Sentimento de Culpa

Estava fazendo um dia de sol e no meio do quintal da casa nº4 na Rua dos Alfeneiros estava deitado um garoto de cabelos escuros olhos intensamente verdes, pra quem olhasse aquele era um garoto normal, mas não ele não era um garoto normal, não só pelo simples fato de ser bruxo, mas também por ter sido o único a sobreviver à maldição da morte lançada pelo mais temido bruxo das trevas Voldemort que antes assassinou ambos os pais do garoto, isso quando tinha apenas 1 ano, após o ocorrido Voldemort desapareceu totalmente enfraquecido por não ter conseguido matar a criança, com a morte de seus pais foi obrigado a viver com seus tios trouxas que odiavam qualquer coisa que se relacionasse com magia o que o incluía, devido a isso foi maltratado até seus 11 anos quando entrou pra escola de Magia e Bruxaria Hogwarts, já no seu primeiro ano enfrentou novamente Voldemort que buscava a pedra filosofal para retomar seus poderes e novamente saiu vitorioso, em seu segundo ano salvou Gina Wesley de um basilisco que andava aterrorizando Hogwarts a mando de Tom Servoleo Riddle, ou seja, Voldemort, em seu terceiro ano teve que enfrentar Sirius Black responsável por entregar a localização de seus pais a Voldemort quando este os matou, mas no final foi descoberto que Sirius era inocente e também seu padrinho, e no ano passado que era seu quarto ano teve que passar por um torneio que serviu para atraí-lo para que com seu sangue Voldemort ressurgisse, esse episódio resultou na morte de Cedrico Diggeroy um amigo de escola, o garoto que viveu todos esses perigos se chama Harry James Potter filho de Lílian e Tiago Potter.

 

Ele estava deitado faziam horas estava pensando que se não fosse por ele Voldemort não teria ressurgido e Cedrico ainda estaria vivo, já fazia tempo em que não respondia as cartas de seus amigos, há duas semanas completou quinze anos e nem sequer tocou nos presentes que recebeu, na noite anterior recebeu uma carta do diretor de Hogwarts Alvo Dumbledore dizendo que mandaria dois amigos as 14:30 para buscá-lo e acompanhá-lo até o beco para comprar seu material escolar e depois a um local onde ele ficaria até o dia da partida para Hogwarts. Quando faltava meia hora para que eles chegassem, Harry já havia arrumado suas coisas e esperava por eles, do lado de fora da casa, mas somente quando deu 14:30 ele viu se aproximando um cão negro que logo pulou em seu colo

 

-Snuffle o que você esta fazendo aqui! –disse surpreso

 

-Horas ele veio comigo te buscar-disse Lupin

 

-Professor Lupin como vai o senhor.

 

-Bem e você Harry?

 

-Um pouco mal – disse ele fazendo um carinho em Snuffle que o olhou com uma cara de quem estava questionando o porquê.

 

-Mau por que Harry? –perguntou Lupin

 

-Nada importante, mas pra onde vamos? –disse mudando de assunto

 

-Primeiro vamos ao beco diagonal e lá nos encontraremos com os Wesleys e a Hermione, compraremos o material e iremos para a casa dos Wesleys onde você passara o resto de suas férias-disse Lupin.

 

-E como vamos para o beco diagonal?

 

-Vamos de carro-disse Lupin mostrando um carro esporte vermelho perto de onde eles estavam

 

-Vamos então - disse Harry

 

-Claro – disse Lupin ajudando Harry a levar suas coisas para o carro após todos embarcarem Sirius assumiu sua forma Humana e eles foram conversando até chegarem perto do Caldeirão Furado onde Sirius voltou a sua forma original. Entrando no Caldeirão Furado rapidamente Harry reconheceu os cabelos ruivos da família Wesley e foi onde eles estavam para cumprimentá-los chegando lá recebeu um abraço fortíssimo da Sra.Wesley.

 

-Harry querido como você esta? - disse reparando no garoto – Não tem se alimentado direito e por que não respondeu as cartas?

 

-Estou bem – e se sentiu mal por mentir – tenho me alimentado como de costume e não pude soltar a Edwiges nessas férias- mentiu novamente – e a Senhora como vai.

 

-Ótima

 

-Olá Harry - disse o Sr.Wesley apertando sua mão

 

-Olá Sr.Wesley - após cumprimentar o Sr.Wesley, foi abraçado por Hermione

 

-Harry, senti sua falta – e sussurrando só para ele – depois você vai ouvir muita coisa por não ter respondido.

 

-Também senti sua falta Mione, e já disse que não pude soltar a Edwiges – e se sentiu pior por mentir novamente.

 

 

-E ai cara –falou Rony apertando sua mão – você deixou muita gente preocupada sem responder

 

-Sinto muito Rony, mas como pode ver estou bem - respondeu sem fitar o amigo.

 

- Como vai Gina? – perguntou para mudar o assunto

 

-Vou bem - respondeu sem se envergonhar como acontecia nos últimos anos

 

-Bem vamos logo comprar o material e as vestes novas para os garotos que eles estão precisando - disse a Sra.Wesley levando os garotos para o beco – enquanto vocês vão comprar as vestes novas – disse aos garotos – nós vamos comprar os livros e os ingredientes da aula de poções, vocês encontraram os gêmeos na loja da Madame Malkin, nos encontraremos daqui à uma hora no caldeirão furado - e saiu com Lupin e o Sr.Wesley rumo a Floreio e Borrões comprar os livros e os garotos caminharam para a loja de roupas chegando lá encontraram os gêmeos esperando.

 

-Até que enfim já estava desistindo - disse Fred após todos entrarem eles puxaram Harry para um canto

 

–Como vai nosso humilde patrocinador

 

-Bem – Mentiu novamente - e já acharam um lugar para abrir a loja?

 

-Encontramos um lugar bom aqui perto - disse George

 

–E agora nós iremos cumprir com a nossa palavra - disse Fred

 

-Rony - gritou Fred

 

-Eu

 

-Escolha uma roupa de gala - falou George

 

-Por quê? –indagou Rony

 

-Porque nós vamos comprar pra você - falou Fred

 

-O que vocês estão armando? – falou Rony

 

-Nada só estamos te dando um presente - disse George

 

-Como ousa duvidar da gente – fingiu se magoar Fred

 

-Se é assim vamos lá - saiu com Fred e George em seu encalce Após Rony escolher sua bela roupa num tom de azul escuro com detalhes em um azul mais claro e todos comprarem suas vestes escolares, caminharam rumo ao caldeirão furado, mas antes passaram na loja de artigos para quadribol para verificarem as ultimas novidades, lá constataram que a Firebolt ainda era a vassoura mais rápida do mercado e que a nimbus dentro de poucas semanas estaria lançando uma vassoura com o um desempenho superior, a Nimbus Star. Quando chegaram ao caldeirão furado encontraram a Sra.Wesley esperando por eles

 

-O pai de vocês já levou as coisas do Harry pra casa – disse para os garotos –então comprarão tudo? –todos confirmaram – então já podemos ir

 

-Como iremos?–perguntou Harry

 

-Pó-de-Flú – resposta que trouxe a Harry péssimas lembranças

 

– Não se preocupe querido dessa vez você acerta – disse olhando de um jeito materno a Harry fato que o deixou mais confiante. Primeiro foram os gêmeos depois Gina, Rony, Mione, Harry e por ultimo a Sra.Wesley chegando à toca Harry disse que iria descansar e subiu para o quarto que sempre dividia com Rony.

 

-Rony é impressão minha ou ele está estranho? –perguntou Hermione

 

-Concordo Mione acho que um de nós deveria ir falar com ele - disse Rony

 

-Eu vou - disse Mione e subiu para o quarto onde os meninos dormiam chegando lá ela encontra o Harry chorando - Harry o que foi que aconteceu?

 

-Nada - disse enxugando as lagrimas

 

-Por favor, Harry eu sou sua amiga - disse se aproximando - me diz o que aconteceu?

 

-Não aconteceu nada Mione - disse elevando a vós o que atraiu as pessoas lá de baixo que foram para o quarto saber o motivo da gritaria

 

-Se não tivesse acontecido nada você não estaria desse jeito – argumentou Hermione – eu só quero ajudar – viu que não surtia efeito - é por causa da morte do Cedrico que você está assim – ele não respondeu – você não tem culpa Harry

 

-Claro que tenho –disse se levantando – eu devia telo protegido.

 

-Não tem não – disse Rony que acabara de chegar no quarto – e como você o teria protegido nós somos apenas alunos.

 

-Se não fosse por min ele estaria vivo – Esbravejou Harry – Voldemort estava atrás de mim e por estar comigo ele morreu.

 

-Se ele te culpasse não teria pedido pra você trazer o corpo dele de volta – berrou Hermione

 

-SE ELE NÃO ESTIVESSE COMIGO NÃO HAVERIA CORPO PARA TRAZER – berrou

 

-PONHA NESSA SUA CABEÇA IDIOTA QUE NINGUEM TINHA COMO PREVER QUE VOCÊ-SABE-QUEM USARIA A TAÇA COMO ARMADILHA PARA TE ATRAIR - berrou com lagrimas nós olhos Hermione-AGORA PARE DE CHORAMINGAR PELA MORTE DE QUEM SE FOI E TENTE SE REERGUER PARA NO FUTURO AJUDAR A EVITAR QUE MAIS MORTES ACONTEÇAM

 

-Por favor, me deixem dormir – pediu Harry – com lágrimas nos olhos.

 

-Certo, mas pense no que te falei – disse Hermione – você não tem culpa, e tem que se preparar porque tenho a impressão de que o mundo mágico vai precisar de você – e saiu do quarto deixando Harry com seus pensamentos Harry deitou na cama e ficou pensando no que Hermione disse e acabou adormecendo e dormiu sem sonhos até a manha seguinte. Quando acordou não havia ninguém no quarto olhou o relógio e viu que já eram dez da manha se arrumou e desceu para tomar café chegando à cozinha encontrou todos sentados à mesa.

 

-Eu queria aproveitar que estão todos aqui e pedir desculpas pelo modo que agi ontem – disse Harry a todos que estavam na mesa tomando café da manha - não sei onde estava com a cabeça.

 

-Que isso agente entende - disse Fred

 

-Todo mundo tem que ter uma crise de chilique algum dia - Completou George

 

-É se senta ai e como pra depois jogarmos um pouco de quadribol e aproveitarmos o resto das férias –disse Rony – pois devem ser os últimos dias de paz que poderemos aproveitar - “Belas palavras” pensou Harry e se sentou ao lado de Hermione dizendo

 

-Desculpa Mione, você estava novamente certa – nisso a abraçou – não sei o que faria sem você, na verdade todos vocês – disse agora para toda a família Wesley.

 

-Não tenho o que desculpar alguém tinha que abrir seus olhos pra verdade - disse ela

 

-Assim não dá - disse George

 

-Acho que esse ano vai ser cheio senas de família – disse Fred abraçando o irmão ambos fingindo choro, levando todos a risadas assim se passou o dia em meio a brincadeiras de uma grande família realmente aproveitando os dias de paz que seriam ameaçados com o decorrer do tempo.

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