As Cartas de Ninguém



De longe a única luz que se via era a da Rua dos alfeneiros n° 4 onde um pequeno relógio de parede marcava:
30 de julho 11:59 pm
Três, dois, um.
Essa era a hora, o garoto Harry Potter estava no seu quarto pensando em tudo o que já vivera e o que ainda estava por vir.
- Feliz aniversário Harry Potter – era a frase que ele mais temia desde o momento em que Dumbledore o contou tudo o que sabia (ou pelo menos harry pensava que sim).

Nos poucos momentos em que fora feliz, tudo que era bom acontecia ao lado do antigo diretor e do padrinho, ambos falecidos.
Flashes de sua vida passavam diante de seus olhos: seus amigos , Gina (nesse momento seu estomago deu uma virada desconfortável) seus pais que nem ao menos se lembrava, e que viu apenas em lembranças e desejos mais profundos.

Nesse momento veio à sua cabeça uma frase distante, muito antiga dita por Dumbledore em seu primeiro ano na escola(depois de enfrentar sem medo aquele que hoje ele temia). A imagem do professor foi ficando mais nítida até que disse:
- Para uma mente bem estruturada a morte é só a aventura seguinte Harry.
Depois de tantos anos ele entendia o que o diretor quis dizer.
- Mas logo agora o ele vai se aventurar!
Harry voava em devaneios distantes sobre o que dissera o professor quando se pegou dizendo algo que não queria.
Nesse exato momento Edwiges voltava de uma caçada, suja, mas branca como a neve. Harry sorriu para a coruja que se acomodou e deu bicadinhas carinhosas no garoto. No entanto harry percebeu que a coruja não estava sozinha, ela vinha acompanhada de outra, mas por ser grande e imponente escondia a adversária mínima atrás de si. A coruja pequena estendeu a perna para o garoto e voou alegremente pelo quarto.
Harry pegou a carta e leu com atenção.

“Harry,

feliz aniversário, toda a família está contente, e o convida para vir aqui para casa. Agora que já é maior não precisa pedir autorização para o seu tio, mas ainda precisa vir de Nôitebus.
O plano é você vir pra casa amanha a noite esperar pelo teste de aparatação e pelo casamento do Gui e da Fleur.
Não sei se assina o profeta diário, mas de qualquer jeito vou te contar: Correm boatos de que Hogwarts reabrirá, não tenho certeza, mas acho que é verdade.
Bom, acho que é só isso. Até mais,
Rony


PS: a Mione esta aqui em casa.

PS2: a Gina esta dizendo ainda te ama.”

Harry pensava até agora em continuar sua jornada sozinho, mas após a carta reconfortante do amigo e a mensagem da pessoa que ele mais amou e ainda ama no mundo o fizeram mudar de idéia.

No mesmo instante, ele escreveu confirmando a visita e amarrou a carta a perna de pichí, que ainda estava afoita voando pelo quarto.

Harry foi dormir, ansiando o dia seguinte, pensando em tudo o que ainda iria fazer. Sonhos e mais sonhos foram passando pelo sono do garoto.
Quando acordou já estava no final da tarde, e o relógio de seu quarto marcava três horas.
Ele desceu e não se importou com as broncas dadas pelos tios.
Quando terminou de comer os restos do almoço, Harry foi até a sala e fez um breve discurso para os tios dizendo que ia embora, e esperava nunca mais precisar voltar.
- vou e espero não voltar. Vou para a casa de um dos meus amigos e ficarei lá provavelmente até começar a busca pela qual eu vim a Terra.

Harry subiu as escadas e começou a arrumar a mala. Colocou tudo o que tinha lá com um feitiço ampliador, e ficou em casa ansiando a saída daquele lugar que lhe trouxe tanto sofrimento, mas ao mesmo tempo tanta proteção.

Harry ficou pensando em seu padrinho e o que faria com a sede da Ordem, pensando seriamente em morar lá.

As horas vieram e se foram, e exatamente às oito horas Harry desceu olhando calmamente cada canto da casa, e respondendo aos breves e sem sinceridade “até mais”.Andou pelo jardim e deu uma ultima olhada na casa, e teve certeza de que sentiria saudades, mesmo não gostando de lá.

Andou pela rua dos alfeneiros e pelo largo das glicínias, onde viu pela primeira vez seu padrinho. Esticou a mão com a varinha como da primeira vez, e como da primeira vez caiu na chegada do ônibus de dois andares, o que lhe fez dar uma risada muito feliz, coisa que não fazia há muito tempo.
Entrou no Noitebus e em uma hora já estava na frente da toca, sua segunda (e agora primeira) casa. Bateu na porta e esperou resposta. Então de lá de dentro veio a voz de Rony.
-Quem é?
-Harry
- Ah é, é?
- É sim
- Então me diga como a pena de escrevimento automático do Fred e do Jorge escrevia meu nome.
Harry pensou, como seria? Ele já tinha visto o nome antes. Foi quando lembrou de relance a cena com Snape após atacar Malfoy no ano passado.
-Roonil Wazlib.
-Harry!, Aleluia, pensei que não chegaria nunca mais! – disse o ruivo abrindo a porta para recepcionar o amigo.
Harry sentia-se em casa novamente, olhava o relógio de parede da cozinha dos Weasley, e dessa vez uma surpresa: seu nome e seu rosto estavam lá. Rony ficou olhando a expressão do amigo.
- E aí, gostou? Mamãe fez isso logo que ela soube que você estava namorando a Gina.
Harry continuou abobado com a “homenagem” feita pela família Weasley e ficou pensando em como retribuir.
- Onde estão os outros?
- Lá em cima esperando você chegar.
Harry subiu acompanhado por Rony, e chegando no quarto viu Hermione e Gina conversando.
-Oi!
As duas pararam de conversar no mesmo instante.
Hermione correu a abraçar o garoto, mas Gina continuou sentada, como se estivesse esperando alguma coisa. Assim que se desvencilhou do abraço da amiga, Harry foi direto para a ruiva, e sentiu aquele perfume floral de Gina, o que o fez pensar como ele a amava.
-Hum... oi Gina.
-Oi Harry.
Essa foi a única palavra que trocaram durante pelo menos uma semana.
O tempo passava rápido, todos jogavam quadribol no quintal e se divertiam com snap explosivo, xadrez e outros jogos.
A cada dia que passava, tanto o teste de aparatação quanto o casamento de Gui se aproximavam.
Os dias foram se passando e enfim o dia do teste chegara.
Harry, Mione e Rony foram para o ministério da magia fazer o teste as oito da noite com o Sr. Weasley.
Como não era permitido outras pessoas senão os examinados e os examinadores entrarem no local do aparato, o Sr. Weasley os deixou em uma sala semi-circular mal-e-mal iluminada por archotes redondos de luz bruxuleante.
Alguns minutos mais tarde, Harry, Ron e Hermione se encontraram na sala circular onde o Sr. Weasley os deixara.
- E ai, como foram? – perguntou Hermione
- Ah... Foi fácil – gabou-se Harry
- E você Ron?
- Passei também, só que eu esqueci a ponta da unha do meu dedo mindinho esquerdo pra trás...
O trio rio gostoso até o momento em que o Sr. Weasley os chamou para aparatar pra casa.
De volta a toca, os três foram ao quarto para mais uma partida de snap explosivo antes de dormir.
O jantar como sempre preparado pela senhora weasley estava divino, o que fez harry sentir muito sono e ir se deitar antes de todos.

De novo imobilizado contra a parede. invisível sob os olhos de todos, ele ouvia a frase que nunca quis ouvir.

-Severo , por favor.
-Avada Kedavra!.
Dumbledore caia morto novamente, como em todos os sonhos, cada vez mais freqüentes em relação ao diretor.

Harry acordou assustado. Era dia do casamento de Gui e Fleur. Fazia uma bela manha, um sol não muito forte, céu azul, e pássaros voando por todos os lados. Harry foi tomar café, quando viu endereçadas duas cartas em seu nome. Uma com o brasão de Hogwarts, e outra desconhecida.
A primeira carta o tomou de surpresa, ainda não acreditando no que lia, começou a ler em voz alta para ver se não estava sonhando:

“prezado Sr. Potter,

temos o prazer de informar que o sr. tem uma vaga reservada na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.
O sr. deverá pegar o expresso de hogwarts às onze horas em ponto na plataforma 9 e meia no dia primeiro de setembro.
O ano letivo começa no mesmo dia.
Segue no verso carta com a lista de materiais.

Atenciosamente,
Minerva McGonnagal.
Diretora de Hogwarts.”

Na segunda carta, uma carta estranha com letra conhecida.

“Harry,

Finalmente eu consegui falar com você...
Não posso te encontrar no momento, mas peça para Edwiges entregar a sua resposta ao destinatário.
Você não me conhece, mas já ouviu falar mal de mim, bom, pelo menos já ouviu falar. Eu estou com alguém que você gosta muito, e que gostaria de te rever.

Espero sinceramente que responda à essa carta.

Atenciosamente.
R.A.B.”

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o cap. ta meio curtooo.... eu sei... dsculpa ae... é que esse capitulo já é um poco antigo e se eu mudar ele eu tenho que mudar a historia... dsculpa

e plzzz


COMENTSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS PLZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ

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