Primeiro Dia
Eu levantei devagar, parecendo um velho entrevado e fui trocar e roupa. Uns vinte minutos depois eu consegui ficar pronto. Minhas costas estavam todas raladas... Devo ter caído em pedras, alguma coisa assim, mas tava cheio de arranhões e cortes.
Olhei no espelho e soltei um muxoxo. Minha cara tava arrebentada. Tava com um corte no supercílio, um no lábio e com um ralado embaixo na bochecha. Saí do banheiro e desci as escadas.
- Hey Sirius, Remus...
- Nossa! O Pete disse que você já tava descendo... – Falou Remus.
- Cadê ele? – Eu perguntei.
- Foi no banheiro, mas vamos descendo, Ele disse que já vinha... – Falou Sirius. – E ai cara? Como você está?
- Dolorido, quebrado, arrebentado, arranhado, cortado, esbofeteado, triturado, despedaçado, estropiado, cansado, entrevado, estressado...
- Ok, vamos? – Disse Remus me cortando.
- Babaca... – Eu falei, rindo.
Descemos as escadas do salão. O Principal tava cheio pra caramba... Todo mundo com quinhentas roupas de lã e tudo o que temos direito... O frio tava de lascar de novo...
- Aiii, o que há com esse tempo? – Disse Audrey enquanto chegávamos. Quando ela nos viu, sorriu feliz. – Remus! Saudades!
- Oi amor, tudo bom? – Ele perguntou, dando um beijo nela. Eles são tão meigos... Melosos, mas meigos...
- Oi amor... – Sirius disse, se escalando com Claire. Ele abaixou-se para dar um beijo nela. Ela sorriu sarcástica.
- Oi Si... – Ela falou, virando o rosto e recebendo um beijo na bochecha. Ele sorriu, balançando a cabeça.
- Você está bem James? – Perguntou Audrey.
- To bem sim, brigadão Nic... – Eu falei, tranqüilo.
Olhei em volta, procurando para vê-la. Evans estava do lado de um rapaz da Lufa-Lufa, era um monitor, ela estava com um papel na mão. Virei-me e peguei o café e comecei a tomar, bem tranqüilo.
- Potter...
- Oi... – Virei... Ah – Quer o que?
- Nem pense em ser estúpido comigo, McGonnagal está nos observando e vai continuar até quando achar que deve... – Evans disse dando uma olhada para trás. Eu olhei de relance. De fato estava... – Hum... Olha, eu tinha que te entregar esse pergaminho... É sobre a monitoria... – Ela falou com um papel na mão. Sentou-se ao meu lado. – É um tipo de formulário que você não tinha preenchido... Passa aquele garfo... – Ela disse com os olhos no papel e estendendo a mão. Eu dei. Ela transfigurou o garfo em uma pena e uma colher em um tinteiro...
- Hum... Que chique... – Eu disse pegando a pena.
- Aqui ó... – Ela disse colocando o pergaminho na mesa, na minha frente. – Assina aqui...
- É o que?
- Como assim? – Ela perguntou.
- Bom, eu to assinando um negócio que nem sei pra o que é? – Eu perguntei.
- Ah ta, desculpe... É um tipo de relatório em que você coloca uma pessoa para ser o monitor chefe no seu lugar, caso você não possa exercer a função... Por algum... Fato. – Ela parecia meio perdida. Estava muito queridinha pro meu gosto... Bom, a Minnie assusta todo mundo mesmo...
- Ok... – Eu disse assinando onde ela mostrava. – Só?
- Aqui, escreva o nome da pessoa né.
- Hum... Remus – Eu falei fazendo uma feição simpática. – Quem você colocou?
- Audrey... – Ela disse, levantando e sorrindo levemente.
- Hey, Evans! – Eu disse, cochichando.
- Diga.
- A Minnie vai mesmo ficar observando a gente? – Ela se aproximou eu perguntei.
- Claro né! Você acha que eu estaria sendo tão querida assim com você? – Ela falou, cínica.
- Você que acabou comigo e eu que levo a culpa!
- Olha o meu estado! – Ela falou num sussurro desesperado de nervoso. Ela estava com o queixo ralado e um corte na bochecha. – Enfim, chega! Ela está nos observando e vai continuar, então é bom colocar teu lado simpático pra fora, pelo menos uma vez na vida...
- Eu sou simpático, você que nunca percebeu...
- Ta, ta... – Ela suspirou. – Mais uma coisa... Ela quer falar conosco hoje. Á noite, depois das aulas...
- Sério!? O que mais?
- Sei lá... – Ela falou, saindo.
Nossa... Era estranho ter uma conversa civilizada com a Evans. A gente nunca tinha uma conversa que durasse mais de três frases sem um xingo... Era bom. Pra variar um pouco.
- Potter...
- O que? – Eu virei a cabeça para trás e vi que ela estava parada na porta.
- Vamos...
- Que? – Eu perguntei, confuso.
- Ham, não creio que você esqueceu? – Ela disse, incrédula.
- Creio que sim... – Eu disse.
- Detenção Potter!
- Puuutz... – Eu falei, largando o livro. Nossa, tinha esquecido completamente... – Aff... Ok...
Peguei meu casaco e desci as escadas com ela. Ambos em silencio. Andamos até a sala da Minerva, ela já estava nos esperando para fora.
- Boa noite Potter e Evans, sigam-me... – Ela disse essas poucas palavras bem fria.
Fomos atrás dela. Ela nos levou até a sala de Poções. Nossa, aquele lugar estava mais frio do que o normal... As masmorras já são frias, aquela sala em si piorava a situação.
- Hoje vocês vão limpar todos os armários da sala do professor Fábio – Nós murmuramos espantados. – Todos, do maior ao menor, e é bom começarem logo... Ah! Sem magia.
- SEM MAGIA?! – Eu gritei.
- Mas professora... – Exclamou Lily olhando em volta. – São muitos...
- Pensasse nisso antes de fazer o que fizeram srta. Evans... Quando terminarem aqui, vão a minha sala, estarei esperando. Boa noite – Ela disse saindo da sala...
Olhamos em volta. Realmente... Tinha muuuitos armários... Nem sei pra que tantos. Olhei para ela, que olhava para tudo com uma feição completamente incrédula.
- É... Vamos? – Eu disse.
Pegamos os baldes, panos e outras coisas que haviam ali, nos esperando e começamos... Eu comecei a limpar um grande, e ela outro, maior ainda...
E o tempo passoooou... E nós lá...
- Caraaaca... – Eu disse uma hora depois... Limpando o segundo armário. – São muito grandes... A gente nunca vai terminar eles desse jeito! Eu fiz um e ainda to na metade do segundo, e você nem terminou o primeiro...
- Não reclame... – Ela disse, mas parecia tão cansada quanto eu. – Eu estou pior do que você...
- É? Por que estaria?
- Sei lá... Mas não sei se você está sentindo a canseira que eu estou, e a dor também... – Ela falou sentando no chão um pouco. – Nossa, ficou calor aqui agora...
- Só agora? – Eu perguntei.
Já tinha tirado minha jaqueta fazia muito tempo. E a camiseta já estava colando na pele... Ela tirou o moletom. Estava com uma camiseta normal por baixo, mas estava tão suada quanto a minha. Levantei e fui pegar a água. Tomei água... Nossa... Parecia que nunca ia terminar.
- Dá um gole... – Ela pediu, estendendo a mão.
- Vem buscar... – Eu falei sorrindo.
- Ah, por favor Potter... – Ela pediu. Eu levei a garrafa de água até ela. – Obrigada...
- Hum... Você não acha que a gente termina mais rápido se fizermos um por um juntos? Vai mais rápido acho... – Eu falei, examinando quantos faltavam.
- Pode ser...
- Ok... Vamos?
- Não... – Ela disse. – Não quero maaaais...
- Não seja fresca, vamos – Eu chamei.
- Não é frescura, é canseira... – Ela disse levantando.
Ficamos mais três horas limpando, com poucas pausas. Nós dois juntos limpamos cinco inteiros... Falávamos poucas palavras um com o outro. Apenas o essencial. Eu estava começando a ficar tonto, não sei por que. De repente eu sentei, do nada.
- O que foi? – Ela perguntou.
- Não sei... To com tontura... – Eu disse.
- Você comeu alguma coisa antes de vir pra cá? – Ela perguntou, molhando um pano.
- Não... Só almocei.
- É isso então... Você deveria ter comido alguma coisa... – Ela disse limpando um vidro. – Descanse um pouco, tome água que eu termino esse, depois a gente vai para aquele ali, parece o pior...
- Obrigado... – Eu disse sorrindo de leve.
Sentei em um banquinho e peguei a água. Tava tudo giraaaando... Daqui a pouco eu começava a ver passarinhos e estrelinhas rodeando minha cabeça... Dez minutos depois, ela terminou aquele. Veio até mim e pegou a água.
- Está melhor?
- Aham... – Eu disse indiferente, bocejando. – Estou com sono...
- Eu estou com sono, canseira, dor... Vamos... Esse é o último!
- Ta brincando?! – Eu disse, abrindo um enorme sorriso.
- Não! É sério, é o último – Ela falou, sorrindo e olhando para a sala. – Vamos lá, depois a gente vai embora...
Fomos para aquele armário. Realmente, parecia o pior. Estava todo empoeirado e tava até cinza. Quando a gente abriu, começamos a espirrar feito doidos... Parecia que tinham formigas dentro do meu nariz.
Começamos a limpa-lo. Ele era baixo e pequeno, mas cabia nós dois lá dentro. Eu comecei a limpar os vidros que estavam ali dentro. Nenhum tinha nada dentro deles, Estavam vazios... Então porque estavam ali? Só pra dar trabalho pra a gente...
Eu estava lá, tranqüilo, limpando o armário, quando de repente, do nada, tipo, do nada, a Lily grita. Nossa, ela deu um berro de desespero e começou a correr para o outro lado do armário, mas ela acabou caindo. [Ainda gritando]
Houve um barulho gigantesco e a única coisa que eu percebi foi que não havia um único fio de luz... Eu não sabia o que estava acontecendo, mas alguma coisa tinha caído no armário, porque eu tentava empurrar e ele não abria...
- O que aconteceu? – Eu escutei a voz dela em algum lugar perto de mim.
- Não sei... Onde você esta?
- Aqui, AHH!! – Escutei o grito dela e uma dor forte na minha perna, ela tinha caído em cima de mim...
- Evans! – Eu disse, mas percebi que tinha alguma coisa na minha frente. Apertei os olhos para ver alguma coisa, mas não tinha jeito... Senti uma respiração perto de mim. O rosto dela estava colado com o meu...
Eu permaneci parado. Sentia o hálito dela perto de mim e o peso do seu corpo. Eu segurei os braços dela e ela apertava os meus. Ofegava.
- O que aconteceu? – Eu perguntei.
- Não sei... Tinha alguma coisa ali, onde eu estava... Era um tipo de bicho, sei lá... – Ela disse, dei um sorrisinho pra mim mesmo. Ela odiava insetos... De todos os tipos...
- Devia ser só uma aranha ou alguma coisa assim... – Eu falei.
- Não era! – Ela disse. – Tava no meu braço eu senti! Aiii... Que nojo... Acho que era uma barata, sei lá... – Sua voz estava chorosa.
- Calma... Que seja, era só uma barata... Não precisava ter derrubado o armário por isso...
- O que? Eu derrubei o armário? – Ela perguntou, com um tom de voz preocupado.
- Aham... E pelo jeito, não tenho idéia como, ele caiu de frente, fechado, o que quer dizer que...
- Estamos presos – Ela terminou, nervosa.
- Pois é... – Eu disse tentando empurrar a porta, mas não tinha como. Sentei. – AI! DROGA!
- O que foi?
- Vidros... Cuidado, deve ter quebrado algum vidro. – Eu disse, massageando minha perna.
- E agora? – Ela perguntou.
- Bom, uma hora a Minnie vai ter que vir aqui né...
- Ah é? – Ela falou nervosa. – E você vai ficar aqui, sentado esperando a boa vontade da Minerva vir e salvar a gente?
- Tem idéia melhor? – Perguntei.
- Sei lá... Não ta com tua varinha?
- Claro que não, ela tirou nossas varinhas! – Eu falei.
- Droga... – Ela disse. Ficou quieta um tempo, e depois gritou, alto e agudo, eu coloquei as mãos nos meus ouvidos. O grito dela era muuuuito agudo – SOCOOOORRO!! ALGUÉM! SOCOOORRO!
- PÔ EVANS! QUER ME MATAR É?
- Eu vou fazer alguma coisa... Não vou ficar aqui parada! – Ela disse.
- Boa sorte... – Eu disse sarcástico.
Não sei por quanto tempo ela ficou gritando ali... Parecia que a MINHA garganta já tava doendo. Então escutei um barulho, ela provavelmente sentara.
- Cansou? – Perguntei sorrindo.
- Quieto Potter... – Ela falou.
Ficamos em silencio por alguns minutos... Então eu comecei a cantar uma musica... Estava tranqüilo, ali, cantando...
- AHHH! JAMES! AHH! AI...
- O que foi? – Eu perguntei. – AI! – Gritei ao sentir o peso dela em cima de mim mais uma vez.
- A barata... – Ela disse. Eu pensei que ela ia sair dali, afinal, ela estava no meu colo... Mas... Em momentos de desespero. Ela me abraçou.
- Nossa... – Eu disse.
- Você sabe que eu morro de medo de barata!
- E se ela vier para cá? – Eu perguntei, sorrindo, provocando.
- Você mata ela...
- Como? Não consigo nem ver meus pés, vou ver uma baratinha ridícula?
- Não é baratinha! É enorme! – Ela falou. O interessante é que ela continuava abraçada comigo...
- Ok... Se ela vier par cá a gente vai pro outro lado do armário, okay? – Eu disse, tentando acalmá-la.
- Ok... – Ela disse, ofegando. Agora ela apertava meu braço ligeiramente. – Potter, você...
Ela tinha começado a falar. Bom, como eu não conseguia ver nada não sei exatamente como aconteceu. Acho que ela estava virada para o outro lado e quando foi falar comigo virou para o lado que eu estava...
O fato foi que eu senti algo tocar meus lábios... Algo doce, suave... Levei um susto e puxei minha cabeça para trás, e ela fez o mesmo.
- Ahn... – Ela começou um tempinho depois. – Desculpe, eu...
- Não, dá nada... Você... Hum... Você não estava vendo... – Eu disse.
- É... – Ela falou. – Bom acho que é melhor eu... Sair... – Ela disse saindo do meu colo. Sentou-se em outro lugar e de repente gritou de novo. – JAAMES! – E ela voltou para o meu colo.
- Calma... – Eu disse. Ela voltou a ficar na exata posição que estava antes.
- Eu... Desculpe... – Ela começou, constrangida.
- Não esquenta, vou fingir que não acho nem um pouco constrangedora essa situação... – Eu falei, sorrindo [nem sei porque afinal nem eu sabia se estava sorrindo ou simplesmente abrindo a boca...]
- Ok... – Ela disse, rindo.
Ficamos um tempo ali. Então eu percebi que ela ficou muito quieta. Seus braços, que estavam em volta do meu pescoço, amoleceram... Oh não. Ela não pode ter...
- Lily? – Eu sussurrei baixinho no ouvido dela. – Lils?
Ela não respondeu. Ela estava dormindo... Coitada, devia estar super acabada... Eu também estava. Encostei minha cabeça na parede atrás de mim. Comecei a sentir sono...
Abri meus olhos várias vezes e pisquei, tentando me manter acordado, mas eu não sei se você já tentou ficar acordado quando está tudo escuro [tanto de olhos fechados ou abertos], quando seu corpo está arrebentado, você está cansado e com alguém no seu colo... Não? Pode crer, é bem difícil.
Então eu senti algo subindo em meu braço. Nossa, eu me arrepiei todo... Deve ser a tal barata da Lily... E agora, como eu vou matar essa criatura sem acordar a outra que ta no meu colo?
Eu fiz um malabarismo ali e consegui tirar meu sapato. A Evans se mexeu um pouco e sabe o que fez? Me abraçou. De verdade mesmo. Eu olhei pro nada e dei um sorrisinho sarcástico. Se ele saiu direito eu não sei, mas valeu a intenção...
Putz o único jeito de eu matar esse bicho é esmagar ele no meu próprio braço... :S Nãããão... Eu não vou fazer isso... Peguei na mão. Devia ser uma barata mesmo. Cheia de perninhas se mexendo na minha mão, um cascão... Blah, que nojo, sinto meu corpo inteirinho arrepiado...
Cara, eu sou humano! Por Merlin, já pegaram uma barata na mão? Acho que eu vou vomitar... Mas eu tinha que matar se não a Lily ia morrer se sentisse o bicho de novo...
Yeah! Tive uma idéia. Mais idéias brilhantes saem da cabeça de James Potter... Tirei minha meia com uma mão. A Lily escorregou um pouco pro lado. Eu ainda não acredito como ela conseguiu dormir naquela situação.
Peguei o bicho com uma mão, com outra eu passei por baixo do corpo da Lily e joguei o bicho dentro da meia. Enrolei bem, apertei pra ver se ela estava lá dentro mesmo... Estava. Joguei a meia no outro lado do armário e voltei a encostar a cabeça na parede...
Quanto tempo a gente ia ficar ali? Eu tava começando a ficar com frio ali. Tremia de leve. Senti Lily tremer também. Era tão estranho eu estar ali com ela de volta... Depois de tanto tempo sem sentir ela junto comigo, era tão bom...
Ela se mexeu um pouco e acordou. Levantou.
- Potter? – Perguntou.
- Oi...
- Ninguém veio ainda? – Ela perguntou.
- Não... – Eu disse. Ela se encostou na parede. - Cause you know, you know, you know... I love you, and I left you all alone and I forgive you, so far away fr...
- Shush! – Ela disse de repente. – Escutou isso?
- Não. – Eu disse apurando os ouvidos
Agora sim. Barulhos! Graças a Merlin estamos salvos! Nos embolamos dentro do armário quando senti que ele estava voltando a posição normal. A forte luz lá de fora invadiu meus olhos. Eu os fechei rapidamente.
- Potter? Evans? O que é isso?
- Professora! Eu nunca fiquei to feliz de te escutar! – Eu ri, me levantando.
- Mas o que aconteceu aqui? – McGonnagal perguntou. Eu estava todo doído.
- A Lily aqui se assustou com uma barata que tinha lá dentro a acabou fazendo o armário cair... – Eu disse.
- E onde está a barata? – Ela perguntou, olhando para o chão com visível preocupação. Tive que segurar o riso... Minerva McGonnagal, o carrasco da Grifinória com medo de uma baratinha.
- Dentro da minha meia em algum lugar do armário... – Eu disse, sorrindo confiante.
- Desculpe professora... – Ela falou.
- Não, não mesmo... Vamos, vocês devem estar congelando... – Ela disse nos chamando.
Nem fale. Eu nunca quis tanto uma cama na minha vida toda quanto agora...
Voltamos em silêncio. Ninguém disse nada, nem comentou ou perguntou. Subi as escadas e entrei no meu dormitório. Meus queridos a amados amigos já estavam dormindo seus puros e inocentes sonos... Deitei e desmaiei em menos de um segundo...
UAHSuhsauhSUAHSaushUASH
genteeeee... eu juro q não acrediteiii!!
tipo, eu fiz um de postar com 50 coments...
daí veio a Aninha Black e terminou ateh o 50... tive q postar...
da eu pensei "não vai ter ngem louco o suficiente pra fazer 50 coments em um momento!!!
mas tinhaa!!
a doida da Ana Livia!!
as ANAS ESTÃO LOUCASSS!!!
aushUAHSaushuahus... agora vão com calma... só tem esse proximo pronto e o começo do outro... mas esperem mtooo mistério no próximo!!!
muAHmauHAmauhAMuahAMuahM
masss, óbvio, se quiserem continuar comentando feito loucos.. eu posso pensar em colocar partes do cap... ir colocando por partes, dependendo dos comets!
então, NÃO SE ACANHEM!!
EU AMO PESOAS LOUCAS!!! ;]
ahsAUSHAUHSUhsuashuA
venham todos!! sejamos todos loucos na ODCV!!!
muaHAMuhaMAUhaMAUHm
bjos doidos...
=*
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