Mais uma Aliada
Desta vez Severo não pode acompanhar Hermione de volta a escola. Com a ajuda de Gina foi fácil despistar os amigos, que queriam saber onde ela havia passado o dia. Pouco depois do jantar, estava em seu quarto tentando terminar um dever quando Gina entrou.
-- Mione – sentou-se e sorriu para a amiga – me conta tudo!
Hermione corou violentamente, mas Gina era sua melhor amiga e agora não havia mais segredos entre elas.
-- Gina eu fico com vergonha! – escondeu o rosto nas mãos.
-- Pois não fique – Gina disse sem corar nem um pingo.
Hermione respirou fundo “como ela conseguia isto!”, sorriu e sentou-se.
-- Nós não fizemos tudo, entende?
-- O que aconteceu, Mione? Você parecia tão segura na sua decisão – perguntou surpresa.
-- Na verdade foi ele que não quis. – Gina não estava entendendo nada.
Hermione contou o que aconteceu: falou da camisola e lhe mostrou a aliança, que estava bem guardada junto com o espelho e a carta.
Gina ficou um pouco desconfortável pelo professor ter perguntado sobre ela e Harry e também não entendeu a ligação entre isto e o fato dele não ter querido fazer amor com Hermione. Achou lindo o gesto da camisola e ficou impressionada com a aliança.
-- Mione, você é praticamente uma mulher casada! – seus olhos brilhavam de alegria pela amiga – Acho que devo chamá-la de Srª Snape a partir de agora – falou fingindo-se pensativa, com um sorriso maroto.
-- Gina! – Hermione fez cara braba, mas logo depois também ria com a amiga – Cuidado não podemos dar nenhum fora.
Gina concordou com a cabeça.
-- Nunca imaginei que o professor Snape fosse tão romântico ou que tivesse tanto bom gosto – Sorria enquanto examinava a aliança com o nome de Severo Snape gravado.
-- Ele não era! Só ficou depois que me conheceu – disse com falsa presunção. As duas riram.
-- Mione, veja o que Harry me deu – mostrou-lhe um colar dourado com um pingente em forma de fada que tinha rubis nas asas. Era muito bonito.
-- Aha! E você falando do meu. Harry também é um romântico.
Gina abriu um grande sorriso.
Continuaram conversando sobre seus namorados perfeitos por mais algum tempo, até resolverem ir dormir.
Na segunda feira, Hermione estava indo a biblioteca quando foi quase atropelada por uma Tonks muito nervosa. A auror estava à beira de uma crise histérica.
-- Tonks, você está bem? – Hermione se levantava do chão e se aproximava mais da amiga.
-- Claro! To sim. Tudo bem Mione? Você tem aula agora? Vai se atrasar! – falava olhando para tudo e remexendo as mãos, parecia meio perdida. Sem dúvida não estava bem.
-- Tonks, você está muito estranha, está precisando de ajuda? – mas antes da amiga responder Hermione já havia tomado uma decisão – Vem comigo, vamos conversar.
Tonks estava tão alheia que se deixou levar. Entraram em uma sala vazia próxima e a garota trancou a porta. Sentou a auror em uma cadeira e perguntou de novo.
-- O que está acontecendo? Estou vendo o quanto você está nervosa. Vamos, me deixa te ajudar! – Tonks a olhou com lágrimas nos olhos.
-- Mione, acho que posso estar grávida – deixou as lágrimas rolarem.
Hermione a abraçou para consolá-la.
-- Calma! Então você não tem certeza? Conte-me tudo.
-- To uma semana atrasada. – falou ainda com o rosto no ombro de Hermione e chorando.
-- Você, digo, vocês – corou ao perguntar algo tão íntimo dela e de seu professor – estão tomando cuidado, não é?
-- Ah! Mione, eu sou muito desligada, tem dias que eu esqueço da poção, quando lembro, já rolou – Hermione corou novamente, mas Tonks estava tão nervosa que nem notou – Remo tinha certeza de que eu estava cuidando de tudo. No início ele até perguntava, mas depois deixou por minha conta – voltou a chorar – ele não vai me perdoar – soluçava.
-- O que é isso, Tonks! O professor Lupin te adora! – afastou um pouco a moça e a fez olhar em seus olhos, sorria – Ele vai entender.
-- Não Mione. – balançou a cabeça – Eu fiquei grávida um pouco antes daquela batalha no Dep. de Mistérios, mas por causa do feitiço que me atingiu eu perdi o bebê – Hermione impressionou-se – Foi sem querer, mas Remo ficou tão feliz quando descobriu – mais lágrimas correram. – Logo depois nós nos separamos e quando voltamos a ficar juntos eu disse que queria tentar novamente, queria dar a ele o filho que ele tanto queria, mas Remo me convenceu a esperar a guerra acabar.
Hermione teve que concordar que o professor estava certo. Ter um filho no momento que estavam vivendo não era algo muito inteligente. Principalmente para uma Auror, que estaria exposta a maiores riscos.
-- Eu concordei, mas agora ele vai achar que eu fiz de propósito. Vai ficar com raiva de mim – voltou a chorar com o rosto no ombro de Hermione.
-- A primeira coisa que temos que fazer é confirmar a gravidez – Hermione como sempre racional e prática. Tonks parou de chorar um pouco e concordou. – Vamos ver Madame Pomfrey – a moça se assustou, mas antes que pudesse negar Hermione já falava – Ela é muito discreta. E também se você estiver realmente grávida, não poderá esconder por muito tempo – Tonks concordou novamente e saíram para a ala hospitalar.
Madame Pomfrey estava sozinha na enfermaria, realizou o feitiço sem maiores perguntas. O resultado saiu em quinze minutos, nesse período Hermione e Tonks ficaram esperando em silencio. O exame deu negativo e a enfermeira recomendou que a moça descansasse e se alimentasse melhor, pois provavelmente o atraso era por stress.
Tonks parecia quase normal agora. Hermione pensou que talvez pudesse ajudar mais.
-- Tonks você disse que toma uma poção todos os dias? – A auror olhou com um pouco de curiosidade.
-- Sim, na verdade é para tomar sempre que vamos.... – olhou-a significativamente e Hermione corou levemente – Mas fora às noites de lua cheia, eu praticamente tomava todos os dias. Nunca sabemos quando não é? – Sorriu.
-- Não seria melhor tomar uma que tivesse efeito o mês inteiro? – perguntou tentando parecer natural estar discutindo a vida sexual da amiga e de seu professor de DCAT nos corredores da escola.
-- É seria, mas nunca gostei muito de poções, e Snape não ensinava as anticoncepcionais – Hermione corou ainda mais – e esta mensal é bem mais difícil de fazer. As minhas poções sempre foram feitas por minha mãe e agora que fico aqui com os aurores em Hogsmead às vezes a poção acaba, fica tudo meio complicado – Tonks explicava mais para si que para a amiga. Estava preocupada desta vez deu sorte, mas não poderia contar com ela sempre.
Hermione sorria e Tonks a olhou curiosa
-- Porque está rindo?
-- Eu tenho a poção mensal, se quiser posso te dar – Tonks estava mais curiosa.
-- Como assim, você tem?
-- Eu fiz – Hermione corou mais e desviou o olhar.
-- Porque fez uma poção anticoncepcional mensal? Que eu saiba você e Rony só ficaram juntos por uma semana e a estória com Harry – completou em um sussurro – foi só para despistar. Nunca vi você com mais ninguém – Tonks a olhava interrogativamente e Hermione percebeu que seria difícil enrolar a auror.
Ouviram o sinal que marcava o fim das aulas tocar e Hermione achou que se veria livre daquela encrenca. Tonks, porém, não parecia querer deixar aquela história morrer, puxou a amiga para dentro de uma sala vazia e trancou a porta.
-- Vamos Hermione. Você está escondendo algo e isso não é bom. Deixe-me te ajudar, nós somos amigas e você sempre me ajudou muito.
Hermione viu a sinceridade de Tonks e isso a balançou. Sentou-se e começou devagar.
-- Não sei se você sabe, mas sou muito boa em poções – Tonks concordou – Gina, me pediu ajuda já que ...., bem.... – corou novamente. “diabos! Quando ia parar de se envergonhar com aquele assunto” – .... ela achava que estava chegando o momento – Tonks sorrindo concordou outra vez – Então fiz a poção para ela – Hermione achou que tinha se saído bem, não precisou revelar seu segredo e não disse se já havia acontecido algo entre Gina e Harry.
Tonks podia ser atrapalhada e às vezes até desligada, mas não era auror à toa. Além de ser mais velha que Hermione.
-- Hum, Hum! Onde você fez a poção e como conseguiu os ingredientes sem sair da escola? – Tonks tinha um olhar divertido, mas não havia dúvidas: não se deixaria enrolar.
Hermione baixou os olhos, teria que pensar rápido. Poderia tentar inventar uma outra justificativa, mas se Tonks não acreditasse poderia pedir a ajuda de Remo para descobrir a verdade. Hermione sabia que seria difícil esconder seu segredo do Professor. Suspirou e quando olhou novamente para a amiga seu olhar era suplicante.
-- Tonks eu vou te contar, mas você não vai poder dizer a mais ninguém, nem mesmo ao Professor Lupin, ok?
-- Como assim Hermione? – assustou-se com a angustia na voz da amiga – Não tenho segredos com Remo.
-- Eu imagino, mas Gina também não tinha com Harry e prometeu não revelar o meu. Você tem que entender que há muita coisa envolvida. Não é só simples questão de confiança entre um casal. Tudo até mesmo a nossa chance de vitória nesta guerra estará em jogo.
Tonks estava chocada, não conseguia imaginar o que poderia ser assim tão grave. Pensou por um minuto e concordou. Hermione ainda a olhava ansiosa.
-- Está bem, se é algo assim tão grave, prometo que não contarei a ninguém, nem mesmo a Remo.
Hermione respirou aliviada.
-- Eu fiz a poção e usei os ingredientes que estavam na sala do professor Snape – Hermione preferiu se referir a ele assim para que o choque fosse menor.
Tonks a olhava de boca aberta e quase caiu ao tentar encostar-se a uma mesa. Quando se recuperou parcialmente do susto falou:
-- Como você conseguiu entrar lá? Nós tentamos de tudo! – olhava surpresa.
Hermione fez um movimento positivo com a cabeça para confirmar uma suspeita que imaginava estar surgindo no fundo da mente de Tonks. Puxou seu colar com o pingente para mostrá-lo a amiga.
-- Ele mesmo me deu a senha.
Tonks viu o pingente e arregalou os olhos, olhou-o mais de perto.
Seu cérebro estava fundindo de tantos pensamentos. O que poderia estar acontecendo com Hermione, com certeza ela não estava sob uma maldição “Imperius”, Tonks saberia reconhecer. Olhou a amiga como se necessitasse ouvi-la confirmar a suspeita. Hermione fixou os olhos da amiga.
-- Eu estou namorando Severo Snape – Hermione achou que a amiga fosse cair no chão, mas na última hora ela cambaleou e sentou-se em uma cadeira. A garota pensou que a reação da auror estava sendo pior que a de Gina.
-- Como isso pode acontecer? – Tonks balbuciou olhando para Hermione que apenas sorriu.
-- Você sabe tão bem quanto eu que não tem como ou porque no amor. Ele simplesmente acontece – Tonks continuava espantada. Hermione segurou as mãos da amiga e falou com tranqüilidade. – Você precisa ouvir tudo primeiro. Severo só matou o Professor Dumbledore, porque isso era um plano dos dois para ele ficar mais próximo de Voldemort.... – Contou toda a história.
Ao final, Tonks, assim como Gina acreditou em tudo que Hermione contou. Afinal por mais mirabolante que a história pudesse parecer fazia sentido quando vista pelo ângulo certo. Sem falar na ajuda para descoberta das duas Horcruxes. Tonks disse que não precisaria ver a carta de Dumbledore para acreditar. Hermione não teve coragem de contar sobre a tarde que passou com Severo, mas mostrou a aliança e falou do pedido de casamento o que deixou a outra muito impressionada. A auror, assim como todos que conheciam apenas o Professor Snape, não acreditava que ele poderia amar muito menos uma nascida trouxa e Grifinória, mas depois de tudo que Hermione havia contado não havia como ter dúvidas.
Tonks reafirmou que não contaria nada a Remo, pois concordou que seria complicado para o namorado esconder isto de Harry. A auror também tinha certeza de que se o rapaz soubesse não aceitaria a ajuda de Snape.
À noite Tonks se encontrou com Hermione e recebeu seu frasco de poção anticoncepcional. Hermione contou a Gina que Tonks agora sabia de tudo. Por algum motivo ela sentia que seria importante ter duas pessoas de confiança que soubessem de seu segredo. Ela só não sabia o quanto...
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O mês de dezembro chegou frio, os campos de Hogwarts estavam brancos com a neve que caía. Os alunos estavam animados com as férias de natal que se aproximavam. Hermione estava estudando muito para os NIEMs, porém sempre tinha tempo para pesquisar sobre feitiços avançados, sobre a Horcrux que faltava ou para ajudar os amigos com os deveres. Harry estava aprendendo magias avançadas com Remo, treinava oclumência e principalmente aprendia a controlar seus sentimentos.
Hermione e Harry já haviam voltado às boas, evitavam ser vistos sozinhos e quando em público se tratavam com um pouco mais de polidez do que seria esperado para velhos amigos. Logo após o término do “namoro” de Neville e Gina o rapaz apareceu com Padma Patil, confirmando o que Luna havia previsto, que a Corvinal morreria de ciúmes ao ver o Grifinório com Gina e assim que tivesse uma oportunidade ficaria com ele. O namoro de Rony e Luna continuava indo muito bem.
Por outro lado, Hermione não pode deixar de notar que Severo estava cada vez mais taciturno. Sempre que vinha falar com ela no espelho tinha o olhar de carinho, porém estava mais magro, cansado e seu olhar era de preocupação.
No mesmo dia que Hermione contou o segredo a Tonks ela avisou a Severo sobre a mais nova aliada deles. No início ele pareceu preocupado, mas após alguns minutos de reflexão ele concordou que uma aliada a mais seria bom.
Como Hermione iria passar o recesso de natal na Toca, eles combinaram um encontro na casa dos gritos na sexta feira anterior à viagem dela. Tonks a ajudou a sair do castelo e a acompanhou até a passagem do salgueiro lutador.
Hermione chegou ao local na hora marcada, Severo já estava lá. Ela não pode deixar de notar como ele estava nervoso, mais do que no encontro anterior. Quando ela se aproximou ele a abraçou e beijou com uma urgência que a assustou. Era a mesma paixão, mas seus beijos transmitiam medo, como se ele temesse perdê-la.
Sentaram na cama do quarto, que havia sido concertada, havia menos poeira que da vez anterior. Ele a olhava com doçura, carinho e amor. Hermione, porém estava tensa, sentia algo no ar “será que alguém descobriu alguma coisa e ele está em perigo?” – perguntava-se. Não agüentando mais o silêncio perguntou:
-- O que houve Severo? Vejo que não está bem. Aconteceu algo? Alguém descobriu alguma coisa? – Ela ficava nervosa a cada palavra. Ele a calou com um beijo apaixonado, mas rápido. Falou sério:
-- Hermione, apenas me responda, eu preciso ter certeza de que não tenho escolha – ela o olhava assustada e confirmou com a cabeça – O que já aconteceu entre a Srtª Weasley e o Potter? – Ela corou, mas não desviou o olhar.
Novamente aquela pergunta, parecia importante para ele saber. Respirou fundo.
-- Tudo – disse simplesmente.
Ele desviou os olhos e suas mãos se fecharem em punhos. O murmúrio foi baixo e entredentes, mas ela ouviu perfeitamente – “maldição”.
Hermione sobressaltou-se, mas antes que pudesse tecer teorias sobre as atitudes do namorado, ele olhou-a nos olhos. Segurou sua face e disse com uma voz carregada, como se fizesse um grande esforço para dizê-las:
-- Você terá que convencer o Potter a levá-la com ele na próxima busca.
Ela o olhou com um franzir de sobrancelhas. Cada vez menos entendia as ações dele. Agora ele segurava suas mãos enquanto falava, não olhava mais em seus olhos.
-- Já descobri tudo sobre a próxima Horcrux. Ela está nos escombros do orfanato onde o jovem Tom Riddle foi criado...
Falava tentando manter longe a emoção, não queria passar-lhe fraqueza, mas contaria apenas o necessário. Ele conhecia Hermione o suficiente para saber que ela não fugiria do perigo, mas não queria que ela sofresse por antecipação sabendo o que iria enfrentar.
-- ...Fica em Ottery St Catchpole e o melhor momento para entrarem lá é na lua nova o que só acontecerá daqui a três semanas.
Hermione o ouvia calada, desde o encontro deles na floresta proibida ele não falou mais nada sobre a Horcrux que faltava. Estava achando que ele vinha tendo maior dificuldade, mas agora percebia que ele não só já tinha as informações como também já as analisara.
-- Você tem que ir com o Potter – reforçou – acho que ele deve levar mais uma pessoa, talvez o Weasley seja a melhor opção – olhou-a interrogativamente – Ele não está odiando o Potter pelo que aconteceu entre o amigo e sua irmã, está?
-- Não, Rony já superou o ciúme de Gina. Eles estão tão amigos quanto sempre foram – continuava muito curiosa, mas aguardou mais um pouco.
-- Acho que isso é tudo – falou pensativo mais para si.
Ela não suportando mais a curiosidade perguntou:
-- Porque eu tenho que ir, porque tenho que convencê-lo a me levar “de qualquer jeito” e porque...
Ele a abraçou trazendo-a para bem junto dele, como se quisesse protegê-la de todo mal do mundo.
-- Hermione, eu a amo tanto – ele tinha lágrimas nos olhos e isso a assustou. Ela também teve vontade de chorar – não queria que você corresse nenhum risco, se eu pudesse... – olhou-a nos olhos e ela viu o amor e o medo estampado naqueles olhos negros. – Só haverá alguma chance se você estiver com eles. Tem que ser você! – Beijou-a, ela entregou-se ao beijo.
Não iria pressioná-lo, sabia que ele não a colocaria em perigo se tivesse opção. Lembrou-se das palavras de Harry na reunião da ordem e das próprias palavras de Severo quando Lupin voltou da outra busca “nem todos chegaremos a ver a nossa vitória”. Talvez ela tivesse que correr o risco e talvez não sobrevivesse, mas teria que tentar. Como Lupin se expôs e conseguiu e Dumbledore não teve a mesma sorte. Lágrimas correram pela face dela. Ele parou o beijo.
-- Minha queria, não chore! Não quero que temas, vai dar tudo certo, eu tenho certeza – mas a voz dele não passava tanta segurança.
Ela o viu controlar as lágrimas. Tentou esquecer tudo e aproveitar o tempo que tinha com ele. Ficaram juntos trocando beijos, juras de amor e promessas. Hermione retornou tarde para o castelo, mas como os deuses protegem aqueles que amam, nada aconteceu e ela chegou a salvo em seu quarto. Por não saber o que teria de enfrentar, dormiu e sonhou com seu amor.
Severo não teve a mesma sorte, passou mais uma noite insone, deitado em seu quarto abraçado a camisola vermelha que ela havia usado naquela tarde. Pensava em como havia tido coragem de mandar sua Hermione enfrentar aquele perigo, queria amaldiçoar-se por isso. Ele sabia que poderia salvá-la, mas tinha medo mesmo assim.
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Oi amigas ( Lety Snape, Carla Rosa, Vivvi Prince, Erikitxa, Doninha Gomes) obrigado pela força! As vezes a insegurança bate e ficamos assim, achando que nada ta bom.
Esse capítulo foi meio que de ligação, mas é extremamente necessário. Espero que tenham gostado. Vou tentar manter o ritmo de atualização.
Um beijão a todos que comentaram. Para os que não comentaram também (mas é um beijinho menor!!!)
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