Lembranças de um bom passado



Está aí o 3° capítulo postado, esse é mais R/Hr! Espero que vocês gostem!

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Harry, Ron, Hermione e Ginny passaram o resto do dia juntos. Os dois casais estavam muito felizes pelo que acontecera com eles nos últimos dias, Harry acabara de derrotar seu grande inimigo e estava junto com Ginny mais uma vez, Ron havia completado sua educação em magia e havia se tornado auror (é claro que isso aconteceu graças a um “pequeno” empurrãozinho de Hermione), coisa que deixara o Sr. e a Sra. Weasley muito orgulhosos e fizera a renda da família aumentar bastante, Ginny virara professora de feitiços em Hogwarts e Hermione também virara professora, de Transformação! E finalmente conseguira levar o F.A.L.E. adiante, com suas famosas palestras à comunidade bruxa, que, com certeza, estavam dando um notável resultado, pois agora os elfos queriam ser libertados e a grande maioria dos bruxos parecera que aprenderam o que é trabalho escravo e resolveram acabar com ele.
Passaram a tarde toda falando das novidades, aproveitando o tempo juntos. Mas, mesmo assim, ninguém estava lembrando do aniversário de Harry. Ele já estava se sentindo meio mal com isso! Era uma coisa meio sem importância, mas Harry queria que não esquecessem, por que, afinal, aquele estava sendo o melhor aniversário de sua vida.
Mais tarde, os dois homens subiram até o quarto de Ron pra conversar e Hermione e Ginny foram tomar banho. Harry se apoiou na cômoda enquanto Ron entrava, com um sorriso de orelha a orelha.
- Então, Harry... ou será que devo te chamar de cunhado?... você finalmente percebeu que ama a minha irmã!
- Eu sempre amei sua irmã! E já tinha percebido isso faz muito tempo!
-É, mas você terminou com ela mesmo assim!
- Claro! Eu não podia deixar a Ginny correndo perigo por minha causa!
- Garanto que ela não teria se importado de correr perigo por você! Cara, você não sabe, mas a Ginny ficou te esperando, ela não teve mais nenhum namorado depois de você! Nem dormir direito ela dormia! Nossa, eu posso contar nos dedos de uma mão as noites em que eu não a ouvia andando pela casa... as horas em que ela não ficava no quarto chorando... as vezes em que ela veio se juntar a nós para o jantar! Todas as vezes que chegava uma coruja ela se desesperava querendo ver a carta, com a esperança de que era você que estava mandando, dizendo que estava tudo bem e que logo você ia voltar! Quantas vezes eu a vi ler freneticamente o Profeta Diário com o medo nos olhos pelo fato de não saber se você estava vivo ou não! – Ron fez uma pausa e encarou o amigo - Harry, vou te dizer uma coisa: minha irmã nunca foi de chorar, aliás, ela sempre foi bem forte pra tudo, mas eu a vi chorando muitas vezes pelo medo do seu sofrimento, pelo pânico que a sua morte gera para ela! Ela te ama, Harry! De verdade! Não a abandone nunca mais! Ela precisa de você! Abandoná-la para fazê-la bem foi a pior coisa que você fez a ela! Agora que você voltou, eu posso ver o brilho da vida nos olhos dela novamente, posso ver aquele sorriso cheio de alegria brotar em seu rosto mais uma vez. Não deixe que essa luz se apague! Não tente acabar com esse sentimento porque ele é mais forte que vocês! Nunca a deixe!
Ron olhava para Harry com uma expressão muito séria e dura, mas, ao mesmo tempo, bondosa e preocupada. O amigo havia crescido muito nos últimos tempos, Harry estava percebendo isso agora... percebendo que Ronald Weasley havia deixado de ser esquentado, irresponsável, infantil e como dizia Hermione deixara de ter “a amplitude emocional de uma colher de chá”! O homem estava visivelmente preocupado com sua irmã mais nova, preocupado com os sentimentos dela, talvez fosse por isso que ele e Hermione estavam se dando tão bem... Ela corrigira seus defeitos, e ele os dela... Eles realmente se completavam! A amiga nunca parecera tão leve e tranqüila, ela já não era mais estressada como antes, ganhara um pouco da personalidade de Ron. E Ron também ganhara um pouco da responsabilidade e amadurecimento de Hermione.
Harry se sentiu muito feliz por pensar na união dos amigos. Era muito bom isso! Eles sempre haviam brigado, desde que Harry os conhecera, eram sempre o oposto um do outro! Harry se lembrava com clareza daquele primeiro encontro no Expresso de Hogwarts, se lembrava como se fosse ontem...
Ron ia executar um feitiço para deixar seu rato amarelo quando Neville Longbotton e uma menina apareceram na porta da cabine.
- Alguém viu um sapo? Neville perdeu o dele. – perguntou a garota com um tom de voz mandão, e uma expressão no rosto exatamente igual. Ela tinha os dentes da frente um tanto grandes, cabelos cacheados muito cheios e já estava de uniforme.
- Já dissemos a ele que não vimos o sapo – respondeu Ron, mas a menina não estava escutando, olhava para a varinha na mão dele.
- Você está fazendo mágicas? Quero ver.
Sentou-se. Ron pareceu desconcertado.
- Hum... está bem.
Pigarreou.
- Sol, margaridas, amarelo maduro, muda pra amarelo esse rato velho e burro.
Ele agitou a varinha, mas nada aconteceu. Seu rato continuou cinzento e completamente adormecido.
- Você tem certeza de que esse feitiço está certo? – perguntou a menina. – Bem, não é muito bom, né? Experimentei uns feitiços simples só para praticar e deram certo. Ninguém na minha família é bruxo, foi uma surpresa enorme quando recebi a carta, mas fiquei tão contente, é claro, quero dizer, é a melhor escola de bruxaria que existe, me disseram. Já sei de cor todos os livros que nos mandaram comprar, é claro, só espero que seja suficiente; aliás, sou Hermione Granger, e vocês quem são?
Ela disse tudo isso muito depressa.
Harry olhou para Ron e sentiu um grande alívio ao ver, por sua cara espantada, que ele não aprendera todos os livros de cor tampouco.
- Sou Ron Weasley.
- Harry Potter.
- Verdade? Já ouvi falar de você, é claro. Tenho outros livros recomendados, e você está na “História da Magia Moderna” e em “Ascensão e queda das artes das trevas” e em “Grandes acontecimentos mágicos do século XX”.
- Estou? – admirou-se Harry sentindo-se confuso.
- Nossa, você não sabia, eu teria procurado saber tudo que pudesse se fosse comigo – disse Hermione. – Já sabem em que casa vão ficar? Andei perguntando e espero ficar na Gryffindor, me parece a melhor, ouvi dizer que o próprio Dumbledore foi de lá, mas imagino que a Ravenclaw não seja muito ruim... Em todo o caso, acho melhor irmos procurar o sapo de Neville. E é melhor vocês se trocarem, sabe, vamos chegar daqui a pouco.
E foi-se embora, levando o menino sem sapo.
- Seja qual for a minha casa, espero que ela não esteja lá – comentou Ron. E jogou a varinha de volta na mala.
Indiscutivelmente se via uma fúria muito grande no rosto do amigo, ele ficara muito irritado com a menina, uma coisa muito forte se apoderara dele desde aquele momento e nunca o abandonara. Era raiva... raiva da menina metida e CDF que o fizera perder o coração... e a cabeça!
Harry voltou à realidade, havia se perdido nas lembranças, e olhou para Ron que parecia querer uma resposta.
- Eu nunca vou abandoná-la, Ron! Nunca!
- É muito bom ouvir isso, cara! Muito bom!
E Harry percebeu que o tempo passara para ele também, que ele próprio estava diferente, mais maduro. Afinal, ele agora era um homem, e não um pré-adolescente de onze anos. Muito tempo já havia se passado! As crianças cresceram!

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E aí? Gostaram? Comentem! Por favor!
Gostaria de agradecer a Haranin Julia Maria e a Rapha Granger Weasley por seus comentários! Vocês me deram motivos para continuar! Continuem lendo a fic, por favor. Bjos.

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