o fim do mundo
Lily é uma jovem normal, tem 17 anos, muito inteligente está no 3°ano, muito bonita, tem cabelos ruivos e lisos, seus olhos verdes parecendo esmeraldas sempre faziam sucesso entre os homens. A garota morava em Londres, era muito alegre mas ultimamente estava muito triste.
- MÃE EU JÁ FALEI QUE EU NÃO QUERO ME MUDAR!- gritou ela para sua mãe, não sabia quantas vezes já tinha discutido isso com ela.
- Eu quero seu bem minha filha.
- Mas eu quero ficar aqui! Minha vida é aqui, já estou quase acabando o colégio, seu eu for para esse fim de mundo eu não vou ter chance nenhuma, não vou ser ninguém na vida
- Filha calma, você sabe que o médico falou que é melhor nos irmos para um lugar mais calmo, a correria da cidade só vai piorar sua doença.... E assim também vou ter mais tempo para cuidar de você aqui eu fico o dia inteiro no trabalho, não tenho tempo para cuidar de você direito. Nós ficaremos um ano em Mitford depois voltamos... O campo vai te fazer melhor – antes que Lily pudesse retrucar a mãe concluiu - Amanhã nós vamos! Acabou o assunto.
Lily estava com câncer nos ossos, que podia se espalhar pelo corpo. Já tinha feito tratamento mais não melhorava, o médico deu idéia de ir para um lugar mais calmo, a cidade era muito agitada lá ela nunca iria melhorar. Então ela iria se mudar para o fim do mundo, ela iria continuar o tratamento e todo mês iria no médico para ver se teria algum progresso, não queria se separar dos amigos da cidade que tanto gostava, mas sua mãe já tinha colocado aquilo na cabeça nem adiantava tentar mostrar sua opinião.
- Mas se daqui um ano e não mudar em nada, eu vou voltar par Londres e aproveitar a vida, vai ser a melhor coisa a fazer
- Você não vai morrer - sua mãe já estava chorando. Sempre que a garota falava que aproveitar a vida seria o melhor a fazer ela começava a chorar - vamos nos mudar e você vai melhorar.
- Espero que sim.
- Vamos mudar de assunto ok??- Lily afirmou com cabeça, também odiava falar sobre aquilo - já acabou de arrumar sua coisas??
- Já... – a garota respondeu – vamos colocar as coisas no carro agora?
- Nós não, eu vou, não é bom você pegar peso, sabe muito bem disso.
- Esta bem, não carrego nada - conhecia sua mãe, não adiantava tentar faze-la mudar de idéia, era cabeça dura, e sabia muito bem que tinha puxado isso dela.
- Hoje vai ter uma festa de despedida para mim sabe... posso ir? – Lily viu que a mãe estava com cara de quem não iria deixar, então a garota continuou - Por favor! Vai ser o ultimo dia que vou ver meus amigos.
- Esta bem, mas não chegue tarde, porque vamos sair bem cedo daqui, e não quero que você enrole para levantar, ok??
- Mãe eu te amo - falou sorrindo - Ah... esqueci de te perguntar, onde vamos ficar???
- Eu aluguei uma casa.
- A bom, pensei que iríamos “para essa cidade que eu não sei o nome que prefiro chamar de fim de mundo”, sem nenhum lugar para ficar
- Para sua informação a cidade se chama Mitford... mas eu penso em tudo minha filha.
- Pensa até demais... Deixa eu subir para me arrumar se não vou chegar tarde.
- Quando for me avisa.
- OK.
Lily tomou banho, e logo depois colocou um vestido verde um pouco acima dos joelhos com uma sandalha prateada. Lily ficou muito bonita. Sua despedida seria na casa de uma de suas amigas, tinha combinado com todos seus amigos. Sua amiga Lana iria busca-la em casa. Ela por sinal estava atrasada. Lana nunca fora uma garota muito pontual. Sempre se atrasava para tudo. Depois de esperar cerca de 20 minutos ouviu um carro buzinado.
Espreitou-se pela janela e logo gritou – Estou indo!
A garota desceu as escadas, e chamou sua mãe e murmurou algo falando que já estava indo.
- Não chegue tarde e cuidado – a mãe advertiu – e se sentir qualquer coisa me ligue!
Sua despedida tinha sido muito legal, muitos amigos tinham comparecido. Agora iria vê-los uma vez por mês quando viesse no médico... Gostava tanto de seus amigos, não achava a idéia de se separar deles interessante.
Tinha chegado em casa uma hora da manhã. Tinha se divertido muito! Dançou com as amigas, conversou com todos que estavam presentes. Lily tomou um banho rápido e se jogou na cama. Teria que acordar às cinco da manhã, pelo menos iria dormir na viagem.
Acordou com sua mãe chamando-a, enrolou um pouco para levantar mas acabou cedendo porque sua mãe estava indo gritar no seu ouvido a cada 2 minutos.
- Você vai com essa saia?- sua mãe implicou com sua saia, que nem era curta, só que sua mãe sempre fora muito enjoada com o tipo de roupas que a filha usava.
- Mãe não reclama, essa saia nem é curta.
- Ta bom não adianta discutir com você... agora vamos.
- Vou sentir saudade daqui – Lily deu um longo suspiro, e olhou pela última vez a casa que ela tinha passado sua infância. Nunca iria esquecer de tudo que viveu naquela cidade. Todos momentos importantes ela tinha vivido ali, naquele lugar. Abandona-lo não estava sendo nada fácil.
- Eu também – Sra. Evans vendo que a filha estava triste, deu um abraço solidário da garota, e seguiram para o carro.
- Mãe “o fim do mundo é longe”? - não sabia porque mas adorava chamar Mitford assim, já tinha uma implicância com a cidade antes mesmo de conhece-la.
- Seis horas de viagem – Sra. Evans estava compenetrada na estrada, sempre foi muito responsável quando dirigia -Você fala como já tivesse ido lá, como você sabe que é “o fim do mundo”?
- Bom, por ser campo, interior...
- Para sua informação Mitford é muito bom.
- Então você já foi para lá?
- Fui antes de ter você, é muito lindo, eu amei.
- Vamos ver se eu mudo de opinião quando chegar.... mudando de assunto onde vou estudar?
- Tem uma escola muito boa perto de casa. Já liguei para lá e você já começa segunda. – concluiu Sra. Evans.
- Ótimo – Lily virou para o outro lado do carro se murmurou – agora vou dormir... To com muito sono....
- Quem manda dormir tarde.
Lily dormiu rapidamente, estava doida para chegar para ver como era, se era tão bonita como sua mãe falou. Deve ter dormido umas 3 horas e acordou com sua mãe chamado-a:
- Acorda dorminhoca, já dormiu 4 horas, vamos fazer uma parada para comer algo.
- Já?! O tempo passou tão rápido.
- Também você dorme tanto que nem vê o tempo passar.
As duas saíram do carro e foram num restaurante que tinha na estrada, não gostava desses restaurantes de beira de estrada, porque tinha muito caminhoneiro e ficava secando ela e sua mãe. Como ela odiava isso. Comeram, foram no banheiro e voltaram para o carro.
- Mãe agora só falta duas horas não é?
- Sim, dependendo da estrada chegamos antes.
- Devemos chegar na hora do almoço.
- Mas ou menos essa hora.
- Agora não vou conseguir mas dormir, to sem sono.
- É claro que você não vai mais dormir! – gargalhou a mãe – Você dormiu quatro horas!
- Vou colocar um CD tá?
- Mas coloca um bom porque seu CD’s só tem gritaria.
- Melhor que os seus - as duas entraram num acordo que colocariam um que as duas gostavam, Lily pegou uma revista para ver se passava o tempo, não passara muito tempo depois ela já estava em Mitford.
- Como vamos saber onde que é a casa?
- Eu sei que é perto da fazenda dos Potter – Sra. Evans falou olhando para os lados para ver se achava alguma placa mostrando o caminho para chegar a casa desse tal de Potter - a casa que eu aluguei é deles.
- Então pergunta onde que e a fazenda dos Potter’s – Lily logo depois continuou – mas mãe, porque você alugou uma casa perto de uma fazenda? Não tinha nada mais perto da cidade não?
- Calma Lily, não fala nada antes de conhecer.
- Não está aqui quem falou – Lily estava começando a ficar irritada com a mãe por estar dando voltas e voltas e não achar a bendita fazenda - Pergunta para alguém ai na rua onde moram esses Potter’s.
- Vamos ver se alguém sabe.
- Deve saber, cidade pequena todo mundo conhece todo mundo, todos sabem da vida alheia.
- Oi , bom dia, você poderia me dar uma informação?- sua mãe perguntou para uma Senhora na rua
- Claro.
- Eu acabei de me mudar, estou chegando agora, mas eu não sei onde que é minha casa...- mas a mulher não deixou ela terminar começou a falar
- Então você é a Nicole Evans?
- Sou eu sim.
- Aqui na cidade todos estavam doidos para te conhecer... Você é o assunto da cidade –esse comentário deixou Sra. Evans muito corada - essa e a sua filha? Ela é muito bonita, nunca vi uma jovem tão linda... os homens da cidade vão ficar doidos quando verem você - agora foi a vez de Lily ficar constrangida com o comentário da mulher - qual é o seu nome minha jovem?
- Lily Evans – respondeu prontamente – e o seu?
- Marly... vocês não querem almoçar comigo não? Eu tenho um restaurante , e também todos querem conhecer a senhora - sua mãe não teve como negar, e acabou aceitando a proposta de Marly.
- Esta bem ,vou estacionar o carro ok?
- Está bem- falou saindo de perto do carro, quando Marly se afastou, Lily caiu na gargalhada
- Posso saber de que você esta rindo?- sua mãe já estava brava, porque odiava chamar atenção, mal chegou e todos já sabiam que era ela. E Lily estar rindo a deixava mais irritada.
- Hahaha, eu não disse que cidade pequena todo mundo sabiam de tudo e conheciam todos?! Então todos já sabiam que iríamos nos mudar, e sua cara - hahaha - quando ela falou que “Aqui na cidade todos estavam doidos para conhecer a você é o assunto da cidade” - falou repetindo o que a mulher tinha falado para elas - sua cara foi muito engraçada.
- Você não pode falar nada porque quando ela falou “nunca vi uma jovem tão bonita, os homens da cidade vão ficar doidos quando verem você” - falou imitando o que Marly havia dito - você ficou mais vermelha que seu cabelo, haha- agora sua mãe estava rindo e Lily estava com a cara amarrada.
- Mas vamos dizer... Eu sou muito bonita, né?- falou se achando
- Você puxou a mamãe, porque você é igualzinha a mim - sua mãe era muito bonita mesmo, tinha seus 40 anos mas parecia que tinha 30, ela falava que Lily era igualzinha a ela quando era jovem. Agora era solteira, porque separou do seu marido quando Lily tinha 10 anos, mas depois da separação namorou com alguns homens mas ficou no máximo 3 meses com eles, tinha bastante tempo que não namorava ninguém, não era porque queria, porque muitos homens gostava dela por ser muito bonita, mas falava que não tinha achado a pessoa certa e não tinha tempo - agora vamos parar de papo furado e vamos entrar no restaurante.
- Ok, você que manda.
As duas saíram do carro, e foram em direção ao restaurante, que estavam à espera das duas.
- Às novas moradoras de nossa cidade - falou Marly bem auto para todos que estavam no restaurante pudessem ouvir. Segundos depois todos estava em volta das duas, estendendo as mãos para se cumprimentarem.
As pessoas começaram a fazer perguntas sobre elas e sobre Londres, mas teve uma que não a agradou muito, pois não gostava de falar sobre aquilo para os outros.
- Por que se mudaram?- não queria falar que estava doente, todos iriam ficar com pena dela, e não gostava disso, gostava de ser normal, não gostaria que as pessoas a tratassem diferente.
- Bem...- não sabia o que falar teria que inventar alguma coisa, mas sorte que quando iria responder chegaram três pessoas no bar, todos foram cumprimenta-los, pareciam ser muito queridos na cidade. Havia um casal e um garoto que deveria ter sua idade, nunca tinha visto uma pessoa tão bonita como ele, tinha olhos castanhos-esverdeados, cabelos pretos que estava meio despenteado, sentiu uma coisa diferente quando bateu os olhos no garoto, um frio na barriga, não sabia explicar direito pois nunca havia sentido aquilo, parecia que tinha ficado nervosa quando havia o visto....e naquele exato momento ele estava se dirigindo para falar com ela.
N/A: Gostaram? Espero que sim. Bom essa é a minha 1° fic então não vai esta tão boa, mas tomara que gostem.
Eu queria agradecer a minha irmã que me ajudou no 1° cap, quem quiser passar na fic dela:
~~>http://www.floreioseborroes.com.br/menufic.php?id=7559
Gabíii: Obrigado pelo comentario e espero que goste do cap.
Luh: Obrigado, espero que goste da fic.
O prox cap devo postar no dia 16/07 (domingo), minha provas vão começar na terça,não vou ter muito tempo para escrever, mas talvez eu posto antes.
bjO
Espero que gostem.
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