Curiosidade
Capítulo 11 – Curiosidade
-Meu Deus, eu ainda não acredito. – disse Hermione na hora do jantar para Harry e Rony. – Quero dizer, essa História é muito conhecida no mundo trouxa. Eu não fazia idéia de que poderia ser real.
-É verdade. Mas o problema é que agora nós precisamos achar essa Espada para derrotar Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado. – disse Rony bebendo um gole de suco.
-É, mas isso não será fácil. Afinal a Ordem tem procurado essa Espada há muito tempo, desde a primeira Guerra e ainda não achou, não é Harry? – perguntou Hermione se virando para ele.
-Ahn...? – perguntou Harry levantando os olhos para o rosto dela. Estivera observando o quanto ela estava linda com uma calça jeans combinando com a jaqueta também jeans e uma camiseta rosa por baixo, completando com o cabelo solto, que lhe caia um pouco abaixo do meio das costas, ainda um pouco úmidos do banho.
-Harry? Ei Harry... – chamou ela acordando ele do transe em que ele se encontrava.
Ao olhar para os olhos dela, ele desviou o olhar e corou.
-Desculpe Mione, o que você perguntou? – disse ele meio sem jeito.
-Nada não, deixa pra lá. – disse ela bufando de impaciência.
Minutos depois todos começaram a esvaziar a mesa, pois haveria outra reunião da Ordem ali.
-Harry... – começou Lupin – Você poderia chamar o Guilherme no quarto dele?
-Ah... Claro. – respondeu ele.
-Ótimo. É no último andar, diga que vamos começar em um minuto. – disse Lupin limpando parte da mesa com um gesto de varinha.
Harry acompanhou Rony e Mione até a sala de visitas e depois de murmurar aonde ia subiu rapidamente até o último andar da casa.
Chegou ligeiramente ofegante ao patamar e andou lentamente pelo corredor, passando pela porta do quarto de Sirius e lhe lançando um olhar esguio.
Chegou ao fim do corredor e bateu à porta do último quarto do corredor.
Alguns segundos se passaram e depois Harry ouviu passos e Guilherme abriu a porta.
-Ah... Olá Harry. Não precisava bater na porta. – disse sorrindo - A casa é sua. Literalmente.
-Hum... OK. Mas é que o Lupin me disse para chamá-lo, pois já vão começar a reunião.
-É eu sei. – disse ele voltando para dentro do quarto. – Apenas perdi a hora. Me perdi em pensamentos.
Harry o seguiu para dentro do quarto, fitando tudo atentamente.
O quarto de Guilherme era menor que o de Harry e Rony, no entanto estava muito mais lotado de coisas. Em uma das paredes havia a janela com pesadas cortinas de veludo negro, e uma escrivaninha com alguns livros encostada à janela; havia uma parede abarrotada de estantes cheias de livros; um armário negro em que Guilherme arrumava algumas roupas; os criados-mudos sustentavam abajures simples de porcelana; a cama estava bem arrumada exceto por algumas folhas de papel, alguns livros e o que pareceu ser uma Penseira que Guilherme fez questão de arrumar assim que entrou no quarto; ao pé da cama havia um grande malão que Harry achou ser idêntico ao que ele próprio tinha; havia um armário aberto encostado em outra parede, cheio de objetos como Sensores dos Segredos e Bisbilhoscópios, e vidros com líquidos coloridos, aparentemente diversos tipos de poções.
Harry se aproximou das estantes abarrotadas de livros e pôde ver alguns como: Artes das Trevas e como detê-la, Magia Negra e sua fraqueza, Luz contra as Trevas: Quem vence?.
-Pode pegar qualquer um se quiser Harry. Eu não me importo de lhe emprestar. – disse Guilherme terminando de guardar a bacia de pedra luminosa em um armário. – Fique a vontade. Escolha o que quiser, mas depois feche a porta ao sair, está bem? Estou atrasado, nos vemos depois. – despediu-se ele saindo rapidamente do quarto.
-OK. Obrigado. – respondeu Harry.
Harry foi andando analisando um ou outro livro das estantes, sem dúvida havia alguns muito bons e interessantes. Ao chegar ao fim da estante, Harry olhou a volta no quarto, se lembrando vagamente da bacia de pedra que Guilherme guardara às pressas. Será que era mesmo uma Penseira?
Se aproximou do armário em que ele guardara o objeto. “Será que devo abrir?” se perguntou ele. Abriu a porta bruscamente e olhou dentro.
O armário estava bem organizado e tudo estava no lugar, não havia nenhuma bacia de pedra à vista.
Meio desapontado, deu uma última olhada no armário e viu uma cintilante luz brilhando na parte superior interna.
Esticando-se ao máximo, ele tateou a estante até sua mão tocar levemente em uma superfície áspera, e com cuidado, ele tirou a Penseira da estante, colocando-a em cima da cama.
Para a surpresa de Harry, a Penseira estava cheia de memórias. Estava tentado a ver quais lembranças guardava. Como Guilherme sabia a História de Excalibur tão detalhadamente? Por que Dumbledore confiava tanto nele?
Harry sentia que as respostas estavam logo ali, dentro daquela bacia de pedra. Sua curiosidade falava mais alto.
“Será que deveria arriscar e ver o porquê de tanto mistério?”
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N/A: Bom esse cap esta mto pequeno, então vou postar juntamente com o 12... Comentem...
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