Confraternizando com o Inimigo

Confraternizando com o Inimigo



Aqui estou eu com o capitulo atrsado!!! \o/
Bem, vamos aos agradecimentos... Em primeiro lugar, minha irmã Let... ops! Miss Darcy!!! Que é sempre a primeira a ler os caps (qdo ainda estão no word!!), me dah dicas do que não ficou legal e as vezes me ajuda a revisar o cap novo!!! Vlww!!
Jehhh, Violeta, Fêe e Agatha... BRIGADO MSM!!! Eh sempre bom saber que estão gostando da minha historia... Espero que voces continuem lendo e comentando!!! Com calma, passarei nas fics de cada uma, ok?
E, por fim, a todo mundo que estah lendo e que eu não sei quem eh! Deixem comentarios!!!! ^^
Espero que gostem desse capitulo...

BJUUSSSS e teh a proxima!!!


Capítulo 7 – Confraternizando com o Inimigo

Lílian acordou no outro dia com o barulho de uma pancada na janela e quando foi ver o que tinha acontecido, descobriu que eram apenas Tiago Potter e Sirius Black brincado de guerra com bolas de neve no jardin e suspeitou que aquele era o presente de Natal dos marotos para ela. Seu dormitório estava vazio, o que lembrou a ela de que as férias tinham começado.

Depois de ter se trocado, desceu para sala comunal onde encontrou apenas dois segundanistas e Remo Lupin. Não pensou duas vezes e foi até o rapaz.

- Bom dia, Remo! – comprimentou-o.

- Bom dia, Lílian! – disse ele, fechando o livro que estava lendo. – Indo tomar café da manhã?

- Sim...

- Entao eu te acompanho... – disse ele, se levantando – Posso?

- Claro! – concordou Lílian feliz. Seria ótimo ter companhia quando ela achara que não teria nenhuma. E os dois rumaram para fora da sala.

- Não tomei café ainda, apesar de ter acordado cedo... – disse ele – Culpa do Sirius!

- Nossa, por quê? – perguntou ela, embora já imaginasse sabendo que Sirius era quem era.

- Ele pulou em cima de mim logo depois que acordou... Ele e Tiago queriam que eu fosse para os jardins junto com eles, mas recusei dizendo que iria voltar a dormir. Porém, perdi o sono e resolvi ficar lendo. Só na hora que você me chamou que eu lembrei de tomar café da manhã.

Lílian sorriu.

- Mas o Sirius, hein? Fico feliz de ele não poder entrar no meu dormitório...

- Sorte sua mesmo – concordou ele – a única vantagem é que nunca perco a hora. – os dois chegaram no Salão Principal e, mudando de assunto, ele disse: – Mas... eu não sabia que você iria passar as férias aqui em Hogwarts, Lílian... – comentou, supreso.

- Ah... é que ando péssima em Transfiguração e tô cheia de deveres para fazer – disse ela – e como eu sei que em casa eu não conseguiria estudar...

- Sei bem como é isso – concordou o rapaz. Apesar de não conhecer a fama da irmã da garota, ele sabia perfeitamente o quanto era mais difícil se concentrar em casa do que na escola, mesmo tendo a companhia dos outros marotos para atrapalhar. – Andei faltando em algumas aulas porque estava resfriado e tenho que colocar as minhas matérias em dia.

Ela mirou o amigo. Realmente ele estava com um aspecto de quem acabara de ter uma gripe.

- Bom se precisar de ajuda ou alguma matéria emprestada... pode pedir. – ofereceu ela, sabia muito bem o que era ficar atrasada na materia por causa de doença... só não entendia porque o rapaz parecia estar sempre doente.

- Obrigado. – agradeceu ele – Mas pena que não posso dizer o mesmo. Não sou tão bom assim em Transfiguração para te ajudar e creio que nem terei tempo... – nesse momento surgiu uma idéia na cabeça do maroto, não era genial mas poderia funcionar. – Posso apenas te indicar quem poderia ajudá-la...

Era exatamente o que ela precisava, pois duvidava que conseguiria aprender Transfiguração sem ajuda, e com o castelo quase vazio...

- Quem? – perguntou, intrigada.

- Tiago Potter – disse Remo prontamente, vendo o sorriso desaparecer do rosto da amiga.

- Esquece! Nunca! – exclamou ela. Tudo bem estar precisando de ajuda, mas pedir ajuda aquele arrogante? Isso já era tortura! – Sem chance, Remo...

- Eu sei que você não gosta dele, mas não podemos negar que ele é realmente bom em Transfiguração. – argumentou o rapaz - E depois se você não pedisse ajuda ele, sobraria apenas o Sirius para você recorrer, o que eu já aviso que não seria uma boa idéia... – completou, rindo.

- Tá... eu entendo – concordou ela – Mas não sei não...

Remo sorriu satisfeito. Acabara de deixar a garota pensativa, e se ele bem conhecia os deveres extras da Prof. Minerva (pois já tivera que fazer muitos, por se ausentar a varias aulas), ela teria que procurar a ajuda de alguém.

- Bom.. se você me dá licença – disse ele, se levantando.- Eu ainda tenho que pegar alguns livros na biblioteca.

- Tudo bem...

- Até mais Lílian.

- Até...

Será que Remo estava certo e ela teria mesmo que procurar Tiago?

- Não! – disse para si mesma – vou fazer tudo sozinha! Não vou me rebaixar e pedir ajuda aquele idiota!

E subiu para a torre para começar seu trabalho.

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- DESISTO! – exclamou Lílian na sala comunal – Eu não sei fazer isso!

Passara os últimos dias apenas fazendo o trabalho e não conseguira muito avanço. E o que mais fazia ela se desesperar era que já estavam na véspera de Natal. A sala comunal estava quase vazia, exceto por Tiago Potter que estava deitado no tapete em frente a lareira, aparentemente não fazendo nada. Não conseguia entender o que ele estava fazendo ali, pois seus amigos já tinham ido dormir horas antes.

A garota voltou a atenção ao pergaminho... se pelo menos ela soubesse o que estava errado...

- Ajuda, Evans? – a garota deu um pulo da cadeira. O maroto tinha dito isso bem no ouvido dela.

- Sua? Nunca! – respondeu ela rispidamente. Não seria ainda aquele momento em que aceitaria a ajuda dele. Ou melhor, nunca existiria aquele momento!

Porém, o rapaz se sentou ao lado dela e puxou o pergaminho para si, antes mesmo que ela pudesse protestar. Na verdade ela só não puxou com medo de rasgar e assim perder o pouco que já tinha feito.

Parece que o momento de aceitar a ajuda de Tiago Potter finalemnte tinha chegado... mesmo que sob pressão.

- Isso aqui ‘tá errado... – disse ele, grifando alguns itens no pergaminho – Isso aqui também, e isso... – então ele fez cara de incrédulo – Como você diz que os animagos sentem dor para se transformar?

- E não sentem? – perguntou ela, inocentemente.

- Claro que não! – exclamou ele categoricamente.

- Tá, então empresta aqui – disse ela pegando o pergaminho de volta para corrigir e se lamentando intimamente por ter acabado de aceitar ajuda daquele imbecil.

E ele continuou a apontar os erros do trabalho e ajudá-la a corrigí-los até ela protestar.

- AHH! Não aguento mais fazer isso! – exclamou ela, deixando o material todo bagunçado na mesa e indo se deitar no sofá.

Tiago foi junto, mas se deitou novamente no tapete.

- Por que você não pediu minha ajuda antes? – perguntou ele. – teria poupado bastante trabalho...

A garota considerou a resposta. Se tivesse escutado Remo, já teria terminado o trabalho a bastante tempo, mas tinha que ser orgulhosa do jeito que era. No fim não tinha sido tão torturante a ajuda do maroto...

- Ah... sei lá... – respondeu, simplesmente.

- Sei... – disse ele. – O orgulho ajudou um pouquinho, não? – ele perguntou, quase que adivinhando os pensamentos da garota.

- Tudo mundo tem seus defeitos... – respondeu ela, sem saber exatamente o porque de estar admitindo aquilo para ninguém menos que Tiago Potter.

- Nossa! – exclamou ele – Tenho que gravar isso para sempre em minha memória: Lilian Evans admitindo que não é perfeita!

- Ahh... menos, Tiago...

- OUTRA! Você me chamando de Tiago! – e ele deu risada ao reparar na cara de confusa que ela estava fazendo.

“O que deu em mim hoje? – pensou ela – Primeiro aceito ajuda dele e agora o chamo pelo primeiro nome... ai, eu vou chorar!”. Mas a afirmação foi apenas mental, pois ela apenas sorria.

- Ah... Tiago, vai pentear macaco... – respondeu ela para quebrar o climinha de amizade.

- Se pelo menos tivesse algum por aqui... por você eu iria...

Ela não pode deixar de sorrir a essa afirmação. Apesar de tudo, tinha que admitir que ele conseguia ser não só amigo como também, ainda arrependedida de ter pensado nisso, romântico.

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Quando Lílian acordou na manhã de Natal, percebeu que ainda estava na Sala Comunal. Porém, estava coberta.

- Tiago... –sussurou ela, sorrindo. Tinha ficado até tarde conversando com o garoto e por fim acabara adormecendo ali mesmo. Ela subiu para o dormitório e encontrou uma pilha de presentes ao lado de sua cama.

Seus pais tinham mandado um casaco de presente, Anna mandara uma caixa de fejoizinhos de todos sabores, ganhara alguns outros presentes de suas amigas trouxas da rua em que morava, mas o mais estranho fora o de Keiko.

Quando abriu o pacote, encontrou apenas um colar. Não entendeu o que a amiga quis dizer até ler o bilhete que viera junto.

“Lílian,

Isso é um colar de contas, serve para neutralizar o poder de qualquer bruxo. É muito comum no Japão, mas como quase ninguém conhece aqui, achei que você encontraria ultilidade para ele. Explico como se usa quando eu voltar, enquanto isso você pode usa-lo apenas como acessório.

‘Shinnen Omedeto’ e ‘Kinga shinnen’ Keiko”


- Colar de contas... interesssante – e a garota já colocou no pescoço.

Fábio, porém, mandara apenas um livro sobre Transfiguração e um bilhete e dizendo que, se não poderia estar lá pessoalmente, estaria ajudando de algum jeito ela fazer seus deveres.

- Belíssimo presente de Natal de um namorado... – disse a garota sarcasticamente para si mesma, antes de resolver tomar café...

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- ... então ela acabou adormecendo e eu a cobri com uma manta, já que não poderia levá-la para o dormitório... – Tiago terminou de contar o que se passara na noite anterior para os amigos.

- Seria até romântico se ela já não tivesse namorado. – comentou Sirius, se divertindo com a situação do amigo.

- Não precisa me lembrar disso – Tiago fechou a cara para Sirius.

- Mas pelo menos ela deixou o orgulho de lado, não? – disse Remo – e, cá entre nós, isso já é um grande avanço.

Nesse momento a garota entrou no salão. Surpreendentemente, ela foi se sentar junto com os marotos.

- Bom dia! –comprimentou ela, já pegando uma torrada.

Eles a comprimentaram também.

- Bem – disse Sirius – como eu já terminei e preciso terminar meus deveres, já vou subindo. – e piscou para os amigos, por cima da garota.

- Eu também – disse Remo, e os dois amigos saíram.

- Você já terminou seus deveres? – perguntou Lílian para Tiago.

- Bem, era sobre isso que eu precisava conversar com você... – começou ele.

- O que você quer dizer com isso? – ela o mirou intrigada.

- Será que você poderia me ajudar em Poções? – perguntou ele – Por favor, eu não estaria pedindo se não fosse último caso.

“Realmente, pensou ela, se não fosse último caso provavelmente a arrogância e o orgulho dele não teriam deixado ele pedir uma coisa dessas...”

- Tudo bem... – respondeu ela.

- Obrigado! Você não sabe o peso que está tirando das minhas costas agora...

- Vamos começar então? – e os dois subiram para a torre da Grifinória.

- ... mas bezoar serve como antídoto para a maioria dos venenos. – ditou a garota – Pronto! Acho que acabamos...

- Finalmente! – exclamou Tiago, enrolando o pergaminho – já não aguentava mais isso! Muito obrigado mesmo, Lílian!

- Bem, era o mínimo que eu podia fazer depois de você ter me ajudado com Transfiguração – disse ela, sorrindo. – Mas já é tarde e eu preciso dormir, na minha cama. – Mais uma vez tinham ficado até tarde fazendo lição...

- Tudo bem, mas espera aí?

- Que foi? – ela fez cara de intrigada.

- Já volto – respondeu ele simplesmente e subiu correndo para o dormitório. Voltou alguns minutos depois com um embrulho nas mãos. – Não tive muito tempo para fazer um embrulho decente, mas...

Ela desembrulhou, era uma caixa de bombons da Dedosdemel.

- Ah, Tiago... Obrigada mesmo! – agradeceu ela.

- Presente de Natal... um pouquinho atrasado. Pedi para Sirius comprar para mim enquanto fazíamos lição.

Ela teve vontade de perguntar como Sirius tinha ido na Dedosdemel em um dia que não era permitido visita dos alunos em Hogsmeade, mas achou que estaria sendo mal-agradecida.

- E eu nem comprei nada para você... – lamentou ela.

- Eh só você prometer que não vai mais implicar comigo... já seria um presente e tanto... – disse ele, esperançoso para finalmente assinar o “Tratado de Paz” com a garota.

Ela levou um tempo até responder:

- Tudo bem, depois de tudo isso não posso recusar. Está prometido!

Tiago sorriu. Há muito tempo ele gostaria de propor isso, mas aquela ruivinha cabeça quente não abria nenhuma possibilidade.

- Bom... mas eu tenho que ir para a cama... Boa noite!

- Boa noite, Lílian...

Ela rumou para o seu dormitório pensativa. Aquilo não estava certo, Tiago Potter lhe dando uma caixa de bombons enquanto Fábio Prewet, seu namorado, lhe dava apenas um livro sobre Transfiguração.

Teria que admitir que Tiago não era aquele ogro que ela sempre imaginara, mas mesmo assim era estranho estar conversando com ele normalmente e ela se surpreendeu ao perceber que sentia falta das brigas. Não as últimas, e sim a dos anos anteriores.

Nunca se esqueceria do dia em que Tiago resolvera mostrar as cuecas de Severo Snape para toda a escola. Apesar de também ter achado engraçado, pois não gostava nem um pouco daquele sonserino preconceituoso, acabou interferindo na brincadeira e o rapaz dissera que só pararia se ela aceitasse sair com ele.

O mais engraçado era que nesse ano, mesmo antes de Fábio, ele não a chamara nenhuma vez para sair com ele... Talvez ele tivesse se conformado e agora queria penas ser seu amigo. Já deitada na cama, ela sorriu para o teto sobre esta hipótese. Seria bom ter a amizade daquele maroto, por mais que ela odiasse admitir isso.

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Tiago deitou na cama sorrindo. Finalmente ele conseguira o tão sonhado “Tratado de Paz”, como Sirius chamara uma vez, com sua amada ruivinha. Agora que ele era amigo dela, poderia usar a estratégia que Sirius descobrira por acaso.

Aquele cachorro poderia ser um desmiolado e não ter reconhecido a chance logo de cara, mas se tornar amigo da amada já era meio caminho andado. O único problema, conforme Sirius tinha apontado, era se ela apenas o conseiderasse amigo.

“Bom, no momento ela só me considera isso mesmo, até porque está namorando... mas isso não significa que as coisas não possam mudar, ou que Fábio possa sumir mais do que já some...”

Levara a maior bronca de sua mãe por ele e Sirius não terem ido passar o Natal em casa, mas tudo tinha sido compensado quando conseguira ajudar a sua ruivinha no dever de Transformação, seguindo uma dica de Remo, que o avisara que ela estava com dificuldades na matéria.

Mais uma vez, mil planos se passavam na cabeça do maroto, que agora pretendia usar sua criatividade em pregar peças com apenas dois moradores daquele castelo: Severo Snape (é claro, não poderia abandonar as tradições) e Fábio Prewet.

Finalmente as coisas estavam melhorando para o seu lado e ele não poderia deixar as oportunidades passarem em branco. Iria apenas deixar rolar e esperar para ver no que iria dar essa história que, pelo jeito estava longe para acabar. E como ri melhor quem ri por último...

N/A: ‘Shinnen Omedeto’ e ‘Kinga shinnen’ significam Feliz Natal e Feliz Ano Novo, respectivamente.

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