O Inevitável Para Ambos

* Capítulo Único *

Jamais alguém despertara em Harry algo tão intenso como Hermione fizera. Não havia hora ou segundo em que não estivesse pensando nela ou contando com sua presença. Aquela que sempre fora a melhor amiga e a garota mais incrível que já conhecera. Como não pudera perceber antes o que era bastante óbvio e fácil de se deduzir? Não havia porque procurar outra garota se a que lhe completava estava bem ali, ao lado seu. A verdade era que os dois sempre se amaram desde o primeiro dia, porque amizade também é forma de amar. Um amor que foi sendo moldado aos poucos durante os sete anos confinados ora ao mesmo espaço, ora à mesma distância quando verão. Sempre que escrevia a ela não entendia exatamente o porquê de suas opiniões valerem tanto. Agora estavam ali, diante um do outro, assumindo para quem quisesse ver que a amizade poderia sim, transformar-se num amor que nem mesmo o tempo poderia enfraquecer. Era o início de mais um encontro e o primeiro motivo para a saudade até os próximos. Hermione mantinha os cabelos soltos e as vestes de Hogwarts. A silhueta já não era a mesma, havia se tornado uma garota bastante atraente e ainda mais madura. Os sapatos de boneca e o sorriso colorido pela cor apenas dos próprios lábios eram a única coisa que denunciava a inocência da donzelice ainda conservada em seu âmago. Harry parecia mais alto e forte. Os olhos cada vez mais verdes refletiam um brilho diferente proporcionado pela sensação de estar com alguém que seria eterno.


- Senti sua falta. – falou a garota depois de soltar-se do beijo dele.

- Também senti a sua Mione.

Mais uma vez deram-se um beijo e um apertado abraço. A lua lá fora era a única coisa que iluminava aquele corredor mais estreito que os demais do castelo.

- E o que estamos fazendo aqui?- perguntou-o Hermione num tom de curiosidade.

- Sei que é tarde e que temos um longo dia amanhã, mas há um lugar que gostaria de te mostrar antes que fôssemos dormir.

- Um lugar? Agora fiquei até curiosa. – indagou com um sorriso.

- Que bom! Então significa que você vem comigo, não?

- Eu vou onde meu coração desejar e o que ele deseja é nunca mais sentir a sua falta Harry.

- Pena eu não ter descoberto ainda uma poção pra isso.

Hermione sorriu e deixou-se guiar por Harry por um caminho diferente do que conhecia sempre que estavam voltando para a torre. Entre sorrisos e cócegas eles pararam próximos a uma grande porta.

- Mas esta não é a outra porta da biblioteca? – perguntou Hermione soltando-se de Harry e indo examinar a tal porta mais de perto.

- É sim, mas não é o que eu quero te mostrar.

- Que bom porque esta eu conheço muito bem!

Ele sorriu sacudindo a cabeça. Depois passou por Hermione e empunhou a varinha.

- Alohomora! – falou fazendo as trancas da porta abrirem. - Por aqui! – indicou à Hermione que estava ainda parada observadora e de braços cruzados.

- Bom,... - ela respirou fundo. - ... se não há outro jeito. – respondeu com um sorriso adentrando ao lugar. Harry fechou a porta às suas costas.

- Lumus Máxima! – murmurou iluminando um pouco do lugar. Hermione constatou definitivamente que estavam mesmo na biblioteca.

- Lumus Máxima! – repetiu ela também agitando sua varinha com a intenção de ajudar Harry. - Onde exatamente estamos indo?

- Você já vai ver. – respondeu Harry atento a alguém que pudesse aparecer de repente.

- Ei! Mas esta é a Seção Reservada, não é? Não podemos estar aqui!

- Ninguém precisa saber que estivemos aqui.

De repente Harry parou, abaixou-se e abriu um alçapão que deixou a mostra uma escadinha.

- Não sabia desta passagem. Vai dar em algum lugar que eu não saiba?

Harry pôs-se de pé de um salto parando bem próximo a Hermione.

- Mas será que não posso fazer uma surpresa para a minha namorada?

- Namorada é? Sabe que mesmo depois destes seis meses eu ainda não me acostumei com isso?

- É melhor se acostumar porque não vai se livrar de mim tão facilmente. – alertou-a Harry num tom brincalhão.

- E quem disse que eu pretendo hein?

Hermione o beijou nas bochechas fazendo-as corarem. Depois passou decidida e começou a descer as escadas. Harry desceu logo atrás fechando o alçapão atrás dele. Quando terminaram de descer chegaram a uma porta pequena e meio encarquilhada pela poeira nela. Esta não estava trancada, então eles entraram facilmente. Agora estava realmente escuro. Hermione podia ouvir o barulho de Harry tocando em alguma coisa.

- Lacaio Inflamare! – mencionou Harry fazendo a primeira vela se acender. E fez o mesmo com as outras quatorze que enfeitavam os cinco castiçais dispostos na parede. O chão parecia ter sido forrado naquela tarde devido à limpeza do tapete vinho em relação ao ambiente. Também havia flores e algumas almofadas espalhadas pelo tapete. Dava pra ver incrivelmente por uma frestinha um pouco da luz da lua. Hermione olhou de um lado a outro sentindo-se ansiosa com tudo aquilo. Depois olhou para Harry como que esperando o que ele tinha pra dizer.

- Eu nunca dei flores à garota alguma, mas o professor Lupin me contou uma vez que as tulipas eram as preferidas de minha mãe. Achei que ia gostar também.

Explicou ele um tanto receoso e encabulado.

- Elas são perfeitas Harry! Como tudo é perfeito por aqui!

Ele sentiu-se mais aliviado. Pelo sorriso e a carícia no rosto que recebeu de Hermione ela com certeza gostara.

- Eu só queria passar um tempo maior com você, já que não temos tido muito tempo durante o dia.

- É mesmo? Eu gostei muito dessa idéia!

- Gostou mesmo? Po... pode vir aqui... sempre que quiser.

Harry parecia mesmo um tanto quanto tenso à medida que ela ficava mais próxima dele.

- Não sei se vou conseguir vir até aqui sem que você esteja junto, se tudo o que acontece entre nós eu guardo na memória e associo a você. - Ela tinha o semblante tão belo e os olhos brilhavam de uma forma bastante especial. Ele Poderia ficar ali olhando-a pra sempre que ainda sim seria pouco. Mas de repente ele virou-se de costas pra ela como se algo o chateasse. – Que foi Harry? Que aconteceu? – perguntou Hermione colocando a mão sobre o ombro esquerdo dele.

- Nada. É que eu... me desculpe!

- Desculpar? Mas pelo quê?

- Puxa! Você veio até aqui pra passar este tempo comigo e eu fiquei imaginando...

- Imaginando?

Ele virou-se rápido e a encarou.

- Imaginando outras... coisas. Acho que eu acabei... sei lá, indo depressa demais. Eu juro que não tem nada haver com o Rony porque nunca conversamos sobre vocês, nem eu quero saber disso! Mas eu... eu às vezes penso que... nem eu sei mais o que pensar ou como agir com você! Não sei o que espera de mim e se posso mesmo oferecer... oferecer a você.

Ele largou-se no chão pensativo. Hermione sorriu e sentou-se ao lado dele ainda serena.
Parecia compreender mais ou menos onde Harry queria chegar.

- Harry, eu vou ser bem franca com você e quero que escute tudo para depois dizer qualquer coisa, está bem?

Ele a olhou pensativo.

- Tá, tudo bem!

- Desde o primeiro ano foi sempre assim. Eu e você nos entrosamos facilmente, sempre discutimos problemas numa boa e nunca ficamos sem falar um com o outro por muito tempo, lembra?

- Como eu poderia esquecer disso se foi justamente o que mais impulsionou o meu sentimento por você?

- Exatamente o mesmo pra mim. – ela fez uma breve pausa e tirou a capa colocando-a ao lado. Harry engoliu em seco. - O Rony e eu passamos um tempo juntos pra descobrir de verdade se o que sentíamos era tão forte quanto pensávamos. Como você pode ver, não era e por isso não continuamos juntos. No entanto, estamos bem melhores um com o outro agora que antes porque o que talvez nos aborrecesse era justamente a incerteza. – Apesar de sentir vontade de falar, Harry a escutava bastante atento como ela pedira. – Eu não sei se foi por acaso ou porque tinha de ser assim que você e eu começamos a gostar mais um do outro do que devíamos e sem querer menosprezar Rony, pois jamais faria isso, mas não há incertezas quanto ao sentimento que tenho em estar com você e desejar isso pra sempre. – ela parou mais um pouco e levou a mão no rosto dele. – Não tenho o que esperar de você porque você já fez tudo por mim. Você até salvou a minha vida. E se eu realmente entendi a sua dúvida, a resposta é não!

Harry ficou em pé de um salto novamente. Agora ficara confuso.

- Minha... dúvida?

Ela também colocou-se de pé.

- Sim, sua dúvida. Você queria saber se eu e o Ronald... bem... se nós passamos a noite juntos, estou certa? - Harry hesitou um pouco desconcertado, mas de fato ela havia concluído rapidamente o assunto como sempre fazia em qualquer circunstância. Harry não sabia se isso o fazia sentir-se bem ou mal, mas envergonhado com certeza. Algo do ego masculino. Mas a questão era que Hermione parecia bastante tranqüila.

- É, você está certa. A verdade é que eu tinha medo de perder você se eu tentasse uma outra etapa, como também tinha medo se não tentasse. Me desculpe!

- Não há o que se desculpar aqui. Pra falar a verdade você não era o único que se perguntava sobre isso.

Harry voltou-se para ela.

- Não?

- É claro que na minha cabeça, eu já formulava uma resposta contrária à que eu te dei e provavelmente eu estou... certa. - Agora era Harry quem parecia vacilar um sorriso.- Que foi? - ele sorriu mais causando uma certa impaciência nela. – Quer me dizer logo?

- Nada. Apenas quero dizer que... nós dois andamos formulando respostas erradas.

Ela franziu as sombracelhas e o encarou sorrindo ironicamente.

- Ah Harry, não tem que mentir sobre isso, é a coisa mais normal do mundo. Afinal não há ninguém que não conheça o famoso Harry Potter aqui e fora daqui.

- Sei, tão famoso que nem privacidade tem às vezes né?

Ela parou de rir bruscamente e incrédula.

- Espere um pouco! Por acaso está tentando me dizer que... que ainda não...

- Eu não tenho porque mentir pra você.

Hermione levou as mãos na boca abafando um grito. Harry sorriu mais largamente. Depois ela ficou corada e também sorriu fino.

- Nossa! Eu jamais pensei... pensei...

- A questão é que todo mundo pensa muita coisa que não tem nada haver comigo. – ele começou a caminhar enquanto falava. - Este é o único assunto que não tive e nem tenho a menor pressa em resolver porque ninguém em minha vida me fez desejar isso de verdade,... – Harry parou e virou-se para Mione. - ... como uma coisa realmente especial, entende?

- Mas você passou tanto tempo com Gina, apesar dela nunca ter me contado nada e acho que contaria a mim porque sempre conversamos muito.

- Ela não contou nada porque não há o que contar Hermione. Acontece que eu só tenho dezessete anos e não estou de fato pensando se estou velho demais ou novo demais talvez. O que me incomoda é que... – ele aproximou-se um pouco mais dela. - ... pela primeira vez em minha vida eu imagino isso com alguém e tenho medo de minhas atitudes. - Hermione mordeu os lábios desviando o olhar.

- E este alguém é... especial o bastante?

- Ela nem imagina o quanto! – ele passou um dos braços na cintura da garota fazendo-a aproximar-se mais dele. Os dois se olharam por alguns instantes sem nem mesmo piscar. Ambos sentiam os batimentos do coração aumentar gradativamente, assim como a respiração. - Eu não quero que nada aqui aconteça se você não o quiser Hermione. Eu não sei exatamente quando foi que comecei a te amar tanto, mas tenho certeza de que o que sinto é por toda a vida.

- Pode estar certo de que o que mais prezo em você é o modo como sempre me respeitou todo este tempo e eu... eu acho que esta é a hora Harry.

Harry levantou um pouco mais a cabeça e tocou o rosto da garota.

- Você... tem certeza do que está me dizendo?

Ela piscou fazendo o sorriso parecer ainda mais terno e os olhos cintilarem.

- Tenho certeza desde o dia em que decidi assumir o que eu estava sentindo por você.

Ela parecia pedir por um beijo e Harry parecia meio sem fôlego, mas a beijou intensamente apertando o corpo dela contra o seu. Depois do abraço que não parecia querer acabar Hermione afastou-se um pouco, tirando a gravata que coloria seu uniforme. Começou a desabotoar a própria camisa bem devagar enquanto Harry a observava com os olhos lacrimosos e a boca entreaberta. O último botão desabotoado colocou à mostra a camiseta de alças finas que ela tinha por baixo. Pela transparência não havia dúvida de que ela era o limite entre os olhos de Harry e os seios de Hermione. Ela despiu a camisa e a jogou a um canto. Depois tirou os sapatos e as meias ficando descalça e não menos bonita. Aproximou-se de Harry de novo e o beijou desabotoando a camisa dele bem devagar. Como não havia outra por baixo Hermione logo pode ver o conjunto de tórax e abdômen fortes que aquele garoto, antes tão desenxabido, revelava agora. Ela tocou o peito dele levemente e deitou a cabeça em seu ombro por alguns instantes desprendendo a saia e a fazendo cair. Usava uma lingerie branca. Harry parecia muito ansioso e ao mesmo tempo cuidadoso com todas as suas ações.

- Está tudo bem Harry, eu também estou nervosa. – ela sussurrou no ouvido dele. – Você só tem que... acompanhar meu ritmo - Hermione colocou as mãos dele na sua cintura e incentivou-o a desenrolar aos poucos para cima a camiseta que ainda a cobria.

- Não vou me perdoar se decepcionar você Mione!

- Xiii! – ela levou o próprio dedo indicador nos lábios de Harry o fazendo calar-se. Você não vai!

Ela parecia tão certa e confortadora que Harry não hesitou mais e caminhou as mãos pela cintura dela desenrolando a camiseta devagar e fechando os olhos a altura dos seios. Ela sorriu respeitando-o e ergueu os braços para que ele acabasse de tirá-la. Harry abriu os olhos devagar mirando inevitavelmente o corpo dela. A pele rosada o fazia querer congelá-la no pensamento. Ela usava apenas a lingerie agora.

- Você... é tão linda quanto eu imaginei.

Agora era ele quem a beijava enquanto a fazia deitar devagar no chão aveludado. Ele ainda estava de calças e desfizera dos sapatos bastante jeitoso enquanto à conduzia ao chão. Ali, deitado sobre ela, Harry pensou em tudo o que o fazia quere-la para aquele e outros intermináveis momentos. A resposta era a mais simples possível: Hermione crescera com ele e o compreendia às vezes muito mais do que ele mesmo. Não era só sua melhor amiga. Era a melhor garota, a melhor companheira, a melhor confidente e o melhor refúgio. Ela o fitava agora também tremelicando um pouco os lábios apesar de sentir o calor do corpo de Harry aquece-la.

- Harry... eu... estou com medo.

- Sei que chegamos até aqui, mas se você me disser pare, eu juro que vou parar. Não há porque ter pressa.

- Não há pressa alguma! Faz seis meses que estamos namorando, mas faz sete anos que eu te quero muito bem. Não tenho porque esperar mais. Eu quero ser sua!


Hermione acariciou os cabelos de Harry e ele a beijou tirando os óculos. Percorreu seus lábios pelo pescoço macio dela. Aos poucos a despiu totalmente e terminou de fazer o mesmo consigo próprio. Não havia mais nada que os barrasse de sentir um o corpo do outro. Harry teve o cuidado de não pesar sobre ela. Ela o sentiu e curvou a cabeça para traz fechando os olhos fortemente e deixando deles cair uma lágrima que estava longe de ser de tristeza. Podia sentir agora que seu corpo era parte dele assim como o dele era parte dela. Um completava o outro como se soubessem exatamente o que faziam. Ela o correspondia nos olhares e abraçava-o mais forte a cada movimento dele. Harry a beijava docemente e lhe sorria carinhoso. Eles estavam se amando. O inevitável para ambos estava acontecendo e as mãos dos dois entrelaçadas e dormentes uma sobre a outra denunciavam o auge natural do ato.

Harry abriu os olhos bem devagar e colocou os óculos. Depois pegou o relógio dentro do bolso de sua calça e ficou feliz por ainda ser muito cedo. A garota adormecida ao seu lado parecia mais uma daquelas pinturas que vira no museu quando criança. Estava toda aninhada, debaixo das duas capas que usavam na noite passada e que Harry improvisara como um lençol negro. Ela parecia certa de que o homem ao lado dela, porque era como Harry sentia-se completamente agora, iria mesmo conforta-la em tudo. Harry não queria acorda-la, queria vê-la um pouco mais. Estaria sonhando com ele? Ela sorria enquanto dormia. Os braços cruzados sob a cabeça, Harry deu um grande suspiro feliz por tudo ter sido mais perfeito do que podia prever. Hermione abrira os olhos devagar e apoiara o queixo sobre o peito dele.

- Eu acordei você? – perguntou ele acariciando os cabelos dela preocupado.

- Não, acordei com o seu perfume. – ela beijou o peito dele. - Já é de manhã?

- Infelizmente sim.

- Infelizmente é?

- Acha que principalmente agora eu quero que se despeça de mim?

- Não é uma despedida Harry, não de verdade.

Hermione deu um beijo nele e depois levantou-se devagar. Não tinha timidez enquanto apanhava a roupa e começava a vesti-la. Harry não queria levantar-se ainda, apenas apreciava toda a cena. Quando Hermione acabou de abotoar a camisa ele sentou-se.

- Temos mesmo que ir?

- É claro! E é melhor que seja enquanto todos ainda dormem. A biblioteca não demora a abrir e imagine se nos virem saindo por aquele alçapão hein? - ele a puxou para junto de si novamente antes que ela pudesse fugir. - Ahhh! Me solta seu grande trapaceiro!!!

- Se nos virem, eu digo que a culpa foi minha e que não podem expulsar você.

Ela o olhou séria.

- Não é de ser expulsa que tenho medo.

- Ah não? Então do que tem medo?

- Que descubram o nosso esconderijo e que não possamos mais voltar aqui.

Harry sorriu e a beijou de novo. Ela ficou de pé novamente e estendeu a mão para ele. Harry ficou de pé enrolado em sua capa e vestiu as cuecas brancas antes de solta-la. Entre beijos e abraços eles terminaram de se vestir muito rapidamente. Ela precipitou-se a sair.

- Espera! – ele a segurou levemente pelo braço.

- Assim vai ficar difícil... eu te deixar.

- Você disse ontem que eu salvei a sua vida!

- Sim, eu disse e é verdade!

- Está enganada! – afirmou Harry. Hermione não entendeu bem. – Porque quem me salvou, Hermione Granger, foi você!

Ela sorriu. Não esperava por isso naquele instante. Seu coração encheu-se de um sentimento que não queria deixá-la e as lágrimas caíram.

- Eu amo você Harry!!!


* * * FIM * * *


HEHEHE... OI PESSOAL, ESPERO QUE ESTA MINIFIC TENHA AGRADADO VOCÊS. EU SENTI VONTADE DE ESCREVER ALGO DO TIPO ENTRE ESTE NOSSO CASAL TÃO QUERIDO, MAS ACHEI INDEVIDO COLOCAR NA MINHA OUTRA FIC. ENTÃO FIZ APENAS UM CAPÍTULO. AGUARDO COMENTÁRIOS!!!
INTÉ,

FLEUR ^ ^

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