Sexo no Carpete
A Páscoa passou quase tão rapidamente, quando havia chegado.No meio do mês de maio, caía um temporal tremendo sobre a fria e escura noite de Londres.E atrás do Caldeirão Furado, por entre o segredo dos tijolos aparentes, dentro de um imenso beco completamente deserto, com portas trancadas e placas em suas vitrines com os dizeres ‘’fechado’’, localizava-se a Travessa do Tranco, igualmente deserta, e lar de muitos bruxos suspeitos.
E, em um beco afastado da praça Salazar Soncerina, em um prédio aparentemente em ruínas, visto por fora, morava um ser misterioso, que nunca largava sua capa negra que lhe cobria todo o corpo, para nada.
E era naquele exato momento, no meio daquela chuva toda, que a sombra realizava experimentos, dentro da área de Poções.Um local no primeiro andar do prédio torto.Quem visse, não acreditaria que por dentro de um lugar tão bizarro, como era toda a Travessa do Tranco, podia haver uma área tão fantástica como aquela em que a sombra encapuzada se movia de lá, pra cá.
Ela se encontrava em um recinto, cujos azulejos brancos, refletiam mística e ofuscantemente com as luminárias do teto também azulejado.Uma grande bancada no centro, de mármore branco, continha um pequeno atiçador de chamas, aquecendo um caldeirão negro; vários frascos, vasilhas e instrumentos para cozinhar.Uma porta preta, simples, pregada em uma das paredes, junto com uma janela pregada com tábuas, eram os únicos meios de sair dali.E, junto com os azulejos verticais, armários e prateleiras cinza-escuros se destacavam, pela sua postura elevada, até o teto.
O vulto encapuzado remexia em frascos, dentro de um armário aberto.Um brilho prateado desprendeu de sua mão direita, ao refletir na luz, um pequeno frasco de cristal, contendo um líquido semiperolado, que o vulto logo tratou de despejá-lo dentro do pequeno caldeirão negro da bancada central.
O que quer que haja dentro daquela mistura, parece que produziu bons resultados, pois a sombra riu triunfante.Com muito cuidado, mergulhou uma colher de concha, e tirou do caldeirão, uma substancia de aparência grotesca, pastosa e amarronzada, feito lama acumulada nos barrancos terrosos.Despejando o seu conteúdo em um copo vazio, o estranho líquido desprendeu-se da colher, como se desprende uma relação sexual, ou seja, lenta e ruidosamente e com som provocante de vômito, caia aos poucos, em cima de que, parecia ser tufos coloridos de pêlos finos, no fundo do copo.
-Saúde.-Saudou o vulto, pegando com sua mão esquerda, o copo agora cheio, e bebendo-o até o final.
Alguma coisa aconteceu.A sombra largou o copo vazio em cima da bancada, e uma onda de tremedeira tomou conta do seu corpo.Então, sua estatura começou a aumentar, seu corpo, era como se encolhesse para dentro da capa preta, os dedos ganharam grandes garras de cinco centímetros, impecáveis e finas, como todo o resto do corpo.Fios ondulados e ruivos, surgiam por baixo da capa, crescendo, e o seu peso os fazendo ir em direção aos seios volumosos, até então, não visíveis.
-Ah, perfeito.-Declarou o vulto, avaliando sua imagem, em um espelho que pegara da bancada.
E, sem dúvida, aquela declaração era mais do que verdadeira.A imagem refletida pelo espelho, era sem dúvida, de uma beldade fabulosamente ruiva, de olhos amendoados, lábios grossos, bochechas rosadas e leves sardas castanhas, que davam uma elegância especial, em seu nariz alongado e reto.
-Bem, vamos á caça.
E dizendo isso, a ruiva apressou-se em direção a porta preta, e com o espelho ainda na mão, saiu do pequeno laboratório, fechando a porta a seguir.
Em Hogsmeade, o temporal que caía com estrondo em Londres, não conseguiu alcançá-la, embora ainda ventasse e fizesse muito frio.Os habitantes da cidade mágica, haviam se recolhido no conforto de seus lares, ou em bares locais, conversando alto e fofocando sobre a vida dos outros.E justamente, em um desses bares, a ruiva se encontrava.Bebendo um líquido vermelho, fumegante, sentada no balcão do Três Vassouras, parecia uma verdadeira musa, trajada com um longo vestido preto, escandaloso, e um pequeno casaquinho prateado, envolvendo seus braços brancos; observando atentamente, a sua volta.
Madame Rosmerta, a dona do bar, parecia ligeiramente nervosa com aquela presença deslumbrante.Talvez fosse pelo fato de que os olhares dos homens não parassem de focar na ruiva, e não nela, que era um pouco menos atraente.
-Rosmerta, me vê um uísque de fogo duplo, por favor.
-Alastor, que milagre vê-lo beber fora!-Surpreendeu-se Rosmerta, já retirando uma garrafa, de baixo do balcão, e depositando em frente a Alastor, sentado no balcão.
-Minha querida, não sou de ferro, agora, sei reconhecer se minha bebida está ou não, envenenada.-E dizendo isso, destampou a garrafa com os próprios dentes, cheirando com intensidade, o seu conteúdo.
-Hum...quanto é?-Perguntou Alastor.
-Um galeão.-Respondeu Rosmerta, com um tom de ofensa.
-Eu pago.
Alastor e Rosmerta se viraram para a ruiva, que já estendera o galeão, e oferecia para Rosmerta.A balconista olhou, indagável, para o homem, que afirmou com a cabeça, pegando assim, o galeão.
-Oi.-Cumprimentou a ruiva, se sentando mais honradamente, cruzando as pernas.
-Oi.-Respondeu Alastor, olhando meio abobado, mas logo voltando sua atenção, para a garrafa destampada.-Obrigado pelo uísque.
-Não tem de que.-Soou a voz da ruiva, uns cinco centímetros mais perto do banco em que o homem estava sentado.-Hum, você vem sempre aqui?-Perguntou, tomando um golinho do seu próprio copo.
-Às vezes me canso dessa droga de vida, sabe.Busco extravasar minha raiva, de diversas maneiras.-Disse Alastor, enchendo o copo com uísque.
-Sério?-Surpreendeu-se, os olhos amendoados brilhando intensamente.-E qual seria a melhor maneira de extravasar sua raiva?
-Bom...-Começou Alastor, bebendo o seu uísque com velocidade, e estalando os lábios.-Era bom, relaxar, matando malditos comensais da morte, entende...mas agora não estou tendo muito o que fazer.
-Matando...er...seguidores do Lorde das Trevas?-Repetiu a ruiva, com um leve arrepio.
-Claro.Ou você acha que eu sou homem de falar muito e fazer pouco?-Falou Alastor, depois do terceiro copo de uísque.
-Absolutamente não.Foi só uma maneira de falar.-Apressou-se a dizer, aproximando o seu banco, do banco do homem.
-Deve enfrentar muitos problemas no trabalho, não é mesmo?-Perguntou a ruiva, procurando mudar o rumo da conversa para águas menos perigosas.
-Não.Esse inferno que estamos passando, mas ...isso não é da sua conta.-Retrucou Alastor, com voracidade.
-Me perdoe.Sabe, eu ando tão carente de conversa.
A ruiva parecia saber muito bem, o que Alastor Moody pensava.E com certeza, não era só isso que a excitava.De alguma maneira, uma beleza foi encontrada por trás daquelas feições deformadas, daquele nariz partido e daquelas cicatrizes profundas.Até o olho mágico de Moody, a levava para um desconhecido hipnotismo, e podia jurar, ele estava sentindo o mesmo.Agora mais, depois do sexto copo esvaziado.
-Eu sei como te ajudar.-Disse, recostando as mãos com unhas negras na coxa de Moody, e por fim, entregando um cartãozinho para ele, que logo se viu caindo em um túnel irreversível de prazer que a tempos, não sentia.
A beldade saiu do bar, e Moody, com um sétimo gole, tomou seu uísque e a acompanhou.
Era absurdamente fantasmagórica, a loucura que aquela ruiva provocava, no ex-auror.E, quem o conhecesse, diria que aquele Olho Tonto não era o mesmo, tamanha a liberdade com alguém que ele conhecera em um bar, a dez minutos atrás.
-Volte aqui!Já!-Gritou Moody, do outro lado da banheira.
-Venha me pegar, então!-Gozava, a ruiva, do extremo oposto.
Os dois se despiram com a mesma rapidez que se encontraram, mas bem na hora H, a ruiva salta da cama e começa uma louca brincadeira de caça e caçador.Seu corpo esbelto e vitaminado enlouqueciam o homem.Alastor Moody podia ter muitos defeitos, mas era inegável, o tamanho maravilhoso de seu símbolo masculino; dezessete centímetros, e tão grosso e rígido, como o seu peitoral avolumado e cheio de pelos pretos.Aliás, se via pêlos em todos os lugares, uma verdadeira relva negra.
-Pela sua expressão, me parece que a tempos não tem uma boa transa, não é mesmo?-Provocou a ruiva, se auto-esfregando indecentemente, a vagina sem pêlos, completamente dilatada, louca para o encontro com seu elo.
-Se não fosse por isso, eu pensaria duas vezes antes de cair em uma armadilha dessas.-Respondia, quase gritando, se movimentando com dificuldade, devido à perna de pau e o seu olho mágico, que revirava da órbita ocular, como se sentisse tanto tesão como o pinto de Moody.
-Quem sabe, você relaxe um pouco, depois disso.Anda muito tenso, sempre alerta...opa!
A ruiva se esquivou do aperto de braço de Moody, que com uma surpreendente rapidez, dera a volta na banheira.Ela foi parar ao lado da mesa de objetos para transas mais quentes.
-Volte aqui, sua maldita!-Bradou Moody, os poucos cabelos grisalhos, se arrepiando.-Venha aqui, e faça o serviço completo!
-Moody, Moody, Moody...você não me conhece...
E dizendo isso, apanhou da mesa um enorme morango, e o comeu bem devagar, tento o cuidado de fazer a língua limpar seus lábios vermelhos de seu suco.Depois, pegou uma cereja com uma mão, e com a outra, abriu a fresta da perereca e a depositou lá dentro, deixando apenas o cabinho a amostra.E para finalizar, destampou uma garrafa fumegante, e despejou o seu conteúdo da cintura para baixo.
-Sua piranha...
Moody avançou mancando o mais rápido que pode, e desta vez, conseguiu pegar com força, no braço direito da ruiva, que riu gostosamente, repondo a garrafa de uísque de fogo, em cima da mesa de mogno.
A reação do homem foi imediata.Jogou-a no carpete azul, e começou a sugar todo o líquido ardente, de suas pernas.
Enquanto Moody subia com a boca, a mulher já começava a sentir aquelas contrações de orgasmo, e apertou com força, os cabelos grossos do homem, como se quisesse apressá-lo.
-Aããnh...aãã...-Gemia a ruiva, sentindo a cabeça de Moody afundar na sua perereca, assim que ele começou a chupá-la fortemente.Sentiu a cereja ser arrancada do seu posto, e por um breve momento, Moody ergueu a cabeça para cuspi-la longe, antes de recomeçar o trabalho oral.
A ruiva sentia aquela língua melosa, limpando sua crosta vaginal, e não agüentou mais.Sentiu-se levantando suas nádegas do chão, e pressionando com força, suas mãos na cabeça de Moody, de modo, que ele penetrasse e alcançasse a gota de uísque mais afastada do seu ponto de origem.
-Moo..Modyyy...gos...gostoso...ãããhnn...
Moody ergueu a cabeça, desta vez para respirar.A boca muito vermelha.Seu olho mágico parecia que ia saltar para o carpete de tanta excitação.
-Deixa, eu tirar seu stress...-A ruiva, aproveitando a cabeça erguida de Moody, inverteu as posições.Agora, ela é quem estava em cima.Subiu rapidamente, para alcançar novamente a garrafa, e jogou-a toda, no saco e no pinto do homem.
-AHHH...AAAAHH!UUUHH!-Realmente, parecia que Moody não fazia sexo por muito tempo, pois a cada lambida em torno da sua segunda cabeça, era como se o mundo fosse acabar.As mãos do auror seguravam os cabelos da mulher, chegando no limite de arrancá-los quando entrou no orgasmo, gozando dentro de sua boca.
A ruiva levantou a cabeça, e sorrindo marotamente para Moody, suada feito maratonista, engoliu o seu prazer masculino, deixando escapar pelo canto dos seus lábios, um filete branco.
Agora, chupando os seus duros mamilos, a ruiva continha na boca, um gosto que misturava uísque de fogo, e o esperma de Moody.Mordendo os pelinhos, e arrancando-os de seu peito sarado, seu objetivo estava próximo.
-Nunca tive nada...melhor...na minha vida.-Balbuciou Moody, desta vez agarrando a beldade pelas costas.
-Então, você não viu nada.-Disse a ruiva, subindo de uma vez, pelo corpo de Moody, pronta para a penetração.
Mas, ao invés de ir descendo, sentou-se na virilha do homem, e encarando-o no olho, se posicionou para a penetração anal.Subindo novamente, a ruiva conseguiu encaixar a cabeça do pau rígido e gozado de Moody, na abertura de seu ânus.Com cuidado, começou a descer seu corpo.
-AHhh.uui...uuuuh...-Gemeram os dois.A ruiva, outra vez, começou a sentir aquela sensação estranha, diferente da dor ou prazer, cada vez que o pinto de Moody, abria caminho pelo final de seu canal digestivo.
-S...obe...aãã...-Moody, meio que involuntariamente, fez força com as mãos na cintura da ruiva, para que ela começasse a subir e descer com o corpo, mas ela não o fez.Levantou bem a tempo do jorro de esperma atingir em cheio, o tórax definido de Alastor.
-O que está fazendo?-Arfou o homem, incapaz de se levantar do chão.
A ruiva pegou sua varinha, apontou para a porta, que abriu, e com um rápido movimento, atirou as vestes de Moody, na rua escura e chuvosa.
-Sua louca!-Berrou Moody, procurando se levantar.
-Aguamenti!-Gritou a mulher, apontando para Moody, agora de pé.Este, foi empurrado para fora, por um forte jato de água, que saia da ponta da varinha da mulher.
A porta se fechou, e lá dentro, uma transformação acontecia...no final, se viu no espelho e atirou-o contra a parede, estilhaçando-o e soltando um urro de fúria e tristeza.
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Ô, cambada.Quando li os 600 e tantos leitores, fiquei pasmo de não ter mais que 15 comentários.Não gasta nem cinco minutos do seu tempo para fazer isso.Será que pode comentar quando ler a fic?E aqueles que postaram, vlw por terem gostado.
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