A Batalha que o amor atrai
Hoje, Hogwarts demonstrava um lindo dia. No Salão Principal, o teto contemplava um lindo céu azul, sem nuvens. Harry, Ronald e Hermione estavam tomando café e discutiam sobre as coisas boas de Hogwarts.
- Eu nunca esquecerei o que eu vivi aqui – disse Rony.
- Nem eu – disseram Harry e Mione, em coro.
Rony abafou uma risadinha leve e compreensiva. Ele sabia muito bem que Harry estava apaixonado por Mione, e só esqueceria disso quando virasse um velhinho surdo e caduco, pois além de demonstrar seu amor por Mione diversas vezes (embora uma menina tão inteligente como ela não percebesse), ele vivia pedindo sugestões a Rony para encontrar alguma forma de se declarar e obter resultado positivo.
- Sabem, hoje eu gostaria de me divertir um pouco. Eu vou sentir saudades daqui. – disse Rony. – Quero dizer, eu estou aqui e já estou sentindo a saudade. Vocês me entendem?
- Não, Rony. – respondeu Hermione. – Você já é um cabeça-dura de entender, quem dirá falando essas bobagens...
- Ah, vamos lá, Mione! – disse Harry – Dá sim pra entender o Rony! Ele está com medo de nunca mais entrar aqui, e além do mais, a gente ai ficar um bom tempo sem se ver.
- É isso mesmo! – respondeu Rony – E aí, quem vai vir comigo zoar um pouquinho na sala do Filch?
- Não, não, não, não, não! – disse Hermione – Mesmo que eu esteja em meu 7º e último ano em Hogwarts, eu me decido a continuar respeitando as regras!
Era verdade! Mione, além de ser a monitora-chefe, segundo as palavras de Dumbledore, ela fora a aluna mais inteligente e dedicada que Hogwarts já teve, e não queria decepcioná-lo com uma extravagância apenas porque seu último ano em Hogwarts estava terminando. Queria mostrar que seria capaz de tudo... Tudo... Tudo...
Hermione acabava de lembrar: “Não sou capaz de tudo” disse a sua mente. “Ainda não consegui ser capaz de confessar meus sentimentos pelo Harry”...
- Eu também não vou, Rony. – disse Harry. – Decido até hoje ser o maior respeitador de regras que Hogwarts já teve!
O trio caiu em risos. Na verdade, às vezes até Hermione desrespeitava as regras, mas quem diria? Harry?
Quando os risos acabaram e formavam um sorriso no rosto de cada um, Harry disse:
- É sério, Rony. Chame o Simas, ou o Neville... Quem você quiser, mas hoje eu to fora!
- “Falo, então” – respondeu Rony, saindo pelo salão principal.
Hermione ainda estava com um lindo sorriso no rosto, analisou Harry. Mas quando Hermione virou seu rosto para o lado esquerdo, percebeu que ele a estava olhando.
- Por que está me olhando? – perguntou, e pela sua expressão, estava achando muita graça.
Seus olhos se encontraram, e a cabeça de Harry começava a murmurar: “Conte a ela o que sente”.
- Estou te olhando porque você é minha melhor amiga! – começou Harry. – Estou te olhando porque você tem um sorriso lindo! Estou te olhando porque...Porque... É... – ele começou a engasgar – A gente pode conversar no Salão Comunal?
- Claro! – respondeu uma Hermione muito animada.
Eles se levantaram e seguiram para a Torre da Grifinória, e não falaram nada pelo caminho. Harry pensava: “É agora ou nunca...”.
Chegando lá, ele tentou tomar iniciativa. Sentou-se em um dos sofás perto da lareira, mas viu que Hermione apenas o observava. Levantou-se com impaciência e a abraçou.
Hermione estava impaciente, também. Queria saber o que Harry pretendia fazer com ela. Mas seus impulsos a levaram a corresponder o abraço. Ela colocou seus braços em volta do pescoço do garoto fazendo suas mãos se entrelaçarem na nuca dele.
Harry, delicadamente, deslizou suas mãos até a cintura dela, fazendo com que ela se aproximasse mais de seu corpo. Então ele percebeu que Hermione não estava nem a fim de olhar naqueles lindos olhos verdes, não sabia o por quê. Estava com a cabeça baixa olhando para seus pés.
Harry apontou seus dedos para debaixo do queixo da menina, fazendo-a levantar a cabeça.
Seus olhos se reencontraram.
Harry começou a acariciar os cabelos de Mione, empurrando para trás da orelha. Ela percebeu que aquilo era muito bom... Mexer em seus cabelos era uma coisa que conseguia a fazer ficar com sono. Então, por um instante, fechou seus olhos. Quando ia os abrir, sentiu que a respiração de uma pessoa que não estava distante o bastante para beijá-la.
Harry conseguiu ouvir seu coração saltitar. Imaginou que Hermione já percebera que seus rostos estavam tão pertos um do outro de conseguir sentir as respirações ofegantes e as ouvir as vozes dos corações que batiam tão prazerosamente.
Então, os hormônios de um adolescente apaixonado tomaram conta de seu corpo. Acompanhando sua amada, Harry fechou os olhos e carinhosamente pressionou seus lábios contra os dela.
Fizeram isso por segundos... Que pareciam minutos...
E passavam-se minutos... Que pareciam horas...
- Eu te amo, Mione – disse Harry – Não sabe há quanto tempo estou pra te dizer, o quão covarde eu fui... Mas justamente hoje...
- Eu também, Harry. – respondeu Hermione. – Sei que ficaremos muito tempo sem se ver, mas a gente pode esperar... O amor atrai batalhas, mas quando é forte não há quem não pode vencê-las. Eu não acredito que demorei tanto tempo pra te dizer, mas...
Harry não poderia mais esperar. Estava certo de que amava alguém e era correspondido! Hermione não precisava terminar de falar... Ele interrompeu-a com um beijo.
E ali, juntos, poderiam formar o casal mais lindo que ali habitava, mesmo depois de tanto tempo sem se encontrarem, “o amor pode esperar” – como disse Hermione, e assim, ficariam compartilhando suas vidas juntos... Até o fim.
N/A: Olha, gente, eu já escrevi melhor, podem crer.. xD
Porém, essa fic eu escrevi há um tempinho já... acho que no fim de 2003 que eu tentei postar ela em algum site e num deu certo, então eu me mandei... =P
Só pra começar, axo que vou ver se posto mais fics aki... ok? ^.~
Beijoos e digam o que acharam ^^
:****
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