O Plano Perfeito



Capítulo 16
O Plano Perfeito

'Então quando você sentir que acabou a esperança,
Olhe dentro de você e seja forte
Sonhos são difíceis de seguir,
Mas não deixe ninguém destruí-los.'

Quando cruzei o retrato da mulher gorda, ouve um surto. Todos os alunos da Grifinória estavam presentes e todos aplaudiram quando entrei. A única que tinha o olhar incrédulo sobre mim era Parvati. Não conseguia se conformar com a derrota.
Comemos e bebemos até quase todos dormirem. Subi para o dormitório e encontrei Hermione chorando sentada sobre sua cama.
- Ei, o que houve? – perguntei, me aproximando e ajoelhando frente a ela.
- Nada, Mel!
- Mione, o que houve?
- É o Harry, Mel! Estava de gracinha com uma menina do quinto ano!
- Ah, Mione! Não precisa ficar com ciúmes! – sorri – Posso te garantir que Harry não está com ninguém!
- Mas mesmo assim... Como pode ter certeza disso? – perguntou ela.
- Confie em mim! – apesar de não ter tanta certeza assim concordei – Olha, enxuga este rosto e vamos dormir, vai!
Hermione fez o que sugeri e dormiu. Eu, ao contrário, fui ler mais um livro. Já era o terceiro esta semana. Todos romances trouxas.
Na manhã seguinte fui chamada juntamente com Melanie à sala da professora McGonagall.
- Bem, chamei vocês aqui para esclarecer algumas coisas sobre o grêmio!
Permanecemos quietas.
- Vocês poderão somar pontos de acordo com as tarefas! Isto contará para a decisão final! Vocês deverão fazer vistorias em toda a escola, e deverão corrigir as coisas que acharem errado! Poderão colocar cartazes e folhetos explicando algumas regras e as suas intenções em se tornar presidente do grêmio! Serão permitidos folhetos, banners, buttons, a distribuição de objetos sem conter magia extrema... Por exemplo... Batons, réguas, lembrols...
- O quê? A Senhora está me dizendo que podemos distribuir batons e réguas? – falou Melanie – Isso é ridículo!
- E posso saber o que você gostaria de distribuir? – perguntei.
- Compassos, estiletes... Coisas inofensivas... – Melanie respondeu.
- Isso seria inofensivo para a Srta.? Se comporte se não estará fora do GRÊMIO ANTES MESMO DE ENTRAR NA DISPUTA! – falou a professora aborrecida.
Melanie pareceu ficar totalmente horrorizada com a atitude da professora. Fez uma careta.
- E gostaria que me apresentassem as suas sugestões para o Grêmio na semana que vem... Assim vocês terão tempo suficiente para pesquisar e analisar bem as sugestões! E não aceito trapaças... - a professora demorou o olhar sobre Melanie – E a cópia dos projetos da adversária, entenderam?
- Sim – respondi.
Melanie parecia insatisfeita.
- Agora...podem se retirar e seguir para as suas aulas correspondentes! Que afinal, vocês tem dois tempos de Transfiguração agora, se não estou enganada! – avisou a professora consultando o pequenino relógio de pulso.
- Não está, professora! – afirmei.
Em seguida, me retirei da sala, seguida por Melanie, que me parou ao final do corredor.
- Você pensa que engana quem se comportando assim? – provocou.
- Não estou entendendo... – afirmei.
- Ah, não? Quer que eu desenhe?
- Não precisa muito obrigada, mas uma explicação bastaria... Mas já que você se recusa... Eu não me sinto muito inclinada à curiosidade... A gente se vê por aí... E Ah! Antes que eu me esqueça, fica esperta, o.k ? – falei.
- Com o quê? Você?! – ela parecia indignada.
- Experimenta me testar... E você saberá do que eu sou capaz! Já te avisei que estou na sua cola... E basta apenas um deslize... E o seu plano já era!
- E eu posso saber a qual plano você se refere? – perguntou Melanie. Um espanto percorreu o seu rosto.
- Escuta aqui, garota! Eu não sei o que você está tramando, mas eu juro, juro que vou descobrir e vou concertar as injustiças feitas aqui! – respondi grosseiramente.
- Ah, ora, ora... As máscaras sempre caem não é? Vejamos então até onde você vai...
- Nós vamos ver até onde VOCÊ vai com esse seu plano idiota junto com o seu namoradinho, ah, como é mesmo o nome dele? Ah, Draco, não é? Draco Malfoy! – provoquei.
- Não ouse tocar no nome Malfoy em vão, garota! E não sei do que você está falando! Sei muito bem que você está louca pra beijar aquele tal de Cedrico Diggory, não é?
- Primeiro de tudo... Eu não estou louca para beijar o MEU amigo... Segundo... Eu não devo satisfação da minha vida pra você, então...
- Algum problema meninas? – era McGonagall – Andem rápido, ou vão se atrasar!
Virei as costas para Melanie e saí, deixando a professora me ultrapassar. Entrei na sala e caminhei para me sentar ao lado de Hermione, mas Harry me puxou e me fez sentar ao lado dele.
- Onde é que você estava? – perguntou.
- Na sala da McGonagall... E depois tendo uma conversinha com a minha mais nova amiga! – respondi fitando Melanie que acabara de entrar na sala, seguida de Malfoy que parecia interessadíssimo em beijar a garota.
- Já chega Malfoy e Addam! Aqui não é hora disso! – a professora chamou-lhes a atenção, quando vira Malfoy morder a orelha de Melanie.
A professora virou-se para o quadro negro e começou ali, a passar alguns deveres de casa.
- Você está se referindo à Melanie Addam? – perguntou Harry.
- Estou.
- Ah, sim... Deve ter sido uma conversa muito agradável... Mas, o que é que a McGonagall queria?
- Ah, falar sobre o Grêmio... Depois eu te conto... Quando estiver junto com os outros, o.k.?
- O.k.!... Ah, Mel! Tenho que te contar uma coisa que não consigo mais esconder! – falou Harry num desabafo.
Estaquei. O que será que Harry queria me contar? A minha imaginação era preenchida por um milhão de possíveis motivos, mas um se destacava dos demais.
- Aconteceu alguma coisa? – perguntei aflita.
- Aconteceu...
- O quê?
- Eu... Eu... Acho que... Acho que... – ele baixou gradativamente a voz, quase parecendo um sussurro.
- Fala logo, Harry! – dei um tapa em suas costas – Não gagueja!
- Eu acho que eu gosto de alguém!
Estaquei, mais uma vez. Harry, apaixonado? Minhas suspeitas estariam então confirmadas? Sorri para ele.
- Você acha? É... Andei notando uma expressão apaixonada em seus atos e palavras...
Ele pareceu chocado.
- E eu poderia saber quem é?
- Poderia...
Esperei pela sua manifestação, mas ela não veio.
- E então? – encoragei-o.
- Bom... É... É... A... – ele gaguejou.
Dei mais um tapa nas suas costas e a voz saiu pouco auditível.
- ... A Hermione.
- Há – Há! Eu sabia! – acho que falara um pouco alto demais.
- Algum problema, Srta. Bittencourt? – perguntou a professora.
- Não, não... Desculpe professora. – respondi.
Deixei-a voltar-se para o quadro negro.
- Que gracinha, Harry! Você apaixonado pela Hermione? Quem diria... – falei com a voz bem baixa.
- Ah, Mel! Pára! Pára que eu vou ficar sem graça! Mas por favor, não pode contar à ninguém! Principalmente à ela!
- O.k... – respondi sorrindo pra ele. Um plano já se formava na minha cabeça.
Harry apaixonado por Hermione. Hermione apaixonada por Harry. Com certeza não ficaria parada. Tinha de fazer alguma coisa para juntar os dois... E já sabia com quem falar.
Depois disso fiquei que nem boba. Como se fosse comigo. Mas se um gostava do outro isso não poderia ficar assim. Logo após o término da aula, desci correndo até as estufas, pois era lá que Cedrico Diggory se encontrava, em plena aula de Herbologia. Não poderia demorar muito, afinal a minha próxima aula era de Poções. Snape não. Não poderia dar mole desse jeito. Desci tão rápido que para variar, quase caí.
- Psiu! – chamei baixinho.
Cedrico estava de costas. Não ouviu. Precisei chamar mais duas vezes.
- Ced! Ei!
- Ah, oi, Mel! Mas o que é que você está fazendo...?! – Cedrico tentou dizer algo, mas eu o interrompi. Não tinha tempo para explicar.
- Preciso de sua ajuda! – disse.
- Pra quê? Aconteceu alguma coisa? – perguntou Cedrico parecendo intrigado.
- Aconteceu! Mas... Não é comigo e não é coisa ruim... Mas, Ah! Que droga! Ced, agora não vai dar, tenho exatamente um minuto para chegar até as masmorras antes de Snape! Espere-me hoje à noite aqui no jardim, depois do jantar!
- O.k.!
Dizendo isso saí correndo feito um furacão. Meu lado já começava a doer de tanto que corria. Tinha que dar errado! Droga! Continuei correndo, esbarrando em algumas pessoas pelo caminho, mas cheguei a tempo, e ao pisar na sala, Snape entrou atrás de mim. Lançou-me um olhar furtivo e seguiu até a escrivaninha.
- Onde é que você estava? – perguntou Hermione enquanto sentava-me ao seu lado e respirava um pouco mais aliviada.
- Ah, fui atrás do Cedrico! Precisava conversar com ele! – respondi ofegando.
- Conversar sobre o quê? – perguntou Hermione, sorrindo, imaginando um monte de coisas.
- Ah, nada... Um dia você vai saber! E esse dia não vai demorar a chegar, acredite! – respondi dando-lhe um sorriso.
Ela demonstrou certa curiosidade, mas não deu mais uma palavra sobre isso durante o resto do dia.
À noite, antes do jantar, tivemos treino de Quadribol e pela primeira vez na vida nenhum balaço me acertara! Isso me deixou radiante. Quando entrei no vestiário, percebi que era a única ali. Todos já haviam subido para o jantar. Troquei de roupa e ao virar-me para abrir a porta, esta, se escancarou. Cedrico cruzou o portal, parecendo irrequieto. Fitou-me por algum tempo.
- Não agüentei! Tinha de saber o que é que você quer me dizer! – falou ele dando um sorriso.
- Eu sabia! – comecei a rir - Mas não precisava ter pressa! – respondi – o.k. sente-se aqui! – apontei um lugar no banco ao meu lado.
- Tá... O que houve? – perguntou Cedrico.
- Descobri uma coisa!
- O quê? Deixe-me adivinhar... Sobre a Melanie?
- Não... Que Melanie o quê! Caso não tenha notado a minha vida não se resume nela! – sorri, sabendo que ela era um dos grandes motivos da minha vida - Sobre o Harry e a Hermione!
- Do que você está falando? – Cedrico parecia confuso.
- Escuta... vou te dizer uma coisa, mas você tem que jurar que isso só vai ficar entre a gente, o.k.? E, além disso, é para o bem dos dois!
- O.k pode confiar!
- O.k.! Outro dia, eu estava no quarto e Hermione me revelou uma coisa...
- Que coisa?
- Ela me contou que está gostando do Harry! – contei com um sorriso de orelha a orelha.
- O que? Hermione gostando do Harry?
- É e espera que ainda não acabou! – Cedrico parecia atônito, mas ainda tentava entender onde ele entraria na história – Harry me contou ontem que está apaixonado pela Hermione!
- Ah, não! Você está brincando?
- Claro que não! Isso é muito sério!
- Ah, não acredito! – Cedrico parecia já ter compreendido o meu plano.
- Então... Acho que você já sabe o que pretendo fazer, não? Preciso que você me ajude a juntar os dois!
- Ah – afirmou Cedrico todo empolgado.
- Calma, calma! Isso é só o começo! Mas precisamos pensar em algum jeito para...
- Espera! – Cedrico me interrompeu – Já tenho um plano!
- Já?
- Já!
Fiquei assustada com a rapidez de Cedrico. Ele narrou exatamente o plano perfeito. Só precisava de um “empurrãozinho” e tudo iria fluir bem... Harry e Hermione que nos aguardassem!
Saímos do vestiário, e subimos em direção ao Salão Principal. Já estava escuro. Todos jantavam e conversavam quando entramos, e houve um giro de cabeças para a nossa direção. Alguns murmúrios seguiram quando eu e Cedrico nos separamos e nos sentamos respectivamente na mesa da Grifinória e da Lufa-Lufa.
- Onde é que você estava? – perguntou Harry – Já estou cansando de te perguntar isso!
- Ixiiiii olha o estress hein? Só tava conversando com o Cedrico!
- Conversando é? Hum... Depois você nega que não tem nada com ele! Aposto que vocês se encontram escondidos! – afirmou Harry.
- Harry! – não pude deixar de rir e imaginar a situação, mas completei - Já disse que eu e Cedrico somos apenas amigos!
- O.k., o.k.!
- Ah, Mione! Será que você pode me encontrar depois do jantar lá no jardim? Preciso te contar uma coisa! – falei.
- Claro, Mel! – respondeu Hermione, tentando ler em meus olhos o que eu gostaria de dizer.
Pronto. Tudo perfeito. O plano se realizaria hoje mesmo. Aí, só faltaria a coragem de Harry e a inteligência de Hermione pra dar mais certo ainda. Estava feliz pelos dois. Mas qual seria a reação de Rony diante de tudo isso? E se ele ainda gostasse de Hermione? Como sempre estava com a cabeça cheia de perguntas. Mas isso não teria jeito. Se duas pessoas querem ficar juntas, ninguém pode impedir, mesmo que isso machuque alguém.
Comecei a comer animadamente e dei uma piscadinha disfarçadamente para Cedrico. Hermione terminara o jantar mais cedo, como previa.
- Mel, eu só vou até a sala comunal buscar um livro que deixei lá, e já te encontro no jardim o.k.? – falou Hermione.
- Tudo bem! – respondi.
No mesmo momento, deixei de jantar e me retirei do salão. Cedrico imediatamente se levantou, mas rumou para outro lugar. Desci os gramados lentamente e sentei-me sob uma pedra de frente para o lago, onde era impossível ser vista, e onde poderia presenciar de camarote a cena.
Levei um susto quando Cedrico chegou, tanto que quase gritei.
- Ah, Ced! Que susto! Mas e aí, falou com o Harry? – perguntei.
- Falei! Não sabia que o Harry era tão besta assim, a ponto de cair numa destas! – afirmou Cedrico rindo.
- Coitado, Ced! Ele tá apaixonado! Olha lá – e apontei em direção ao castelo – é o Harry! Vem, se esconde!
Ficamos perto de um arbusto que cobria totalmente, impedindo que nos vissem.
- Mas, Ced? O que é que você disse pro Harry? – perguntei.
- Ah, o que você acha? Que a Hermione queria falar com ele! – Cedrico respondeu.
- Não Ced! – bati a mão na testa – Não era pra dizer isto! Agora a Hermione vai ficar totalmente sem graça!
- Ah, e você queria o quê? Que eu dissesse que eu queria encontrar com ele? Nem pensar! Não tinha jeito... Se eu não dissesse que a Hermione queria falar com ele, nenhum dos dois ia falar!
- Só uma pergunta... Como você consegue ser mais tapado que o Harry nessa situação?
- O quê? Como assim?
- Não foi isso que combinamos! – suspirei, desistindo.
- Depois você vem me dizer que a gente nunca brigou! Agora você tem um motivo!
Apenas sorri para ele.
Ficamos olhando Harry ficar parado, fitando os pés. Em seguida, Hermione surgiu da porta do castelo. Harry observou-a atentamente.
Olhei para Cedrico e dei um grande sorriso indicando um “é agora ou nunca!”. Hermione descia lentamente o gramado em direção a Harry.
- Harry? O que você está fazendo aqui? Você viu a Mel? – dava para escutar perfeitamente.
- Como o que eu estou fazendo aqui? Não vi a Melissa não, mas me disseram que você queria falar comigo!
- Eu? Falar com você? – Hermione parecia ligeiramente envergonhada – a Mel disse que queria falar comigo! Bom, eu acho que houve um engano então, mas beleza.. Eu falo com ela depois! – eu fiz menção de sair do lugar quando Hermione resolveu largar Harry.
- Fica quieta aqui! O Harry sabe o que fazer! – sussurrou Cedrico para mim.
Continuei onde estava. Fitava os dois. Hermione ia subindo o gramado em direção ao castelo.
- Hermione espera! – gritou Harry, fazendo-a parar bruscamente.
Ela se aproximou dele. Olhei para Cedrico. Ele tinha um olhar que dizia “não disse?”.
- Mione, eu sei que posso pagar o maior mico, e você pode me achar um perfeito idiota, mas eu preciso te dizer uma coisa! – falou Harry.
Meus olhos já se enchiam d’água. Cedrico olhou assustado para mim e cochichou:
- Não acredito que você vai chorar!
Eu ri. Foi um riso lacrimoso, mas estava me sentindo bem. Era lindo ver Harry se declarar para ela.
- Pode falar Harry! – pediu Hermione.
- Eu... Eu... É que... – Harry não conseguia falar, as palavras lhe fugiam a boca.
- Pode falar Harry! – pediu novamente.
- Eu... Gosto de você, Mione! – Hermione pareceu corada, e Harry tinha um alívio no peito.
Comecei a rir. Mas não estava rindo deles, era uma espécie de alegria esquisita. Uma lágrima escorrera de meus olhos, enxuguei-a rapidamente antes que Cedrico visse.
- Eu... Meu Deus! Eu também gosto de você, Harry! – Hermione não agüentara e deixara uma lágrima rolar de seus olhos.
Em seguida, os dois se beijaram. Puxei Cedrico, que parecia analisar a cena.
- Acho que a gente já pode ir! Nossa parte já está feita! – argumentei.
Fomos meio que escondidos pelos arbustos, evitando que Harry e Hermione nos vissem. Subimos correndo o gramado. Cruzamos o portal arfando. Olhei para o rosto de Cedrico e dei uma gargalhada. Não agüentei.
- Do que é que você está rindo? – perguntou Cedrico.
- De nada! Bom trabalho, meu ajudante profissional! – respondi apertando lhe a mão direita.
- Como assim? Eu fiz tudo sozinho! Você que é a ajudante!
- É nada! Se eu não tivesse contado sobre os dois, você não estaria nem sabendo!
- Ah, nisso você tem razão, mas eu continuo achando que fui o principal personagem desse plano! – falou Cedrico subindo as escadas ao meu lado.
- Ah, pára de se gabar! Não tem nada a ver!
Continuamos discutindo até nos separarmos num pedaço do caminho. Despedi-me de Cedrico com um beijo na bochecha e um rápido abraço. E não deixei de irritá-lo.
Segui pelo resto do corredor ainda lembrando dos acontecimentos recentes. Passei por uma sala, que tinha a porta entreaberta.
- Eu já te disse para calar a boca! Quem manda aqui sou eu! – era a voz de Melanie Addam.
- Calma! Você não pode falar assim comigo! – era Malfoy.
- Posso e devo! Aqui você já sabe! Ou me obedece ou eu te largo!
- Ok. Ok! Desculpe-me! – pediu Draco.
- A Bittencourt está me tirando do sério! Qualquer dia eu enlouqueço! – disse Melanie.
- Mas você acha que ela sabe de alguma coisa? – perguntou Malfoy.
- Do que, por exemplo? – perguntou Melanie – Não sei, nem quero saber! A única coisa que preciso fazer é tirá-la do meu caminho! Ela pode atrapalhar nossos planos!
Melanie caminhara até a porta e então saí correndo até a sala comunal, para que não me visse. De que plano Melanie estaria falando? E por que eu atrapalharia?

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