Conseqüências
Dumbledore chegou e pela cara parecia realmente chateado. Snape fez uma cara de quase satisfação e Ana foi correndo ajudar Ron e Hermione ( a qual havia desmaiado).
-Aonde... vocês... estavam com a cabeça?!?! –disse Ana que parecia estar se controlando para não gritar.
-Hermione... correu, viemos ajudar, era uma armadilha. –disse Harry atordoado fazendo cho tentar levantar e correndo até Gina. –Ela não está....
-Não. –disse Dumbledore muito sério conjurando macas. Colocou Cho (que tinha uma grave ferida na perna, Gina e Hermione. –Vocês dois para a minha sala imediatamente. Mc. Gonagal estará lá esperando.
Sem dizer absolutamente nada e ainda desregulados foram andando ao lado de Snape. A cabeça de Harry rodopiava. De vez em quando trocavam olhares confusos, mas continuavam andando. Harry sentia seu coração bater dolorosamente. Por que ele escolhera Cho?? Gina era sua amiga! E parecia que agora eles haviam passado dos limites. Harry nunca vira Dumbledore tão chateado. Ao chegarem na porta o escritório de dumbledore (uma grande gárgula) lá estava Minerva, com os lábios contraídos e Harry sentiu que ela poderia jogar umas dez maldições nos garotos quando abriu a boca para dizer um ríspido e frio “entrem”. Disse alguma senha e os dois subiram na escada que começara a girar e os levou para o escritório. A vice diretora sentou, sem dizer nada e esperou Dumbledore em silêncio. Mil desculpas idiotas passaram pela cabeça de Harry, uma pior do que a outra, mas esta preocupação não era nada na frente do remórsio que o invadia e a preocupação com Gina. Pela cara de Ron, o amigo estava dez vezes pior do que ele, por um momento desejou veementemente que Hermione estivesse ali para ajudar. Num intervalo de tempo que pareceu uma eternidade para o estômago de Harry, Dumbledore chegou. O olhar do diretor o fez sentir mil vezes pior, será que isso era possível. Dumbledore se sentou, fitou-o e depois olhou para Minerva, como um concentimento para ela falar.
-Expliquem-se. –disse a diretora.
Por incrível que pareça ,foi Ron quem começou a falar.
-Eu estava brigando com Mione, por que agora... bem o fato é que eu disse coisas que não deveria ter dito e ela saiu correndo, chorando, para a floresta. Estranhei, por que assim que ela entrou, sumiu. Entrei lá para procurá-la e me perdi no meio da floresta, e quando consegui sair ,estava muito mais desesperado... a minha namorada tinha sumido e poderia estar em perigo. Corri para o castelo e encontrei a minha irmã lá, que estranhamente parecia saber o que havia acontecido, mas eu estava machucado e madame Pomfrey me encontrou e me levou para a enfermaria. –ele deu uma pausa e respirou, Harry entendeu.
-Aí Gina me acordou –começou harry- desesperada dizendo que Hermione havia se perdido na floresta. Não pensei mais, estava muito preocupado com Mione, ainda mais sabendo que Voldemort quer machucar todos que estão perto de mim. –por um momento ele pensou ver um brilho de pena nos olhos da vice-diretora, mas desapareceu no mesmo instante. –Então eu ia até a floresta e Gina ia buscar Ron. Quando eu estava indo para o jardim, dei de cara com Cho Chang, derrubando a armadura. Nos escondemos e ela disse que de alguma forma sabia que Voldemort ia agir hoje. Com essa nova profecia...
-Como você sabe sobre a profecia? –finalmente falou Dumbledore.
-Num dos meus sonhos com Voldemort ele leu uma parte da profecia, não tem ela toda. E eu vi. Não estou assustado... mesmo. –Afirmou incomodado ao ver o diretor o fitando -Então eu e Cho encontramos Ron e Gina e sem demoras entramos na floresta para procurar Mione. Depois de um tempo, achamos Mione ,ela estava numa armadilha, presa numa teia, e varias aranhas em volta. Bem... Rabicho e Belatriz chegaram ... eu ... eu os ataquei. Rabicho é a razão pela qual meus pais estão mortos e Belatriz matou meu padrinho. E então, os senhores sabem do resto... pegaram Gina e Cho... eu só pude salvar uma... –ele sentiu uma dor estranha no peito.
-Presume-se que os senhores não mediram as conseqüências. –disse Minnerva. –Nas atuais sircunstâncias deveriam ter-nos avisado. Estou absolutamente boquiaberta com a falta de responsabilidade de vocês. Potter, já está na hora de deixar de querer bancar o herói. Não vou tirar pontos da griffinória, pois os fatos não me deixam mas se fosse o caso, a casa de vocês herdaria pontos negativos. Agora se me dão licensa, isso não está mais em minhas nãos.
Harry preferia que a professora tivesse tirado mil pontos da griffinória do que ter dito estas coisas. Agora seu estômago pesava dolorosamente de remórsio.
-Receio que terei que tomar algumas providências Harry, para que isso não aconteça mais. Vocês dois serão observados mais calmamente pelos professores. Sr. Weasley, pode se retirar, quero dar mais uma palavrinha com Harry.
Ron não pensou duas vezes e desembestou para fora da sala.
-Eu gostaria de conversar com você Harry. A última coisa que eu queria era tomar providências. Entendo como se sente.
-Me desculpe, mas o senhor não entende.
-Ok, não entendo. Mas não é justo colocar a vida de outras pessoas em risco. Sei que elas foram por que queriam, mas quem quer vingança é você. A jovem Weasley está em coma.
Harry sentiu uma dor fina em sua cicatriz.
-Mas.. ela vai ficar bem?
-Não se sabe. Teremos que descobrir que maldição Belatriz fez. Queria te dizer também que Fudge renunciou o cargo e eu estarei assumindo a partir de agora o ministério da magia. –finalmente uma notícia boa, pensou Harry- E peço para me falar as coisas que passam em sua cabeça. Isso é muito importante. Decidimos não lhe dar aula de oclumência já que toda a informação é preciosa. Você deseja me contar algo?
-Não senhor.
-Então pode ir.
Harry saiu e deu de cara com Ron, o qual os olhos estavam úmidos.
-Por que você fez isso? –o amigo perguntou.
-isso o que?
-Salvou Cho em vez de minha irmã.
-Olha Ron...
-Ela está em coma Harry... pensei que fossem amigos.
-Eu sou, cara. Desculpa. Nunca me arrependi tanto... eu juro.
-Onde você está indo? –perguntou Ron inseguro.
-Ver Gina. Quer ir?
-Não.
E Ron saiu. Harry nunca se sentira tão mal. Foi até a enfermaria e sentou-se ao lado da cama de Gina. Ela parecia estar durmindo.
O final de semana não melhorou. Harry avistou Ron sentado lá no fundo da sala comunal e foi falar com ele.
-Oi. –ele disse.
-Oi, -respondeu o amigo calmamente.
-Vvocê soube que Dumbledore será o ministro da magia?
-Soube, bem melhor que Fudge. Quando será a seleção do time de Hogwarts?
-Da qui à duas semanas, acho. Temos que treinar.
-Com certeza.
Mione chegou alegre até eles e se sentou ao lado de Ron.
-Já estudaram? –ela perguntou.
-Por que eu estudaria hoje? –o ruivo perguntou.
-Para se preparar para os NIEM´s, esqueceu?
-Mas falta mais de um ano Mione!
-Ronald, isso é para a nossa vida.
-Mione, está meio cedo. –Harry disse com jeito.
-Ok, se vocês não vão garantir o futuro de vocês, EU vou garantir o MEU. –a garota estava com extremo mal humor após a briga que teve com Ron.
-Mione, sabe quanto tempo que nõs não reunimos? –Ron finalmente falou –Eu você e Harry? Nem lembro mais. Depois de todas essas confusões, não temos mas tempo de nos falar.
Mione olhou, parecendo ceder.
-Alguma notícia sobre Voldemort, Harry?
-Não... só que ele deve estar tramando mais. Eu preciso contar uma coisa para vocês...no final do ultimo ano letivo, bem...
Ele explicou tudo o que havia se passado no escritótio de Dumbledore.
-Você quebrou as coisas lá?
-Sim... mas o importante é a profecia.
-Por causa de uma profecia? –perguntou Ron indignado. –Que falta de criatividade. Eu imaginava tudo, menos isso! Você não tinha explicadop direito naquela vez!!
-Mas Harry... –começou Mione que fingiu não ouvir os protestos do namorado- sempre te disse isso.... quer dizer que vocês não podem coexistir. Que um tem que morrer... E Dumbledore tem que fazer algo.
-Isso não te assusta? –perguntou Ron com cara de pânico.
-Não, na verdade. Eu imaginava algo assim.
-Harry, isso é horrível. –disse Mione ainda meio inquieta.
- Mas o que está me preocupando agora é essa nova profecia. Não façam essas caras de medo, eu já sei. Vi uma parte da profecia. Quero saber quem é a garota.
-Parece que a maior suspeita é Parvatie. –disse finalmente Mione, com um certo ar de constarngimento. –Foi o que eu ouvi o professor Fltwick falando com Mc. Gonagal, mas ela disse que Cho é mais provável. Ela vem se destacando muito em feitiços.
-E o que isso tem a ver? –Perguntou Ron.
-A garota da profecia é metade fada. Ora, vocês não sabiam? –a garota se indignou –O mundo das fadas corre risco. Voldemort quer invadí-lo. Precisa delas, são muito poderosas... ora, está no livro Ascensão e queda das artes das trevas.
-Lembrava de ter lido isso em algum lugar. –disse Ron, sarcásticamente.
-sem graça.. –ela continuou –Mas as fadas se destacam em feitiços. O mundo delas está em perigo.... parece que só essa tal “escolhida” que pode salvá-los, junto com você, Harry.
-Vocês não acham... que é Gina é, acham? –Harry perguntou inseguro.
-A escolhida? –gemeu Ron.
-Não é. –continuou Hemrione- Uma fada nunca ficaria em coma... elas são muito poderosas para isso. E Cho previu que você-sabe-quem iria aprontar alguma naquele dia, lembram?
-Você quer dizer, que então Cho é a escolhida? –perguntou harry.
-Quase certeza. A escolhida tem uma marca... no pulso... algo como o símbolo das fadas, Cho tem isso?
-Não... –harry sentiu um comichão estranho no peito. Gina estava recentemente com uma marca no pulso. Resolveu ficar quieto.
-E Lilá? –perguntou Ron.
-Ela não está nem perto... e Voldemort demonstrou que está mais interessado em Cho ou Gina. Agora, se ele soube que Gina ficou em coma, deve estar achando que é Cho.
Harry olhou para os lados incomodado.
-Mas Harry, você não pode mais ficar vendo essa profecia. Há coisas que você não pode saber. –Continuou ela.
-Mione, ele tem que saber. –disse Ron indignado- Se houvesse uma profecia sobre você, eu queria ver.
-Ronald, ainda estou muito chateada com você, dá um tempo?
-Não estou falando de você, estou falando de Harry. –o garoto respondeu. Mione o olhou fuzilando-o. Harry riu.
-Mas meu futuro está lá Mione. -ele cortou o momento de tensão.
-Seu futuro ,Harry, depende de você. Prever as coisas é muito incerto. A profecia pode ter coisas erradas.
Harry intimamente concordou ,mas ainda estava muito preocupado com Gina. Não sabia por que, mas não gostara da notícia de que não era ela. Parou de pensar e começou uma conversa animada com os amigos sobre como seria o baile de inverno.
Passaram uma semana. Harry ia lá todos os dias, numa esperança inútil. Madame Pomfrey estava ficando irritada com a insistência do garoto. Era uma 6ª. Feira.. Ron estava meio que evitando o olhar do amigo e isso doía. Mione ainda estava muito assustada, tentava contornar a situação, mas demonstrava desapontamento com Harry de vez em quando, quando lhe escapava. Hoje de manhã Mione veio correndo para lhe contar algo ,mas Ron a pegou no caminho a impedindo. Ele não agüentou. Se chegara a esse ponto.... como Gina fazia falta... Foi até a enfermaria. Ela estava lá deitada... “dormindo”... como sempre. Parecia um anjo. Harry queria acordá-la. Queria acordá-la de vez.
-Gina... bem... você não está ouvindo. –ele disse se sentindo a pessoa mais tola do mundo por falar com alguém em coma- Você era a pessoa... bem, que mais estava sendo minha amiga nos ultimos tempos. Nunca me senti tão mal... sei que deveria ter salvado você. É estranho, mas sei. Tô evitando Cho pelos corredores... olhar para ela dói, por lembrar de você. Queria que você melhorasse, e que um dia você me perdoasse. Bem.... sinto a sua falta. Sinto muito sua falta.
O que ele estava fazendo? Ela não estava lhe ouvindo. Sentiu os olhos marejarem... e saiu andando... correndo. Não estava nem no meio do corredor quando ouviu uma voz femenina fraquinha atrás dele.
-Eu te perdôo.
O coração de Harry deu um solavanco tamanho que ele caiu. Olhou para trás... não podia ser. Gina????
-Gi... gina?? Você...
Mas não deu tempo, a garota veio correndo à todo vapor e voou no percoço dele, num apertadíssimo abraço. Harry sem acreditar balbuciava palavras sem sentido, e a abraçava fortemente, a levantando do chão, e a rodando.
-Srta. Weasley, enlouqueceu!!??!?! Já está correndo??. –disse madame Ponfrey vindo com uma poção fumegante na mão.
Gina ainda não largara Harry, quando finalmente se separaram. Gina sorria... que falta ele havia sentido daquele sorriso.
-quando... quando você... hum voltou? –ele perguntou um tanto quanto abobalhado. Sentia uma incrível vontade de abraçá-la mais.
-Hoje de manhã! Estava esperando você vir. Mione passou aqui e ia falar para você. Pelo visto não falou.
-Ah, isso é o que ela ia falar? Não sabia. Mas estou muito feliz.
-Eu também, agora a Srta vai ter que voltar para lá, não está totalmente recuperada. –disse a enfermeira.
-Posso ir com ela? –Harry perguntou sem pensar.
-Não tem como eu dizer não, neh? –continuou irritada, e Harry foi ao lado de Gina.
-Quanto tempo eu fiquei assim?
-Um... uma semana e 3 dias.
-Parece que eu durmi só um pouco mais. –ela disse zonza, sentando-se na cama.
Assim que Gina tomou a poção “se não tomar, tenho que pedir para Potter sair” ,madame Pomfrey saiu e Harry pôde falar direito.
-tenho uma notícia. –ele disse.
-Qual?
-Segundo Mione, você não é a escolhida.
-por que?
Harry explicou toda a conversa, até sobre as fadas.
-Ham, acho que eu deveria estar aliviada. –ela falou sem saber o que pensava. –Mas mesmo assim, gostaria de ir na biblioteca procurar sobre as fadas, mas deve estar muito atrasada nas matérias. Tem os NOM´s chegando... tenho que estudar.
-Agora você falou que nem Mione. –ele disse sorrinso. Ela também sorriu olhando abobalhada para a boca do garoto.
-Mas então você sentiu minha falta?
-Lógico. –ele disse.
Gina corou violentamente. Nunca imaginara ter esta conversa com Harry.
-Eu também. –ela disse.
-Mas você estava em coma.
-Harry, sinto a sua falta até quando você desvia o olhar do meu.
Dessa vez foi Harry que corou violentamente. Por um breve momento ele pensou em dizer o mesmo para ela. Queria dizer que quando iam para seus respectivos dormitórios, sentia falata dela. Que quando ia para a aula... sentia falta dela. Que queria abraçá-la mais para fazer toda aquela saudade acumulada passar. Mas que diabos ele estava pensando/?? Era Gina! Com certeza havia enlouquecido. Com o estômago revirando-se de controversas, ela o interrompeu.
-E ... Harry.... posso te perguntar uma coisa?
-Pode sim.
-Por que você escolheu Cho... na hora que você tinha que salvar alguém?
Harry sentiu na voz de Gina que ela estava um tanto quanto magoada. Como ele ia dizer que se arrepende para o resto da vida?
-Eu não sei. Foi errado, eu tinha que te salvar... eu sei. Se Cho é realmente a escolhida, ela não sofreria muitos danos não?
-Então... você gosta mais dela?
Harry sentiu seu coração afundar quando Gina perguntou isso. Ele ia responder que gostava de Cho de uma forma diferente... mas não falou. Sabe-se lá por que por um momento ele ficou na dúvida de quem gostava mais. Se sentiu muito mal por isso....
-Pode dizer.... de quem você gosta mais? –ela perguntou olhando nos olhos dele- Eu sei que é da Cho Harry, não precisa ficar sem graça.
-Na verdade .... eu não sei. –ele cuspiu as palavras antes que desistisse de falar.. –Eu realmente não sei.
Gina ficou pasma. Na hora ele percebeu que não deveria ter falado isso, ela apenas o fitou.
-Mas a garota da profecia é ela... –Gina disse.
-eu ... eu sei.... não quis dizer nada, não quis. Gosto dela, Gina, esquece.
Mas ela segurou na mão dele por alguns instantes, Harry tentou sair e ela o puxou. Novamente aconteceu. Ele estava perto de mais para sair agora. Que diabos estava acontecendo? Ele sentiu a respiração dela... estavam os dois sentados na cama. Gina olhou no fundo dos olhos dele, e Harry sentiu seu coração descompassar. Não poderia pensar agora... a única coisa que queria era.... era.... chegou mais perto, agora a respiração da garota estava totalmente ofegante, seus narizes quase se encostavam, tamanha a proximidade, perdidos no que parecia uma eternidade ,Harry a olhou nos olhos, faltava um centímetro!
-Gina, Harry!! –Ouviram a voz excitada de Ron chegando perto da enfermaria. Harry tomou um susto tão grande que caiu feio da cama, batendo de costas no chão, pela segunda vez no dia. Ninguém sabia avisar quando chegava?!?! – O que houve? –perguntou Ron divertido agora entrando na enfermaria e vendo a cena.
-N.... na.... nada. Eu... huum, eu estava saindo, e caí. Bem, a gente se fala. –Harry sem saber o que estava falando desembestou para fora da enfermaria correndo, correu o máximo que pôde até chegar a um corredor deserto do 4º. Andar. Seu coração ainda descompassado, Batendo rapido e vagarosamente ao mesmo tempo. O que estava acontecendo com ele? Com certeza estava ficando maluco. Ele quase.... beijara Gina??? Seu coração deu outro solavanco, só de pensar. Foi escurregando na parede até o chão, estava em choque... escalarte. Sentiu as pontas dos dedos dormentes. Ainda estava na hora do almoço. Ele pensou em correr, pegar alguma coisa para comer e correr para a aula de trato de criaturas mágicas. Foi para o salão principal, pegou um pastelão de carne e um copo de suco de abóbora, saiu tomando e correndo para a aula, com a mochila pendurada. Chegara a conclusão que pensar mais seria pior. Ao chegar finalmente na orla da floresta, a aula estava começando. Hagrid falava sobre uns animaizinhos estranhos ,pretos com olhos vermelhos e ...barba? Pareciam mini aranhas, achou Harry. E parecia que Ron concordava, o amigo parecia meio nervoso.
-Agora, vamos trabalhar em dupla. –disse Hagrid- Vocês 2, Vocês 2, Harry, você e Ron, Mione e Parvatie...
-Deixa eu fazer com Lilá? –perguntou Parvati, deixando Mione sozinha.
-Não são pareciados com aranhas? –perguntou Ron, engolindo a seco.
-Agora vocês vão tentarpersuadi-los a cantar. Alguém pode me dizer as propriedades do canto do lienis?
Como sempre Mione levantou a mão.
-Eles tem um canto sonífero, mas que também alivia o stres.
-Correto. E como ano que vem serão os NIEM´S e vocês estão perto do Baile de inverno,é melhor se acalmarem. –Os sonserinos não charam graça, e o griffinorianos riram de implicância.
-E como conseguiremos fazer essas coisas cantarem? –perguntou Ron olhando preconceituosamente para seu animal.
-É fácil ,apenas dêem alimentos à elas e depois se finjam irritados uns com os outros. O melhor alimento é unha de dragão. –Ele passou pleos alunos cum um saquinho de unhasfeias e podres ,e foi colocando um montinho em cima de cada bancada.
-Como sempre, hagrid agradabilíssimo- resmungou Ron. –O que estava acontecendo quando eu cheguei? Vocês estavam brigando?
-Por que? –perguntou Harry nervoso ,tentando fazer seu Lienis comer um pequeno punhado de unhas.
-Por que Gina estava tão nervosa... e você saiu correndo.
-Pois é... lembrei que não tinha almoçado. Mas não sei por que ela estava nervosa. Não vai fazer o seu comer não?
-Ahé... bem Harry... queria te falar uma coisa.
-Fale Ron.
-Bem, eu não estou me dando muito bem com Mione desde aquele episódio. Quer dizer... ela não me beijou mais desde então. –ele disse com as orelhas rubras.
-Bem... percebi que vocês andam brigando. –disse Harry também um tanto quanto sem graça. –Mas isso é normal quando se trata de vocês.
-Isso é. Mas eu soh... queria perguntar se ela te falou algo? –perguntou Ron,medroso, tacando umas unhas na mesa enquanto seu lieni ia correndo comer.
-Não, não me falou nada não. Quer que eu pergunte?
-Se você pudesse... depois.
-Tudo bem. Acho que já é o suficiente de unhas.... –disse ele quando seu lienis ameaçou vomitar.
A dupla de Mione era logo quem... Draco. Os dois haviam sobrado. Na hora em que era para brigarem, eles eram os líders. Mione gritava tanto com Malfoy que estava ficando vermelha.
-Seu idiota! Olha o que você fez no meu Lienis! –ela disse aborrecida olhando o animal que vomitava frenéticamente pois Draco lhe dera uma planta em meio às unhas.
-Na verdade é por que ele está lhe vendo, Granger. –Retrucou o sonserino.
-Ora seu...
-Sem ofensas, Granger. Tome cuidado comigo heim?! Do jeito que eu estou bonito, você pode se apaixonar , já lhe disse isso.
-Vai tomar no...
Mas os lienis começaram a cantar e os dois ficaram repentinamente sonolentos. Pareciam mais bêbados. Malfoy se apoiava em hermione para não cair e ela tentava se desvencilhar.
Qualquer um que visse a cena ia rolar de rir. Menos Ron...
Saíram da aula um tanto quanto sonolentos e lezados. Harry e Draco nem haviam brigado, devido ao efeito do canto dos Lienis. Até Mione parecia melhor, mas era o sono. Depois da briga que tivera com Draco, harry sabia que ela iria explodir quando caísse na real. Após o almoço (Risoto com frango) ,foram visitar Gina.
-eu não vou. –disse Harry de prontidão.
-Por que Harry? –perguntou Mione indignada.
-Por que eu tenho umas coisas para fazer... ee....
-Ah, nem vem! –disse Ron o puxando…
Harry não teve escolha... ao chegar na porta ficou olhando para o nada.
-Olá. –disse Gina alegre.- Pensei que não iriam me ver.
-O Harry esitou. –brincou Ron, mas ao o olhar de Harry Crusar com o de Gina, os dois coraram disfarçadamente.
Ficaram conversando um bom tempo. Harry se fingiu altamente entretido na janela. Nem ouviu a conversa que estava acontecendo.
-Heim Harry!. –disse Mione irritada.
-Hum, o que? –ele perguntou assustado.
-Você está distante.
-É, pensando numas coisas. –o olhar dele surpreendeu o de Gina e a garota sorriu. Por que ela sorriu? Ele pensava, mas já estava na hora de irem. Madame Pomfrey soltava altos muchochos sobre a falta de si mancol para com as pessoas que deviam descansar.
-É melhor irmos Gina. –disse Mione dando um forte abraço na amiga. Ron deu um beijo na testa da menina, Harry deu um tchauzinho de longe.
-Hei harry! –disse Gina antes que ele saísse –Não vai falar comigo direito não?
-Hum, desculpa.-ele voltou sem saber o que dizer e a garota o abraçou. Ela estava com aquele famoso cheiro de jasmim.
-Deixa aquilo pra lá. Não quero me afastar de você. –ela disse no ouvido dele.
Mais aliviado Harry sorriu e retribuiu com mais força o abraço. Vendo a cara feia de Ron, ele a soltou e saiu junto com os amigos. Que confusão. No caminho ele encontrou Cho.
-Harry, poderia dar uma palavrinha com você, rapidinhu?
-Claro. Vejo vocês depois. –ele disse policiando os sorrisinhos bobos de Ron e Mione. –Pode falar.
-Não aqui - disse a garota, o puxando para uma sala vazia ali perto. -Bem, é que você anda meio frio. Foi algo que eu fiz?
-Não. Me desculpe. Eu estava muito preocupado com Gina.
-Ham... pensei... deixa pra lá. Bem, é que eu estava com saudades.
-Eu também. –Harry disse sem ter certeza se estava com saudades, quando a menina o abraçou.
-A gente se vê.
E saiu. Harry ficou ali olhando. Sem dúvidas ela continuava linda... mas seus sentimentos por ela estavam diminuindo, tinha certeza. E o pior, é que ele sabia por causa de quem. Mas não podia fazer nada. Se havia aprendido uma coisa nesta semana, foi que seus atos, tinham conseqüências.
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