Capítulo único: Insônia
Oie essa é minha primeira fic (Postada) , foi feita em menos de uma hora, então não me matem se não estiver ruim! Piedade para essa pobre autora!
leiam e vejam se gostaram.
bjos =**
.+-*.+-*.+-*.+-*.+-*Insônia, durma...SE CONSEGUIR!*-+.*-+.*-+.*-+.*-+.*-+.
Os dias eram ocasionalmente corridos na A toca, o tempo lá fora não era o do melhor: nevava. O trio maravilha (e a Gina também) estavam reunidos na aconchegante sala de estar com diversos assuntos ao longo do tempo.
-Tudo bem Harry? – Comentava alegre Rony. – Tem novidades da casa dos Dursley?
-Novidades?! – Respondeu chateado. – Como se eu me interessasse muito pelos Dursley.
-Só quis ser convidativo. – Reclamou o ruivo.
-Desculpa... - Disse Harry seguido de um suspiro - ando meio tenso esses dias.
-Mas e aí Harry. – Hermione mudou de assunto. – Ficou satisfeito com os seus resultados no N.O.M.s?
-Pô Mione! Até nas férias você comenta sobre notas! – Rony falou com rispidez. – É notas pra lá, trabalhos pra cá, regras, estudos...Isso enche sabia Hermione?!
-Não liga para ele não. – Cochichou Gina para a amiga, que estava ao seu lado e pronta para dizer umas boas para o ruivo. – O Rony anda meio neurótico com essas visitas. Menos com a Fleuma – Gina fez uma cara de desgosto.
-Crianças... – A Srª Weasley olhou de novo para o relógio no cesto de roupas. Todos os ponteiros estavam marcando perigo mortal. – Está na hora de irem para a cama.
"Mas já??" Retorquiram todos.
-Já sim! Vocês sabem que em nenhum lugar é seguro neste mundo. Então tratem de irem para a cama o quanto antes!
CRACK – Os gêmeos apareceram na sala.
-E vocês, Fred e Jorge, também! – Olhou para eles com ar de “Senhor dai-me paciência” – Parem de aparatar a cada centímetro!
-Está bem mamãe. – Declararam em coro.
CRACK – Os gêmeos sumiram do local.
Todos já estavam nos seus devidos quartos dormindo profundamente, todos?Não... Em um quarto havia duas camas, nas duas camas havia duas pessoas, essas duas pessoas não conseguiam dormir.
-Ronald! Você pode fazer o favor de dormir? – Hermione exclamou seguido de um bocejo.
-Mas Mione...O que eu posso fazer se estou sem sono?
-Não sei...Você já tentou de tudo! – Ela começou a enumerar na mão. – Tomou chá, café, tudo! Contou carneirinhos, tentou ler um livro entediante...Você não prega os olhos Rony!
Rony revirou-se na cama, olhando a neve que caía escondendo a lua minguante.
-Não sei como eu pude aceitar a proposta da Molly! – Exasperou Hermione. – Dormir com você é um inferno!
-Hmpf! – Rony colocou o travesseiro sobre a cabeça, deixando a voz abafada. – Calma Mione.
-Calma?Como eu posso estar calma?Você tem idéia que horas são?Não sei como vou conseguir ficar em pé quando amanhecer! – Hermione tornou a imaginar como o quarto da Gina viria a calhar agora. - Pelo amor de Deus!
-Porque você fala Deus? – Reclamou ele.
-Por que eu fui criada como trouxa.
-E daí?Você já está a tantos anos sendo bruxa, já deveria ter se acostumado.
-Acontece que eu não me acostumei! Pare de falar e trate de dormir!
-O.k. general Hermione! – Falou ele irônico, deixando ela nervosa.
Dois minutos extremamente silenciosos ocorreram, Hermione pensou “Ótimo ele dormiu!” ela afofou o travesseiro e deitou-se mais confortavelmente. Rony sentou bruscamente na cama:
-Não consigo!
-Grrrrr! – Soltou uma onomatopéia.Falou para si mesma “Apenas o ignore.”
Mais um tempinho se passou em puro silêncio.Já haviam se acostumado com o escuro do quarto, dava para ver a silhueta de Rony se mexendo freneticamente na cama.
-Mione...
-Cala a boca e dorme! – Resmungou.
-É fácil para você dizer isso.
-Já experimentou fechar os olhos?
-Que engraçado!
-Acho que tem um jeito mais fácil para você dormir.
-Qual?
-Um murro na cara! – Disse ela violenta.
Pichí que estava dormindo, fora acordado com a discussão, cambaleou na gaiola e derrubou-a, fazendo um estrondo terrível e deizando abrir a portinhola. (Não sei como não acordou antes) Levantou vôo e começou a bicar os dois.
-Rony! Peça para essa ave idiota parar! – Ela lutava contra a coruja que voava por cima dela.
-Ela não é idio...Ai!Sua ave idiota! Porque você me picou?Está sangrando! – Ele olhou para o dedo onde tinha um corte.
Rony levantou-se da cama, abriu a porta do quarto e a coruja passou voando até a sala de estar.Acho que lá ela teria uma noite mais calma.
-Agora... – Ela falou em uma foz tranqüila. – Deite, descanse, feche os olhos...E DURMA! – Ela alterou “um pouquinho” o tom de voz na última palavra.
Agora mais nenhum estava com sono:
-Você me tirou o sono! – Exclamou ela, como se toda a culpa fosse do Rony.
-Paciência...Que tal se a gente conversar? – Propôs. – Conversar com você é um bom remédio para insônia!
-Você está dizendo que eu só falo lenga-lenga? – Explodiu Hermione.
-Eu não disse isso!só disse que é meio...Hã...Tedioso.
-O que foi Ronald Billius Weasley?
-Sabe que eu detesto quando você fala meu nome desse jeito?
-Desculpe. – Ela corou. – Estou nervosa.
-Porque?
-Não interessa, agora boa noite! – Ela virou para o outro lado do quarto para tentar dormir.
-Mione...
-Boa noite. – Ela disse meio forçada.
-Tive uma idéia...
-E qual seria? – Respondeu sonolenta, virando a cabeça para o amigo.
-Me conta uma história?
Hã? – Hermione estranhou. – Quer que eu te conte uma história?
-Isso mesmo!
-Chega de criancice Rony!Você já não é meio grandinho?
-Ah Mione vai...Só uma... – Rony falou pidão, com uma cara de cachorro-que-caiu-da-mudança.Ele sabia que Hermione não tinha coragem de negar.
-Está bem. – Ela inspirou profundamente. – Qual vai ser?
-Eu quero um conto trouxa!
-Conto trouxa?Desde quando você se interessa por contos trouxas?
-Você sabe mais contos trouxas, não é?
-É. – Hermione afirmou.
-Você acha que histórias trouxas são mais interessantes, né?
-Sim.
-Então!Pode contar!
-Cof cof. – Pigarreou. – Vou contar um Conto-de-fadas!
-Mordentes? – Interrompeu.
-Não, no mundo trouxa elas são seres fantásticos que se escondem em bosques onde há muita magia... – Disse ela lembrando alguma história.
-Ou seja...Frescurite!
-Pode ser...Então eu vou contar...O gato de botas!
-Gatos?Odeio gatos! – Reclamou ele.
-Fica quieto e escute!
“Era uma vez, em uma cidadezinha distante, havia um moinho.O dono do moinho andava triste, preocupado, sem saber o que fazer da vida.Ele tinha um gato muito esperto que sabia até falar.Um dia, o gato pediu-lhe um par de botas, uma roupa bonita, um saco, uma corda e algumas cenouras.Garantiu que isto mudaria a vida deles.“
-Continua! – Hermione estava sentada na cama de Rony, e o garoto estava deitado com a cabeça no colo de Hermione.Ela no início ficou corada, mas logo se acostumou.
-O gato sabia que por lá morava um rei que gostava de animais, sabia também que tinha uma filha, uma princesa cheia de graça.Estava determinado a conquistar o rei.
No castelo entregou o coelho ao rei, dizendo que era presente do Marquês de Carabás.O rei encantado com o gato falante, passou a chamá-lo de gato de botas.Muitos outros presentes foram enviados em nome do Marquês
[...]
Depois eles se casaram e todos viveram felizes para sempre.
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-E aí Rony gostou? – Perguntou ela ao terminar.
-Eles viveram felizes para sempre? – Ela concordou com a cabeça. – Que meloso!
-Como você é romântico... – Disse ela com ironia.
-E cadê as fadas?
-Não tem fadas, Rony!
-Então porque se chama conto de fadas?
-Por que...Por que...Por que sim! – Disse ela óbvia.
-Me conta outra!
-Rony, você disse só uma!
-Essa não valeu! – Reclamou ele cruzando os braços.
-Pode me dizer o porquê? – Ela afastou uma mecha do seu rosto, aparecendo os seus olhos castanhos-chocolate.
-Por que tem um gato!E eu não gosto de gatos! – Hermione bufou. – Conta outra!
-Se eu não me preocupasse muito com você...
-Vai Mioninha...Conta.
-Certo, agora vai ser...Cinderela!
-Cinderela?- Falou ele pausadamente - Ostrouxas não tinham um nomezinho melhor para colocar, não?
*-+.+-*Depois de acabar a história da Cinderela...*-+.+-*
-Que doidera! – Rony comentou no final da “história melosa”, como diria ele.
-Satisfeito? Agora aqui existem fadas!
-Porque você começou os dois com “Era uma vez”
-Porque é assim que começa o conto de fadas!
-E todos terminam com “Viveram felizes para sempre”?
-Sim, Rony. – Disse ela sem emoção.
-A bruxa era uma comensal da morte?
-Não Rony... – Disse ela alisando o cabelo do ruivo, que ainda se localizava no seu colo.
-Então porque era má?
-Todas as histórias de trouxas, as bruxas são más.
-Eles não sabem que somos bons?
-Eles nem sabe que existimos!
-Como não?E os dementadores?
-São fábulas...
-O que são fábulas? – Continuou a intrigar.
-São histórias trouxas onde os animais falam e...Esquece, essa é outra história.
Rony se levantou, estava sentado junto a Hermione:
-Acho que o sono me pegou... – Disse ele coçando os olhos.
-Melhor assim, agora “Boa noite”.
Hermione estava andando até a sua cama, mas Rony acabou puxando-a pelo braço, fazendo ela sentar na cama, ao seu lado novamente.
-Espera só um minutinho. – Falou Rony.
-Rony, você vai querer OUTRA história?Eu não vou contar!
-Não é isso. – Ele abaixou a cabeça e largou o braço de Hermione. – Não me pergunte como estou com coragem de dizer isso agora...Promete se eu dizer tudo você não vai me ignorar?
-Rony!Eu não estou entendendo!
-Apenas prometa. - Rony estava corado, quase da cor de seus cabelos, ainda bem que estva com as luzes apagadas.
-Rony, me entenda, eu não sei do que se trata!
-Continuará a ser minha amiga, mesmo se a sua resposta seje "Não"?
-Aff! - Colocou os cotovelos sobre o seu joelho - Aceito Rony...Me diga logo!Quero dormir entende?D-O-R-M-I-R
-Apenas me resta uma coisa para eu ter uma boa noite.
-Rony... – Ela apertou os cabelos.
-Sabia apenas de uma coisa...
-Deixe de enrolar!Saiba que amanhã será um dia muito corrido, não ouviu o que a sua mãe disse?Saiba também que... - Rony calou-a com um beijo repentino.
Foi um beijo apaixonado, quente, como se esperassem toda a eternidade para isso, Rony a enlaçava pela cintura enquanto afanava seus cabelos.
-Eu... – Ele estava MUITO vermelho. – Te... – Hermione não se movia mais, sorria sorrateiramente mostrando os dentes diminuídos no ano anterior, olhava para o garoto. – Amo.
-Meu anjo ruivo...
-Todos já fizeram uma história... Mas nós estamos começando a nossa agora.
-Estamos começando o primeiro conto de bruxas. – Ela ao falar riu e voltou a beija-lo.
O tempo parou para eles, pois o momento mais especial, ficou gravado em nossas memórias, o casal perfeito.Tiveram uma ótima noite e viveram felizes para sempre.
.+-*FIM*-+.
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