O Mistério Por Trás de Olivara
Capítulo 23: O Mistério Por Trás de Olivaras
-Isso... Isso é incrível! -Disse Harry agarrando o pulso de Rony e analizando a
pele totalmente normal.
-Harry, Ron... -Disse Hermione contendo sua euforia- Acabamos de descobrir o décimos terceiro uso
do sangue de Dragão!!!
Os conselhos de Dumbledore diziam para procurar os casos mais graves, e diziam que por alguma
razão, alguns dos enfermos de St.Muggus poderiam dar algo em troca, assim, Harry, Rony e Hermione
seguiram para lá com um frasco da nova cura. Eles estavam na recepção do lugar onde havia a mesma placa que
indicava os andares e as enfermidades, doentes esperando atendimento e curandeiros passando de um lado a outro.
Encontraram coincidentemente seu amigo, Neville Longbotton subindo as escadarias.
-Ei! Neville! -Chamou Rony.
-Rony! Harry! Hermione! O que fazem aqui? Ninguém está doente... Está?
-Não cara, pelo contrário, alguém deixará de estar... -Começou Harry, mas aquilo se tornou de repente
extremamente óbvio. Quem Dumbledore queria curar, era exatamente os Longbottons. Franco e Alice.
Por que outra razão um enfermo seria importante? Eles haviam pertencido a ordem em épocas turbulentas e
cruciais. Talvez, tivessem sofrido de tamanha tortura por saber de algo que ninguém poderia imaginar.
Mas Harry não contou a Neville. Pelo menos por hora.
-Ei, você veio visitar seus pais não veio? -Perguntou Harry mudando de assunto.
-Sim... -Respondeu o garoto entristecido.
-Se importa se ficarmos com você? -Perguntou Harry novamente.
Neville pareceu pensar antes de responder:
-Claro... Vocês são meus amigos. Tem esse direito.
Eles subiram as escadarias enquanto Harry estava absolutamente inquieto imaginando qual seria a alegria
do amigo se a poção fosse suficientemente forte para curar seus pais. hermione perguntou:
-Neville, e o trabalho como auxliar de auror? Como vai?
-Ah! Muito bem! Eles vão me suprir as aulas das matérias que eu não consegui passar e que eram preciso
pra se tornar auror, e com o término do curso é o que eu serei! -Disse ele com aparente orgulho.
Eles por fim chegaram a porta do quarto onde Franco e Alice eram obrigados a permanecer por anos, desde
a tortura física insondável, inimaginável, causada pelo Cruciatus de quatro comensais.
Ao entrarem, Alice, uma mulher bonita de expressão bondosa e rosto redondo levantou-se com uma expressão
sonhadora a-lá Luna Lovegood e caminhou até eles.
Neville estendeu os braços lhe dando um carinhoso abraço. Alice retribuiu com entusiasmo amassando a mochila
do garoto. Hermione fez força para não chorar, quando lágrimas pesadas e verdadeiras pendiam de suas palpebras.
Era uma cena comovente. Rony fitou os cadarços do sapato e ficou por alguns segundos esfregando o rosto
murmurando algo como "estou com sono", que mais soou como uma desculpa.
Harry chegou perto astutamente, arrancou a rolha do frasco, e atirou um jorro de poção no rosto de Alice,
achando muito arriscado, porém preciso. O líquido se esparramou como um balde de água fria nos dois, e Neville
virou-se irracionalmente pronto para atacar Harry com todas as forças, mas uma voz que veio de trás fez com que
todos se paralizassem.
-Neville!?
O tempo pareceu congelar. Neville parou de súbito, suas mãos erguidas no ar chegando perto de Harry,
sua expressão facial indo de ódio a surpreendente susto e tremedeiras começaram a se apossar de suas pernas.
Ele se virou ainda trêmulo. Alice sorria para ele de um modo que não fazia desde que Neville era muito pequeno,
mas ele ainda se lembrava. Era um sorriso belo, puro, e principalmente: Lúcido!
-MÃE!? -Gritou ele.
-Meu filho! Como está grande! E bonito! -Disse ela com lágrimas saltando a face.
Neville tonteou, olhou de Harry para a mãe como se fosse um sonho, beliscou-se disfarçadamente
antes de se atirar em um abraço muito forte com sua mãe recém recuperada.
-Como eu sonhei com isso mãe!!! -Neville nem sequer tentava disfarçar as lágrimas diante de seus amigos.
Chorava como uma criança de quatro anos. Talvez fosse a idade com a qual se dera conta de que seus pais
estavam loucos...
Hermione também não se conteve e chorava abertamente.
Rony fungou, e observou sorridente a cena. Harry seguiu em largos passos até o senhor Franco que estava deitado
sob uma cama, e ia atirar o líquido sobre ele, quando Neville gritou:
-NÃO HARRY!
Harry parou com o frasco destampado e erguido no ar. Neville foi até ele e disse:
-Deixa eu fazer... Por favor... -Completou ele em um tom baixinho de feliz suplíca.
-Claro Neville! A honra é toda sua! -Disse Harry lhe entregando o frasco e se afastando.
Neville atirou o líquido contra seu pai. Segundos depois, ele abriu os olhos.
-Santo Deus! Mas... Neville!? -Exclamou ele se levantando e dando um abraço no filho- Que diabos aconte...
-Já passou pai... Já passou! está tudo bem agora! -Disse Neville sorrindo.
O senhor Longbotton pareceu confuso e atordoado, até que olhou para Harry e disse:
-Meu Deus Tiago! Quer me explicar o que está acontecendo? TIAGO!?
-Não senhor... Nao sou Tiago... -Começou Harry.
-Então... Eu estou morto? -Perguntou Franco.
-Não! Sou Harry senhor! Harry Potter!
-Meu Deus! Quanto tempo se passou? Voldemort! Onde ele está?
-Calma... A dezesseis anos atrás, Voldemort invadiu minha casa. Ele tinha reunido muitos
seguidores, e estava a plenos poderes. O motivo, foi uma profecia, que ninguém sabe qual
é(Harry sentiu desgosto por mentir, mas além de ser um segredo, se referia de certa a forma
a Neville, e era mais um motivo pra não dizer) naquela noite, ele matou meu pai, e minha mãe.
Mas não pôde me matar. Depois disso, ele sumiu por anos, e retornou tempos atrás. Estamos em
guerra de novo. A ordem da Fênix se reuniu, e este, é realmente seu filho, Neville Longbotton!
Após a sua... Hã... Tortura com os comensais, vocês digamos que... Perderam o juízo. E hoje,
por intermédio de uma nova cura, Mione, Rony e eu conseguimos trazê-los de volta a saniedade!
-Um resumo abalador... Ainda estou confuso... Mas agora entendo a situação. -Disse o estarrecido
Franco.
Alice sentou-se e absorveu as informações em silêncio, de ombros dados com o filho.
-Acho que vocês tem muito o que conversar... -Disse Harry se levantando e entendendo o
momento como uma deixa pra se retirar.
-Sim Harry... -Disse Alice- Sabe, você é idêntico a seu pai... Mas os olhos... Os olhos são
de sua mãe!
Harry sorriu.
Os dias voaram com uma rapidez incrível.
A sociedade bruxa conheceu uma nova cura, e os méritos foram repartidos e atribuídos a
Harry, Hermione, Rony e Dumbledore, que deixou a base para que isso fosse possível.
Embora todos cobiçassem a poção, ela se mostrou impossível de se reproduzir, ou de multiplicar.
O que fez com que acreditassem que quando acabasse o sangue de dragão, a poção seria impossível
de ser feita.
A manhã do dia vinte e três de dezembro chegara encoberta por claros flocos de neve.
Rony estava abraçado à Hermione em frente a lareira da sala. Harry estava largado em cima do
sofá mais confortável com um quarto de toranja e um copo de suco de abóbora ao lado.
Rony de súbito perguntou:
-Mione, descobrimos o décimo terceiro uso do sangue do Dragão... Mas... Quais são
os outros doze?
-Ah, é assim Ron, existem dez espécies de dragão, mais aquele dos oceanos que ninguém conhece.
De cada um dos dez, é formado um sangue pra uma função, os outros dois, foram tirados de dragões
híbridos, ou seja, raças misturadas. Como por exemplo, um Rabo Córneo Húngaro cruzado com um
Verde Galês. Dos Dragões híbridos, saem dois tipos e sangue, um para a décima primeira, e outro
para a décima segunda. Como o sangue que usamos é de um dragão diferente, era de se esperar que
conseguissemos resultados diferentes...
Ah! O profeta de hoje fez uma explicação na íntegra do assunto. Tome!
Ela se levantou e foi até a soleira da escada onde o jornal estava atirado entreaberto.
Rony folheou e achou um caderno extra falando sobre os dragões. Nele dizia:
"Nos últimos dias, foi apresentado ao mundo bruxo um novo uso para o sangue de dragão.
Esse feito nos foi proporcionado por três jovens bruxos recém saídos da escola de magia
e bruxaria de Hogwarts sem nem mesmo terminar seus estudos. De fato, a escola perdeu mais
de oitenta por cento de seus estudantes desde o incidente que culminou na morte do antigo
portador de uma Ordem de Merlin Primeira Classe, Alvo Dumbledore, Diretor da escola na época.
(págs.8-12)
Os bruxos Ronald Weasley e Hermione Granger foram co-criadores da nova super cura, junto do já
conhecido Harry Potter, garoto ao qual muitos creditam o rótulo de ser "o Eleito" para nos livrar
de "Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado", ou de "Menino-Que-Sobreviveu". O garoto Potter teve participação
direta no feito, e ainda que tenha apenas dezessete anos, já tem um histórico suficiente para entrar
na história do mundo bruxo.
Alvo Dumbledore descobriu os usos de acordo com as espécies, vamos fazer um resumo enumerado nessa
encadernação extra. Retiramos essa breve descrição dos dragões da obra literaria
"Animais Fantásticos&Onde Habitam" do autor Newt Scamander.
"O Dragão, provavelmente o animal mágico mais famoso do mundo, se encontra entre
os mais difíceis de se esconder. A fêmea, é em geral maior, e mais agressiva que
o macho, embora ninguém deva se aproximar de nenhum dos dois. Exceto os bruxos com
treinamento e aptidão excepcionais. O couro, o sangue, o coração, o fígado e o chifre
do dragão tem grandes propriedades mágicas, mas seus ovos são considerados artigos não
comerciaveis classe A. Existem dez espécies de Dragão, embora se saiba que elas
ocasionalmente se intercruzam produzindo híbridos raros.
Os Dragões puro-sangue são os seguintes:
-Olho de Opala
-Meteoro Chinês
-Verde Galês
-Negro das Ilhas Hébridas
-Rabo Córneo Húngaro
-Dorso Cristado Norueguês
-Dente de Víbora Peruano
-Chifres Longos Romeno
-Focinho Curto Sueco
-Barriga-de-Ferro Ucraniano
Primeiro Uso:
A Força descomunal
Observando a força surpreendente dos dragões de maior peso, Dumbledore supôs que a
extração e manuseio correto de seu sangue poderia ceder ao bruxo que o tomasse uma
força semelhante. E estava certo. Do Dragão Barriga-de-Ferro Ucraniano, foi extraído
o sangue que gerou o uso da força.
Segundo Uso:
A Váriola de Dragão
A carne do Verde Galês é apreciadíssima na culinária bruxa, mas seu veneno é muito
perigoso se ingerido, causa uma das piores doenças mágicas: A Varíola de Dragão.
É recomendável que seja preparada por um cozinheiro profissional e muito experiente.
OS sintomas da varíola de Dragão são degenerações pelo corpo. Feias necroses, manchas
avermelhadas e princípio de Lepra.
Terceiro Uso:
A Invisibilidade
Embora o Olho de Opala não possua essa habilidade, seu sangue se revelou transparente a
princípio, e retoma a cor avermelhada após algumas semanas. Essa propriedade domina as
células corpóreas de quem ingerir o concentrado cujo ingrediente é esse sangue de Dragão.
Se feita de modo errado, pode ser fatal.
Quarto Uso:
A Velocidade
Com certeza o Dente de Víbora é o mais veloz entre os dragões, então Alvo supôs que
essa habilidade poderia ser recriada apartir do sangue do animal.
Quinto Uso:
Os Reflexos aguçados
O Dorso Cristado Norueguês goza de incríveis reflexos no vôo, e isso se reflete naquele
que consumir a poção de seu sangue. Reflexos e cordenação motora impecáveis.
Sexto Uso:
A Respiração embaixo d'água
O Dragão Negro das Ilhas Hébridas ostenta uma lenda de ser imortal.
Dizem que quando ele morre, suas ossadas começam a recompor o corpo uma semana depois.
Mas um fato comprovado, é que seu sangue dá a quem o bebe a condição de respirar embaixo
da água. Acredita-se que ele, apesar de não ser um dragão marinho possa respirar normalmente
submerso devido as suas propriedades sanguíneas.
Sétimo Uso:
A Proteção Anti-fogo
O Meteoro Chinês é insensível ao fogo, e essa característica é passada pra quem simplesmente
encostar em seu sangue. Porém, entrar em contato com esse sangue em grandes quantidades pode
causar o efeito inverso, o fogo será atraído para você como se fosse líquido combustível.
Oitavo Uso:
Poderosa poção de amor
Por ter sido criado do amor de duas espécies adversas, o uso A do sangue Híbrido, é uma
poderosíssima poção do amor. Seus efeitos duram dez vezes mais do que o da Amortentia.
Óbviamente a poção não gera o amor, apenas o imita, gerando uma idolatração ou paixonite.
Nono Uso:
Limpeza mágica
Nenhum efeito extraordinário havia sido achado no sangue do Focinho Curto Sueco, até
que Alvo "acidentalmente, diz ele, dexcobriu que seu sangue serve para proporcionar a maior
e mais prática limpeza possível. Donas de casa de lares bruxos de todo o mundo usam esse tipo
de sangue para limpar lareiras e fornos.
Décimo Uso:
O Amenizador de dores
O Dragão Rabo-Córneo-Húngaro tem a fama de ser o mais perigoso entre todos, junto do
Dorso Cristado Norueguês e do Dragão Negro das Ilhas Hébridas. Outra fama da lenda o Rabo
Córneo, é que ele não sente dores. Por isso, de sua sangria vem os poderes e propriedades
curativas. Sua carne também eleimina dores. A coloração de seu sangue é esverdeada.
Décimo Primeiro Uso:
Metamorfomagia temporária
Por ser ao mesmo tempo duas espécies de Dragão, alguns híbridos podem mudar alguns de seus
aspectos físicos para as caracteristicas das espécies que o geraram, e nos bruxos esse efeito
lhes dá uma metamorfomagia temporária, ou seja, a habilidade de mudar sua aparência.
Alguns bruxos nasceram com esse dom.
Décimo Segundo Uso:
Raciocínio Perpicaz
O Chifres-Longos Romeno é um dos Dragões com o melhor raciocínio. Dizem que ele nunca esquece
de nenhum momento da vida. Quem bebe a poção costuma ter um rendimento cerebral mais intenso.
Deve ser tomado com Paracimônia.
Décimo Terceiro Uso:
Descoberto recentemente sob o sangue de Dragão não revelado por eles,
(especula-se um novo espécime) O último uso do sangue do Dragão é considerado a super cura,
que trouxe de volta da insaniedade Franco e Alice Longbotton, torturados há muito tempo
atrás pelos Comensais da Morte.
Alvo Dumbledore subjulgou pelo menos um exemplar de cada espécie em sua pesquisa.
Mas isso nos leva a fazer uma pergunta:
Se são dez espécies, doze usos (dez espécies mais híbridos) Como os três bruxos conseguiram
descobrir algo de novo? Eles não revelaram a ninguém, apenas disseram que a maior parcela
dos méritos foi legado do Ex-diretor Alvo Dumbledore..."
Por fim, chegara a noite de natal. A Ordem da Fênix se reuniu para comemorar juntos.
E lá estavam várias pessoas da ordem e conhecidos confiáveis.
Aberforth Dumbledore, Minerva Mc Gonnagal, Horácio Slughorn, Remo Lupin, Ninfadora Tonks,
Sirius Black, Fleur Delacour, Gui, Fred e Jorge, Carlinhos, Gina, Percy, Molly, Arthur Weasley,
Rúbeus Hagrid, Filio Flitwic, Pomona Sprout, os recém saudáveis Franco e Alice Longbotton,
Neville, Luna Lovegood, os três, Harry Rony e Hermione, e um recém chegado do nada:
Kingsley Shacklebolt.
-Kingsley!!?? -Disseram várias pessoas ao mesmo tempo.
Alguns deles fizeram menção de largar seus cálices sob a mesa e correr até á para ampará-lo.
-O que Houve? -Perguntou Remo.
-Nada... Coisas do ministério. Um trabalho um tanto árduo. Mas não quero falar disso!
Não agora! -Acrescentou ao olhar para os olhares curiosos que recaiam sobre si.
Harry estava imaginando o que o ministro poderia ter mandado Kin fazer sob o comando do
Imperio. Mas uma voz o chamou.
-Ei Harry! Tem um minuto? -Chamou Franco, que parecia anos mais jovem agora que estava novamente
saudável.
-Claro! -Disse ele se deslocando pra perto deles.
-Acho que ainda não agradeci como deveria pelo favor que me prestou... Você praticamente me
recobrou a vida Harry, e ter uma outra oportunidade de viver junto de Alice e Neville não
tem preço pra mim Harry. Não há palavras pra expressar o quanto eu te devo entende?
-Não por isso sehor Longbo...
-Me disseram que você tem essa mania de tratar os membros da ordem com um respeito idoso Harry,
-Disse ele sorrindo- Mas agora, você já é um homem. E acima de tudo, nosso amigo. Gostariamos
que nos chamasse pelo primeiro nome agora!
-Claro Franco... Como preferir! -Sorriu Harry.
-Bom Harry, como eu dizia, tenho uma dívida eterna contigo, mas talvez eu possa reduzí-la, -Ele
enfiou uma das mãos em um bolso interno- Com isso! -Disse ele retirando um frasco com um material
de estado e forma indefinida lá dentro. Uma espécie de nuvem densa não-gasosa nem líquida com um
material prateado, talvez com leves toques de azul. Harry sabia ser uma memória.
-Que lembrança é essa Franco?
-Me atualizei dos fatos, e soube seus grandes feitos. Soube também, que pararelamente a ordem,
você esta concluindo algo de Dumbledore. Ele fazia uma missão tão secreta que nem os orderianos
sabia, e pelo que parece a todos, é você e seus amigos quem estão continuando. Pelo que disseram,
a penseira ficou com você como herança dele. Então você não terá problemas quanto ao uso...
Essa lembrança, de nada me parece importante. Mostra apenas uma relíquia, mas isso pareceu ter um
valor incalculável Para Voldemort. Ordenou nossa tortura imediata quando soube.
Uma relíquia dissera ele... Voldemort parecera se importar bastante com isso. Estaria prestes a
descobrir uma horcruxe?
-Muito obrigado senhor!
-E Harry, talvez o desaparecimento do velho Olivaras tenha alg a ver com o que verá ai!
Ao explodir dos fogos de artifícios trouxas, todos sorriram e brindaram com seus cálices cheios.
Saiam aos abraços desejando votos de feliz natal a todos que pudessem encontrar. Harry se desvencilhou
de um abraço demasiadamente apertado da Senhora Weasley e foi até a janela, onde fogos de todas as cores
explodiam diante do céu estrelado. Ele sorriu por uns segundos debruçado na janela que ele sabia ser
imperceptível aos trouxas. Foi então que não resistiu, apontou sua varinha para o alto e gritou:
-PERÍCULUM!!!!
Um jorro de luz vermelha subiu fazendo o barulho de um sinalizador de alto mar, e explodiu em uma
cascata de fogos de artifício. Algumas das pessoas na sala observaram e riram bastante.
O clima de descontração só foi quebrado após uns quinze minutos muito agradáveis onde todos
se cumprimentavam (Para a nova fúria do monstro no peito de Harry, a maneira como Gina cumprimentava
Dino não era um modo como bons amigos se cumprimentariam).
-Hipócrita nojenta! -Disse Rony cuspindo as palavras com um esgar de raiva da irmã- Como pode papai não
dizer nada!? Teoricamente seriam abraços e apertos de mão, não amassos e apertos de língua! Eu devia...
Mas o que ele devia fazer ninguém chegou a saber. Hermione o puxara apontando para Harry, que parecia
levemente abestalhado pela visão um tanto desagradável.
-Ron!!! -Cochichou Hermione- Vai fazê-lo se sentir pior!!!
-Desculpe... -Murmurou ele.
Rony se aproximou de Harry para dizer alguma coisa, mas Aberfoth chamara a atenção para si.
-Orderianos... Familiares... Amigos... Como todos sabem, estamos aqui
celebrando o natal... Mas, o que é o natal? O natal, é uma época mágica,
assim como todos os significados que ele simboliza. Amizade... Fraternidade...
Comunhão... Companheirismo... Esperança... E é claro, a mais poderosa das
magias... O Amor!
Amizade, é o que nos faz estar aqui hoje a noite. Juntos para celebrar algo de especial!
Fraternidade, é o que podemos dizer que sentimos uns pelos outros, pois é impossível conviver
com um grupo seleto de pessoas tão especiais, e não ser tocado por cada uma delas.
A Comunhão, seria a ordem inteira. Nossa comunhão tem um objetivo maior. Lutamos nas trevas
por dias melhores.
Esperança, é o que temos no nosso duro fardo de derrubar Lord Voldemort.
E amor... É aquilo que nos dá força de algum lugar para que possamos combater os atuais
empecilhos. É isso que nos mantem vivos dia após dia na busca por um amanhã alegre.
Na busca por tempos dourados de paz. Mas só conseguiremos isso, se permanecermos unidos!
Não só hoje... Não só durante a guerra... Mas sempre! Nossos elos deverão permanecer pelos
tempos. E só assim, com um elo indestrutível, teremos uma chance. Chance essa que agarraremos
com todas as forças. -Ele ergueu o cálice girando seu olhar para cada uma das pessoas na ceia
e depois prosseguiu- À Ordem... À Amizade... Ao Natal... E à esperança de tempos melhores!
Todos o imitaram erguendo o cálice e ingerindo grande goles de suas bebidas.
Após isso muitos bateram palmas e balançaram a cabeça aprovadoramente.
Harry foi até a rua durante a madrugada e desaparatou com um embrulho nas mãos.
Muito longe dali, os festejos de uma conhecida rua trouxa receberam um novo
ruído. Algo como:
CRAC!
Harry Potter cruzou as árvores que o encobriam e focalizou o lugar onde crescera.
Não fora de fato o que se chamaria de uma infância feliz, mas segura em seu teor.
Lá estava a reconstruída rua dos Alfeneiros, que tempos atrás fora destroçada por
um ímpeto das trevas.
Algumas das casas grandes e quadradas já não estavam mais lá.
Ainda que houvesse um reduzido numero de casas desde a última vez que vira o bairro
inteiro, as que foram reerguidas pareciam quase iguais as antigas.
Devido a falta de casas, um número muito grande de terrenos baldios surgiu no lugar.
Harry caminhou até o jardim outrora bem cuidado dos Dursleys. Ele ficou parado sob a
soleira da porta por minutos. Observara a rua de um lado a outro. Olhou para os postes...
Dumbledore os apagara quando viera em sua visita, e ainda que não soubesse, quando viera
assistir sua entrega aos Dursleys após o ataque de Voldemort dezesseis anos atrás.
Demoradamente, Harry fitou a soleira com um tapete de porta onde fora deixado quando bebê.
Pensara ainda na recepção que teria, uma vez que por culpa dele, sua casa fora destruída.
Ainda que pesando os prós e os contras, Harry recompôs a postura e tocou a campainha.
Alguns segundos se passaram até que um vulto começou a surgir por entre a silhueta
do vidro do hall. Valter Dursley abrira a porta.
-Sim!? ... VOCÊ!!!!!
-Eu mesmo... -Harry ficou sem graça, mas agiu como fizera Dumbledore uma vez- Vamos fingir que
o senhor tenha me convidado para entrar, e que eu, educadamente aceitei.
Dizendo isso, ele passou por debaixo do braço gordo de Tio Valter que erguia seu dedo em riste
como um grande salame.
-Agora eu persumirei que tenha me convidado a se sentar. -Harry sorriu. Não era só com Dumbledore
que o gesto fazia efeito, mas com qualquer bruxo que o intimidasse e não aceitasse suas ordens.
-O que diabos quer aqui!? Já destruiu metade de nossa casa! Quase quebramos sabia?
-Desculpe. Não foi minha culpa. Volemort veio para me matar, e na ansiedade acabou fazendo uma
destruição em massa.
-FALA ISSO COM ESSA CALMA!? PESSOAS MORRERAM HARRY!!! PESSOAS FICARAM SEM CASA!!! PERDERAM TUDO
O QUE TINHAM!!! TEM IDÉIA DO QUE É ISSO!!! PESSOAS QUE AMAVAM!!!! VOCÊ ACABOU COMIGO, TIVE DE
TIRAR DUDOCA DA CLÍNICA!!!! EU QUE TE DEI DE TUDO!!! EU QUE TE...
-NÃO ME FALE DE AMOR!!! -Gritou Harry se interpondo aos gritos do Tio, que recuou intimidado com
as mãos encolhidas sobre o peito como se fossem atirar algo nele- VOCÊ NADA SABE SOBRE AMAR!!!
ACHA QUE AMOR É DISTRIBUIR PRESENTES CAROS E MIMAR AS PESSOAS QUE FINGE GOSTAR, MAS NA VERDADE
É SÓ UM MODO DE MOSTRAR O QUANTO ESTÚPIDO VOCÊ É! NUNCA SE IMPORTOU COMIGO! TALVEZ NEM MESMO COM
SEU PRÓPRIO FILHO!!!!
-Está me dizendo que eu...
-SIM ESTOu! A culpa de Duda ter tomado esse caminho não é de ninguém senão sua!!!
-É a segunda vez que me faem essa afronta! Aquele velho maluco me disse uma vez que...
-Não... Insulte... Alvo... Dumbledore! -Disse Harry pausadamente, mas com um ar estonteantemente
ameaçador. Era notável também o fato de sua varinha apontar o coração do tio.
-Então me diga! Que mal eu fiz ao Dudoca Hã!? Prove!
-É o que eu disse... Você não o amou como deveria, apenas quis atender a todos os seus
mimos e exigências, incentivou a pratica de esportes brutos mesmo sem saber de suas atitudes
violentas com as pessoas, largou ele ao mundo sem saber com quem andava e o que fazia, acreditou
em cada mentira deslavada que ele te contava nas desculpas para ir fumar, beber, depredar e agredir!!!
-É MENTIRA!!! VOCÊ TEM INVEJA DE DUDA!!! SEMPRE QUIS TER O QUE ELE TINHA!!!! -Gritou Válter com uma veia
gigante lhe saltando a testa, ao passo que sua cara ficava gradativamente púrpura.
-Pode ter sido Tio Valter. Quando criança, um sorvete ou um balão de gás podiam me fazer muita falta,
e parecer imensamente valiosos! Mas o que aconteceu, é que sem querer você me forjou um caráter forte!
Ao contrário de Duda que se acostumou a pensar que o mundo seria sempre da maneira dele.
Percebe Tio Valter, ao me contráriar em cada gesto de minha vida, me ensinou a superar obstáculos, e
me ensinou que nem tudo é do jeito que você quer. Enquanto Duda achou que tudo estaria a seu alcance...
Pra sempre.
Valter Dursley pareceu pela primeira vez na conversa ficar realmente perturbado.
Sua expressão se revelou sofredora, e seus olhos miúdos como olhos de porco começaram
a se encher de lágrimas, e piorou quando perceberam que Petúnia e Duda olhavam de esguelha por entre
o portal da cozinha.
Ele então percebeu que Harry estava certo afinal. Foi até eles, ergueu os braços
e abraçou ambos ao choro. Harry notou que Duda estava muito magro e pálido. Sua aparência
era doentia.
-Petúnia... Duda... Me perdoem... Eu não... Eu não...
-Isso, -Interrompeu Harry- É amor. esta sendo sincero consigo mesmo pela primeira
vez em muito tempo.
-Mas... Ainda não me respondeu! Que diabos veio fazer aqui!? Jogar meus errosa na minha cara?
-Não Tio Válter. Eu fiz uma promessa. E vim cumprí-la. -Harry retirou o embrulho
vermelho com um laço azul-brilhante do bolso do casaco e o largou em cima da
mesinha da sala. -Feliz Natal Dursleys! -Disse um amargurado Harry sem sorrir. Ao dizer isso,
girou nos calcanhares para a saída da casa.
Ele já estava cruzando a porta da saída quando uma voz lhe chamou.
-Harry!
Ele se virou curioso.
-Sobrou comida... Não gostaria de... Ceiar conosco? -Disse Valter timidamente.
Harry pensou em sair sem dizer nada, mas por alguma razão desconhecida, virou com um sorriso
e respondeu:
-Claro!
Eles se sentaram à mesa. O clima ainda estava tenso devido a gritaria de momentos atrás.
Harry viu as comidas trouxas tradicionais de natal. Coisas realmente muito gostosas.
Enquanto se servia de uma coxa deliciosa de peru, Tia Petúnia perguntou:
-Então Harry, o que faz agora que é... Bem... um adulto?
-Sou jogador de Quadribol profissional. Um esporte de bruxos. Mas o que estou fazendo principalmente
é tentar concretizar a queda de Voldemort. Mas e vocês, como reconstruíram a casa tão bem quanto antes?
-O seguro pagou grande parte... Mas ainda sim ficamos sem dinheiro. -Disse Valter quase educadamente.
Já não parecia nervoso.
-Acho que posso remediar isso. De quanto precisam? -Ofereceu ele abertamente.
-O que!? está em condições tão boas garoto? -Perguntou Válter.
-Não tenho do que me queixar. Existe um banco, Gringotts, que pode me trocar dinheiro bruxo por
dinheiro trouxa, e mandarei a vocês... Se aceitarem a coruja é lógico!
-Porque faria isso!? -Perguntou tio Válter disconfiado erguendo uma sombrancelha.
-Já disse que não guardo rancor de vocês. Águas passadas. Inclusive, se guardasse não
teria trazido o presente.
Petúnia levou as mãos a boca enquanto Duda mastigava nozes molóidemente.
-Não me diga que o presente é...
Harry nada disse, só sorriu.
Ela levantou-se e correu até a sala apanhando o embrulho.
Após tirar a fita um frasco com líquido dentro apareceu.
-Essa, tia Petúnia, é a cura para todos os males. Beba Duda! -Mandou ele.
Duda obedeceu sem discutir. Não dissera uma única palavra, apenas bebeu, e bebeu, e bebeu.
Até que nenhuma gota ficara no recipiente.
-E como vamos saber se isso deu certo? -Perguntou Válter.
-Deu. -Respondeu Duda que até então não dissera nada- Sinto que deu... Estou tão... Bem!
Petúnia abraçou seu filho comovida, depois levantou-se e abraçou Harry.
-Bendito seja Harry Potter! -Disse ela emocionada.
Válter Dursley abaixou a cabeça reflexivo.
-Sabe rapaz... Aprendi muito com você! É um grande homem. No seu lugar, admito que não
moveria um dedo para me ajudar... Mas depois de tudo, ainda sim, você nos faz isso...
-Vivendo e aprendendo Tio Válter... Você pode mudar com seus erros. Agora eu preciso ir.
Bom revê-los! -Disse ele se levantando e fazendo uma reverência a caminho da porta.
-Você nos proporcionou um ótimo natal Harry! Não vamos esquecer! -Agradeceu Petúnia.
Harry sorriu de novo e cruzou o portal com a cabeça baixa.
-Adeus Dursleys! Feliz natal. -Disse ele mais pra si mesmo do que para os outros.
CRAC
Após isso o garoto sumira.
Válter Dursley cruzou o portal em seguida olhando as estrelas e imaginando como seu sobrinho
tinha feito isso, permitiu sua voz escapar baixinho.
-Feliz Natal Harry! ... Feliz natal...
Talvez ele já não tivesse tanto ódio da magia, mas isso, Harry jamais chegou a saber.
Ao chegar em sua casa, ele não foi pra cama. Coisas mais urgentes esperavam por ele,
como por exemplo, uma visita a penseira.
Harry despejou o contúdo do frasco na bacia de pedra com estranhos desenhos na borda e
mergulho dentro, caindo no vácuo. Abriu os olhos em um lugar conhecido. O clarão ofuscou
sua visão por alguns segundos, mas após isso, percebeu estar no beco diagonal.
Parecia ser o entardecer.
Harry reconheceu Franco descendo o Beco sorridente com algumas sacolas de compras nas mãos.
Lá embaixo, Lúcius Malfoy entrava na travessa do tranco, mas Franco não reparou.
Uma sucessão de coisas sinistras e estranhas pareciam acontecer tão absurdamente, que
era difícil imaginar como Franco estava indiferente a tudo aquilo.
Além de LÚcius Malfoy, haviam dragões no céu, uns três ou quatro. Pessoas sem rosto caminhavam
pelas ruas dando um tremendo temor em Harry. Elas caminhavam em direção as compras como
fariam pessoas normais, a excessão seria sua face lisa sem olhos, nariz, boca, ou qualquer
outra coisa. O que estaria acontecendo? Franco parou em frente a uma lojas onde dois Inferis
faziam um grande pedido de vassouras para seu time. Ainda indiferente a ação como se ela não
estivesse acontecendo, Franco continuou subindo a rua do Beco Diagonal. Harry então imaginou
duas explicações para o que ele estava vendo. A primeira, seria que Franco passara tanto tempo
louco, que suas memórias se revelavam insanas também. Aqueles seres estranhos não estavam realmente
por lá naquela ocasião, mas eram sim frutos da fértil imaginação de Franco em seus tempos de louco.
A segunda teoria, dizia que os comensais, ao saber que Franco tinha uma lembrança importante, a
alteraram a força, como fizera uma vez Horácio Slughorn com sua memória de Riddle e as Horcruxes.
Podiam ter alterado com a magia Obliviate que apaga a memória das pessoas, e se aplicada por um
obliviador competente, a modifica.
Franco chegou aonde Harry queria, "Olivaras: Artesão de Varinhas de Qualidade desde 382 a.C".
A loja era muito estreita, de aparência rústica e feia. As letras sobre as quais foram escritas
o nome da loja, eram feitas de ouro descascado e muito velho. Na vitrine empoeirada, havia uma
almofada púrpura sobre a qual estava uma única varinha. Franco acenou para Olivaras, que retribuiu
com um olhar sombrio e significativo. Franco entrou na loja fazendo soar os pequenos sininhos da
entrada.
-Franco! Franco... -Cumprimentou um Olivaras mais jovem do que Harry ja vira. Tinha algumas rugas
a menos, mas de fato, ja estava bem velho.
-Ola Olivaras!! Há quanto tempo!? -Cumprimentou Franco retribuindo o abraço.
Olivaras se desvencilhou, apontou para Franco e disse:
-Carvalho, trinta e dois centímetros, pêlo de Unicórnio! -Com um astuto tom de quem quer ser testado e
sem baixar o dedo em riste para Franco.
-Você sempre acerta Olivaras... Sabe, Alice e eu tivemos um, bebê!
Lhe demos o nome de Neville! Neville Longbotton! Fará aniversário em alguns dias.
-É verdade!? Mas, e o choque que tiveram no Cruciatus de Você-Sabe-Quem?
Não atrapalhou no bebê? -Perguntou Olivaras curioso.
-Já passou... Estamos quase cem por cento. Neville parece estar bem e com saúde.
Harry suspirou. Sabia que eles seriam atingidos novamente. Dessa vez por quatro comensais, e
sem parar até que perdessem o juízo. Uma vez Harry assistira a uma lembrança que mostrava uma tortura
feita por Voldemort, e na ocasião, Harry pensou ser a que os enlouquecera. Mas agora que parara pra pensar,
ele sabia que os culpados eram Rodolfo e Belatriz Lestrange, Rabastan e Barto Crouch Jr.
E sabia também que o bebê Neville ja tinha nascido. Os Longbottons foram atacados algum tempo
antes da queda de Voldemort na casa dos Potters. Talvez pelo Cruciatus na gravidez prematura de Alice
que Neville tivera seus dons mágicos atrasados qaundo criança. Contara que chegaram a pensar que ele era
um aborto.
-Foi horrível quando me deram a notícia. -Lamentou Olivaras.
-Mas o que queria tanto me dizer Olivaras?
-Estou em grande perigo meu amigo! -Disse o artesão de varinhas.
-Porque estaria?
-Você-Sabe-Quem... Ele quer algo que eu tenho. Dumbledore confiou em mim, e
consentiu que eu contasse a você e aos Potters. Existe uma varinha...
Uma reliquia na verdade. Ela é muito poderosa, tão poderosa quanto uma varinha
pode ser. Acredite, foi usada por ninguém menos que Hawena Havenclaw!
-Meu Deus Olivaras! E Você-Sabe-Quem a quer? -Disse o espantado Franco.
-Dumbledore diz que sim. E diz que quer muito. Por algum motivo ele disse
a Tiago e a Lílian terem cautela redobrada nos próximos dias...
-Engraçado... Ele disse isso a mim e a Alice também...
-Deve estar alertando muitas pessoas.
-Mas onde está a varinha?
-Na vitrine. Dumbledore diz que Voldemort está imaginando algo grandioso, autêntico, e
diz que se a varinha não ficar escondida, ele vai suspeitar que não pertenceu a ela.
É muito estranho como ensam os grandes homens... Justo mostrando ao inimigo o que ele
quer achar é a maneira de evitar que ele veja quando estiver bem debaixo de seu nariz...
-Mas grandes bruxos como Dumbledore e Você-Sabe-Quem tem a capacidade de detectar
rastros de magia... Como... -Começou Franco antes de ser interrompido.
-Dumbledore cuidou disso. Ele ocultou, e garantiu que ele nem vai disconfiar.
A lembrança começou a se dissipar e Harry foi impelido para fora da penseira.
Ele sentou-se ainda meio confuso pela informação e por estar se sentindo um tanto
quanto insano. Por adentrar uma mente parcialmente louca, Harry esteve mais
ou menos nas mesmas condições, e se perturbou de modo a não conseguir entender muito
bem a memória sobre a varinha de Hawena, que podia muito bem ter se tornado uma Horcruxe.
Talvez por isso o desaparecimento do velho Olivaras.
Ele apanhou o rótulo escrito por Franco e leu no verso:
"Pouco tempo depois, Alice e eu fomos torturados e fadados a loucura, e em questão de
dias foi a vez do ataque aos seus pais que acabou com a primeira queda de Voldemort.
Essa informação que acabo de lhe passar, ja sofreu de muitas tentativas de arrancar de mim.
Talvez lhe seja valiosa."
Harry levantou-se fitou a janela entreaberta e falou baixinho:
-Você não sabe o quanto Franco! -Ao dizer isso sorriu e deitou-se.
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