondência primeiro? – pedi com a cara mais lavada do mundo. Harry e Gina arregalaram os olhos para mim.
- Boa saída Granger! – disse Malfoy balançando a cabeça negativamente.
Dessa vez tive que concordar com ele. Mas antes mesmo que eu pudesse abrir o envelope ouvi a voz do Malfoy.
- No entanto, acho que você não deveria se dar ao trabalho de ler o que está escrito. Recebi uma igualzinha momentos antes de vim até aqui, o Sr. Wancroft pede encarecidamente para comparecermos no escritório dele antes de irmos para o departamento. – falou olhando pela janela.
- Como você sabe que é a mesma? – desafiei.
- Por que estava dizendo que... – ele tirou a sua carta do bolso abrindo a e começou a ler. – aqui. “A Dra. Granger está recendo o mesmo aviso e desejo que os dois, juntamente, compareçam em minha sala antes do expediente”. – terminou sorrindo para mim. Coloquei a carta de volta na mesa.
- Já que não foi necessário ler coisa alguma, bem que você poderia responder de que forma pretende ajudar o Malfoy, Hermione? – pediu Gina. Ah ruivinha de uma figa. Se conheço bem o Harry ele não estava lembrando de nada.
- Verdade. – falou Harry. Não disse.
- Malfoy, você poderia se retirar, por favor? – pedi educadamente indicando a porta que Gina prontamente se pôs a abri-la.
- Granger, você é surda? Não ouviu o que acabei de ler? Sr. Wancroft disse que deseja nos ver juntos, então só saio daqui com você. – falou andando calmamente e sentando na minha poltrona favorita. Foi inevitável não olhar para Harry e Gina que estavam tão ou mais perplexos que eu.
- Custa alguma coisa você esperar por Hermione na sua casa, Malfoy? É aqui do lado não é? – pediu Gina indicando a porta.
- Sim, você está certa, Sra. Cicatriz, mas quem me garante que a Granger vá me chamar para irmos juntos para o St. Mungus? – perguntou me encarando com aquele sorriso cínico. Arg! – Além do mais, ela disse que vai salvar minha pele de algum jeito então, não posso ficar longe. E, antes que perguntem, eu respondo, não vou comparecer ao St. Mungus sozinho sabendo que meu nome saiu no jornal e que todo mundo está desconfiando de mim...
- Por que será? – perguntou Gina ironizando.
- E a Granger representa respeito... – continuou como se não tivesse ouvido nada. - e não vou deixar de abusar disso, já que vai me ajudar a limpar meu nome de novo. Não é chefinha?
- Harry e Gina, por favor, vamos ao meu quarto, não estou afim de discutir. – coloquei indo em frente.
- Se comporte Malfoy. Uma digital em um lugar indevido e você vira comida pra doninha. – falou Harry logo atrás de mim.
Abri a porta de meu quarto dando espaço para que Harry e Gina entrassem, no entanto, não a fechei por precaução. Antes mesmo que algum dos dois pudesse falar algo, eu o fiz. – Não foi ele.
- O que você quer dizer com “não foi ele”? – perguntou Harry pasmo.
- Não sei, mas sinto que o Malfoy esta tranqüilo demais...
- Isso não quer dizer nada Hermione. – sentenciou Gina. – Ele pode estar muito bem fingindo o que não é difícil de ser.
- O que você descobriu enquanto estava lá Hermione? – pediu Harry sentando-se em minha cama com aquela roupa suja. Vou mandar a esposa dele lavar se sujar um tiquinho meus lençóis brancos.
- Fui ao apartamento dele e lhe mostrei a notícia. Ele ficou tão pasmo quanto eu e se irritou bastante quando viu seu nome lá...
- Porque queria que ninguém desconfiasse dele. – disse Harry como se fosse o obvio.
- Harry, você poderia me deixar falar, por favor? – pedi irritada. Ele nada respondeu.
E comecei a relatar sobre o que aconteceu no apartamento do Malfoy naquela manhã. Claro que não mencionei minha mudez ao ouvi-lo dizer todas aquelas coisas e muito menos falei sobre a forma como ele se descontrolou e avançou para mim deixando marcado meu braço. Graças a Mérlim, nem Gina e muito menos Harry haviam notado a marca que agora já estava bem menos vermelha e quase imperceptível. No entanto, mesmo ao falar toda a “magoa” que o Malfoy sentia de nós ao tacharmos como o culpado de tudo não foi o suficiente para convencer Harry de que o Malfoy poderia não ter culpa alguma.
- Antes de eu sair de lá, foi inevitável e impossível não usar a legilimência contra ele...
- O quê? Você usou a legilimência? – perguntou Gina espantada.
- Mas Mione, você não disse que nunca mais usaria depois...
- De ficar em coma por três dias e quase morrer ao tentar te ajudar a não ficar louco? – coloquei.
- Você falando assim até parece que se arrepende do que fez, além de me deixar culpado. – Ah, é nessas horas que dá vontade de pegar o Harry no colo e encher de carinho. Mas essa síndrome de que se acha culpado de tudo às vezes irrita.
- Não me arrependo e até faria de novo se fosse necessário. – e era verdade. – Sim! Usei. Concordo que foi rápido e que o Malfoy pode ser um excelente oclumente quando quer, no entanto, não encontrei nada que pudesse nos ajudar a desconfiar mais ainda nele.
- Mas, eu ainda acredito que isso sejam argumentos fraquíssimos para você afirmar que não foi ele. – Harry disse levantando-se.
- Eu sei, mas... – olhei pela porta e Malfoy ainda estava sentado em minha poltrona, no entanto o que vi me fez rir intimamente: Cafetão e bichento estavam, respectivamente, com a cabeça em cima da perna dele e enroscado no seu colo, enquanto Malfoy, com um ar um tanto surpreso, afagava o cocuruto dos dois. Nossos olhares se encontraram me fazendo voltar à atenção para Harry e Gina. – Não teria como ele ter feito isso sozinho e muito menos estado lá ontem...
- E podemos saber o porquê? – pediu Harry com um semblante intrigado e Gina me olhava com interesse, como se estivesse me estudando.
- Porque passou o dia todo no St. Mungus e à noite... à noite fomos jantar. – fechei os olhos esperando a explosão que não veio. Lentamente fui abrindo os olhos e dei de cara com Harry e Gina me olhando de boca aberta como se nunca tivessem em visto.
- Jan-jantar? – Harry gaguejou.
- Eu sei, eu sei. Desculpa não ter avisado nada, mas eu tinha que descobri alguma coisa. Não é vocês que vivem dizendo que sempre pego as coisas no ar facilmente, então era essa minha intenção. Passar boa parte do tempo perto dele para poder descobrir alguma coisa, pegar um deslize, não sei...
- Mas, Hermione, um jantar? Quando falei que deveria tentar descobrir alguma coisa estava me referindo ao método normal: investigação. E não jantando com... com o inimigo. – eu já ouvi isso em algum lugar. Sinto isso! – Estamos falando de um Comensal da Morte. De Draco Malfoy. Não é de qualquer pessoa...
- Ou um ex-comensal, não sabemos ainda não é Harry. Não foi você mesmo que pretendia dar uma chance a ele quando voltasse?
- Mas não nessas circunstâncias. Não depois de um ataque onde houve mortes. Desculpe Hermione, não vou cometer o mesmo erro que Dumbledore cometeu com Snape...
- Mas ficou comprovado que Snape estava todo o tempo do nosso lado, assim como ele se juntou a nós no final. Admita Harry, Malfoy ajudou muito, principalmente quando Gina foi seqüestrada. – falei quase suplicando. Harry abriu a boca para falar, mas nada saiu. Tinha pegado em seu ponto fraco: o seqüestro de Gina.
- Sim, admito que Malfoy ajudou em um momento que não tínhamos mas esperanças. – falava Harry olhando para a Gina que estava de cabeça baixa, mergulhada em seus pensamentos. – Mas... não sei se consigo confiar nele agora.
- Então, façamos o seguinte... – começou Gina voltando de seu passeio. – Assim como Harry, não sei se consigo acreditar que o Malfoy realmente tenha mudado. E acredito Hermione, que você não está inteiramente convicta do mesmo... – abaixei a cabeça em sinal de que ela esta certa. – Então, vamos esperar que o Malfoy nos prove de que é inocente, enquanto isso investigamo-lo. É melhor ter o inimigo por perto, tramando sob nossos olhos do que longe de nossos olhos.
Harry e eu ficamos um tempo calados, estudando a proposta de Gina. Aquilo era melhor do que eu esperava. Claro que eu não estava achando que Harry ou qualquer outra pessoa fosse concordar com o que eu estava querendo fazer, no entanto, aquela poderia ser a melhor saída para ambos. Enquanto eu estivesse em busca dos responsáveis pelo ataque eu estaria, ao mesmo tempo, em busca da inocência do Malfoy ou provando que ele está por trás de tudo.
- Gina tem razão. – ponderou Harry. – Vamos fazer isso, no entanto ele nada saberá de nosso plano, evidente. – levantando-se. – Vou passar no ministério, tem algumas coisas que preciso verificar antes de qualquer coisa. Depois do expediente gostaria que você fosse em nossa casa, Hermione, Émilly não para de perguntar por você e precisamos conversar sobre o que aconteceu. Digo, conversar melhor.
- Claro, Harry, precisamos entender o que aconteceu. O Profeta diário nunca foi um bom detalhista.
- Ainda bem que você me compreendeu. – disse Harry piscando para mim. – Vamos Gina? – esticou a mão para Gina que pegou sem hesitar. – Vamos esperar você na sala enquanto se arruma. Não se preocupe.
- Obrigada. – agradeço fechando a porta logo em seguida a saída dos dois, indo, logo em seguida, em direção ao banheiro.
Respirando profundamente, no entanto sem poder aproveitar daquele banho para desestressar, saio do banheiro e volto à sala, momentos depois devidamente arrumada para comparecer no St. Mungus e encarar o que estiver para acontecer. Sorrindo para mim Harry e Gina desaparatam de minha sala em um rodopio.
- Granger, você pode tirar essa escova de limpar sapatos de cima de mim? – pediu Malfoy, fazendo-me virar para ele e ver que ainda se encontrava na mesma posição - tanto ele quanto meus animais.
Fazendo um barulho com a boca, bichento sai de seu colo graciosamente, se enroscando logo em seguida em sua cesta de dormir enquanto Malfoy tocava levemente na cabeça de cafetão que, parecendo entender o que significava, tirou sua cabeça de cima da perna dele e deitou no chão.
- Parece que gostaram de mim! – falou olhando para mim sorrindo como uma criança.
- Não! Só estão tentando te seduzir para ganhar algo em troca. – falei irônica.
- Que seja! Não gosto de bicho.
- Então vamos logo.
- Sim senhora, chefinha. – e em um rodopio ele sumiu da minha vista. Quem dera se fosse pra sempre.
- Dai-me forças! – pedi olhando para cima antes de aparatar.
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N/A:Calma Gente... muita calma nessa hora... pensem por esse lado... se vcs fizeram alguma coisa comigo ñ vão saber o final dessa historia =D (cara de inocente!)
Sim... Olha o capitulo novo... e ai gostaram???
espro q sim...
+ ñ sei... sinto q faltou alguma coisa... ñ sei.. to meio perdida ainda pq o escrevi em dois dias... ta certo q ñ é pouco tempo... + ñ sei.... por isso acredito que haverá alguma mudança nessa cap... e se houver, ñ se preocupem que aviso blz...
B-jão bem grandão pra minha Super Beta *CeLe* (Marcele bezerra): Menina, eu pensei q vc tinha me abandonado por causa de minha demora... + ainda bem q ñ (autora dançando uma especie de conga) uhuuu q otimo... e ñ se preocupa ñ, tbm tv meus contratempos =****
Vamos aos coments:
Anna Fletcher: hihihih... concordo interiamente com vc moça, tbm me comportaria como uma tarada diante de um lioro lindo daquele... nossa!!! hihih q gostou do q saiu no profeto, espro q sim e por favor moça ñ morre ñ seus coments são importantissimos =D =*** e desculpa.
Rhaissa.Black: Que bom q gostou viu... seus "lindos e perfeitos" me fizeram lagrimar de tanta satisfação..hihih.. e espero q tenha gostado desse cap viu... be-jus b-jus e desculpaa
NaH Potter Malfoy: ohh moça brigadinhu viu e ñ sei como tenho a cara de pau d pedir desculpas depois d tanta demora... + ta ai o cap viu.. espero q tenha gostado.
Mione Malfoy: Olha... seu nominho combina com a FIC, hihi... Ah, somos duas então, pq eu tbm ñ pensaria em nada viu... e bem, se tratando de Hermione Granger, é aceitavel... hihih b-jus moça, valeu e desulpaa.
Tete granger ahhh adorei os adjetivos para minha historinha viu, msm msm... bigadinho e espero q tenha gostado desse cap... Sorry pela demora!!!
Tanne: ahhh sangue novo da area.. q otimo, fico super-mega-ultra feliz por vc estar acompanhando minha fic.. msm... seja bem vinda moça e ñ está enxendo ñ... seus comentes são muito bem vindos por mim assim como alguma cirtica viu... b-juss e muito obrigada alem de DESCULPAS!!!
Teresa: Q bom q gostou moça (dandos pulinho na frente do pc =D ) Ja melhorei e com isso esta ai o cap... b-juss e muito obrigadinha... sorry pela demora tbm!
Melissa: Aiii estou vibrando (alá Sra. Weasley) com todas as leitoras novas que estão acompanhando minha fic.. muito obrigada moça, msm... por tudo e ainda bem q gostas d cap's grandes, somos duas... e vc riu? ahh q bom, minha intenção esta sendo aceita então... =D e espero q sua curiosidade em relação a noticia tenha acabado e que ela tenha aumanetado em relação ao que vai acontecer nos proximos caps...o q o Draco fez pra Maire... bem... será que coloco no proximo cap??? hum... ñ sei hihihh (risada medonha)... pra vc demorei super pouco pra postar hihih... dois dias!!! b-juss e muito obrigada!!
E para os que ñ comentam + acompanham minha fic.. um muito obrigada a cada um de voces, pq sei q estão ai, em alguma lugar + estão =D
b-juss e até o proximo =D
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