Harry Potter e a Sra Malfoy
CAP 9 HARRY POTTER E A SRA. MALFOY
A próxima visita a vila de Hogsmeade chegara. Talvez não fosse a ultima para todos, mas para alguns seria a melhor e para outros, a pior. Era um dia bem bonito, um pouco nebuloso, mas bonito, fascinante. Os alunos pareciam bem animados com sempre para sair logo do castelo.
Os alunos normalmente saiam às 8 horas, mas naquela manha às 6 horas já tinha alunos prontos para sair.
Os últimos ajustes foram feitos e Hermione saia de seu dormitório, bastante cansada e sonolenta. Parecia muito distante, tinha um olhar em outro mundo. Talvez pensando em algo ou em alguém. Não se sabia, eles estavam bastante enigmáticos.
Por mais incrível, não era a única. Uma outra garota também estava de pé, mas era bem diferente. Esta outra estava acordada e disposta a ir para a luta. Parecia bem intrigada e com um pouco de medo, mas ainda assim decidida. Gina Weasley descia lentamente as escadas atrás de Hermione Granger. Não queria ser vista, mas também não podia perder a amiga de vista um segundo sequer.
Hermione desceu as escadas, foi até o salão comunal bastante vazio, sentou-se em uma das poltronas e começou a ler uns pergaminhos que estavam com ela. Estava bastante concentrada. Não demonstrava reação nenhuma.
-Hoje não tem mais volta! – foi à única coisa que disse. Sentia-se vazia. Às vezes feliz e determinada a fazer o q lhe estava destinado. Mas em outras horas estava desesperada e queria fugir, jogar tudo para cima e voltar atrás e ser a mesma Hermione de sempre. Mas sabia muito bem q não podia volta no tempo e mudar o q ia acontecer e por culpa sua. Tinha certeza q ia explodir com tudo na cabeça, mas por pior q estivesse tinha certeza de uma coisa: somente o q ia acontecer no mais tardar era sua liberdade ganha e inconscientemente seu maior sonho.
Já era por volta das sete e meia da manhã e quase todos os alunos já estavam no lado de fora dos terrenos da escola prontos para ir visitar a vila.
Hermione e Gina (ainda escondida) foram uma das primeiras a sair. Hermione foi diretamente ao local marcado. Chegando lá Draco já estava a sua espera. Conversaram baixinho. Gina estava escondida atrás do muro próximo onde estavam, podia vê-los, mas não conseguia ouvi-los nitidamente, as palavras pareciam longe, mas tinha certeza de estar entendendo o q falavam.
-Pronto! Eu sabia q você seria de muita serventia Hermione, saiba q não há nada q você não possa fazer, é só querer. Vamos. – disse Draco e logo em seguida os dois desapareceram, mas não por completo. Tinham deixado um livro velho e empoeirado cair.
Gina corre desesperadamente em busca de Harry e Ron. Os encontra bem no começo da vila
-HARRY! RONY! RÁPIDO! VENHAM! – disse aos gritos.
Os garotos não esperaram ela chamar novamente, não sabiam o que era, mas pela cara da garota não era nenhuma brincadeira.
Chegando ao local indicado por Gina e após a garota contar o q houve, os três ficaram em silêncio sem saber o q fazer. Até que Harry resolve acabar logo com aquele mistério, vai pegar o livro que haviam deixado cair.
-Não! Harry você não ver? Não pode tocar nisso ou vai acontecer alguma coisa. O idiota do Malfoy deixou esse livro ai de propósito. Deve ter algum feitiço. Não pegue. – disse Gina alarmente
-Então como você espera q salvemos Hermione? Em? Claro q ele sabia q eu ia pegar esse livro. É a minha melhor amiga que ele seqüestrou. Aquele patético do Malfoy pensa q pode tudo. Se eu não for onde ele quer, ele vai fazer alguma coisa com a Mione e eu não quero isto. – disse Harry sem dar atenção a Gina
-Espera! – disse Ron que parecia ter descoberto a vida – e se Hermione não foi seqüestrada? Foi com ele por que quis?
-O QUE? Ta maluco? Como Hermione poderia ir “dar uma volta” com aquele idiota? Você ta passando bem cara? – perguntou Harry q ficara visivelmente preocupado com amigo, ao ouvi-lo dizer um absurdo desses.
-Escuta Harry! Lembra o que ela disse sobre o tal namorado dela? Tudo bate com as características do Malfoy. Tudo! Só pode ser ele. – completou Ron ao chegar a uma enorme conclusão
-Mione nunca se relacionaria com ele. Nunca! Ela não seria capaz de fazer uma coisa dessas em sã consciência e... – Harry parou, tinha acabado de ter uma grande idéia – e se ela tava com algum plano? Aproximou-se dele apenas para tentar matá-lo ou coisa do tipo?
-E não dizer nada para a gente? Ela ia contar o que estava acontecendo. Acho q não. – disse Ron agora parecendo confuso
-Mas ela sabia q a gente não ia achar uma boa idéia, e ia dizer q não e coisa e tal. – disse Harry completamente convencido do q dissera
-Ela não estava por vontade própria. Ela tava sobre a maldição impérios. Ela andava bem esquisita nesses últimos tempos não é? Fazia e falava coisas que a verdadeira Hermione Granger nunca faria. Hoje de manhã ela também parecia fora de si, como se estivesse bem longe andava como um zumbir. E Malfoy não a tratou como sua namorada e sim como sua serva – disse Gina se lembrando de tudo.
-É ISSO! – disseram Harry e Ron ao mesmo tempo.
-Então vamos logo – disse Harry
Os três se abaixam para pegar o tal livro. Harry segura o livro entre os dois e o abre para poderem ver o que acontece. Ele parece um livro qualquer, mas não era.
Dentro do mesmo havia um pedaço de pergaminho escrito com a letra de Malfoy.
Olá Potter,
Quanto tempo meu caro amigo.
Estou com algo de grande serventia para você, tenho certeza q lhe faria muita falta se algo acontecesse a sua querida Hermione Granger. Ela é uma boa garota apesar de ser o que é. Foi de grande serventia para mim. Deu-me muitas vitórias e momentos de felicidade também. Então se quiser de volta venha pegar, mas se não ela vai ter o prazer de conhecer toda a sua misera família e rever o seu cãozinho preto morto nas mãos de minha amada tia. Haverá uma boa recepção na casinha deles não é? Se é que quando se morrer você tem direito a uma casa.
Estou te esperando para o nosso ultimo encontro
Draco Malfoy
PS: leia esse livrinho para se acalmar um pouco dos nervos, é o único jeito.
-Como aquele nojento tem coragem de dizer isso? Eu vou fazer o que for preciso para trazer Hermione de volta – disse Harry com muita raiva.
-Calma Harry! Você ficar assim com raiva não vai adiantar nada. É isso q ele quer. Matar-te de raiva.
-Quem você pensa q é para mandar eu me acalmar? Fique calada, talvez assim eu resista à tentação de TE matar. – disse Harry com mais raiva ainda, e começando a ler o tal livro.
Aqui começa o reino das trevas. Onde o mal domina e onde você pode se tornar alguém, pois suas maiores ambições se elevam.
O mundo real, o qual todos pensam ser o único existente estará chegando ao fim. Seus tempos de glória e soberania estão em seu termino. Assim, quando a profecia for quebrada o mundo voltará a ser o que sempre deveria ter sido. Os que merecem irão vencer e os de corpo mortal irão morrer como queiram.
Sei que você como qualquer um deve ter suas fraquezas e medos. Não é feio temer algo, é feio largar sua vida e desejos para salvar a bondade e vida alheia. Se lhe julgam como fraco e pecador, faça jus a seu nome. Não ajude nem faça o bem.
Seja você e reine acima de tudo e de todos. Saiba q és único perante aos que tem alguma coisa, pois para os que nada tem você é apenas mais um escravo do fracasso.
Mesmo que não perceba, mas aqui você é q faz a sua historia. Verás mais adiante como. Saiba que serás eternamente grato a mim por isto. Mas não se preocupe, acertaremos nossas dividas no final.
No dia do Juízo Final, onde só os que estão ao meu lado e sabe o qual sua vida e a sua lealdade para comigo é o mais importante reinarão e terão o prazer de relatar esses acontecimentos a vidas futuras.
-Mas o que é exatamente isso? – disse Gina apavorada
-Não sei, mas algo bom não é. Vamos logo ler isso, Hermione pode estar em grande perigo – disse Harry com rapidez.
Os três continuaram a ler o velho livro com espanto. Não era um livro nem uma historia qualquer. Era algo assombroso e muito maligno. A cada pagina, a cada linha q liam percebiam algo familiar, nomes conhecidos, historias reais.
-Espera! Isso... Essas pessoas do qual fala... isso que ta acontecendo nesse livro é dos... Dos alunos que sumiram do colégio? – perguntou Gina assombrada.
-Eu pensei a mesma coisa Gina, mas como? Como isso pode estar acontecendo a esses alunos? – disse Harry, se esquecendo que estava com raiva da garota.
-Não sei, mas é muito real para ser mentira. Se for esse livro tem alguma coisa a ver com o desaparecimento, mas como uma pessoa pode sumir através de um livro? – perguntou Gina com mais espanto
-Parem de conversar e continuem a ler – disse Ron
-Sim senhor! – disseram Harry e Gina, onde poderia ser um momento engraçado se não fosse os acontecimentos presentes.
Os garotos continuaram a ler o livro, fascinados. Passando-se em media 1 hora, até que num certo ponto não tinha mais nada nas paginas do livro. Eram apenas folhas em branco. Os garotos ficam se olhando confusos. Harry pega o livro na pagina que haviam parado e coloca-o aberto no chão.
-E agora? Lemos esse livro macabro e não aconteceu nada. Cadê a Mione? – disse Harry começando a se zangar com tudo aquilo
-Não sei! Pensei q o livro ia dizer onde ela tava ou pudesse ate ter alguma magia para matar a gente ou coisa do tipo, mas não, nada. Nada. NADA! QUE DROGA! E... E se não houve nada por que a Mione já estar morta? – disse Gina decepcionada.
-Bate na boca garota! Nunca mais diga uma maluquice dessas... Ron, cara, você esta bem? – perguntou Harry ao ver a cara do amigo, que estava olhando para o chão.
-Olhem! – disse Ron apontando para o livro
Harry e Gina olham para o livro e percebem que as paginas q estavam em branco não estavam mais. Tinha algo escrito nelas. Ninguém se mexeu para apanhar o livro. Todos estavam receosos.
-Vamos Harry! Pegue o livro! – ordenou Gina
-Não mande em mim. – disse Harry que mesmo assim se abaixou e apanhou o livro.
Os três juntaram as cabeças para ler o que havia escrito onde há poucos minutos não havia nada.
-Ai Merlin!
-Não faça nem diga nada. – sussurrou Harry o mais baixo que pode como se com medo de que o ouvissem.
-Não para. Ai meu Deus. Como isso pode acontecer? – disse Gina
-Também não sei. Como o livro pode escrever o que estamos fazendo no exato momento? Por mais que falemos baixo, as palavras continuam se escrevendo. Não devemos fazer nada. Fiquem aqui. Parados – ordenou Harry
-Estou com medo! – Gina fala com assombro na voz.
Foi o bastante para que o livro começasse a brilhar. Os três sentiram algo os puxando para dentro livro. Não tiveram tempo para nada. Não sabiam o que estava acontecendo. Só sabiam que em pouco segundos os três estavam caídos no chão. Não era mais a vila, e sim um lugar sombrio.
Era um local aberto, como um campo, deserto. De inicio pareceu abandonado, não havia absolutamente nada naquele lugar. Ninguém, nada.
-Onde estamos? – perguntou Gina
-Não sei, mas mantenham as varinhas em mãos. Prontos para tudo. Fiquem atentos. Isso não me cheira coisa boa – alertou Harry
-Não deve haver nada nesse fim de mundo. Levantem-se e vamos andando. Não estou muito a fim de passar muito tempo nesse lugar horrendo. – disse Gina com desprezo e nojo daquele lugar assombroso. – ah! Tem alguém ali, vamos pedir informação.
A garota se levantou a foi em direção a essa sombra q via. Mas para seu azar não era a melhor pessoa de se encontrar nas circunstâncias em que estavam.
-Avada Kedrava!
-NAOOOOO! – gritaram Harry e Ron, mas nada puderam fazer a não ser contemplar um emaranhado de cabelos vermelhos voando com força e o corpo de uma garota tão jovem caindo inerte ao chão.
Harry e Ron se levantam e correm em direção a garota já morta no chão. Não havia mais volta. Procuram o assassino e vêem apenas um vulto se movendo em suas direções.
-Olá Potter! Oh! Você também veio para a festa Weasley? Que prazer em tê-lo aqui em minhas propriedades.
-Malfoy? – pergunta Harry, mesmo já tendo certeza da resposta.
-Seu assassino! Matou a minha irmã, você me paga seu nojento. – disse Ron se levantando e correndo em direção ao Draco.
-RON NÃO! – tarde demais, o garoto já tinha se levantado e corrido em direção a Malfoy para batê-lo.
-Sectusempra!
-ARGH! – Ron grita de dor.
-Incarcerous!
-PARE! Vai matá-lo também? – pergunta Harry com ferocidade e andando em direção a Draco, mas já preparado.
-Seria um grande feito para a sociedade bruxa não acha? Ele se comporta como um trouxa veja como veio lutar. Com os braços, como um trouxa imundo. – disse Draco com desdém.
-Onde estar Hermione?
-Oh! Pensei que já tinha se esquecido de sua grande amiga.
-Onde estar Hermione? – Harry perguntou novamente
Draco nada disse. Os dois ficaram se encarando por um momento. Cada um tinha nos olhos nojo e cansaço. Por mais que o oponente não percebesse. Estavam de pé, um em frente do outro, com as varinhas em mão.
-Estou falando com você seu maldito. Onde estar Hermione? – perguntou Harry que começava a tremer, não sabia por que, mas estava nervoso. Talvez fosse o lugar.
-Não se preocupe está em boas mãos. – disse Draco com um leve sorrisinho no rosto – mas se quiser pode procurar, te espero aqui quando achar.
Era o que Harry queria fazer correr por aquele lugar sombrio, achar Hermione e sair logo dali. Com Gina morta e Ron derramando sangue por todos os poros de seu corpo, talvez não resistisse, alem de machucado estava amarrado no chão com aquelas cordas apertadas no corpo, mas mesmo assim Harry tinha de tentar salvar a vida de seu melhor amigo.
-Vamos! Procure! Ou está com medo Potter? – disse Draco que parecia cada vez mais estar se divertindo.
Harry se mexeu, deu alguns passos como se realmente fosse sair à procura de Hermione.
-Não Harry! – gemeu Rony – é isso... Que ele quer... Vai matá-lo. Salve Hermione... Por favor... Não a deixe... Aqui.
-Silêncio Ron! Não faça esforços. Vou tirar todos nós daqui. Não vai te acontecer nada. Não se preocupe, eu prometo.
-Não seja idiota, prometendo o que não pode cumprir, coisa feia, em Hogwarts dizem q isso é errado. Seu amado Dublendore brigaria com você Potter. Não vão conseguir! Você só sai daqui quando eu quiser Potter e o seu amiguinho está perdendo muito sangue, não vai viver muito tempo.
Harry sabia que era verdade, mas não podia desistir, nunca desistira de nada antes, essa não iria ser a primeira vez.
-Onde está Hermione? – perguntou Harry novamente
-Já disse: procure. Mas antes, preciso fazer uma coisa. Cruciatus
Disse Draco com a varinha apontada para Ron.
-ARGH! – gritava Ron
-Estupefaça! – grita Harry
-Protego! Impedimenta! – disse Draco rapidamente.
-Argh! Expelliarmus!
-Flagrate! E agora? O que devo marcar em você Potter? Que tal... “Fracassado”?
-Ai! Não! – disse Harry do chão.
-Ah! Pena que você não gostou, então vou marcar outra coisa. Meu nome? Não. Não... Seria menosprezar a minha ilustre pessoa. Então que tal... “Exterminado por Draco Malfoy”. Seria uma boa não? Assim todos q vissem seu corpo apodrecendo saberiam que fui eu que fiz esse grande feito. – dizia Draco animadamente, como se cada palavra pudesse lhe causar um prazer maior.
Harry não tinha mais forças para gritar, mas ainda assim não ia desistir. Tinha q ter forças para lutar. Salvar Hermione e Ron. Dependiam dele.
-Ainda ta me ouvindo cara? – perguntou Harry a Ron.
-Estou sim cara, não se preocupe comigo, e desculpe por não poder fazer nada. Não consigo me mexer. Estou com quase todos os ossos de meu corpo quebrados.
-Bom! Sei que a diversão está boa, mas assim vou matá-lo rapidinho, e não é o que devo fazer. Meu amor não ia gostar que eu quebrasse o seu presente tão especial. Ah! E falando nela. Venha meu amor, todos estão a sua espera. – Draco ficara muito feliz ao ver quem tanto esperava chegar.
-Hermione! Corra! Ainda tem tempo, deixe comigo, eu acabo com ele e... – Harry não pode continuar.
Aquela não era a mesma Hermione Granger que todos conheciam. Estava encantadoramente linda era quase impossível tirar os olhos dela. Trajava um longo vestido branco envelhecido. Tinha um leve decote. O vestido lhe cobria os pés, era um leve babado na ponta. Os cabelos estavam presos de uma maneira, como se estivessem prestes a cair. Eram belos cachos leves.
-Pelas barbas de Merlin! Você está linda meu amor! – disse Draco encantado.
-Hermione... Você... Eu sei de tudo Malfoy! Tira essa maldição de Hermione. – disse Harry também abobalhado e sem tirar os olhos da garota.
-Maldição... Império. – gemeu Ron, parecia que sua dor havia diminuído depois de ver a amiga, como jamais pensou que fosse ver.
-Rony? Não sabia que você também vinha para nossa festa! Bem que com esses trajes, não fazia muita questão de ter você aqui comigo.
-O que você esta dizendo Mione? – disse Harry sem entender
-Ah! E para você é Sra. Malfoy. – disse Hermione com severidade
-PARE COM ISSO MALFOY! – gritou Harry, que estava ficando com nojo daquela situação.
-Não Harry! Ou prefere Potter? Não estou sobre nenhuma maldição. Estou em sã consciência, estou aqui por vontade própria. Por amor. Por vingança. – disse Hermione com um olhar superior. Definitivo.
-NÃO! Não é verdade! Eu sei que você não é assim Mione! Você sempre foi uma garota amável. Minha melhor amiga. Eu sei que esse idiota esta...
-Não Potter! Não tem nada, já disse. Aquela garota boba e boazinha era tudo uma farsa. Um sacrifício meu. Você pensa que eu gostava de ser sempre a garotinha inocente, imatura, que sempre estava em perigo? Eu fazia tudo e quem é que saia com o nome de todo poderoso? Você é claro! Eu tinha de ficar estudando enquanto você ficava jogando, e quem era o destaque na sala? Você de novo! Eu lutava com tudo e com todos para poder ter uma chance na vida, nos recessos escolares íamos para a casa do Rony, eu pensava que tinha alguém louco pela minha presença, mas não, quem era a estrela da casa? VOCE MAIS UMA VEZ! – disse Hermione com severidade e a cada palavra de suas lembranças, parecia que sua raiva aumentava.
Por alguns momentos, todos ficaram em silencio, cada um com seus pensamentos. Todos sabiam muito bem do que a garota falava, e Harry mais do que ninguém pensava que a amiga estava exagerando, pois ele não sentia prazer nenhum em ser o fenômeno da escola.
-Bom! Você esta exagerando um pouco não? Eu não era essa coisa toda que você esta falando e se fosse um pouco, eu não tinha prazer nenhum em ser assim. – disse Harry, tentando manter a calma da garota.
-Ainda tem coragem de dizer que não? Como você é cínico Potter! Santo Potter! Você não imagina o nojo que eu tenho de você. Por sua culpa sou o que sou. Não que eu não goste, mas podia ser diferente e talvez eu tivesse conhecido o amor da minha vida logo cedo, e não demorado tanto. Tive de esperar sua partida para achá-lo. – dizendo isso Hermione aproximasse de Draco e os dois se beijam calorosamente.
-LARGA... ELA! ARGHHH! – Ron tentou gritar, mas logo sentiu a dor em seu corpo pobre de sangue.
Harry já havia se levantado para atacar Draco, mas o garoto parecia estar preparado.
-Estupefaça! Tolo! Acha que eu ia ficar desprevenido com você ai se roendo de raiva? – disse Draco com desprezo, como se Harry fosse à pessoa mais burra do mundo.
-Ai! – disse Harry caindo no chão. Já estava completamente machucado e com o corpo muito dolorido. Jamais sofrera tanto. Não pelos feitiços e sim sua cabeça e seu coração não queriam acreditar no que via.
-Você atacando por trás? Quando o oponente esta distraído? Não conhecia este seu lado Potter! – disse Hermione provocante
-Pare de me chamar assim Mione. Para você é Harry.
-Chamo você como quiser não esta em opção de dar ordens. Só de obedecer. Já você eu já disse, Sra. Malfoy.
-Pare... Com isso... Mione. Pare de brincar... E vamos embora... Desse lugar... Por favor. Você... Já viu o que... Aconteceu a Gina...? – gemeu Rony que a cada palavra falava mais baixo de dor.
-Não! O que houve? – perguntou Hermione
-ESTA MORTA, E A CULPA É DESSE IDIOTA AI AO SEU LADO. – gritou Harry
-Menos uma contaminação no mundo. – disse Hermione friamente – outra que não merecia o lugar onde vivia. Aquele jeito “pode tudo”, ela se achava a maior coisa do colégio, ficava com qualquer garoto só para ser popular e fazia tudo que lhe dava na cabeça, era uma pessoa sem lei. É de dar nojo, mandei não se meter em minha vida. Vi quando ela passou a me vigiar. É culpa dela hoje vocês estarem aqui.
-Como pode ser tão fria? Vocês eram muito amigas. – disse Harry que não acreditava na frieza da garota, parecia que quem tinha morrido era um explosivo.
-Amiga? – e Hermione cai na gargalhada – nunca fui amiga de nenhum de vocês, foram bons tempos juntos, mas desde quando percebi minha submissão a sua incrível capacidade de ser o melhor, tive de fingir que ainda amava ser sua amiga. Uma boa menina. Não te suporto Harry.
-Eu nuca fui melhor que nenhum de vocês. E você sempre me ajudou. Como pode dizer que tinha raiva do que eu fazia, com você disse, se me ajudava em tudo?
-Você pensa que eu ajudava. Eu tentava da maneira mais discreta te atrapalhar, mas nunca dava certo. Às vezes sim, mas nem sempre. Vou te lembrar de tudo, ai depois eu serei uma pessoa livre para viver minha vida e meu amor.
“Primeiro ano: tudo estava começando. Foi uma época difícil para mim, pois as pessoas não me aceitavam, tanto por não ser de família de sangue puro, como achavam como por tentar me destacar. No trem coloquei um feitiço qualquer para fazer o sapo do Loggbotton fugir eu poder ir até a cabine onde você estava para poder te conhecer, mas quando vi sua companhia. Pensei até que você tinha percebido a minha cara de decepção. Foi quando percebi a pessoa que tinha de ser para poder me relacionar com você. Você acha que estudo assim feito uma louca por que gosto? Claro que não! Era apenas mais uma maneira de tentar ser melhor que os outros e chamar mais atenção.”
-Mas você me ajudou em tudo! Como pode ter tentado atrapalhar minha vida? Nas pesquisas de Nicolau Flamel e na hora de achar o lugar onde a pedra filosofal estava escondida – disse Harry se lembrando do passado
-Este é o seu engano. Na hora das pesquisas de Nicolau Flamel não era para você, era mais uma maneira de eu poder me informar do mundo bruxo e saber como ele usava a pedra filosofal, ou você acha que se conseguisse aquela pedra para mim eu ia jogar ela no lixo? Não Potter!
“Na hora do xadrez de bruxos humanos é claro que eu sabia que enquanto o jogo não terminasse não podíamos sair do lugar, mas não, eu tentei correr para acabar com você. Mas não. Foi mais rápido e me mandou ficar parada, não podia trair sua confiança naquela hora. Então no meu primeiro ano tudo estava pedido.”
-Não! – foi à única coisa que Harry conseguiu dizer depois da confissão da amiga.
-Merlin... Argh! Ai... – expressou-se Rony
-No segundo ano: você acha que eu não percebi no momento em que Lucius colocou um livro velho e acabado no caldeirão de Gina? Claro que eu vi. Ela me deu o livro e quis saber o que eu achava que ela deveria fazer com o livro. Eu deveria ter dito para ela entregar a McGonagall ou para qualquer professor, mas não. Fui imediatamente falar com Snape. E sabem o que ele me disse? Deixe com a garota, me explicando assim tudo sobre essa bobagem de horcruxes quando soube que eu era confiável. Ai foi muito fácil eu mandar informações para o incrível Tom Riddle.
“Agora você deve esta se perguntando por que eu fui petrificada. Obvio! Se eu fosse petrificada, nunca ninguém ia desconfiar de mim. A pobre garota de sangue ruim. E você acha que ia conseguir alguma coisa se “sem querer” na hora em que fui petrificada eu estava com um pedaço de pergaminho na mão? Claro que não! Eu tinha que dar um jeito de fazer você ir se encontrar com Tom Riddle por que do resto ele se encarregava. Mas não, novamente o plano infalível falhou.”.
-Hermione! – Harry não conseguia acreditar no que estava ouvindo, sua cabeça rodava. Não conseguia pensar nem formar frases. Não sabia o que dizer.
-Não... Não é verdade...! Não posso... Acreditar... Em nada... Disso Mione! – gemeu Rony muito abalado com as palavras da garota.
-Mas é verdade! Jamais pensei que fosse ser tão fácil enganar vocês.
“No terceiro ano: ataque de Sirius Black. Como vocês acham que o Neville conseguiu todas as senhas e como pode perder? Eu dei as senhas para ele e com uma simples ajudinha o fiz perde-las sem nem perceber. Snape não poderia vir atrás de nós na Casa dos gritos se eu não tivesse dito a ele para ficar de guarda, pois a qualquer hora Sirius Black iria nos atacar.”
-E o soco na cara desse idiota? – perguntou Harry se lembrando com ocorrido
-Ah! Boa pergunta. Foi exatamente nesse momento que eu percebi o quanto eu o amava. Ver como eu sofri? Tive de passar todos esses anos longe do Draco, fingir que não sentia nada, passar horas o olhando sem poder tocá-lo ou falar com ele. Não vejo como vocês nunca perceberam nada. Também, não reparavam em mim. Eu nunca o chamei de Malfoy, e sim de Draco.
-É verdade! – exclamou Rony rapidamente
Ficaram em silencio por alguns instantes. Harry ainda no chão. Rony continuava sangrando feito um louco, não se sabe como ainda havia alguma gota de sangue em seu corpo. Gina morta a poucos metros. Hermione, de mãos dadas com Draco, olhava Harry e Rony com um olhar de despedida e Draco tinha um ar de divertimento, era como se jamais tivesse tido momentos tão felizes em sua vida antes.
-No quarto ano - disse Hermione de repente fazendo com que todos se assustassem – houve o Torneio Tribruxo. Na segunda tarefa é claro que eu sabia que quelricho era a única coisa fácil de ser encontrada em Hogwarts que você poderia usar. Eu não ia dizer é claro, queria te ver morto ou fora das competições. Depois que Dobby ouviu falar onde conseguia quelricho ele veio me perguntar exatamente onde encontrar, minha idéia era que Snape pudesse castigá-lo severamente. Mas não. Ele bem que tentou, mas Dublendore pediu que o deixasse em paz e não se incomodasse com tão pouca coisa.
“Mas ai Snape pediu que eu não me preocupasse, me contando assim tudo sobre a incrível volta de Voldemort. Acha mesmo que teria conseguido tudo sozinho na terceira tarefa? Acha que se Barto Crouch Jr. Não estivesse lá você ia fazer alguma coisa? Imagina quem deu a idéia dele tirar tudo que estivesse em seu caminho e enfeitiçasse Vitor para matar o resto. Eu tive toda a idéia. Enquanto Barto acabava com os perigos e eu enfeitiçava Vitor, Snape distraia Dublendore com coisas inúteis, mas suficiente para que ele não percebesse nada.”
-Então nunca houve nada entre você e o Krum? – perguntou Harry, pois sabia que era uma das maiores dúvidas de seu amigo.
-Houve sim. Ele era um bom rapaz, mas você acha que a gente ia ficar só na conversa? – disse Hermione lógica
-Como você foi capaz de fazer isso com alguém que você amava? – perguntou Harry indignado
-Eu não o amava! Apenas gostava dele, mas não era amor. Nunca foi e nunca será. Por que eu já tenho um invencível – disse olhando para Draco – ele era uma boa pessoa e tinha infinitas serventias e a de machucar os oponentes foi uma delas.
-Eu não posso acreditar! – disse Harry entristecido
Rony apenas fez um leve barulho com a boca, pois não era capaz de dizer mais nada. Tanto pelos ferimentos como por não saber o que pensar ou dizer.
-Quer que eu continue Potter? – perguntou Hermione se divertindo do desespero do garoto
-Fale! Diga tudo que tem a dizer de uma só vez. Só assim poderei conhecer a traidora que andava comigo. – disse com ferocidade
-Não a chame assim – manifestou-se Draco pela primeira vez
-Ah não? Então vou chamá-la de que? Quando a pessoa faz uma coisa dessa ela é uma traidora. E merece o sangue que tem.
-Ela não é nada disso Potter. Apenas fez o que tinha de ser feito, se foi a você que a desgraça caiu azar o seu.
-Obrigado amor, mas vamos acabar logo com isso ou nossos convidados irão chegar e eu não quero que eles os vejam aqui.
“No quinto ano: como foram difíceis suas aulas de oclumencia não? Mas também, Snape te ensinava da maneira mais difícil que tinha e ainda te provocava, fazia de tudo para voe não aprender. Facilitando é claro a penetração de Voldemort em sua mente. Quando você teve a visão de que Sirius estava em perigo eu já sabia que isto ia acontecer. Minha função era exatamente não acreditar em você, te provocar o máximo possível por que quanto mais raiva você tivesse maior a chance de você fazer besteira, e isso foi o que fizestes. A mensagem que você deu a Snape sobre salvar Sirius, ele já sabia de tudo e demorou o máximo possível para que desse tempo de você fugir, mas não perder o cargo de ter sido o salvador que avisou a todos do perigo. Você acha também que ia faltar veritasserun em suas porções? Lógico que não. Ele mentiu, disse que não tinha. Snape não era burro o suficiente para alertar ao ministério que Voldemort tinha voltado e se arriscar a perder você.”
-Então Sirius morreu por sua culpa. VOCE MATOU SIRIUS! Podia pelo menos ter dado um jeito dele não ir já que é tão inteligente garota. – berrou Harry com raiva e voltando a sentir remorsos pela falta do padrinho.
-Bom isto eu não sabia que ia acontecer Harry, pela morte de Sirius eu lamento, juro como não queria que isso acontecesse. Eu gostava dele de verdade. Era um pouco grosso comigo e tal, mas eu gostava dele. Não queria que ele morresse, sua morte não estava inclusa no plano de Voldemort. Eu esperava que ele ficasse em casa e tal. Mas aquela mania horrorosa de querer ajudar os outros. Igual a você. Sempre metido a herói.
-Não acredito em mais nada que você diga. Tomarei tudo como mentira a partir de agora. Pensei que ainda pudesse ter alguma coisa boa dentro de você, mas não, tudo está podre em você. Não serve mais para nada. Esta tudo morto. Só o que sobrou foi um corpo cheio de nada. Que pode ser feito o que quiser dele, depende de quem o conduza. Esse idiota que esta com você esta só te usando...
-CRUCIUS! – gritou Draco para Harry – ACHA QUE VOU DEIXAR VOCE FALAR ESSAS MENTIRAS TODAS SEU IDIOTA. MENTIROSO. INVEJOSO.
-ARGH! – gritava Harry
Ron tentou se mexer para ajudar o amigo, mas não conseguia.
-FIQUE QUIETO! – gritou Draco para Ron que ainda tentava inutilmente fazer alguma coisa – ou vou matá-lo também. Pensam que sinto pena de vocês e vou poupá-los só por que foram “amigos” de Hermione?
-COVARDE! – gritou Harry quando parou de se contorcer – pode fazer o que quiser seu covarde, mas não vou parar de falar o quero e o que penso.
-Chega Potter. Vamos terminar logo com isso. Só posso matá-lo quando falar tudo que esta em meu coração a anos.
-Matar-me? É isso o que pretende fazer depois de tantos anos? Você não tem vergonha na cara mesmo não. Merece tudo o que passou e ainda acho que foi pouco. – disse Harry com raiva.
“No sexto ano – disse Hermione ignorando os comentários do garoto - você finalmente descobriu tudo sobre aquelas malditas horcruxes que eu sempre soube. Quando você e Dublendore voltaram da “viagem” eu deveria estar vigiando Snape. Mas pelo contrario, eu o ajudei a fugir e ainda estuporei Flitch.”.
“Lembra de quando Dublendore bebeu aquela porção mortal e você encontrou um medalhão com as inicias R.A.B gravadas? Ainda não sabe quem é?”
-Não! – disse Harry que ainda tinha aquele medalhão consigo.
-R.A.B.sou eu Potter! Rainha Amante dos Bruxos. E a porção foi o Snape que fez para mim e me deu para que eu colocasse lá, para matar os idiotas que fossem atrás das horcruxes. Todos são uns tolos.
-Como? – Harry pergunta indignado
-Sempre soube que era bruxa. Não pela carta de Hogwarts nem por fazer coisas que as outras crianças normais não faziam. Mais por que tia Belatriz e tio Regulus sempre me disseram.
-Mentira! Regulus está morto! – disse Ron depois de muito tempo calado
-Como Lestrange e Black poderiam te dizer algo? – perguntou Harry duvidoso
-Isso é o que todos pensam. Tudo o que todos sabem sobre minha infância é uma farsa – falou Hermione com orgulho
“Voldemort teve um filho. Com medo que a historia se repetisse e ao mesmo tempo ele queria um herdeiro ordenou que Belatriz Lestrange cuidasse da criança juntamente com seu primo Regulus Black, aproveitando que estava fugindo do ministério, forjou sua morte e passou a viver aparentemente como um trouxa qualquer. E vive assim ate hoje.”
-Como ele andava por ai sem que o vissem? – perguntou Harry desconfiando da historia
-Ele era Metamorfago e Belatriz tomava porção polissuco quando precisava aparecer em público. – explicou Hermione espontaneamente – A criança cresceu e finalmente chegou à hora de ir estudar em Hogwarts. Isso no mesmo ano que Harry Potter entra na escola.
-Então quem era? – Harry perguntou sem a mínima noção de quem Hermione falava.
-Eu! – disse naturalmente
Todos permanecem calados. Ninguém era capaz de dizer nada. Ron teria caído no chão se já não estivesse nele. Harry continua imóvel.
-E sua mãe quem é? Nunca me falastes dela. Não me diga que é tia Belatriz também. – perguntou Draco curioso
-Não meu amor! Este é o mistério da historia. Ninguém nunca soube. A única pessoa que sabia quem era ela foi meu pai Voldemort que no momento esta morto. Esse será um segredo nunca revelado. – disse Hermione pensativa.
-Morto? Como? Impossível! E as horcruxes? – perguntou harry incrédulo
-Essa é a idéia. Por mais que tenha tentado Voldemort não conseguiu impedir que a história se repetisse. Eu, filha de Voldemort, matei meu pai, assim como ele fez com meus avos. Destruí a todas. Como já comentei no meu segundo ano descobri tudo sobre as horcruxes, desde então passei estuda-las. No terceiro ano com a ajuda do vira-tempo e da falta de atenção de vocês em mim, passei a achá-las e depois pude destruir uma de cada vez. A ultima que eu ainda não havia achado Dublendore fez este favor para mim. Tornando assim meu pai mortal como qualquer um. – disse Hermione orgulhosa
-E como o matou? – perguntou Harry impressionado
-Agora é minha parte – disse Draco como se estivesse muito ansioso para essa hora chegar – desde que fracassei na hora de matar Dublendore fiquei aprisionado numa casa horrível com Voldemort e Snape. Era ruim, mas a partir desses momentos pude perceber a fraqueza de cada um. Então comecei a ter idéias de como destruí-los.
“Este ano pude executar meu plano com a ajuda de Hermione. Com o mesmo livro que vocês usaram para vir até aqui, eu trouxe os outros alunos de hogwarts. E fiz a maior arma contra Voldemort já inventada. Construí uma arma no modelo das armas trouxas. Mais ela tinha um ingrediente a mais. Dentro das balas havia porção do amor, pois essa é a única coisa que pode matar Voldemort. Amor. Assim ele se desintegrou do mesmo modo de quando havia matado seus pais, Thiago e Lílian Potter, só que dessa vez não havia mais horcruxe nenhuma para ele retornar. Assim Voldemort está morto para sempre e a partir desse momento o bruxo mais poderoso e temido do mundo será EU”.
-Merlin! Voldemort está morto para sempre!? Isso é quase impossível de se acreditar. – disse Harry ainda incrédulo
-Mas é verdade. – disse Draco honrado do que havia feito.
-E o que você fará agora? Já disse tudo o que queria dizer. Já matou quem queria. Tenho nojo de você Hermione. Traidora, imunda da própria raça. A morte seria o menor de seus pecados – disse Harry com desprezo
-Cale a boca! eu pai Voldemort nunca conseguiu matar Harry Potter, mas eu conseguirei. – disse Hermione decisiva – AVADA KEDRAVA!
-NÃO! – gritou Ron
Estava tudo acabado. O fim de tanta luta havia chegado ao fim.
-Lembra que você me disse a nunca mais ia querer me ver de novo? Nem que fosse morto. Pois agora você vai se arrepender de ter dito isso. Minha imagem vai ficar eternamente em sua mente, faça o que fizer você se lembrara de mim. E meu nome também não vai parar de passar em seus ouvidos. Agora será o contrario, você vai implorar pela morte.
“Ron você voltará a Hogwarts e contará tudo o que viu aqui. Relate tudo exatamente como ocorreu. Quero que saibam quem matou Harry Potter e conte também minha historia. Jamais seremos esquecidos no mundo bruxo e em qualquer outro que possa existir – disse Hermione em que logo em seguida Ron desaparece do mesmo modo de como apareceu. Juntamente com o corpo de Gina.”
-Tudo acabou meu amor! - disse Draco segurando as mãos de Hermione – agora nada nem ninguém pode nos destruir.
Os dois se beijam.
*
Ron, quase morto, e Gina, morta, aparecem no meio do salão principal de Hogwarts, na hora do jantar, onde todos os alunos estavam reunidos. Quando todos os viram houve um enorme tumulto e gritaria. Os alunos queriam sair correndo, mas pararam com o comando da diretora.
-SILENCIO! Merlin! O que aconteceu? Estávamos à procura de vocês desde cedo e... Nossa! A menina está morta? – disse McGonagall com a mão na boca.
-Sim. Harry está morto. Voldemort está morto. Os Malfoy os mataram. Eu vi tudo – disse Ron abalado
-Lucius e Narcisa? – perguntou McGonagall incrédula
-Draco e Hermione Malfoy. – disse Ron triste – por favor, me levem para a ala hospitalar, depois eu contarei tudo o que houve.
Assim foi feito.
*
Draco e Hermione viveriam um amor eterno e abençoado pelas trevas. Haviam se casado no mesmo dia da morte de Harry, pois o mesmo foi o presente de casamento de Hermione. Ela o havia transformado na horcruxe dos dois. Seria a primeira horcruxe a guardar duas almas em forma de uma. Suas vidas foram guardadas no livro que os dois haviam selado seu amor. Assim tornaram a vida e o amor imortal.
Tornaram-se em pouco tempo os bruxos mais temidos na sociedade bruxa e até na sociedade trouxa seus nomes já haviam sido ouvidos.
Os rumores eram aterrorizantes, pois toda a historia se tornou comum a todos. Rony Weasley havia dado uma entrevista ao profeta diário relatando tudo fielmente como tinha acontecido. Este teve uma vida triste. Não teve interesse em terminar os estudos. Não se casou. Viveu na casa dos pais até o fim de seus dias, morreu jovem.
O corpo de Harry Potter nunca foi achado. Como também o tal lugar que Rony Weasley disse ser onde havia acontecido a matança. Muitos mitos surgiram ao redor desse ocorrido. A historia mais comum era a que Harry Potter e o lugar onde ele havia morrido haviam virado uma espécie de câmera onde ninguém poderia ver. E somente quando nascesse o verdadeiro herdeiro do sangue de Harry, ela voltaria a aparecer. Onde somente ele poderia vê-la e acioná-la.
Mas como ele não havia deixado herdeiros acreditavas que nunca achariam o corpo do garoto que foi mais longe na luta contra Voldemort. Um grande bruxo das trevas q não existia mais. Morreu deixando herdeiros com propósitos mais malignos que os seus.
O futuro da sociedade estava ameaçado e todos não sabiam mais quanto tempo iriam viver, pois a morte e o pavor viviam em suas casas.
Raíssa Débora – terminada em 7/julho/2006
Fic terminada....gente brigado por terem lido minha fic....
vlw por tudo....
e comentem por favor..para q eu possa saber a opiniao de vcs...e continuar escrevendo........
brigadao...
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!