Memórias.
Memórias.
Pitty.
Ela caminhava pelos jardins a noite, ela precisava pensar sobre tudo que acontecia com ela, ultimamente ela esteve brigando com a família, os amigos se afastaram dela, mas o que mais doía, era não conseguir falar com o pai dela e o namorado dela, José Luiz.
-O que esta acontecendo comigo? –ela se pergunta quietamente se encostando em uma arvore, deixando algumas lágrimas caírem.
Eu fui matando meus heróis aos poucos
Como se já não tivesse
Nem uma lição pra aprender.
-Por que você não fala comigo meu anjo? –Kawa pergunta quietamente para ela, mas parecia que tinha uma barreira invisível entre os dois.
-Eu... Eu não sei... –ela olha para o pai dela, a pessoa que ela tinha confiado todos os segredos, todos os sentimentos –Eu... Não estou me sentindo bem... –derrepente Kawa a abraça ao que a filha dele desmaia.
-O que esta acontecendo com você meu anjo? –ele a pega nos braços e a leva para a enfermaria.
Eu sou uma contradição
E foge da minha mão
Fazer com que tudo que eu digo
Faça algum sentido.
-Sr Van Phailaxies –Madame Pomfrey fala quietamente –Eu não sei o que esta acontecendo com a sua filha –Kawa se senta pensativo por um tempo e depois se levanta e vai ate a filha.
-Acho que sei o que e –ele treme a cabeça e beija a testa da filha –Dementadores –ele fecha os olhos e se levanta –fale ao diretor que eu volto mais tarde –e sem esperar ele sai correndo.
Eu quis me perder por aí
Fingindo muito bem que eu nunca precisei
De um lugar só meu.
Ela estava novamente naquele lugar, ela ouvia o risos frios de homens, os gritos de uma mulher e um homem, mas ela não poderia ver quem eram eles, mas ela poderia sentir que eram pessoas próximas a ela que estavam gritando de dor, ela deixa algumas lagrimas caírem ao ouvir aquele som, ela queria que parasse.
-Como ela esta Madame Pomfrey? –ela ouve uma voz ao longe falando, parecia uma voz no fim de um túnel falando.
-Ela vai melhorar... Eu espero –ela sente alguém segurar sua mão e alguém lhe sussurrar no ouvido.
-Volte para mim amor –
Memórias
Não são só memórias
São fantasmas que me sopram aos ouvidos
Coisas que eu nem quero saber.
Ela ficava revivendo aqueles gritos todas as noites, era como se alguém quisesse que ela sofresse, alguém queria que ela visse o mau dentro dela, o pior era que ela não poderia fazer nada.
-Parece uma epidemia –ela ouve a voz de madame Pomfrey ao longe –e afetou apenas as Van Phailaxies –Priscila começa a ficar com medo, o que estava fazendo isso com ela e as irmãs e primas dela?
Eu dou sempre o melhor de mim
E sei que só assim é que talvez
Se mova alguma coisa ao meu redor.
Ela abriu os olhos devagar, parecia que aquele simples movimento estava tirando muito energia dela, mas assim que ela olha para os lados, ela vê uma enfermaria cheia de pessoas, parecia que tinha a grifinória toda ali.
-O que aconteceu? –ela fala quietamente, mas ao seu lado alguém ouve.
-Meu anjo –José lhe sorri e fala –como você esta? –ela pisca para ele e respira fundo.
-Eu... Eu não sei... –ela fecha os olhos de novo e a escuridão a leva novamente.
Eu vou despedaçar você
Todas as vezes que eu lembrar
Por onde você já andou sem mim.
Ela pensa nele, em José, aqueles poucos segundos que ela o viu, ela viu que ele não tinha a deixado durante dias, parecia que ele tinha ficado ao lado dela desde que isso começou.
-Parece que ele me ama de verdade –mas uma voz fala.
-Eu acho que ele te ama sim –ao se virar, ela vê o pai dela sorrindo para ela.
-Como... O que você esta fazendo aqui papai? –ele lhe sorri mais e começa a explicar.
Memórias
Não são só memórias
São fantasmas que me sopram aos ouvidos
Coisas que eu nem quero saber.
Dementadores, por que tinha que ser estes demônios que afetam ela e as irmãs e primas dela? O pai dela lhe contou que elas tinham sofrido algo muito ruim no passado, e que eles querem trazer a tona, no começo ele foi relutante em contar, mas no fim ele contou.
Os gritos eram da mãe e do tio dela, um pouco antes de serem mortos, parece que as crianças estavam em um quarto próximo e tiveram que ouvir tudo, ela teve algumas lagrimas na face quando viu o pai dela, ela pode ver o sofrimento nos olhos dele, ela o abraça firmemente e fala.
-Vamos acabar com estas memórias pai –ela fala fortemente, ele apenas sorri para ela.
Memórias
Não são só memórias
São fantasmas que me sopram os ouvidos
Coisas que eu nem quero saber!
O pai dela explicou o que ele e a tia deles iam fazer, era perigoso, mas era a vida dos filhos de cada um, e eles iriam fazer.
-Não se preocupe meu anjo... Sua tia e eu tínhamos duvidas se vocês ficariam bem –derrepente uma imagem de José passa por eles e Kawa sorri –agora temos certeza que vocês vão ficar bem –derrepente ele some e ela fica no escuro novamente, mas de longe ela pode ouvir um feitiço sendo cantando pelas duas pessoas que ela mais amava no mundo, o pai e a tia dele.
Eu sou uma contradição
E foge da minha mão
Fazer com que tudo que eu digo
Faça algum sentido.
Foi como se um calor esparramasse pelo peito dela para o corpo inteiro, parecia que a magia dela estava crescendo de certa forma que o corpo dela queria gritar, mas o calor parecia tirar ela das sombras, ela foi abrindo os olhos devagar e logo ela fixa seus olhos nas pessoas a sua volta.
-Onde estou? O que aconteceu? –derrepente ela vê o pai e a tia em uma cama e se lembra –O QUE ACONTECEU COM O MEU PAI? O QUE VOCÊS DEIXARAM ELES FAZEREM? –nisso Madame Pomfrey aparece e fala.
-Acalme-se criança, eles estão apenas descansando –ela respira fundo e chora, ela aperta a mão do pai dela e fica ali.
-Eles vão ficar bem amor –José lhe fala no ouvido, ela sorri para ele e se deixa ser abraçada por ele.
Eu quis me perder por aí
Fingindo muito bem que eu nunca precisei
De um lugar só meu.
-Por que vocês fizeram isso? –ela pergunta quietamente, todas as irmãs e primas combinaram que elas revisariam em vigiar os dois, parece que eles tinham feito um feitiço tão forte que a reserva de energia mágica deles quase foi inteiramente drenada, eles estavam quase virando trouxas quando o feitiço terminou e eles caíram naquele coma estranho –Vocês tinham que ser os heróis não? –derrepente ela sente alguém apertar a mão dela e uma voz fraca falar.
-Mas e claro... Brincar de herói... E... Divertido –ela começa a sorrir ao ver o sorriso do pai dela –Como... A... Sua tia... Esta...? –Ela começou a explicar como a tia dela estava, Kawa sorri e chega perto da prima.
-Criontes... Você vai perder o café da manhã... –Nisso a tia dela se senta com tudo e fala.
-Nunca... Eu... –derrepente ela vê o primo rindo –Seu... SEU... –logo um travesseiro voa diretamente na cara de Kawa que começa a rir, Priscila olha para os dois com lágrimas nos olhos, mas logo ela começa a rir e os abraça.
Memórias
Não são só memórias
São fantasmas que me sopram os ouvidos
Coisas que eu nem quero saber.
O tempo passou e todas pareciam se recuperar do ataque dos efeitos dos dementadores, elas sorriam muito, mas Priscila ainda tinha alguns pesadelos, mas José sempre estava no salão comunal esperando por ela, ele a abraçaria e eles ficariam lá ate que ela conseguisse dormir novamente.
-Por que você agüenta tudo isso? –ela pergunta quietamente, fazia um mês que ele descia para ver ela.
-Você sabe a resposta –ele a beija delicadamente –Porque eu te amo demais –ela se aconchega mais nele e entra em um sono cheio de sonhos sobre os dois.
Memórias
Não são só memórias
São fantasmas que me sopram os ouvidos
Coisas que eu nem quero saber!
Nem quero saber!
Ela acorda com um sorriso, ele tinha a ajudado de novo com os pesadelos, mas mais ainda, ele mostrou para ela o amor dele, ele mostrou a ela o quanto a amava e parecia que a magia deles tinha formado um vinculo, quando ela foi dormir na noite passada, ela tinha começado a ouvir, mas logo ele estava lá para salvá-la, ele a tirou do pesadelo e lhe mostrou o amor dele, aquelas memórias ainda a atormentariam, mas tendo ele ao lado dela, eram apenas memórias que ela ia esquecer.
-Eu te amo José –ela o beija e volta a dormir.
esta song vai para as minhas filhotinhas que eu amo muito.. adoro vcs. pricka e laly... vcs estao no meu coraçao meus anjos.. espero que vcs gostem.. amo vcs
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