Conversa fatal

Aquele dia passou extremamente devagar. O ponteiro das horas parecia ter tirado férias, e ter deixado o tempo por conta do ponteiro dos segundos, que parecia super cansado (bela metáfora). Depois da aula de Aritmancia, a Prof de Adivinhação chamou Kathryn para uma conversa. A garota se sentou na cadeira em frente à escrivaninha a Prof. O perfume doce e enjoado daquela sala estava quase sufocando-a.

-Srta. Sparrow, quer mesmo abandonar as aulas de Adivinhação?-perguntou a Prof sériamente.

-Isso ficou claro.-disse Kathryn.

-Bom, eu falarei com a Prof. McGonagall sobre isso mais tarde. Eu só queria saber o por que dessa decisão.

Kathryn deu um sorriso irônico.

-A Sra ainda se pergunta por que eu abandonei suas aulas? A Sra é uma charlatã. Não prevê realmente o futuro. Ler folhas de chá, ohhhh, qualquer um faz isso com um bom livro sob os olhos.

-A Srta ainda não respondeu a minha pergunta. Por que abandonou minhas aulas?

-Porque a Sra é uma farsa!!! Eu odeio mentira. E a única coisa que a Sra faz nessa sala de aula, é mentir! Além do mais, pretendia tirar pontos da minha casa por dez minutos de atraso. Que por acaso não foi culpa minha.

-De quem foi então?

-Isso não faz parte da conversa. Faz?

-A Srta é muito atrevida!

-Não tanto quando a Sra! Pra mim essa conversa já acabou.

Kathryn saiu da sala dela irritada. Mas aquele perfume tinha alguma coisa. Ela sentia uma forte do no peito. Seus pulmões pareciam estar em brasa. Sua respiração era lenta e fraca. Seu coração batia rapidamente. Ela se sentia fraca. Tentou andar um pouco, mas estava muito cansada pra isso. Se apoiou na parede, quase desmaiando.

Sirius quis saber o que a Prof queria com ela e veio caminhando até ela.

-Kathy... o que houve?-perguntou ele preocupado.-Você está bem?

-S-sirius... eu... não... c-consigo... respirar.

Sirius ficou desesperado. Não sabia o que fazer. A garota fechou os olhos por uns segundos e caiu nos braços dele. O garoto ficou apavorado. Pegou a garota no colo e saiu correndo com ela nos braços para a ala hospitalar.

-Meu Deus, Kathy. Por favor, fique bem.

Entrou na ala hospitalar e Madame Pomfrey feio ajudá-lo.

-O que houve com a Srta. Sparrow?-perguntou ela.

-Eu não faço idéia. Ela apenas... desmaiou. Não conseguia respirar.

-Coloque-a naquela cama. Eu vou cuidar dela. O sr, Sr. Black, pode esperar na minha sala.

-Ok.

Ele caminhou até a sala da M. Pomfrey e ficou esperando ali. Andava de um lado para o outro super preocupado. Quando estava quase fazendo um buraco no chão, M. Pomfrey entrou e pediu que ele a acompanhasse.

-O que houve?-perguntou ele.

-A Srta. Sparrow quer falar com você.

Kathryn estava super pálida. O que fazia grande constraste com os cabelos negros da garota. Ele se sentou do lado dela e segurou uma das mãos dela entre as suas.

-Kathy...

-Sirius... eu... não sei como dizer isso.

-O que houve, Kathy?

-Madame Pomfrey disse que... o perfume da sala da Prof de Adivinhação causou isso.

-Você vai ficar bem?

-Ela disse que o efeito não passa. Só com o antídoto.

-Mas ela tem o antídoto. Não tem?

-Não tem.

-O que isso quer dizer?

-Ela vai morrer, Sr. Black.

Madame Pomfrey parecia super assustada também.

-O quê?-exclamou ele.

-Sinto muito. Mas a menos que eu consiga o antídoto em menos de quatro horas ela morrerá.

-NÃO! Não, Kathy... Não... você não... você não pode me deixar.-disse ele à Kat.

-Quero que saiba... que eu te amo.-disse ela com a voz fraca.

-Eu vou buscar o antídoto!-disse Sirius.

-A menos que esteja disposto a entrar na Floresta Proibida e procurar Raiz de Álsamo.

-Eu faço qualquer coisa!

-Lhe dou a autorização para entrar na Floresta. Mas peço cuidado.

-Contando que cuide da minha Kathy.-ele se aproximou da garota.-Você vai ficar bem. É uma promessa.

Beijou-a rapidamente e saiu correndo da ala hospitalar.


Oiii.

O que será q vai acontecer com a Kathy???

Please, comentem!!!i