Sonhos e treinos



Milagrosamente Harry conseguiu acordar cedo na manhã seguinte.Fez a sua higiene matinal e ás 6 em ponto encontrava-se no Salão Principal.
Ao sentar-se na mesa encontrou todos com cara de enterro, Mione encontrava-se desolada, sendo abraçado por Rony que exibia uma feição triste, a morena agarrava-se às vestes do ruivo, agora soluçando.Gina soluçava com a cabeça entre as mãos. Harry, ainda silencioso, sentou-se ao lado de Gina, reconfortando-a em seus braços, sentindo a sua blusa molhar-se com as lágrimas da menina.
-O que aconteceu? – perguntou olhando para Mione.
Como resposta a castanha entregou-lhe o jornal Profeta Diário.
Logo como manchete havia a seguinte notícia.

Auror Desaparecida.

A auror Nimphadora Tonks foi dada como desaparecida essa manhã, sem nenhum vestígio.A sua casa foi revistada pela perícia, mas não encontraram nenhuma pista.
A auror foi vista no dia anterior reunida em frente à sua casa com algumas pessoas encapuzadas, segundo a vizinhança, e seu desaparecimento foi reportado por um amigo que havia ido visitá-la, mais cedo.
O Ministro da Magia, Cornélio Fudge afirma que não foi mais um feito das Trevas, segundo ele Voldemort morreu há tempos, levando junto a ele seus comensais.Ele supõe que a auror deve ter feito inimigos.

Uma vizinha comentou com a imprensa.
-Eu conheço a Ninphadora há muitos anos, desde que ela veio morar aqui, e posso assegurar que não é do tipo de arrumar inimigos, isso só pode ser coisa das Trevas...Voldemort está de volta, queira o ministro ou não.

O seu namorado Remo Lupin (ex-professor de Defesa Contra as Artes das Trevas de Hogwarts) não quis prestar depoimento á imprensa, devido ao seu estado lastimável em que se encontrava.
O ministério está trabalhando demasiadamente, infelizmente ainda não puderam levantar suspeitas, há esperança de que obtenha-se algum resultado.
A seguir algumas características da auror.

Cabelo:Rosa
Olhos:Castanhos
Altura:Em média 1,66

Se vê-la favor entrar em contato com a imprensa.



Ao acabar de ler a noticia Harry sentiu-se péssimo.Apertou mais Gina que aumentava a cada vez o som dos soluços.Deixou uma lágrima solitária escapar de seus olhos, percorrendo o rosto até cair, quebrando-se na mesa.Sentia raiva de Voldemort, tinha certeza que havia sido obra dele.Iria assegurar que aquele desgraçado não iria mais levar ninguém.
-Essa guerra agora é minha – disse em voz um pouco alta, fazendo os amigos olharem para ele.
As palavras ditas por Harry tinham uma maturidade incrível, todos olharam espantados para ele.
-Vou assegurar que ele não mate mais ninguém.
Após depositar um beijo na testa de Gina, levantou-se da mesa.Antes de sair olhou para a mesa dos professores, e surpreendeu-se ao ver que o diretor não encontrava-se lá.Deu de ombros e saiu do Salão.
Os corredores encontravam-se cheios àquela hora, mas para Harry não havia ninguém, não se importava em tombar nos outros, tampouco com a exclamação ou palavrões que as pessoas soltavam.Dirigiu-se até a biblioteca, onde pegou uma grande quantidade de livros sobre Defesa Contra as Artes das Trevas.

Após pegar a autorização de Madame Pince, voltou ao dormitório masculino, despejando todos os livros encima da sua cama.
Em poucos minutos teria aula de Transfigurações, mas pouco se importava com isso.Selecionou alguns livros e saiu do dormitório masculino.
No salão comunal encontrou Marianne, sentada numa poltrona, ao vê-lo levantou-se e rumou ao seu encontro.
-O que aconteceu Harry? – perguntou ao ver a feição de raiva e determinação que o moreno exibia.
Numa atitude rude, Harry ignorou a namorada e saiu do salão comunal.
Continuou andando pelos corredores, agora com um número menor de estudantes, até chegar à sala precisa.
Pensou em um lugar onde poderia treinar feitiços e ao passar pela porta deparou-se com uma enorme sala.
Era toda cor creme, tinha varias estantes espalhadas, repletas de livros sobre Defesa Contra as Artes das Trevas, nos cantos tinham várias almofadas, e no canto, encima de uma pequena mesa, alguns objetos, no qual Harry conseguiu identificar apenas um: O espelho dos inimigos.
Harry sentou-se na almofada e concentrou-se em ler o livro que carregava no colo: “Maldições e Azarações, não use-as levianamente ”.
O livro era repleto de maldições que ele não havia sequer ouvido falar.Passou o dia inteiro testando apenas feitiços de ataque, como era o seu primeiro dia, os feitiços não saíram tão fortes como ele queria, mas com o tempo ele iria aprimorando-o.
Após treinar muito Harry constatou que deveria estar tarde, e quando estava prestes a fechar o livro notou no canto da página, um feitiço escrito numa caligrafia pequena e espremida.Harry esforçou-se para ler o que tinha escrito e após quase enfiar o rosto no livro conseguiu decifrar o que havia escrito.

Sectusempra.
Para os inimigos


Harry leu e ficou curioso para saber o que a maldição causava.Aquela maldição não fazia parte do livro, alguém a tinha escrito nele.Algum dia ele a testaria em Malfoy.

Estava noite quando pisou no salão comunal.Os amigos que estavam sentados na poltrona levantaram-se e foram ao encontro do rapaz.
-Onde esteve Harry? – perguntou Mione.
Harry respondeu à amiga um vago “Na sala precisa” e olhou ao redor, pôde ver Marianne conversando com as amigas e quando o viu fechou a cara e dando uma desculpa às garotas ao seu redor subiu em direção ao dormitório feminino.Sabia que a morena estava irritada com ele, mas agora não era tempo para pensar nisso.

Sentou-se cansado em uma das poltronas, seguido com o olhar por Gina, Rony e Hermione.
Treinar feitiços definitivamente o cansava muito.
-Porque não compareceu à aula Harry? – perguntou Rony.
Harry que até o momento estava com a cabeça abaixada levantou-a e encarou o ruivo.
-Estive treinando.Essa guerra agora é entre Voldemort e eu - respondeu.
Os presentes no Salão Comunal puderam jurar que viram uma sombra negra refletir pelos olhos verdes do moreno, deixando eles mais escuros.
-Harry, você não pode, é muito arriscado, nós iremos ajudar-lhe – disse a ruiva.
Harry não respondeu-a, apenas resmungou algo indecifrável e voltou a esconder o rosto entre as mãos.
-Porque não reabre a AD, Harry? – perguntou Hermione, recebendo apoio de Rony e Gina.
-Não vejo mais porque, temos uma boa professora de DCAT agora. – respondeu o moreno com a voz abafada, pelo fato de ainda estar com a cabeça entre as mãos.
-Mas precisamos saber alguns feitiços extras. – protestou Gina.
-Olha, não quero discutir isso agora está bem?Agora, com a licença de vocês, estou indo dormir – disse o moreno cansado.

Harry levantou-se da poltrona e dirigiu-se ao seu dormitório, sentando-se na cama, e com a roupa que estava no corpo adormeceu.

Harry estava no jardim de Hogwarts.Andava sem rumo, seus pés guiavam-no como se conhecessem o caminho.Pode constatar que estava indo em direção à Floresta Proibida.
Andou bastante até avistar um lugar muito bonito, tinha uma charmosa casinha de madeira e um gramado repleto de lírios.Podia-se ouvir uma música muito bonita, que trazia-o uma sensação de tranqüilidade.Seguindo o som da música, o jovem empurrou a porta de madeira da casa, que rangeu.Ao adentrar na casa olhou ao seu redor, o chão estava cheio de folhas verdes, apesar e transmitir um aspecto de limpo, os moveis da casa eram todos de madeiras, cobertos por toalhinhas de cor creme.Era fracamente iluminada por tímidos raios de sol, que entravam pela janela levemente aberta.A casa tinha apenas um cômodo, sentou-se na cama, e do nada em sua frente surgiu uma mulher.

Ela vestia um vestido branco, aparentando ser muito leve.O vestido era transparente, mas não dava-se para ver a pele da garota.Seu rosto estava coberto por um véu branco, transparente, mas não poderia distinguir-se seu rosto.A única coisa que aparecia era seu longo cabelo, de uma coloração forte, mas indistinguível.

-Quem é você? – perguntou o moreno levantando-se.
Ela levantou-se da cama e deu uns passos, parando em frente à ele e cruzando os braços majestosamente.A cada gesto que ela fazia, parecia mais delicada, seus passos não faziam barulho algum, dando uma leve impressão que ela estava flutuando, apesar de ver seus pés tocarem a superfície sólida do chão.A estranha moveu-se, dando mais passos para frente e virou-se, ficando de costas para o moreno.
Harry esperou por um tempo a resposta.Então tocou as costas da desconhecida, ao menos tentou, ao tocar a mão nas costas da garota, a sua mão atravessou-a. A mulher virou-se encarando o moreno.
-Alguém que você vê todos os dias, mas não nota.
Sua voz era suave e trazia sensações de leveza para quem a ouvia, as palavras que saíram da sua boca soaram como uma melodia.
Harry olhou-a intrigado.
-O futuro pode ser mudado Harry Potter, olhe bem as pessoas ao seu redor.
A mulher virou-se e saiu da casinha, em pequenos passos delicados, atravessando a parede.
Harry correu até o quintal, e viu-a sentada em um balanço, que até o momento não estava ali.
-O que quer dizer? – perguntou o menino parando em frente a ela.
-O amor pode estar do seu lado – disse balançando-se.
Como Harry estava à sua frente ela o atravessava ao balançar-se.
Ela transmitia, ao balançar-se, a felicidade de uma criança, ao ser balançada pelo pai.
O sol batia fracamente no seu rosto sob o véu, o vento fazia seus cabelos balançarem, as folhas que estavam no chão saiam do lugar a cada vez que a estranha pegava impulso, deixando um rastro aberto do caminho que o balanço percorria até alcançar os céus.
-Não entendo – disse o moreno incomodado por estar sendo atravessado por alguém, apesar de não sentir sensação alguma com isso.
A moça parou de balançar-se, apesar de não ver direito o rosto dela, Harry deduziu que estava encarando-o, ela ajeitou-se no balanço e com delicadeza mandou-lhe um “tchauzinho”, acompanhado por um sorriso.

A paisagem foi se dissolvendo, Harry percorria o mesmo caminho havia percorrido antes, como um filme passado de trás para frente, e em câmera lenta.
Ouviu fracamente chamarem pelo seu nome, como se a pessoa que o tivesse chamado estivesse a metros de distancia.
O moreno continuava a voltar pelo caminho, e a voz a cada vez ia ficando mais forte.Até que ele ouviu, como se tivessem gritado em seu ouvido, um pedido para que ele acordasse.
-Acorda Harry.
Reconhecia aquela voz, irritou-se com quem a havia dito, queria continuar no sonho e descobrir a misteriosa pessoa, pressionou os olhos com força e ficou esperando as imagens daquela floresta voltarem.Ao ver que não podia ver nada, além do escuro, abriu lentamente os olhos viu um borrão vermelho em sua frente.
-O que foi dessa vez? – resmungou virando de lado.
-Se você não levantar agora irá perder a aula de Defesa Contra as Artes das Trevas – alertou o jovem saindo do dormitório.
Harry, ainda resmungando, levantou-se, viu que ainda estava com as roupas do dia seguinte e lembrou-se de quão cansado estava e de tudo o que havia feito, inclusive do desaparecimento de Tonks. Escolhendo suas roupas, entrou no banheiro.
Deixou a água quente escorrer pelo seu corpo, relaxando ao sentir o seu toque.
Lembrou-se do sonho, as palavras da misteriosa dama ainda ecoavam em sua cabeça.
“O amor pode estar do seu lado”
“O futuro pode ser mudado”
Será que ele deixara de fazer alguma coisa, modificando assim seu futuro??

Estava com uma terrível incógnita na cabeça, aquele sonho parecia tão fantasioso e ao mesmo tempo tão......real.
Desligou o chuveiro e enxugou-se, vestindo suas vestes e passando perfume, e , após escovar os dentes saiu do banheiro.
Desceu as escadas, e ao ver o horário, foi direto para a aula sem ao menos tomar o café da manhã.
A professora Agatha já se encontrava da sala, com poucos alunos, entre eles Rony e Mione.
Sentou-se ao lado dos dois e esperou a aula começar.
-Hoje iremos estudar os patronos, o patrono de cada pessoa é um animal diferente, servem para espantar os dementadores, para produzi-los basta pensar em um momento de felicidade.Não são muitos os bruxos que conseguem conjurá-los, tampouco são poucos.Hoje cada um irá tentar espantar um dementador, será apenas um bicho-papão, não garanto que vocês consigam nada por hoje, já que é uma tarefa muito complexa e é pouco provável que algum de vocês consiga....

-O Harry consegue reproduzir um patrono, professora – disse uma garota levantando a mão, Harry reconheceu-a das reuniões da AD do ano passado.
A professora olhou surpresa para ele.Harry nesse momento escorregou pela cadeira.
-Poderia demonstrá-lo para nós Sr.Potter? – perguntou a professora.
Harry apenas fez que sim com a cabeça e ergueu-se, parando em frente ao armário que continha o bicho-papão.
-Nós três irei soltá-lo, 1.....2....TRES!
Ao que a professora abriu a porta do armário saiu um dementador, fazendo as meninas soltarem gritinhos e encolherem-se.
Harry prontamente lembrou-se do seu primeiro vôo com a vassoura e quando ganhou a taça de quadribol, pensou também nos pais, como seria se eles tivessem vivos, quando conheceu Rony e Hermione, e também pensou em...Gina.
-EXPECTO PATRONUM.
E da ponta da sua varinha surgiu um cervo, ele estava meio diferente, Harry, no dia anterior, havia arrumado um tempo para treinar o seu patrono, ele estava mais sólido do que antes, seus passos davam para ser ouvidos levemente.
O patrono espantou o dementador que fugiu, voltando para o armário, e após vira-se para Harry ele sumiu.
-Impressionante Sr.Potter – disse a professora impressionada com a solidez do patrono do garoto- Com esse daí dá pra espantar mais de cinqüenta dementadores.
-Temos que estar preparados para esses tempos de Trevas, não professora? – perguntou o moreno sentando-se.
-Certamente, Sr.Potter, quinze pontos para a grifinória.Agora façam uma fila para tentarem seu patrono, menos o Sr, Sr. Potter, quando eu abrir a porta do armário vocês gritam: Expecto Patronum, pensando numa lembrança feliz.

Todos formaram uma fila indiana, sendo Rony o primeiro da fila.
-Agora concentre-se em um dementador, Sr.Weasley – disse a professora – Pronto?
E após um gesto de confirmação do ruivo ela abriu a porta do armário.Mas diferentemente ao contrario do que estavam esperando, surgiu uma gigante aranha.
-Ridikulus – gritou o ruivo de olhos fechados para a aranha, fazendo surgir vários patins nas pernas dela.
-Você não entendeu, Sr.Weasley, não estamos praticando o feitiço Ridikulus - repreendeu a professora.
Rony ficou da cor dos cabelos vermelhos característicos da família Weasley, todos olhavam para ele com uma expressão divertida, exceto Hermione e Harry.
-Agora concentre-se em um dementador.
Após a professora abrir a porta do armário surgiu um dementador.Rony estava tremendo, e com a voz um pouco inserta gritou:
-Expecto Patronum.
Da ponta de sua varinha surgiu uma fumaça prateada, que deixou o dementador distante dele por algum tempo.
‘Concentre-se Rony, você consegue coisa melhor do que isso’ – pensava o garoto.
Então uma imagem de Mione veio em sua cabeça, imaginou um possível beijo entre eles e com determinação gritou:
-EXPECTO PATRONUM.
Da ponta da sua varinha surgiu uma fumaça mais compacta, afastando o dementador e fazendo com que ele retornasse ao armário.
Rony estava frustrado, queria que soubessem que ele era capaz de fazer um patrono corpóreo.
Após todos tentarem fazer um patrono a professora liberou-os, dando como dever de casa praticar o feitiço, o único que livrou-se foi Harry.
-Onde pretendem ir agora meninos? – perguntou Hermione já que, segundo o horário de Rony, após a dupla de poções que eles tiveram seria horário vago.
-Eu vou andar por aí – respondeu Rony.
-Preciso treinar feitiços – respondeu Harry.
-Bom, então eu estou indo, tenho runas antigas agora – disse Hermione depositando um beijo na bochecha de cada um.
Após ela sair Rony ficou com a mão no lugar em que a amiga beijara e com cara de bobo.
-Desfaz essa cara de demente antes que a Lilá te veja assim – disse Harry baixo.
Rony voltou ao normal e fechou a cara para Harry, saindo pelo corredor resmungando baixo.

Harry seguiu para a Sala Precisa, precisava aprimorar seus feitiços de escudo.Após pensar a mesma coisa que pensara no dia seguinte, Harry entrou na sala, pegando um dos livros sobre defesa.
A cada vez que executava-a, a barreira ficava mais sólida.Ele então tentou produzir o Protego não verbalmente.
“PROTEGO” pensou concentrando-se e uma pequena barreira de fumaça surgiu em sua frente.
‘você consegue mais que isso Harry Potter, acha que vai derrotar Voldermort com uma besteira dessas?’ – pensou concentrado.
“Protego” pensou, assim produzindo uma barreira descente, mais ainda não como ele queria
Harry sorriu consigo mesmo, precisa testar mais produzir feitiços não verbalmente, precisava de um feitiço besta, que ele já manjava.
Então decidiu testar com o Accio.Na sala então surgiram vários tipos de objetos, de grandes como uma melancia até pequenos como um botão.
Harry mirou no maior objeto e pensou.
Accio
O objeto veio voando, mas ao invés de parar em suas mãos ele voou por cima da cabeça de Harry e espatifou-se na parede atrás do moreno.
‘Concentre-se, você consegue melhor do que isso’.
Então com mais força pensou:
Accio
Apontando para um pequeno objeto, que voou e veio parar em suas mãos.

O jovem bruxo sorriu aliviado.Precisava treinar mais feitiços não-verbais, olhou para um relógio que surgiu na parede mais próxima, faltavam apenas 10 minutos para a próxima aula.Saiu da sala para poder dar tempo de ir até a estufa numero seis sem pressa.
.No meio do corredor encontrou Marianne , diferentemente de todas as vezes que a via, ela não estava cercada de garotas fúteis e sorridentes que soltavam gritinhos quando o viam.Aproximou-se mais dela, que, ao o ver empinou o nariz e saiu andando.Numa atitude ágil Harry segurou-a pelo braço.
-Preciso falar com você – disse serio.
-Agora você quer?Que eu me lembre ontem você não queria.
Harry a arrastou, sobre protesto, para uma sala vazia.
-Desculpa por ter sido grosso com você, é que ontem uma auror foi dada como desaparecida, e eu conhecia ela.
Marianne que estava olhando para o lado encarou-o.
-E daí?Acontece isso todos os dias, se ela queria ser auror sabia que iria correr esse risco
Harry apertou os olhos.
‘Que garota fútil’ pensou.
-E você não esta nem aí pra isso?Acorda Voldemort esta voltando – disse o moreno praticamente gritando.
A morena bufou e olhou para as unhas.
-Não Harry, Voldemort morreu, há 16 anos atrás, você o matou, isso é fruto de sua imaginação e de Dumbledore.

Harry não acreditou no que a sua namorada dizia, onde estava aquela menina sensata, divertida, que ele pedira em namoro?
-O que aconteceu com você? – perguntou ele.
-Nada, amor, continuo a mesma, você que não me via assim antes – disse se aproximando do garoto, que se afastou.
-Você não é a Marianne que eu gostava – disse ele.
-Como não? – perguntou ela tentando se aproximar, sem sucesso.
-Está tudo terminado – sentenciou.
A morena levou um susto e começou a soluçar.
-VOCE NÃO PODE – gritou soluçando.
-Tanto posso que já fiz – disse ele saindo da sala.
O choro de Marianne dava para ser ouvido pelos corredores, as amigas tão fúteis quanto ela, ao ouvirem o choro da menina correram para a sala.
Harry seguiu para a estufa, como se nada tivesse acontecido, e ainda conseguiu chegar lá antes que a professora entrasse.
-Harry, disseram que sua namorada está chorando feito uma alucinada no banheiro – disse Simas divertido ao lado do moreno.
Os alunos na sala abafaram risinhos.
-Eu não tenho mais namorada. – disse o moreno olhando para a planta que estava em sua frente.
A resposta dele chocou a todos, Harry e Marianne era como unha e carne, para acabar assim, as meninas abriram sorrisos enormes, como se o natal tivesse chegado mais cedo.
Assim que a professora entrou na sala o burburinho cessou.
A atividade que deveriam executar era extremamente nojenta, tinham que espremer a pus de uma planta lilás de aspecto mofado que servia para dor de barriga.
Rony e Neville aparentavam ter algumas dificuldade com suas respectivas plantas, acabando os dois completamente sujos de pus, arrancando gargalhadas da sala toda.
Após dar risos disfarçados a professora, com o feitiço Limpar deixou os dois limpos e liberou a sala.

Harry estava completamente nauseado, não tinha nem animo para almoçar, mas como não havia tomado o café da manha estava morrendo de fome.
Harry encheu o prato de mais variadas comidas, enquanto Rony olhava para o purê em sua frente com nojo.Hermione comia educadamente enquanto lia um livro sobre Runas Antigas.
Harry olhando ao redor constatou que Marianne ainda não estava lá, melhor assim, não o faria passar vergonha.
Gina sentou-se ao lado de Harry cumprimentando a todos.Olhou para o Rony que ainda olhava para o purê com nojo e desconfiança.
-Nossa, o que o purê te fez? – perguntou a ruiva.
Rony levantou a cabeça e voltou a olhar para o seu prato, colocando o purê longe dele.
-Digamos que ele teve um pequeno acidente com a pus de uma planta – respondeu Hermione.
Harry então contou a historia para Gina que no final estava gargalhando, imaginando o irmão sujo de pus da cabeça aos pés.
-E você Harry, é verdade que você não está mais a Marianne? – perguntou Gina colocando pouca comida em seu prato.
-Digamos que ela não era o que eu achava ser – respondeu o moreno.
Uma chama nasceu no coração da ruiva, ninguém percebeu a reação da menina, exceto por Hermione, que sabia dos sentimentos dela em relação ao moreno de olhos verdes.
-Boa tarde! – cumprimentou um certo moreno dos olhos azuis.
Sentou-se ao lado da morena dando um selinho na mesma.
-O que esta lendo amor? – perguntou à morena.
Rony que assistia a cena fez um gesto como se fosse vomitar de tanto romance.
-Runas – respondeu Mione voltando a atenção ao livro enquanto o namorado acariciava seus cabelos.

Após o almoço todos dirigiram-se à aula de transfiguração, estavam aprendendo a conjurar animais, e , segundo a professora, possivelmente próximo eles poderiam aprender a se tornar animagos.
-Hoje vamos aprender a conjurar pássaros – disse a professora após todos acomodarem-se nas cadeiras – Vocês só precisam dizer com convicção: AVIS.
Harry e Hermione haviam conseguido de primeira( já que ela usara esse feitiço contra Rony no quarto ano), eles haviam criado um bando realmente cheia de pássaros, ao contrario dos outros que no máximo haviam conseguido de cinco à sete.
A professora passou para toda a classe descrever o feitiço, usando meio metro de pergaminho, sem exceções.

No final do dia Harry estava realmente saturado.Não havia nem tido animo para treinar feitiços a noite, tudo o que ele queria agora era se jogar na sua cama e adormecer.
Tomou um banho rápido e jogou-se na cama, adormecendo instantaneamente.

Harry corria por um lugar realmente muito bonito, como uma fazenda, o espaço era extremamente grande.
Avisou um pequeno lago, com águas cristalinas que davam para ver o fundo de pedras branquinhas que o rio continha.Havia uma pessoa sentada em sua borda, com um pé na água, fazendo delicados movimentos de vai-e-vem e o outro usando para apoiar-se pelo joelho dobrado.
Harry aproximou-se mais, e reconheceu imediatamente a dama do seu sonho anterior.
-Não vai me dizer quem tu és? – perguntou o menino sentando-se ao lado dela.
A moça sumiu e reapareceu encima de uma cerca, sorrindo.
Harry correu ao seu encontro.Ela desceu e parou em sua frente.
-O amor agora está mais perto do que você imagina Harry Potter, não deixe a escapar – disse numa melodia.
Harry franziu o cenho, a moça voltou a sumir, reaparecendo debaixo de uma arvore.
Harry correu até ele, aquilo realmente estava ficando cansativo.
-A quem se refere? – perguntou o moreno.
A moça como resposta levantou o capuz.







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N/a:Depois de secuos olha eu aqui.
Eu nao queria que Marianne fosse uma futil, mas como a maioria de voces pediram partes H/G eu decidi antecipar algumas coisas......
Bom, esse capitulo foi realmente grande hein?
Dependendo da quantidade de comentarios eu irei postar brevemente, só depende de voces.

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