Capítulo XXXV
N/A Galera... ralei muito pra conseguir deixar o cap pronto hj... E terminei de acabá-lo agora msm! Espero que tenha valido a pena esperar... e espero que gostem do resultado... Eu particularmente achei o cap bem emocionante... Com direito a romance e um pouco de ação!
Deixo vcs à vontade para lerem e comentarem... CAP ENORME!!!
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Após deixarem a biblioteca, Draco e Hermione seguiram em direção ao alçapão que levava aos jardins. Malfoy ia à frente, pois somente ele possuía uma varinha caso fosse preciso se defender. A casa estava em total silêncio, e nem mais os elfos pareciam estar acordados. Após andarem a passos curtos até a saída, checaram se o caminho estava livre até os muros da propriedade.
Malfoy ajudou Hermione a subir através dos arbustos até o topo da parede de concreto, e seguiu logo depois. Ele achava estranho nenhum tipo de feitiço de proteção ter sido acionado, já que ela era trouxa. Porém, deixou o pensamento de lado, indo rapidamente em direção à estrada que levava ao centro da cidade.
Hermione seguia Draco sem saber aonde iria. Pelo menos de uma coisa tinha certeza: estava segura perto dele!
Depois de andarem alguns minutos, chegaram a uma casa pequena que parecia querer desabar a qualquer momento. Dentro da residência não havia móveis ou pessoas, segundo Draco a explicara, ela era utilizada somente como um “meio de transição”. Só havia dentro dela, ao lado das janelas, uma lareira muito velha e suja, e num canto próximo um vaso com pó de flu.
Malfoy pediu que ela fosse primeiro, ambos chegariam em Hogsmeade através da rede e depois, seguiriam até Hogwarts. Nessa altura Hermione não questionava nada, simplesmente seguia suas instruções, não via a hora de voltar para sua cama confortável do quarto de monitora-chefe. Após dizer bem alto e claro o nome da cidade, Hermione foi tragada pelas chamas fosforescentes, seguida por Draco.
Ambos encontraram-se próximo ao Três Vassouras, e esquivavam-se pelos cantos para não serem vistos. Àquela hora da noite, não queriam ser surpreendidos por alguém inoportuno. Quando estavam próximos à Casa dos Gritos, Hermione não pôde conter a curiosidade.
- Aonde nós vamos? – Ela perguntou, enrolando-se mais na capa.
- Casa dos Gritos. – Respondeu ele com naturalidade. – Foi por onde passei pra sair da escola.
- Mas como você descobriu que... – Ela começou a dizer.
- Digamos que nos últimos anos eu tenho prestado atenção em você. – Interrompeu ele, dirigindo-lhe um sorriso cínico e charmoso ao mesmo tempo.
- Engraçadinho. – Ela desdenhou, retribuindo ao sorriso.
Antes de entrarem Draco deu uma olhada em volta, pra garantir que não estavam sendo seguidos. O frio estava cortante, e ele logo entrou na casa esfregando os braços para aliviar um pouco a temperatura baixa. Hermione também se encolhia dentro da capa sentindo a pele resfriar rapidamente.
- Pode deixar que quando chegarmos vou cuidar do seu frio. – Falou ele abraçando-a por trás.
- Draco... – Balbuciou Hermione sentindo os pêlos da nuca ouriçarem. Somente o hálito quente dele em seu pescoço era capaz de tirá-la do sério. – Temos que ir logo.
- É... Infelizmente você tem razão. – Continuou ele, virando-a de frente. – Mas isso não me impede de me aquecer um pouquinho.
Antes que Hermione pudesse se desvencilhar do abraço do loiro, ele a segurou firmemente trazendo-a para um beijo que fez todo o corpo da garota ferver. Cada parte que ele tocava parecia arder em chamas, a boca dele aqueceu a dela, fazendo com que ela correspondesse avidamente bagunçando os cabelos dele. Draco sentia o corpo quente. Por mais frio que estivesse fazendo naquele momento, ali não havia nenhum sinal dele. Ambos estavam ofegantes e os pulmões pediam por ar. Malfoy não se contentou em ficar apenas nos beijos, fazendo também carícias pela barriga da garota, deixando um rastro de beijos do rosto até o pescoço, mordiscando a orelha e puxando-a ainda mais para perto.
A garota já não mais conseguia manter os olhos abertos, tamanha era a sensação de bem-estar que ele lhe proporcionava, mas num momento de lucidez ela encarou as paredes do cômodo onde estavam e decidiu que ali não era lugar para aquilo.
[i]Eu não acredito que eu, Hermione Granger, estou na Casa dos Gritos aos beijos e amassos com Draco Malfoy em plena madrugada após ter sido seqüestrada por comensais. Preciso manter o raciocínio.[/i]
Resistindo mais do que queria, dignou-se a afastá-lo gentilmente, alegando que ele já havia se aquecido bastante.
- Ok. – Falou ele arrumando os cabelos. – Acho que me empolguei um pouco. – Disse com um sorriso maroto nos lábios.
[i]Um pouco? Merlim... Se um pouco é assim, imagine quando se empolgar muito? Coitada de mim...[/i]
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Descendo rapidamente os degraus, eles alcançaram a saída, que dava no tronco do Salgueiro Lutador. Draco utilizou o feitiço [i]Imobbilus[/i] para deixá-lo parado enquanto passavam. Ambos não mais se sentiam inseguros, e andavam abraçados observando os flocos de neve que começavam a cair. O castelo estava nítido, embora poucas tochas estivessem acesas. Já estavam quase alcançando a cabana de Hagrid quando ouviram atrás de si uma risada debochada que fez com que os dois parassem e olhassem para trás a fim de ter certeza de quem se tratava.
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[b]Momentos antes...[/b]
- E então Lúcio? – Perguntou a mulher cruzando os braços. – Quanto tempo mais teremos que esperar?
- Contenha-se Bella. – Respondeu o loiro crispando os lábios. – Uma armadilha bem executada é certeza de sucesso. – A mulher ergueu uma sobrancelha. – Não precisa se preocupar, ele virá. Não vai conseguir se conter em bancar o herói para a namoradinha sangue-ruim.
- Espero que esteja certo. – Ela continuou. – O Lord não vai querer saber de erros desta vez.
Novamente o homem voltou-se para a janela enfeitiçada para evitar reflexos e sorriu ao ver seu filho se esgueirando atrás de arbustos a fim de não ser visto.
- Não disse? – Falou sorrindo cinicamente. – Foi como roubar doce de criança.
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Draco piscou vezes seguidas para confirmar o que seus olhos enxergavam. À sua frente encontrava-se Bellatrix Lestrange, Fenrir Greyback e Lúcio Malfoy.
- Surpreso em me ver, filho? – Perguntou o homem, enquanto Draco continuava sem reação. – Achei que quisesse, afinal foi até a Mansão agora a pouco. – Hermione olhou de esguelha para o loiro percebendo que ele também estava estarrecido com a descoberta de que estavam sendo seguidos desde a casa dele. – Mas pelo visto... – O homem olhou para ela pela primeira vez. – Preferiu ir visitar sua namoradinha sangue-ruim.
- Veja lá como fala dela! – Disse Draco segurando firmemente a mão de Mione, que nem piscava diante de toda a situação.
- Eu falo como eu quiser! – Retrucou o homem alterando o tom de voz. – E não seja idiota em me desafiar por causa dessa aí, estamos em vantagem.
- Não me interessa se estão em maior número... – Ele começou a dizer.
- A sujeitinha está sem varinha. – Zombou Bella, rindo desdenhosa, enquanto Hermione lhe dirigia um olhar nada amigável.
- Nós podemos com vocês de olhos fechados. – Continuou Draco, entre dentes.
Hermione sentia o coração acelerar, Draco estava por demais enraivecido para recuar, mas ela sabia que se eles decidissem atacá-los, a chance de saírem vivos seria uma em um milhão.
Lúcio ficou sério de repente. Havia planejado tudo aquilo para pegar o Potter desprevenido, e claro, dar um fim na sangue-ruim que se intrometeu no caminho. Mas primeiro precisava ensinar uma lição ao filho, que parecia ainda não entender que não teria opções.
- Você não acredita que nós seremos tolos como Rodolfo foi, não é?! – Perguntou ele a Draco, referindo-se à captura do Comensal semanas antes. – Você pode tê-lo enganado, mas a mim você não vai. – O rapaz mantinha o maxilar contraído, sentindo os dentes rangerem uns com os outros. – Dessa vez, eu vou atingir seu ponto fraco.
- Estupefaça! – Gritou o homem, erguendo sua varinha, sem dar chance a Draco de impedi-lo com um feitiço de proteção.
Hermione, que estava desarmada, foi arremessada a uns metros de distância chocando-se contra uma árvore e caindo próxima a suas raízes. Vendo-a desfalecida Draco lançou o “Rictusempra” na direção de seu pai, mas Fenrir foi mais rápido e com um “Protego” evitou que o outro fosse atingido. Malfoy se sentia péssimo, afinal de contas, não fora atento o suficiente para perceber que os dois estavam sendo seguidos, e mais ainda ao permitir que o pai machucasse Hermione, que já se encontrava um pouco debilitada devido às várias horas sem comer e dormir direito.
- O Senhor vai se arrepender por ter feito isso! – Falou ele furiosamente. – Sectusempra!
- Protego. – Retrucou Lúcio nostálgico. – Já estou me cansando disso Draco, sua namoradinha me distraiu bem mais.
- Como assim dis-tra-iu? – Perguntou Draco segurando firmemente a varinha entre os dedos. Ele podia ouvir uma movimentação atrás de si, ao longe, e sabia que Hagrid já deveria ter ouvido a discussão e ido informar Dumbledore. Não demoraria a chegar mais gente para ajudá-los, mas ele estava mais curioso em saber do que o pai estava falando agora.
- Por mais que ela seja uma sangue-ruim nojenta, ela bem que tem um corpinho aproveitável...
- Você não ousou tocar nela, não foi? – Disse Draco rispidamente, quase quebrando a varinha com o simples pensamento do pai violentando Hermione.
- O que você acha? – Provocou Lúcio, vendo o filho ficar com os olhos desfocados.
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Hermione sentiu as costas arderem ao se movimentar, abriu os olhos devagar percebendo que Draco ainda discutia com seu pai. Ela podia ver que os dois estavam tensos, com as varinhas erguidas, e pôde ver também os outros comensais assistindo à cena, desdenhosos com a situação.
Ela se sentiu mais segura ao ver que a cabana de Hagrid estava acesa e a porta encontrava-se aberta. Provavelmente ele já saíra à procura de ajuda, e logo alguém chegaria para juntar-se a eles.
- Você não ousou tocar nela, não foi? – Hermione pôde ouvir Draco falando mais à frente. - O que você acha? – Foi a resposta de Lúcio, que deixava em dúvida se realmente ele tinha feito algo.
Ela viu Draco retesar o corpo, com certeza a raiva que sentia do pai aumentara apenas por imaginar o que ele poderia ter feito com ela. Antes que Hermione pudesse dizer algo, o rapaz foi ficando cada vez menor, e quase sumiu entre as vestes ao encolher. Ele agora era um lobo negro, que ela já vira uma vez na Floresta Proibida. Tudo não havia durado mais que alguns segundos, e ela pôde notar os olhos arregalados de Lúcio Malfoy. Provavelmente ele não sabia que seu filho conseguira se tornar um animago.
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[i]- O que você acha?[/i]
Ao ouvir aquelas palavras Draco se sentiu enfraquecer. O pai dele havia se aproveitado de Hermione ou só estaria brincando com ele? Sem conseguir conter a fúria que crescia dentro de si ele decidiu agir. Pela primeira vez, sentiu realmente ódio correr por suas veias e em questão de segundos transformou-se em animago, forma pela qual seu pai não esperava que ele tomasse. Terminada a transformação ele correu o mais rápido que pôde. Seu coração batia acelerado e ele podia sentir as garras saindo de suas patas.
Todos assistiam à cena estarrecidos, sem poder impedir qualquer movimento do lobo enfurecido que corria na direção de Lúcio. O homem tentou atingi-lo com feitiços, porém ele desviava com facilidade, dada a habilidade de locomoção que ele adquirira ao transformar-se.
Num pulo ágil, Draco saltou em cima do pai, fazendo-o desequilibrar-se e cair no chão. Lúcio tentava se defender das investidas do lobo, mas era difícil com a força que o animal adquirira.
Enquanto os dois travavam esta luta corporal Hermione caminhou rapidamente até onde eles se encontravam, aproveitando-se que agora Bellatrix e Fenrir estavam ocupados com Dumbledore e McGonagall que acabavam de chegar. Mais atrás ela pôde reconhecer nitidamente a cabeleira ruiva de Rony e Gina, que assim como Harry corriam de encontro aos professores.
Por instantes Hermione ficou sem saber o que fazer. Agora Snape também havia entrado no combate, denunciando sua traição a todos que quisessem ouvir, trazendo consigo o restante dos comensais da morte escondidos até então. Mas ela estava preocupada com o que poderia acontecer a Draco, já que agora o pai conseguira segurá-lo pelo pescoço e quase enforcava-o. Por mais que ela quisesse ajudar os amigos naquela briga, ela precisava fazer o que seu coração pedia. Tinha que, primeiramente ajudar Draco, assim como ele a ajudara naquela noite.
Aproveitando-se da distração dos outros em lutarem entre si, Hermione conseguiu chegar até os dois sem problemas. Com a ajuda de uma pedra de tamanho razoável ela bateu na cabeça do homem que ainda sufocava Draco com todas as forças. Ele recebeu um corte na cabeça e desmaiou assim que foi atingido.
Hermione abaixou-se na altura do lobo, encarando-o nos olhos e afagando sua cabeça. Sabia que mesmo sendo um animal, ele ainda podia raciocinar como humano. E pela lambida que recebeu no rosto teve certeza de que ele estava bem e que sabia quem ela era. Porém, enquanto os dois encontravam-se naquela situação, Lúcio se recuperou vociferando a plenos pulmões o feitiço “Dillacerum”, que fora lançado na direção dela.
Num reflexo ainda mais rápido, Draco só teve tempo de se jogar por cima de Hermione e receber o feitiço em seu lugar.
- Não! – Ela gritou vendo-o cair no chão e lentamente voltar a se tornar humano.
Dessa vez ele voltou ao normal como estava antes, vestido com o uniforme da Sonserina e com a capa esvoaçando devido ao forte vento que soprava. Ela ajoelhou-se o segurando firmemente pelos braços. Sua vista estava embaçada, mas isso não impediu que ela visse a varinha de Draco em seu bolso. Num gesto rápido Hermione lançou um “Estupefaça” em Lúcio, que pego de surpresa foi lançado longe, ficando inconsciente. Ele ainda registrava que havia acertado o próprio filho no lugar dela, e não teve tempo de se defender.
I open my eyes
[i]Eu abro meus olhos[/i]
I try to see but I'm blinded
[i]Eu tento enxergar, mas eu estou cego[/i]
By the white light
[i]Pela luz branca[/i]
I can't remember how
[i]Eu não consigo lembrar como[/i]
I can't remember why
[i]Eu não consigo lembrar por que[/i]
I'm lying here tonight
[i]Eu estou deitado aqui hoje à noite[/i]
And I can't stand the pain
[i]E eu não posso suportar a dor[/i]
And I can't make it go away
[i]E eu não posso fazê-la passar[/i]
No I can't stand the pain
[i]Não, eu não posso suportar a dor[/i]
- Draco... – Hermione agora passava a mão carinhosamente pelos cabelos loiros do namorado. Ele tinha uma expressão de pura dor no rosto, e ao abrir os olhos, fechou-os novamente como se aquilo machucasse ainda mais. – Draco, fala comigo... – Hermione o mantinha deitado sobre seus joelhos, as lágrimas já rolando por seu rosto.
How could this happen to me?
[i]Como isso pode ter acontecido comigo?[/i]
I've made my mistakes
[i]Eu cometi meus erros[/i]
Got nowhere to run
[i]Não tenho para onde fugir[/i]
The night goes on
[i]A noite continua[/i]
As I'm fading away
[i]Enquanto eu vou desaparecendo[/i]
I'm sick of this life
[i]Eu estou cansado desta vida[/i]
I just wanna scream
[i]Eu só quero gritar[/i]
How could this happen to me?
[i]Como isso pode ter acontecido comigo?[/i]
- Mione... – Ele conseguiu sussurrar. Ela esforçava-se para ouvir, em meio a tamanha bagunça. De um lado, professores, alunos e aurores lutavam contra comensais, do outro ela podia ver Harry combatendo Voldemort, que sem ela perceber havia chegado até a escola e agora duelava com o amigo duramente.
Everybody's screaming
[i]Todo mundo está gritando[/i]
I try to make a sound
[i]Eu tento fazer um barulho[/i]
But no one hears me
[i]Mas ninguém me ouve[/i]
I'm slipping off the edge
[i]Eu estou escorregando pela beirada[/i]
I'm hanging by a thread
[i]Eu estou pendurado por uma corda[/i]
I wanna start this over again
[i]Eu quero começar isso de novo[/i]
So I try to hold on to
[i]Então eu tento me prender a[/i]
A time when nothing mattered
[i]Um tempo quando nada importava[/i]
And I can't explain what happened
[i]E eu não consigo explicar o que aconteceu[/i]
And I can't erase the things that I've done
[i]E eu não consigo apagar as coisas que eu fiz[/i]
No I can't
[i]Não, eu não consigo.[/i]
- Draco... Você vai ficar bem... – Ela tentava aninhá-lo como podia, mas ele estava cada vez mais gelado. Naquele momento só o que ela podia fazer era rezar para que nada de ruim realmente acontecesse. Ela pôde senti-lo segurar fracamente sua mão. – Pode confiar em mim... Eu estou aqui com você.
How could this happen to me?
[i]Como isso pode ter acontecido comigo?[/i]
I've made my mistakes
[i]Eu cometi meus erros[/i]
Got nowhere to run
[i]Não tenho para onde fugir[/i]
The night goes on
[i]A noite continua[/i]
As I'm fading away
[i]Enquanto eu vou desaparecendo[/i]
I'm sick of this life
[i]Eu estou cansado desta vida[/i]
I just wanna scream
[i]Eu só quero gritar[/i]
How could this happen to me?
[i]Como isso pode ter acontecido comigo?[/i]
- Me desculpe... – Foi o que ela pôde ouvir antes que ele finalmente desfalecesse em seus braços. A mão que segurava a sua tornou-se imóvel. A respiração dele ainda podia ser escutada com dificuldade, mas cada vez ele respirava mais lentamente.
I've made my mistakes
[i]Eu cometi meus erros[/i]
Got nowhere to run
[i]Não tenho para onde fugir[/i]
The night goes on
[i]A noite continua[/i]
As I'm fading away
[i]Enquanto eu vou desaparecendo[/i]
I'm sick of this life
[i]Eu estou cansado desta vida[/i]
I just wanna scream
[i]Eu só quero gritar[/i]
How could this happen to me?
[i]Como isso pode ter acontecido comigo?[/i]
How could this happen to me?
[i]Como isso pode ter acontecido comigo?[/i]
How could this happen to me?
[i]Como isso pode ter acontecido comigo?[/i]
- Draco... Draco... – Hermione o sacudia levemente percebendo que ele não mais correspondia a seus incentivos. – Não faz isso comigo, Draco. – Ela agora não conseguia mais controlar o choro que prendia na garganta. – Por favor... Fica comigo. – Ela o abraçava fortemente sentindo as batidas do coração cada vez mais lentas. – Eu preciso de você.
Hermione olhou novamente para o lado e pôde ver Harry de joelhos ao lado do corpo de Tom Riddle. Ele tinha uma expressão de tristeza no rosto, mesmo que estivesse feliz por ter conseguido realizar seu objetivo. Os comensais que ainda duelavam já estavam partindo em retirada e até Snape já havia sido pego e era levado por Tonks e Lupin.
- Draco... – Ela ainda balançava fracamente o corpo do rapaz, que agora parecia dormir em seus braços, já sem a expressão de dor no rosto. – Draco... – Ela agora só sussurrava enquanto via alguns feridos sendo levados para dentro do castelo. – Draco... Você não pode morrer... – Ela olhou novamente para ele, sentindo um aperto no coração. – Eu te amo.
Obs.: Essa música é Untitled (How Could This Happen To Me) do Simple Plan. Outra banda que eu amo de paixão. Podem baixar pra ler com o cap, que com certeza vai dar uma dimensão diferente ao final.
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