Presentes À Meia Noite



Harry Potter, o menino que sobreviveu, acordara no meio da noite na Rua dos Alfeneiros, n° 4. Estava revoltado por Voldemort ter levado mais um de seus amigos (especificamente quase um avô) de seus braços. Dumbledore morto? Harry não conseguia imaginar este fato.
Mas, uma coisa animara o menino. Seu aniversário! Completara a maioridade assim que este levantou da cama. O relógio mostrava 12:00 Esperava que seus amigos, mais tarde, mandassem cartas a ele.
Harry foi tomar um copo de água, sua garganta raspava. Tivera mais um sonho, mas não se lembrava. Será Dumbledore?-Pensava o garoto.
Ao descer as escadas de dois em dois degraus, Harry se deparou com seu primo assaltando a geladeira (que não era mais surpresa, pois ele engordara 10kgs desde o começo das férias). Ao ver o primo, Duda foi disparando:
- Se contar para mamãe, juro que te quebro em dois magricela – disse Duda “carinhosamente” a Harry.
- Quer um rabinho de porco novamente D-U-D-I-Q-U-I-N-H-A?- Harry destacara o apelido do primo, para provocá-lo.
- A sua coisa repugnante! Maldito seja, Magri...- Duda não terminara a frase.
Harry se perguntava “O que deu nesse idiota?”. Logo viu que três corujas bicavam a janela violentamente. O garoto abriu a janela para que as aves entrassem.
Uma coruja pequenina, que levava dois embrulhos com um tamanho assustador, e mais duas que se pareciam muito com Edwiges, mas com a cor marrom claro, entraram pela janela da casa.
Harry não agüentava de curiosidade. Logo depois que as corujas pousaram ,ele desamarrou a encomenda da 1° coruja, que percebeu sendo Pichitinho, a coruja dos Weasley.
No embrulho, havia um grande bolo de chocolate com nozes, e em um cartão com os dizeres “Feliz Aniversário Harry querido!”. O garoto percebeu imediatamente de quem era o presente: Molly Weasley, a matriarca da família que ele mais gostava.
Rapidamente, abriu o segundo embrulho, que reconheceu pela caligrafia carrancuda de Rony:
Na carta, estava escrito:



Ei cara!


O que eu não daria para você ficar junto de nós? Por favor, venha passar as férias com a gente! Não agüento de curiosidade de saber se você está bem ou não!
PS: tenha cuidado com o meu presente, ele é em conjunto com o Fred e Jorge.

Abraço de seu amigo Rony



O amigo seguiu o conselho de Rony, e guardou o presente. Antes de abrir os 2 últimos presentes, Harry ficou pensando: Voltarei a Toca? Irei por meus amigos em risco?
Decidiria isto mais tarde, após abrir todos os presentes.
O terceiro presente era muito bem embrulhado, e com uma caligrafia muito bonita: Mione.
Não havia nenhum cartão ou algo parecido,somente “A Harry, com carinho, Mione”. O garoto desembrulhou cuidadosamente o presente.
Diante dele, estava um kit de acampamento, incluindo um pão que ao acrescentar água ficava de um tamanho surpreendente. Também havia um estojo completo para o polimento de vassouras e varinhas. Harry ficou maravilhado com todos aqueles presentes. Guardou-os cuidadosamente em seu malão, pois já decidira: Irei a Toca!
Mas, agora, só faltava ser aberto um pequeno embrulho vermelho, que o menino esperava ser de Gina.
Ao abrir, este só se deparara com um pequeno frasco de cristal. Ao abri-lo, Harry sentiu o aroma de frutas silvestres que ele tanto amava em Gina.
No cartão, estava escrito:

Querido Harry:


Creio que esteja pensado “Será que Gina está brava comigo?!”. Só queria dizer que entendo o seu espírito de proteção por quem você ama, mas precisamos ter uma conversa se você vier para A Toca.
Quanto ao presente, este é o perfume que herdei de minha avó, que passou para minha mãe e que agora está comigo. Quero que quando você sinta este aroma, nos momentos difíceis, crie ânimo para seguir em sua jornada, seja ela qual for.

Com amor,
Gina Weasley.


O menino releu mais 5 vezes a carta, até criar animo para se levantar. Arrumou seu malão com paciência, que aprendera com Dumbledore, e em meia hora já havia reunido seus pertences. Malão de um lado, gaiola de Edwiges na outra. Focalizou a Toca e aparatou.
A sensação de ser sugado já não era muito inconfortável.
Após momentos de tensão, Harry finalmente focalizou a casa que ele considerava um lar: “A Toca”.

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