Uma nova Amizade
Naquela noite, o sono de Harry foi perturbado por sonhos que iam de Sirius até Draco Malfoy. Harry acordou cedo naquela manhã e quando terminou de se arrumar, Rony ainda estava dormindo profundamente. Era o que Harry deduzia, já que Rony babava como uma cachoeira.
De repente, a porta se escancarou e a sra. Weasley entrou rapidamente dando um berro:
-Ronald Weasley, levante-se já dessa cama! você vai se atrasar para o encontro...-e a senhora Weasley baixou a voz -...o encontro com Draco Malfoy!
Rony se virou na cama e ainda dormindo disse:
-Não quero me encontrar com nenhum Fraco Dalfoy idiota...
-Levante-se já Ronald! –disse a sra. Weasley apontando a varinha para a cama de Rony.
A cama de Rony pareceu criar vida. A coberta imediatamente desceu até os pés de Rony. De repente, a cama começou a sacudir freneticamente até que Rony caiu sentado no chão com uma expressão que misturava susto e raiva ao mesmo tempo. Harry não agüentou e soltou uma gargalhada, o que fez a expressão de Rony piorar um pouco.
-Vá já se arrumar para tomar café, anda! –disse a senhora Weasley guardando a varinha –Ah, Harry querido, bom dia pra você! Desça para o café, Mione e Gina já estão lá em baixo.
-Bom dia senhora Weasley –disse Harry ainda sorrindo –já vou descer.
Harry apanhou sua varinha e guardou-a no cós da sua jeans, como era de costume, e3ntão desceu as escadas para se encontrar com Gina e Mione, que estavam sentadas à mesa tomando café.
-Que horas são? –disse Harry sentando-se ao lado de Gina e apanhando umas torradas
-Já são oito horas Harry –disse Mione parecendo preocupada –onde está o Rony? Ele vai se atrasar!
-Calma Mione, ele já deve estar descendo –disse Harry tentando tranqüiliza-la.
-Vocês vão me contar tudo depois que chegarem, estou morrendo de curiosidade para saber como é o novo Draco Malfoy –disse Gina curiosa.
Rony desceu as escadas com uma cara mais agradável. Sentou-se e apanhou algumas torradas e ovos mexidos. Harry mal conseguia disfarçar sua ansiedade, assim como Hermione. Quando o relógio marcou oito e meia, ouviu-se um estalo e dois homens vestidos com longas vestes azuis-marinho, o que Harry deduziu ser uma espécie de farda, apareceram na cozinha d´A Toca. Harry notou uma grande cicatriz no queixo do homem aparentemente mais velho. Ele tinha cabelos grisalhos e uma aparência cansada. O outro homem tinha cabelos louros e lisos que cobriam a as suas orelhas, olhos azul-vivos e um sorriso que mostrava todos os dentes muito brancos. Era bem apanhado e parecia ter uns 26 anos, Harry percebeu ainda que esse homem não tinha nenhuma cicatriz no rosto, pelo contrário, sua pele era lisa e bem cuidada, o que era difícil de ocorrer entre os aurores, já que diariamente participavam de lutas e arriscavam suas vidas. O homem passava uma certa arrogância que Harry tinha certeza já ter visto antes.
-Srta. Hermione Granger, Sr. Ronald Weasley e Sr. Harry Potter, temos uma convocação do Ministério, queiram nos acompanhar por gentileza. –disse o primeiro homem.
-Um instante –disse a sra. Weasley se adiantando e apontando sua varinha gentilmente –preciso fazer..uhm...questão de segurança.
-Bem lembrado senhora, fique à vontade –tornou o primeiro homem em um tom gentil.
A senhora Weasley brandiu sua varinha para os dois homens e disse:
-Revelium!
Um jorro de luz amarela saiu da ponta da varinha da sra. Weasley e foi direto aos dois homens, atingido-os no peito. Harry não estava entendendo nada, ele esperava que os dois homens se defendessem ou algo assim, mas pelo contrario, ao receber o jorro de luz ele apenas sorriram. E quase que imediatamente a senhora Weasley perguntou:
-Quem são vocês?
-Sou Gregor McPhill, 39 anos, Auror, trabalho no Ministério da Magia, Seção de Serviços Secretos, sala 11 –disse o homem com a cicatriz no queixo.
O homem loiro estampou um sorriso como se estivesse em uma sessão de fotos, em seguida disse:
-Sou Auror, trabalho no Ministério da Magia na Sessão de Serviços Secretos, sala 12. Sou amigo pessoal do Ministro Rufo Scrimgeour, por isso tenho muita influencia no Ministério, sabe? Bem, tenho centenas de outras qualidades que não vem ao caso. Me chamo Armando Lockhart.
Ao ouvir esse nome o estomago de Harry deu um salto. Ele olhou para Rony e Hermione, que também estavam com caras de espanto. Harry sabia que conhecia esse ar de superioridade de algum lugar, claro que sim. Uma imagem veio a cabeça de Harry imediatamente –Gilderoy Lockhart. A pergunta que Harry fez a seguir era dispensável pois Harry já sabia a resposta.
-O senhor é parente do Gilderoy Lockhart? – perguntou Harry franzindo a testa.
-Ah sim, claro, vocês já devem ter lido um de seus livros ou ouvido alguma de suas incríveis façanhas. Sim, eu sou sobrinho de Gilderoy Lockhart –disse Armando com um sorriso que mostrava ainda mais os dentes–Titio está se recuperando de um choque que levou, parece que em um duelo muito perigoso, eu deduzo, alguém lançou-lhe um feitiço que apaga a memória.
Ao ouvir essas palavras, Rony pareceu incomodar-se, já que foi a sua varinha quebrada que apagou a memória de Gilderoy Lockhart há cinco anos. Harry percebeu o desconforto de Rony, mas não se sentiu nem um pouco culpado, já que Gilderoy tentara apagar permanentemente suas memórias, dele e de Rony, com a mesma varinha.
-Mas a varinha que usaram para lançar-lhe o feitiço estava danificada, ou a pessoa que lhe lançou o feitiço não o fez direito –disse Armando Lockhart –Titio esta bem melhor e recuperando a memória pouco a pouco. Creio que não demora até que retome sua memória por completo.
-Chega Armando! –disse Gregor McPhill com uma expressão de tédio no rosto –Não viemos aqui para falar do seu tio. Vocês três, por favor, queiram nos acompanhar.
Harry, Rony e Mione se despediram da sra. Weasley e de Gina e acompanharam os dois aurores até a entrada da cozinha.
-Agora fiquem lado a lado –disse Gregor McPhill
Harry, Mione e Rony se ajeitaram um do lado do outro.
Armando Lockhart e Gregor McPhill ficaram ao lado dos três. Gregor McPhill pegou sua varinha e apontou para o chão. Harry olhou para McPhill e viu que ele estava dizendo algumas palavras em voz baixa que Harry não conseguiu entender. Harry percebeu que em volta deles surgiu um circulo prateado e logo em seguida o chão pareceu desaparecer de seus pés e uma sensação de queda tomou conta de Harry. Mione também se assustou e apertou mais forte a mão de Harry e Rony. Um instante depois o chão reapareceu sob seus pés e o circulo prateado desapareceu. Harry viu que haviam chegado a uma sala totalmente branca. A sala estava vazia, exceto por três cadeiras encostadas na parede. Havia também três aurores em pé fardados com as vestes azul-marinho. Assim que Harry, Rony e Mione puderam se equilibrar os três aurores apontaram suas varinhas para eles.
-Não se preocupem –disse McPhill ao ver as caras de espanto de Harry, Rony e Mione–É so uma questão de segurança!
-Queiram, por favor, se sentar –disse Armando Lockhart com um largo sorriso.
Harry, Rony e Mione se sentaram. Gregor McPhill se aproximou e apontou sua varinha para os três.
-Revelium! -disse ele
Harry sentiu sua boca abrir e antes que pudesse pensar ouviu sua voz:
-Sou Harry Tiago Potter, tenho dezesseis anos, sou filho de Tiago e Lílian Potter.
A mesma coisa se seguiu com Rony e Mione. Imediatamente os três aurores baixaram as varinhas.
-Bom, está certo –disse McPhill –São mesmo vocês.
McPhill se aproximou da parede com a varinha e começou a desliza-la como se estivesse desenhando uma porta imaginaria. Mais uma vez Harry ouviu os sussurros de McPhill, mas nada pode entender. De repente uma luz forte saiu da parede e uma porta apareceu onde McPhill passara sua varinha.
-Sr. Ronald Weasley, Draco Malfoy o aguarda –disse McPhill
Rony olhou para Harry e Mione. Seu estômago dava voltas. Ele se levantou e se dirigiu à porta. Respirou fundo e puxou a maçaneta fazendo com que a porta abrisse. Mais uma vez ele olhou pra trás e com um suspiro atravessou o portal.
O que Rony viu a seguir foi uma sala bem iluminada. Havia duas poltronas no centro. Uma estava virada de costas para Rony. Na outra havia uma edição do Profeta Diário. Havia também uma mesa mais ao canto. O coração de Rony batia aceleradamente em seu peito. Ele não via ninguém na sala e resolveu chamar:
-Malfoy?
No que se seguiu, Rony ouviu a mesma voz arrastada que conhecia. Um frio subiu-lhe pelo estomago imediatamente.
-Weasley, eu prefiro que me chame de Draco.
Rony não sabia o que dizer. Todos diziam que Malfoy estava mudado mas Rony não notou nenhuma mudança. Então foi ai que Rony viu Draco se levantar da poltrona que estava virada para ele. Draco não estava mais pálido como de costume. O cabelo já não tinha mais aquela cor de palha, agora tinha um tom loiro vivo. E o que mais assustou Rony. Malfoy estava sorrindo. Não era aquele sorriso de deboche que Rony conhecia, era algo como felicidade.
-Por favor Rony, sente-se –disse Draco num tom gentil que Rony jamais ouvira.
Sem saber o que dizer, Rony se dirigiu até a poltrona. Draco retirou a edição do Profeta Diário e Rony se sentou com uma cara de abobalhado.
-Antes de qualquer coisa –disse Draco –Quero agradece-lo, Rony, por ter aceitado meu convite e ter vindo, mesmo depois de tantas coisas ruins que eu...que eu tenha feito.
Rony apenas balançou a cabeça sem saber o que dizer.
-Eu sei que deve ser difícil pra você acreditar em mim –disse Draco olhando para Rony –Sei que fiz e falei coisas que magoaram muita gente...
Antes que Draco pudesse terminar a frase foi interrompido por Rony:
-Malfoy...quero dizer...Draco, porque? Por que você resolveu...uhm...ser bom?
Draco olhou para Rony, e aguardou uns instantes antes de falar:
-Rony, eu cresci vendo meu pai destratar a todos. Ele nunca ...uhm...nunca me abraçou em toda a minha vida. Dele eu nunca ouvi nenhuma palavra sequer de carinho e incentivo. Para ele bastava me dar tudo o que o dinheiro podia comprar. Eu realmente tive tudo o que desejei, mas nunca tive o amor do meu pai. Ele sempre me ensinou que o amor faz parte dos fracos. Eu nunca pude demonstrar o que eu realmente sentia. Eu devia ser frio, e usar a mente e jamais o coração...
Rony sentiu que a voz de Draco começou a enfraquecer. Realmente devia ser muito difícil para Draco dizer tudo isso, e pela primeira vez, Rony sentiu pena de Draco Malfoy.
-...Eu tinha inveja de você Rony. Inveja, era isso que eu tinha. Você e sua família nunca foram ricos, vocês nunca tiveram dinheiro como eu. Mas eu sempre via um sorriso estampado no rosto de cada um da sua família. Você tinha algo muito mais valioso. Algo que eu jamais havia experimentado. Você tinha amor –Malfoy tinha um tom de dor em sua voz, mas continuou:
-Você, Harry e Hermione, a amizade de vocês me dava inveja. Quantas vezes vocês arriscaram as vidas uns pelos outros, enquanto meus “amigos” se importavam apenas com meu dinheiro. Vocês nunca se incomodaram com o fato da Hermione não ser...puro-sangue... –Draco levou as mãos à cabeça e se levantou -...puro-sangue, puro-sangue –E o que isso importa? –a voz de Draco alterou-se como se estivesse suplicando –de que isso importa ser puro-sangue se não há sentimento?
-Se tudo o que há na vida é um castelo de ilusão, uma farça, nada além de aparências?
Draco voltou a se sentar, e Rony apenas ouvia, sem dizer nada.
-Eu cansei, Rony –disse Draco –cansei dessa vida fria e sem amor. Minha mãe sofreu por anos porque também não tinha o amor de meu pai. Nós cansamos. É por isso Rony que eu estou disposto a te pedir desculpas por tudo o que eu fiz à você. Quero experimentar uma nova vida. Não importa se não vou ser mais rico, não me importo com a pobreza se eu tiver um sentimento verdadeiro dentro do peito. Desculpe Rony.
A mente de Rony estava a mil. Tudo o que ele pensara sobre Draco, todas as conclusões precipitadas foram esquecidas imediatamente. Rony tomou fôlego e disse:
-Draco, eu nunca imaginei que um dia fosse ver você me pedindo desculpas. E nunca imaginei que eu as fosse aceitar. Mas eu sei que você é sincero. Bem vindo ao time. –disse Rony com um sorriso.
-Muito obrigado, Rony! –disse Malfoy se levantando e estendo a mão –Espero que possamos esquecer o passado e começar de novo! Amigos Rony?
-Amigos Draco! –disse Rony apertando sinceramente a mão de Malfoy.
-Agora, quero ver Hermione. Devo muitas desculpas à ela. Como fui idiota!
-Não se preocupe Draco, Hermione vai entender.
Rony se levantou e se dirigiu à porta. Segurou a maçaneta por um instante e se sentiu tão bem que parecia flutuar. Girou a maçaneta e encontrou Harry e Hermione sentados com a curiosidade queimando em seus rostos. Antes que pudessem falar alguma coisa, Gregos McPhill disse:
-Srta. Hermione Granger, sua vez!
Hermione suspirou profundamente e se levantou. Rony olhou pra ela com um sorriso e disse:
-Você não vai acreditar Mione!
Ela sorriu e se dirigiu à porta. Segurou a maçaneta e com outro suspiro abriu a porta.
Hermione viu a mesma sala bem iluminada e com duas poltronas que Rony vira também, mas ao contrario dele, Hermione não precisou chamar. Draco estava em pé junto à primeira poltrona olhando para ela.
-Hermione! –disse Draco tímido –Por favor, sente-se.
Draco ainda desviava o olhar, evitando fitar Hermione. Ela se dirigiu a poltrona em que estivera Rony e se sentou. Draco sentou-se a sua frente e começou a falar olhando para o chão:
-Hermione, eu sei que você me acha um grosso idiota, e eu não te culpo por isso. Quantas vezes eu te chamei de...de coisas terríveis –a voz de Draco pareceu sumir -Hermione, por favor eu só queria que soubesse que...
Draco não chegou a terminar o que estava dizendo. Hermione se levantou e foi até ele. Colocou a mão no rosto de Draco e levantou-o fazendo com que Draco olhasse pra ela. Draco notou que uma lagrima corria dos olhos de Hermione e com um sorriso ela disse:-
Draco, não precisa se desculpar posso ver em você que o que diz é verdade. Não há nada para desculpar!
Sem se dar conta de nada, Draco abraçou Hermione com força e disse:
-Você é uma grande bruxa, Mione. Eu sempre quis dizer isso à você. Espero que de hoje em diante possamos lutar juntos, e que a nossa amizade seja um álibi contra Voldemort!
Hermione enxugou o rosto e sorriu para Draco.
-Ah, Draco, perdemos Dubledore, mas ganhamos você. Agora vou deixar que Harry entre. Sei que vocês tem muito a conversar.
Hermione ia saindo quando Draco disse:
-Obrigado por confiar em mim Hermione
Hermione apenas sorriu e, puxando a maçaneta saiu para a sala onde estavam Harry e Rony. Harry estava cabisbaixo e pensativo. Rony estava com um largo sorriso.
-E ai Mione? –disse Rony –Eu não disse que você ia acreditar?
Mione sorriu para Rony. E mais uma vez, Gregor McPhill falou:
-Harry Potter, sua vez!
Harry se levantou e sem olhar para trás abriu a porta dando de cara com a mesma sala já vista antes por Rony e Mione.
Ele fechou a porta atrás de si e ouviu a voz de Draco Malfoy:
-Eu tinha duvidas se você realmente viria, Harry. Eu sei que eu fiz muitas coisas...Ah, Harry, você sabe...sente-se por favor.
Ouvir Draco Malfoy dizer “por favor” fez com que o estomago de Harry revira-se. Harry se dirigiu a mesma poltrona onde Rony se sentara. E então ficou cara a cara com Draco Malfoy que continuou dizendo:
-Harry, você sabe que eu quero me desculpar por tudo o que fiz de mal a você. Sei que você sabe que estive muito próximo de matar...Dumbledore. Mas eu não fiz Harry, eu não queria, eu sei o que Dumbledore representava pra você, mas...
Mas Harry não ouviu mais nada. Harry fixou seu olhar nos olhos de Draco. Harry começou a lembrar de Draco apontando a varinha para Dumbledore. Depois outra cena se passou por sua cabeça, ele viu Draco Malfoy pisando com força em seu nariz e Harry pôde sentir o gosto do sangue. Muitas outras cenas como essas se passaram na mente de Harry, enquanto Draco Malfoy falava. Mas Harry nada ouviu, e de repente, sem pensar no que estava fazendo, Harry se levantou.
-Me desculpe Malfoy, tenho que...
-Me chame de Draco, Harry. –disse Draco sem saber o que dizer.
-...tenho que sair... –disse Harry apressado.
Mas quando Harry tocou a maçaneta, Draco disse as suas costas:
-Eu sabia que seria difícil pra você me perdoar, Harry, mas saiba que eu não vou desistir de ganhar à sua confiança e provar que o que digo é sincero.
Harry parou por um momento, mas voltou a si e saiu da sala onde estava Draco Malfoy.
Hermione se levantou e veio ao encontro de Harry com um sorriso.
-Harry, vocês já terminaram? Mas foi tão rápido, eu pensei que vocês fossem demorar horas até que você perdoasse...
-Não perdoei ninguém, Hermione. –disse Harry de cabeça baixa
-O que? Harry, mas nós viemos aqui...
-Não consegui conversar com ele. Me lembrei do dia que em que Dumbledore foi morto e...
-Harry, até eu pensei melhor e perdoei ele, cara –disse Rony
-Harry, você não podia fazer isso... –disse Hermione parecendo indignada.
-Só quero sair daqui –disse Harry abaixando a cabeça.
-Mas Harry... –disse Hermione
-Quero sair daqui! –disse Harry com firmeza.
Hermione amarrou a cara e abaixou a cabeça. Rony percebeu que aquela não era uma boa hora para abrir a boca. Gregor McPhill e Armando Lockhart se aproximaram e Harry viu McPhill apontar mais uma vez a varinha para o chão e dizer as palavras que Harry não conseguia ouvir. Imediatamente o mesmo círculo prateado se formou em volta deles e o chão pareceu sumir por baixo de seus pés e num piscar de olhos, Harry viu que estavam numa sala muito conhecida, estavam mais uma vez n´A Toca.
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!